terça-feira, setembro 01, 2009

Coordenação por Enfermeiros?


"The impact and effectiveness of Nurse-led care in the management of acute and chronic pain" link

"Education programmes delivered by specialist Nurses can improve the assessment and documentation of acute and chronic pain. Educational interventions and the use of protocols by specialist Nurses can improve patients understanding of their condition and improve pain control. Acute pain teams, led by Nurses, can reduce pain intensity and are cost effective."

Comments:
Jà agora só faltava dizerem que as cirurgias deviam ser feitas por enfermeiros, que as TAC e as RMN deviam ser interpretadas por enfermeiros, que deveriam ser enfermeiros a fazer medicina curativa...qualquer dia os enfermeiros vão exigir o direito de serem eles a projectar pontes e estradas (pois é por elas que se chega aos hospitais), a inventar novas moléculas terapêuticas (pois são os enfermeiros que as administram),etc.
Uma conclusão é portanto necessária: a de que, despidos de um objectivo central definido, os enfermeiros atiram-se a tudo o que lhes é próximo!
 
Estratégia e Liderança precisam-se!
 
Bolas mais comentários idiotas anónimo das 10.30!
Só para que fique esclarecido o principal motivo para a maior eficácia dos enfermeiros centra-se sobretudo na proximidade com o doente que nos vê como alguém que o pode ajudar e não só com receitas de medicamentos, ás vezes saber ouvir o doente e apoiá-lo nas suas dificuldades é mais eficaz que uma receita passada á pressa!!!!
 
" Uma conclusão é portanto necessária: a de que, despidos de um objectivo central definido, os enfermeiros atiram-se a tudo o que lhes é próximo "
a frase é bonita,mas revela profunda ignorancia de quem a escreveu. o corporativismo tem raizes muito doentias.....
 
Enquanto enfermeira, no meu dia-a-dia, assumo uma contante LUTA CONTRA AS FRUSTRAÇÕES DOS DOENTES.

Sem medo de represálias e ciente do que estou a fazer, "luto em prol do bem-estar do doente"...Sou uma revolucionária...uma revoltada com o sistema...Sou e irei continuar a assim ser...porque trabalho para o doente e não para os Hobbies profissionais.

Frustrante é o doente referir odontalgias...e ter de aguardar uma hora (ou mais) para que lhe seja precrito um analgésico e anti-inflamatório...Para o doente o sofrimento não foi de uma hora mas de uma eternidade...Aqui não hesito e actuo mmo sem prévia precrição médica (dp informo o médico do que adm.)...Legalmente errado mas moralmente correcto!

Isto demonstra que a luta dos enfermeiros pela precrição de alguns farmacos faz todo o sentido...Só não concorda quem não conhece de perto o funcionamento dos internamentos hospitalares.

Colegas, mmo contra tudo e todos, não nos podemos calar.

Isoladamente o eco da minha voz não é perceptivel MAS vários ecos já se tornam audiveis!!!

Força colegas (claro, sem entrar em insultos desnecessários; as vozes da discordancia sempre existiram, só temos que as respeitar).

Cumprimentos,
da blogista PlanetaM
 
" Uma conclusão é portanto necessária: a de que, despidos de um objectivo central definido, os enfermeiros atiram-se a tudo o que lhes é próximo "

Reagem assim pelo medo terrível de perder a imagem e o poder que actualmente detêm, e saber que podem ficar como no resto do mundo.
É que bem sabem, como bem sabemos o impacto que a enfermagem tem fora deste país...
Agora afirmar que não tem objecto central de actuação... tenham dó sim?!
Só para que conste: inventamos o processo clínico, foram as nossas medidas que diminuiram em cerca de 40% a mortalidade associada a (maus) cuidados médicos naqueles anos de 1853-1856 (e que ainda hoje, com o devido acompanhamento da tecnologia e evolução se mantêm), iniciamos as vigilâncias aos doentes durante 24h (períodos nocturnos), criamos as taxas estatísticas de indicadores demográficos, etc. etc..
Assim se iniciou a Saúde Pública!.
Quanto às fisiologias, bioquimicas e afins... isso é tudo biologia, todas as profissões de saúde têm o seu alicerce nesta ciência! As peculiaridades - no caso dos enfermeiros, os tratamentos de a feridas - é que se tornam particulares mas sempre enraizadas no conhecimento da biologia/quimica/física, etc.
Vai daí que: atiramo-nos a tudo sim... a tudo o que norteia o doente, e que é alvo da nossa actuação.
Há coisas incriveis não há?
 
