terça-feira, dezembro 30, 2008

Enfermagem contra-ataca! (resultados de mais uma ronda negocial)


"Insatisfeitos com a proposta de revisão da carreira do Ministério da Saúde, os Enfermeiros ameaçaram (...) com greves gerais e greves de zelo por tempo indeterminado se o Governo não atender às suas reinvidicações" link
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"Ministério [da Saúde] vai apresentar nova versão para diploma regulador da carreira de Enfermagem" link

Comments:
Continua pois tudo na mesma...
 
Lá estão os comunistas a "angariar apoios".
Esta proposta de carreira deveria ter sido implementada há 20 anos. Hoje, seguramente teriamos evoluido, em vez de involuido. Porquê?
Porque se os chefes e supervisores nunca tivessem saído da prestação de cuidados, não teriam a postura arrogante que hoje têm. Saberiam que o seu luga seria transitório e, aí não existiriam "para nos lixarem".
QUE OS ACTUAIS CHEFES E SUPERVISORES REGRESSEM À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS É UMA EXCELENTE PROPOSTA, e jé agora QUE OS PROFESSORES VOLTEM A ACOMPANHAR INTENSIVAMENTE OS ALUNOS (como outrora).
 
mas que raio existem tantas reuniões?
impressionante!!!

muito se fala, nada se diz, nada se conclui...

é de facto um grave problema político o que se verifica no nosso tuga country.

classe política miserável, corrupta, e insuficiente.
corruptos, ladrões e chupistas
 
acabei de me formar em enfermagem...e bom, concordo com "mais um anonimo" acima...os professores deveriam mesmo acompanhar mais intensivamente os alunos...muitas vezes me sentia perdidinha! Mas enfim, to formada e vamos pro mercado! Espero que bem paramentada!
 
Concordando com a opiniao anterior, pensem neste facto : porque razão os Directores Clínicos (médicos) nunca deixaram de exercer funções clínicas paralelamente às suas tarefas de gestão dos serviços ????... PARA TODOS PENSARMOS NISTO !!!.....
 
algum colega subiu de escalão durante o ano de 2008?
isto porque eu fazia 3 anos em julho ( retirando o tempo de congelação ), mas a minha secçaõ de pessoal diz que não tem autorização para o fazer.
 
Amigo eu deveria ter subido há 2 anos e estive parado este tempo todo a perder dinheiro... deixo outra pergunta no ar, no inicio do ano dizia-se que as progressões iam arrancar e que iamos receber os valores em atraso por não termos progredido, será verdade? Não me parece,´o governo conta com a nossa memória curta...
 
Bom dia, será que alguém me consegue responder as estas questões:
1- Enfermeiros com contrato individual de trabalho vão fazer 35 ou 40 horas por semana?
2- Pelo que percebi, vamos passar a fazer todos 35 horas, podendo ir até 40 horas. Mas, quem decide que enfermeiros vão fazer as 40 horas? Todos os enfermeiros podem escolher, ou vai ser o hospital a decidir, e durante quanto tempo?
3- O premio de produtividade vai continuar a ser pago aos enfermeiros com contrato individual de trabalho? mesmo que só façam 35 horas por semana?
4- Os enfermeiros com contrato individual de trabalho, com ordenado superiror aos 991 €, vão ficar em que indice remuneratorio? É que existem instituições que pagam de ordenado base 1.150 €. Será que estes enfermeiros vão ficar num indice superior aqueles enfermeiros que só recebem 991 €?
5- O que vai acontecer aos enfermeiros com bacharelato? A carreira vai ser reconhecida como técnico supeior, como tal, acho, precisa de uma licenciatura?
6- Trabalho á 8 anos, já devia ter subido de escalão, tenho um ordenado base de 991 €, recebo um prémio de produtividade, pelas 40 horas semanais. Sei no entanto que tenho colegas recem formados, com um ordenado base supeior ao meu, devido ao seu hospital não pagar premio de produtividade. Então pergunto: vou ficar num indice remuneratório inferior ao colega recem formado? Vou ficar no mesmo indice remuneratório desse colega? Ou ficar num indide remuneratorio supeiror?
7- O ordenado base não devia ser igual para todos os enfermeiros, desde que tenham as mesmas funções, mesmo escalão, mesmo nº de horas? Só difere a instituição, mas que no final, é a mesma, que é o estado português.
8- Já alguém fez contas ao ordenado final que vamos receber? Isto é, vamos ser ligeiramente aumentados com a nova tabela salarial, mas por outro lado vamos receber menos dinheiro nos suplementos, provavelmente, não vamos receber o premio de produtividade, não vamos fazer horas extras. Será que não vamos ficar a receber o mesmo ou menos ainda?
Obrigado. Agradeço a todos os colegas que me possam ajudar a tirar estas duvidas.
 
