Recordo-me há algum tempo atrás ter sustentado que a Ordem dos Enfermeiros (OE) tinha desenvolvido trabalho comparável à plantação de sementes. Analogamente, durante um certo período é possível que não se vislumbrem os resultados dos investimentos, mas progressivamente tomarão forma.
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Recentemente, no âmbito da reorganização da referenciação interna das urgências hospitalares (este caso ficou conhecido na comunicação social pelo facto de possibilitar aos Enfermeiros a requisição de alguns a exames complementares de diagnóstico em contexto de urgência), assinaladamente no que concerne à Triagem de Manchester, o Ministério da Saúde publicou um Despacho (n. 1057/2015) que deu origem a uma Norma (n. 002/2015) da Direcção Geral da Saúde (DGS) que, por sua vez, se constituiu como um sério atentado à dignidade da classe de Enfermagem, ao excluir os Enfermeiros dos processos de concepção de fluxos e encaminhamento/protocolos e hierarquia/autonomia técnica.
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Notem que na execução da referida Norma, a DGS ignorou cabalmente todas as contribuições da OE, o que culminou com a posição pública de desvinculação dos enfermeiros "que nela estava estipulado, uma vez que não existe, legalmente, nenhum poder técnico e funcional do Director de Serviço/Director Clínico sobre os enfermeiros do Serviço de Urgência", defendida pelo Bastonário Germano Couto.
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Recentemente, no âmbito da reorganização da referenciação interna das urgências hospitalares (este caso ficou conhecido na comunicação social pelo facto de possibilitar aos Enfermeiros a requisição de alguns a exames complementares de diagnóstico em contexto de urgência), assinaladamente no que concerne à Triagem de Manchester, o Ministério da Saúde publicou um Despacho (n. 1057/2015) que deu origem a uma Norma (n. 002/2015) da Direcção Geral da Saúde (DGS) que, por sua vez, se constituiu como um sério atentado à dignidade da classe de Enfermagem, ao excluir os Enfermeiros dos processos de concepção de fluxos e encaminhamento/protocolos e hierarquia/autonomia técnica.
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Notem que na execução da referida Norma, a DGS ignorou cabalmente todas as contribuições da OE, o que culminou com a posição pública de desvinculação dos enfermeiros "que nela estava estipulado, uma vez que não existe, legalmente, nenhum poder técnico e funcional do Director de Serviço/Director Clínico sobre os enfermeiros do Serviço de Urgência", defendida pelo Bastonário Germano Couto.
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Após denodadas diligências no sentido de reformular a referida Norma, a DGS cedeu inequivocamente à pressão da Ordem e após uma reunião onde esteve presente o Presidente do Conselho de Enfermagem, Enf. José Carlos Gomes, foi redigido novo articulado onde estará "garantida a participação dos enfermeiros na elaboração, aprovação e actualização do regulamento de encaminhamento interno dos doentes após a triagem. É igualmente reconhecida a OE como parceira da DGS na emissão de normas específicas para encaminhamento interno de doentes. A OE vê também reconhecida, na Norma, o seu papel na avaliação dos algoritmos de triagem" (link).
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Portanto, de uma só semente cresceram duas plantas! Outras se agigantarão!
Portanto, de uma só semente cresceram duas plantas! Outras se agigantarão!

Ui, que medo! A DGS deve estar mesmo congelada de medo perante a imponência e poderio da OE!
ResponderEliminarDe joelhos já anda a Enfermagem, e já há muito tempo.
Acordem para a realidade!
Tu que o digas TAEzinho....já andas de quatro há algum tempo graças à OE.
EliminarNão é necessário OE nem DGS. Mesmo antes de toda esta palhçada no meu serviço já os enfermeiros participavam e elaboravam normas de orientação interna de decidiam sobre requisição de exames etc..
ResponderEliminarEspero que a OE não venha complicar o que à muitos anos fazemos e muito bem.
Quanto a Germanizações estamos esclarecido pelos vistos já são 3 os candidatos a Bastonário vindos dos atuais orgães sociais.
Coisa positivas para a profissão nada mas produzir candidatos para o tachos é com eles.
A OE só se preocupa com o irrelevante...
ResponderEliminarPena que quem crítica não se assume...
ResponderEliminarTalvez sejam estes Enfermeiros que impedem Enfermagem de avançar, de crescer...
É fácil criticar no anonimato, na cobardia...são essas as armas dos fracos...tristemente...
É pena...
O Zé é uma pessoa íntegra e de valores. Conheço-o há muitos anos. Excelente profissional. Era bom que o conhecessem antes de falar mal.
ResponderEliminarSoledade disse :
ResponderEliminar"É fácil criticar no anonimato, na cobardia...são essas as armas dos fracos...tristemente..."
Esta crítica deve ir direitinha ao autor deste blog, pois também ele critica no anonimato !
José Carlos Gomes, contas com o meu voto! E tenho a certeza que contará com todos os Enfermeiros que estudaram em Leiria e tiveram o prazer de trocar algumas palavras com ele!!
ResponderEliminarEspero que o resto do país confie nele!
Conta c o meu tb!
ResponderEliminarJosé Carlos Gomes ??? Que medo! O que fez ele de diferente????
ResponderEliminarQuem é José Carlos Gomes?
ResponderEliminarNos ultimos 30 anos acompanhei ativamente todos os processo de crescimento e afirmação da enfermagem (infelizmente nso ultimos 4 foram de declinio) e nunca vi tal personagem na defesa da profissão magia??
DGS de joelhos perante a OE? Deve estar a delirar.
ResponderEliminarTalvez de joelhos esteja a Enfermagem, mas essa já nem de joelhos está ... anda de rastos, tal foi a queda que deu nos últimos anos.
Desconfio que essas sementes plantadas devem ser de planta de cannabis, e alguém já as deve ter colhido , tal é o quilate do delírio e da alucinação que medra neste post!
É, por exemplo, a pessoa que mais se opõe à integração da enfermagem no ensino superior universitário (porque será?...). Só isto já diz alguma coisa.
ResponderEliminarComo alguém disse: "estávamos à beira do abismo e demos um passo em frente..."