quinta-feira, agosto 13, 2009

Mas...


"Enfermeiros: Sindicatos dizem que acordo sobre carreiras é importante mas faltam negociar remunerações" link

"Por sua vez, a ministra da Saúde, Ana Jorge, explicou que com este decreto-lei o Governo pretende garantir que os "enfermeiros das instituições de saúde do SNS possam ter um percurso comum de progressão profissional e diferenciação técnica-científica", e que passe também a existir "equiparação entre os profissionais na carreira de enfermagem no sector público e empresarial".
Sobre as negociações relativas às remunerações e à avaliação de desempenho - que serão definidas em diploma próprio -, Ana Jorge garante que vai "trabalhar" no sentido de as concluir até às eleições."

Comments:
A Sra. Ministra da Saúde (que só por acaso é Médica...) Diz que vai "trabalhar" no sentido de concluir até às eleições o diploma relativo às remonerações da nossa carreira de Enfermagem...

Parece-me que já estou a ver o filme todo...

Basta apenas ver as últimas propostas, acerca das remonerações, que foram apresentadas pelo ministério durante este último ano para que daí não se tirem boas ilações...

Não prevejo uma boa conjuntura para o nosso reconhecimento durante os próximos anos que se seguem... Temo que continuemos a ser explorados e roubados durante mais uma duzia de anos...

Um Abraço para todos os caros colegas Dr.'s Enfermeiros, que se esforçam por prestar cada vez melhores cuidados de saúde, apesar de todo este quadro geral em que nos encontramos...
 
Caso a carreira seja definida em enfermeiros e enfermeiros principais, onde será que vão enquadrar os enfermeiros especialistas? Sendo o enfermeiro especialista um técnico com competências diferenciadas, e logo com responsabilidades diferentes acrescidas, será que estão a pensar enquadrar este grupo profissional no grupo que englobla os enfermeiros em geral? Responsabilidades diferentes com remunerações iguais a um enfermeiro licenciado?
 
Muito bem! Ora aqui está aquilo que chamo de redundância... Não é por nada que ainda aqui há dias falava na pequenez da nossa profissão. Pois bem, tanta luta para quê?? Resposta: para continuar a lutar... Tenho-me debruçado bastante acerca deste tema, e a verdade é que nos vejo a perder a essência daquilo que somos. Pena não???!!!
 
Força aos sindicatos. Após análise cuidada a nova carreira parece-me vir de encontro às pretenções dos enfermeiros, agora faltam as remunerações e caso seja necessário lutar, então estamos numa altura nevralgica em que o governo quer consertação social, o que quer dizer que uma greve dos Enfs vai fazer muito sangue. É bom que os sindicatos tenham a noção que os enfermeiros estão mobilizados e é bom que o governo tenha noção que os sindicatos têm muita, muita força. Cada vez mais este e outros blogues devem ser focos de união entre os Enfs e nunca o contrário.
Sempre ao mais alto nível!
 
Henry Miller disse. «Se fores capaz de ser um verme, serás também capaz de ser um Deus.»

Eu digo: «Se fores capaz de ser um Enfermeiro, serás também capaz de ser um Doutor.»
 
Peço desculpa ao colega anterior, mas não me parece que a nova carreira venha de encontro às pretenções dos enfermeiros, muito pelo contrário. Repare: enfermeiro e enfermeiro principal???? Será que não se poderia distinguir mais as competências e o tempo de exercício profissional? Já agora... não seremos todos enfermeiros principais? É que se não somos principais somos o quê, secundários?? Nem com bom português conseguimos a visibilidade que pretendemos. É ou não verdade??
 
Vão-nos enrolando e vamos ficando entorpecidos... quem nos enrola? a ministra... e os sindicatos?
 
Com isto tudo só me apetece dizer :


MISÉRIA. flor
 
A nossa carreira tem um MAS...muito grande ...a começar pela estratégia (ou falta dela) dos diversos sindicatos!!!!