Que o ano novo que se aproxima a paços largos nos traga boas novas, para além das batalhas que se avizinham.

Bom ano novo caros colegas.

Feliz ano carissimo ....
 
Realmente é muito engraçado ver comentários de enfermeiros felizes e contentes,porque a partir de agora não vão existir enfermeiros chefes. De facto os enfermeiros não gostam da figura do chefe, e também de facto nem todos servem para esse papel.
Lembro-lhe que ainda existem e vão continuar a existir. Mas colega daqui a algum tempo vamos ter comentários do tipo - agora os chefes são "uma mera figura de estilo" sim, porque agora pelo menos os que existem não precisam de lamber botas de ninguém para manterem os seus lugares e defenderem muitas equipas de enfermagem. Mas caros amigos estou convicto de que os próximos que integrarem esse grupo serão do pior que a enfermegem vai ter e cá estaremos para me darem razão. Lamento informar de que os que existem vão continuar a exercer as suas funções como enfermeiros chefes, pois para tal passaram por um processo de concurso que por muito injusto que seja, era uma forma clara e objectiva de dotar alguém de competências para chefiar uma equipa. Mas depois.... vai ser como? terá que ser filiado em que partido? de que côr serão os olhos? Não sejam por favor limitados na forma de abordarem os problemas. Será que os problemas nas instituições, dos quais todos somos vitimas, independentemente da categoria profissinal, não começaram a agravar-se desde que as Direcções de Enfermagem passaram a ser por nomeação?
É importante termos a capacidade de saber olhar para o passado para podermos mudar o futuro e não cometermos erros que só destruirão a carreira de Enfermagem.
 
Gostaria de responder ao anónimo7:47 PM

Os directores clínicos não exercem funções clínicas. E os que as desenvolvem não é pelo amor à profissão mas sim pelo dinheiro que perdem quando assumem esse cargo. Os Directores de Serviço exercem funções clínicas nos serviços de urgência porque ganham fortunas em horas extras. Por favor paremos de nos compararmos com as classes com as quais ninguém se pode comparar. e já agora porque não falar nos professores que estão na direcção dos agrupamentos das escolas e nos sindicatos, que eu saiba não têm horas lectivas distribuidas. Amigos com esta alegria ... pela extinção da categoria de chefe estamos como sempre a cavar a nossa sepultura.
 
Enfermagem contra-ataca?!
Onde? Como? Porquê?

Enfermagem .... Onde????????
 
Caro anónimo das 10.15 e Rosana.

Sempre existirão "chefes". A grande questão é que deixarão de ser "vitalicios gestores". Como serão selecionados? Que tal por concurso? Na mesma como as restantes chefias na AP. Só que por periodos temporais definidos. Os actuais chefes e supervisores competentes não terão, concerteza, receio. Já o mesmo não se deve aplicar aos restantes. Não é?
Mas mais ainda, expurgando da PROGRESSÃO na Carreira de Enfermagem os Chefes e Supervisores, SIGNIFICA QUE O TOPO DA ESTRUTURA REMUNARATÓRIA ESTARÁ AO ALCANCE DE TODOS OS ENFERMEIROS PRESTADORES DE CUIDADOS.

MAS, SO CHEFES E SUPERVISORES TAMBÉM SERÃO BENEFICIADOS REMUNERATÓRIAMENTE, PORQUE TERÃO UM ACRÉSCIMO REMURATÓRIO COMPLEMENTAR E, QUANDO (SE ACONTECER) REGRESSAR À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS TERÃO COMPENSAÇÕES NA ESCALA INDICIÁRIA REMUNERATÓRIA, COMO POR EXEMPLO: PROGRESSÃO DE 1, 2 OU, QUIÇÁ, MAIS ESCALÕES.