..."Aqui não hesito e actuo mmo sem prévia precrição médica (dp informo o médico do que adm.)...Legalmente errado mas moralmente correcto!..."

Então e porque nao haver desde logo farmacos prescritos pelo medico que em caso de necessidade podem ser administrados sem a presença do mesmo? Há hospitais onde isso é feito!

É tudo muito bonito ate haver o 1o problema com estas "prescrições moralmente correctas". Logo a seguir vem o "legalmente erradas"...
 
Caro anónimo das 2.55 (...)E porque não ser o enfermeiro a prescrever esses ditos fármacos, quando afinal os médicos não se preocupam em prescrever medicação em SOS.

Problemas? por adm. um BUR (fármaco de venda livre); por adm. um ibuprofeno , por adm. uma lactulose, ..., adm. e assumo literalmente a responsabilidade.

PlanetaM (sem anonimato)
 
"Problemas? por adm. um BUR (fármaco de venda livre); por adm. um ibuprofeno , por adm. uma lactulose, ..., adm. e assumo literalmente a responsabilidade."

Desculpe mas foi a sra. a primeira a reconhecer tal acto como "moralmente certo", mas "legalmente errado"!

"E porque não ser o enfermeiro a prescrever esses ditos fármacos"

Iamos mais uma vez cair na conversa das competencias, onde começa uma, acaba a outra etc... eu ia dizer que a prescrição é um acto médico, a sra. ia dizer que era evolução, blablabla e não iamos sair daqui, como alias, outros posts antigos são disso exemplo.

"PlanetaM (sem anonimato)"

Sem anonimato??
 
"Sem anonimato??". Sim, sem anonimato...ou quer os dados completos do BI...já não é suficiente saber o meu primeiro nome, idade e local de residência.

Moral da história anterior: Cada um com as suas convicções, caro anónimo (completamente anónimo).

Cumprimentos,
da blogista PlanetaM
 
"Problemas? por adm. um BUR (fármaco de venda livre); por adm. um ibuprofeno , por adm. uma lactulose, ..., adm. e assumo literalmente a responsabilidade."
E quanto aos cuidados de higiene pessoal e conforto do doente? E as questões da privacidade nos cuidados?E a alimentação? E a eliminação? Também lhe levantam o mesmo grau de responsabilidade,ou não tem nada a ver com o assunto?
 
Senhor(a) anonimo, claro que os cuidados de higiene e conforto prestados ao doente tambem acarretam responsabilidades; estou a falar de "cuidados de higiene e conforto" e não do "simples acto de dar banho". Por ex. num dte com PTA é necessário aplicar correctamente tecnicas de mobilização, aí é fundamental que o enf.º esteja implicito no procedimento, mas há muitas situações em que os cuidados de higiene podem ser prestados por alguem menos diferenciado...Não acha?!
As intervenções inerentes às necessidades humanas básicas do doente implicam assumir muitas responsabilidades e claro que as assumo no meu dia-a-dia profissional.
Por me preocupar com as necessidades do doente é que concordo com a prescrição por parte dos enfermeiros de farmacos directamente correlacionados com as referidas "necessidades humanas básicas"; ex. «Eliminação» (uma das necessidades humanas básicas), como enfª avalio o padrão intestinal do doente, na presença de qquer alteração da referida função intestinal, se tivesse "autonomia legal", poderia complementar em "tempo util" as minhas anteriores intervenções com a prescrição farmacologica (ex. laxante)...Não Acha?!

Cumprimentos,
PlanetaM
 
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