A questão dos actuais e futuros especialistas é a mais evidente e parece que o MDP foi um tiro nos pés ...a ver vamos!!!

Ma força aí...agora vou lutar, no final vou fazer e ... pedir contas (espero bem que não seja necessário).

NOTA: O meu marido é professor, entrámos para o quadro mais ou menos ao mesmo tempo e ele ganha de ordenado base MAIS 500€, repito 500€ que eu...para não falar que na actual carreira dele está tudo definido em termos de horários, reduções se fizer isto ou participar naquilo, há valorização pela aquisição de mestrados ou doutoramentos, etc...

O que foi negociado pelos sindicatos foi uma cópia péssima e muito incompleta de uma parte (a pior) da careira dos professores...

Uma careira com apenas duas categorias num é titular (nome mais digno, noutro é principal (???)

Será que não era preferível uma carreira com mais categorias, mas com reais hipóteses de subida, com diferenciação de funções nos especialistas (a enfermagem precisa...) e com melhores remunerações para todos...Eu percebo a ideia dos sindicatos da carreira unicategorial e aceito tentar primeiro....mas estava visto que o MS não iria ceder, logo era apresentar alternativas pluricategoriais, mas com algumas exigências:
- mais competências para os especialistas;
- definição de rácios de especialistas por serviços / unidades (logo, não com promessas)

Claro que o MDP deveria ser revisto, e como alguém já li - o especialista TAMBÉM deveia ir à escola, depois à ordem e com internato, mas...sair com mestrado, como é normal e lógico e aparentemente normal ...
 
Enfermeiro especialista é diferenciado???em quê???Os unicos que lhe reconheço alguma diferenciação são os de Reabilitação e os de saude Materna e Obstetrica o resto são tão enfermeiros como eu, com um diferença que andaram um ano a passear pelos serviços e a fazer uns trabalhinhos.... Se querem especialistas, criem as verdadeira especialidades...
 
Mais uma vez só falta negociar as remunerações! Grande acordo!
Somos mais que as mães, todos os anos continuam a abrir mais escolas, belos tachos para algumas!
Outras classes por exemplo estão sempre em falta, são bem pagos, impoem as suas negociações e ponto final.
Quando arrumarmos a casa, poderemos querer algo mais...
Fiquem bem caros colegas, Aquele Abraço.
 
tá visto que a ministra está no jogo do empurra até às eleições ...e nós vamos ficar como antes!
 
Segundo Dunning e Kruger:
Indivíduos incompetentes tendem a sobrestimar o seu próprio nível de habilidade, não reconhecem habilidade genuína noutros e não se dão conta do grau extremo da sua inadequação.
 
Ao jdlopes digo que quem compara um doutor a um Deus deve ser capaz de ser um verme e, quem compara um Enf a um doutor (não sei de quê)é capaz de ser um jumento.
Sempre ao mais alto nivel!
 
Estimado colega das 5:20, tb não concordo com as denominações, mas segundo sei os sindicatos não queriam estes nomes.
Nem todos vamos ser principais, alguns vao ser só enfermeiros. Para se ser principal é necessário ser especialista, ter um mínimo de 5 anos de experiencia e tomar posse da vaga segundo um concurso de acesso á categoria. Vão haver rácios para um nº. de Enf Principais por Enfermeiros, sendo que, por exemplo, e se olhar ao conteúdo funcional do Enf Principal chegamos á conclusão básica que num turno de 2 enfermeiros, pelo menos um deles tem de ser principal, ou seja, habilmente os sindicatos vão defender um rácio de 1/2, o que quer dizer que no futuro 50% dos Enf terão que ser especialistas, ou seja principais. A figura da categoria de enfermeiro será de transição.
Sempre ao mais alto nível!
 
Caro Doutor Enfermeiro,

Um qualquer "Talibã" disse isto: "Ao jdlopes digo que quem compara um doutor a um Deus deve ser capaz de ser um verme e, quem compara um Enf a um doutor (não sei de quê)é capaz de ser um jumento.
Sempre ao mais alto nivel!"