AGORA, NÃO SEJAM DEMAGOGOS.

Demagogia é conduzir o povo a uma falsa situação. Em termos etimológicos provém do Grego, querendo dizer "a arte de conduzir o povo".

Dizer ou propor algo que não pode ser posto em prática, apenas com o intuito de obter um benefício ou compensação.

No nosso contexto actual, está muito associado ao mundo da política e a promessas de "mundos e fundos", que depois na práctica não se concretizam.

Dizem os manuais que o demagogo, na sua expressão grega primitiva, era apenas o chefe ou condutor do povo, sem qualquer sentido pejorativo, e, como tal, se qualificavam Sólon ou Demóstenes, intimamente ligados à defesa da democracia. Contudo, a expressão sofreu uma evolução semântica, deixando de ser uma arte neutral, principalmente depois da morte de Péricles, em 429 a.C., quando surgiram novos líderes, não ligados às antigas famílias, os quais, a partir do século seguinte, começaram a ser fortemente criticados pelos adversários dos modelos democráticos. Por causa disso é que a expressão ganhou a actual conotação: aquele que procura dar voz aos medos e aos preconceitos do povo. Ou, para seguir as palavras de Bertrand de Jouvenel: a arte de conduzir habilmente as pessoas ao objectivo desejado, utilizando os seus conceitos de bem, mesmo quando lhes são contrários.

Aliás, já em Platão (Politeia, livro V) o nome serviu para designar aquele que chama boa às coisas que lhe agradam e más às coisas que ele detesta. Do mesmo modo, em Aristóteles (Política, livro V), onde se acentuou que o demagogo utilizava a lisonja e os artifícios oratórios. Já no século XIX, Lincoln chegou mesmo a assinalar que: "Pode-se enganar algumas pessoas todo o Tempo; Pode-se enganar Todas as pessoas algum tempo; mas não se Pode enganar Todas as pessoas todo o tempo!" Neste contexto, Max Weber, utilizando um conceito amplo de demagogo, incluiu em tal categoria o jornalista, referindo que o mesmo substituiu o púlpito. Porque, desde que foi instaurada a democracia, o demagogo é a figura típica do chefe político no Ocidente. Uma demagogia que, depois de se transmitir pela palavra impressa e através dos jornalistas, passou para a rádio e para a televisão.
 
Caro mais um ANÓNIMO
Chamas o quê aquilo que acabas de escrever? Não será aquilo que tanto criticas "Demagogia" ou filosofia barata?
Só te louvo pelo esforço e pela pesquisa bibliográfica que tiveste que fazer.Continua assim que vais longe vais!!!!!
Para não dizeres nada, não era necessário tanto esforço.
 
Cara Rosana,

"Os actuais chefes e supervisores COMPETENTES não terão, concerteza, receio. Já o mesmo não se deve aplicar aos restantes. Não é?"

Estás com receio? Ainda sabes prestar cuidados de enfermagem?
Cuidado com as avaliações!!!
 
A nossa carreira tem que ter subjacente que todos os enfermeiros tem que ser especialistas e não haver cotas para especialistas.

Só assim se faz a diferença.
 
Hoje á tarde, depois de mais um turno maluco, cheguei a casa e estive a ver um filme com o meu filho, um daqueles de super-herois e com super-poderes e fiquei perplexo com um comentário dele:
"Papá, porque é que algumas pessoas quando ficam com super-poderes ficam más e se esquecem de que eram quando não os tinham, quando queriam mudar o mundo para o melhor se os tivessem?"

Fiquei sem responder porque não sabia o que responder! Só me lembrei, que um grande poder vem uma grande responsabilidade á qual muitos não estão preparados para o ter nem fazer uso dele! Outros sim! Outros servem de referencia e são de louvar!
Aos que estão com "super-poderes", APELO, não se esqueçam de quando não os tinham e que queriam mudar o mundo se os tivessem!
 
Já basta de sermos muletas de outros.
 