Considera isto "linguagem adequada"?
 
Um qualquer "Talibã" diz isto: " se olhar ao conteúdo funcional do Enf Principal chegamos á conclusão básica que num turno de 2 enfermeiros, pelo menos um deles tem de ser principal, ou seja, habilmente os sindicatos vão defender um rácio de 1/2, o que quer dizer que no futuro 50% dos Enf terão que ser especialistas, ou seja principais. A figura da categoria de enfermeiro será de transição."

“Pois é: o burro é o mamifero que tem mais cubicagem de massa cinzenta.” – Fonte HD.
Será por isso que este “Talibã” é jumento e quer que os outros também o sejam?
 
Com estes comentários, senhores enfermeiros, nunca chegam a ser doutores, por mais mestres e doutoramentos que tirem.
Fiquem bem e tenham juizo.
Só vos ficava bem.
 
rácio 1/2 (LOL)!!!

Santa ingenuidade!

Se tivessem criado um patamar intermédio pra os especialistas até acreditava, agora assim...

Eu como sou quase sempre responsável de turno, vou passar a principal com um vencimento de 2900 Euros...

Esqueci-me de dizer que também sou o PAI NATAL!!!
 
Caro Talibã da Beiras:
Aquele comentário é autenticamente uma ironia. O que eu queria dizer (e conheço bem o contexto e as negociações)é que o conceito da categoria principal não deveria ser escolhido para este contexto. Textualmente á uma forma discriminatória, percebe? Senão repare que se há o principal, o restante é ... (secundário). É triste ver que não se pensa com a cabecinha neste país.
 
Actualmente encontro-me a frequentar a Pós-Licenciatura de especialização em Enfermagem, e acreditem que é com grande esforço económico e pessoal que frequento esta formação. Feitas as contas irei gastar cerca de 10000€, entre propinas, alojamento, deslocações, portangens, alimentação, etc. Ora qualquer profissional nesta situação também gosta de ver o seu trabalho reconhecido através de uma remuneração digna com a s suas competências.
 
Um responsável do SEP disse-me que na nova carreira o enfermeiro especialista será integrado na categoria de enfermeiro mas sobe dois escalões. E se pretende subir à categoria de principal terá que se propor a concurso. Tenho uma dúvida: se as competências do enfermeiro e do enfermeiro especialista são diferentes, e sendo atribuido o respectivo título pela OE, as Instituições de saúde não poderão obrigar o especialista a cumprir essas mesmas competências que lhe dão o título, com remunerações inferiores aquelas que a actualmente são praticadas na actual carreira?
Abraço.
 
(Para responder ao anónimo das 8:12 PM):
O curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem habilita o enfermeiro a exercer cuidados diferenciados, pois tem competências diferente. Logo terá que passar por uma formação académica complementar que lhe confere através da OE o titulo de especialista. Com devido respeito, só não investe na sua formação quem não está interessado,pois as oportunidades e os concursos estão aí. Só depois poderão respondam com coerencia, se as especialidades são ou não diferenciadas...
 
Acho uma enorme graça, as pessoas começarem a preocupar-se tão intensamente com a categoria principal ou "secundário", quando existem enfermeiros neste país que nem são tratados de uma forma ou outra!!!!
Estão preocupados com serem pagos como especialistas ou não, eu preocupo-me com algo mais básico: ser pago de forma igual, pelo trabalho que exerço de forma igual!!! Ou acham justo receber suplementos nocturnos a 25 % quando a restante classe recebe de outra forma???
Esta é a minha realidade (Hospital De Viana), quando nem sequer o básico é igual, quanto mais as diferenciações????
 
O comentário do anónomo das 9:11, evidência bem que a carreira não é para todos. É inadmissível que se assinem acordos que nao salvaguardam todos.A nomenclatura também é aberrante. Se já existia o título de especialista, porque não manter essa designação? A chefia por escolha partidária, é o máximo.Ficam seguramente na história da profissão
 
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