Resposta a "Mais um anonimo de 2:09 AM

De facto as pessoas enganam-se e são enganadas nos comentários que muitos vezes proferem. Não sou enfermeira chefe. Sou especialista em saúde materna e obstéctrica, trabalho há muitos muitos anos numa instituição onde certamente muitos dos que aqui escrevem nasceram. Como tal sei prestar cuidados sem qualquer problema, não saberia era ser chefe dum serviço. Ainda acredito que nem todos servem para tudo. Deixa o platão de lado e procura aprender a fazer crítica de forma construtiva, sem nunca pores em causa a classe dos enfermeiros chefes. Ou será que o investimento na filosofia é para esqueceres a frustração de não seres chefe???
 
Resposta a "Mais um anonimo de 2:09 AM

De facto as pessoas enganam-se e são enganadas nos comentários que muitos vezes proferem. Não sou enfermeira chefe. Sou especialista em saúde materna e obstéctrica, trabalho há muitos muitos anos numa instituição onde certamente muitos dos que aqui escrevem nasceram. Como tal sei prestar cuidados sem qualquer problema, não saberia era ser chefe dum serviço. Ainda acredito que nem todos servem para tudo. Deixa o platão de lado e procura aprender a fazer crítica de forma construtiva, sem nunca pores em causa a classe dos enfermeiros chefes. Ou será que o investimento na filosofia é para esqueceres a frustração de não seres chefe???
 
Cara Rosana,

Esquecer a frustação de não ser chefe?

"De facto as pessoas enganam-se e são enganadas nos comentários que muitos vezes proferem"

Já fui mais que "chefe". Hoje estou na actividade privada, reconhecendo que o vínculo vitalicio dos "gestores" fora da prestação de cuidados impediu a Enfermagem de evoluir mais.

Quanto ao gostar do "saber", permite uma visão menos redutora que a tua. Aconselho-te a buscar o "saber".
 
Rosana diz a mais um ANONIMO

A sério?

E no privado prestas cuidados ou és um dos gestores não vitalícios

Conheço alguns nessa situação que foram para o privado quando os directores ou administradores os chutaram para um canto. Outros tomaram essa decisão quando os enfermeiros não votaram neles e "baixos" cargos sem protagonismo não lhes interessavam.
E depois no privado permitem que se contratem enfermeiros ao preço de €4/hora ou sejam aceites para estágios profissionais com a promessa de contratos de trabalho.

E também já me esquecia, existem ainda outros que quando "chutados" dos seus cargos "mais que chefe" foram dar aulas em escolas privadas

Quanto à procura do saber,já percebi que não tenho "nível" para responder a quem já foi "mais que tudo" e ainda por cima gosta de Platão e Aristóteles. O que é que teria corrido mal?
 
Tanta revolta, a raiar para o insulto, cara Rosana, porquê?

Dizes que és especialista em saúde materna e obstéctrica e trabalhas há muitos muitos anos numa instituição onde certamente muitos dos que aqui escrevem nasceram.

Será por isso que és tão "azeda"? É que todas as "enfermeiras parteiras" que conheci eram "azedas". No dizer de muitas parturientes "umas cabras frias".

Desculpa lá, mas não te responderei mais, porque efectivamente estás certa quando afirmas que não tens nível para responderes, NA MEDIDA EM QUE APENAS SABES UTILIZAR LINGUAGEM DO TIPO "carroceiro".
 
Rosana responde a mais um ANÒNIMO

Não me importa que não me respondas mais. Mesmo assim, deixo aqui aquilo que eu penso.
De facto fico espantada com os teus ultimos comentários, principalmente a linguagem que é utilizada, mas depois dizes que a minha é do tipo "carroceiro" já viste a tua? como a classificas? Foi com Platão que aprendeste?

Pior ainda, vinda de alguém que diz que foi ou é mais do que um "simples enfermeiro chefe".
Se és enfermeiro, só podias ser supervisor ou director, era assim que tratavas as tuas colegas parteiras? E os outros?
Mas no privado portas-te bem porque se não vais para o olho da rua.
Não volto a responder porque existe tanta incoerência no teu discurso que não compensa a perda do meu tempo.
 
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