"Ordem dos Enfermeiros na Assembleia Mundial de Saúde e em reuniões internacionais sobre Enfermagem e Saúde"
"A Enf.ª Maria Augusta de Sousa, Bastonária da OE, está em Genebra, na Suíça a participar em várias reuniões internacionais, que culminarão com a 60ª Assembleia Mundial da Saúde, que decorrerá entre 19 e 23 de Maio, integrando a delegação oficial portuguesa liderada pela Dra. Ana Jorge, Ministra da Saúde".
"Entre os assuntos em debate estarão a questões como a transferência de tarefas, a prescrição de medicamentos por parte dos Enfermeiros e o futuro da regulação". link
"Entre os assuntos em debate estarão a questões como a transferência de tarefas, a prescrição de medicamentos por parte dos enfermeiros e o futuro da regulação"
ResponderEliminarDesculpem lá, mas a defesa destas ideias por parte da Sra. Bastonária da OE não será mais do mesmo?!?! Blá Blá Blá
Yá fixe e tal...
ResponderEliminarTudo bem, mas de nada me serve prescrever se estou no desemprego. Eu e a minha classe toda.
"Tudo bem, mas de nada me serve prescrever se estou no desemprego. Eu e a minha classe toda."
ResponderEliminarVisto assim, nada lhe interessa porque está no desemprego.
So acho que há coisas mais importantes a fazer para a profissão, duh.
ResponderEliminar"So acho que há coisas mais importantes a fazer para a profissão, duh."
ResponderEliminarPor exemplo?
Desculpem lá, mas para mim, tudo o que é relacionado com a profissão é importante e é do meu maior interesse.
ResponderEliminarÉ preciso ver as coisas como um todo e não pela soma das partes!
A prescrição (não só de fármacos) é um dos requisitos fundamentais para o desenvolvimento da enfermagem como profissão com autonomia.
ResponderEliminarRelembro o exemplo de um simples penso ... de uma simples placa hidrocolóide...o enfermeiro não pode prescrever!!!
Desta forma os enfermeiros no desemprego nunca poderão sonhar com um exercício pleno da sua profissão em regime de profissional liberal!!
E é só um exemplo...
FILIPE
Desculpem lá, mas se queriam mesmo prescrever, porque não tiraram medicina? A prescrição é um acto médico!
ResponderEliminarSe calhar estão é no curso errado!
Não pretendo ofender ninguem!
Saudações
Que raio de confusões com esta cena das Prescrições...os enfermeiros não Prescrevem? Não prescrevem na prossecução de pensos??? Isto só denota falta de reflexão/PARTILHA sobre o conceito de AUTONOMIA ...SEJA LÁ NAS ESCOLAS, NAS EQUIPES, ETC...denota que passados 12 anos da publicação do REPE, não integrámos o conceito de Intervenção Autónoma e muito menos a materializámos na acção clínica, na práxis diária da prestação de cuidados...
ResponderEliminarEu, a generalidade dos colegas e todos vós PRESCREVEM ...CUIDADOS DE ENFERMAGEM (quando, mentalmente ou por registo, planificam a prestação de cuidados) integrados num plano de acção mais vasto, que inclui outros parceiros, em função da pessoa concreta.
Quando PRESCREVO E EXECUTO, é aqui que entra/deve entrar o conceito claro da nossa Intervenção Autónoma ...isto (decisão clínica) implica a responsabilidade de decidir ... fundamentadamente ...implica, por vezes "confronto" com os parceiros médicos pela materialização concreta e no momento do nosso espaço...isto requer segurança.
Intervenção Autónoma é aquela da minha exclusiva responsabilidade, de acordo com a qualificação que detenho ...(REPE) e que obtive na formação inicial, contínua e com base na aquisição de competências decorrente do meu percurso profissional.
Passando da teoria à prática e com ex. simples, dos que são aqui referidos: Ainda à médicos que prescrevem avaliação de sinais vitais, glicémias, pensos (como disse, penso, o FILIPE). Comigo e com muitos outros colegas de muitos serviços (com colegas que falo em espaços de formação)isso acabou há muito tempo ...implicou estratégias de discussão com a equipa médica ...fundamentação...segurança...conquista de espaço
Eu tenho qualificação para decidir (prescrevendo e executando), em função da situação (diagnósticos) e da evolução (enf conhece evolução 24h/24h), quando avalio e que sinais vitais, glicémias, etc ...algumas protocolámos com base na evidência...
Eu Prescrevo (quando planifico) e administro soluções medicamentosas (quando executo)na realização de pensos ...quais médicos?!?...eu é que analiso/avalio a evolução da solução de descontinuidade e, com base na evidência, aplico o que decido ser o mais correcto...
Mas, enfermagem, vai para muito além das prescrições ... pensos ... injecções ... SV ...e muita coisa temos que aferir
Se calhar era necessário repetir uns espaços de reflexão como já se fizeram...
Devem andar por aqui neste Blog, colegas que, como eu, no processo de conquista do REPE, participaram nuns Fóruns (feitos em todos os distritos), realizados em 88/89/90 (já não me recordo) e organizados pelo SEP. Durante 1 dia, sentaram-se centenas/milhares de enf, organizados em grupos de trabalho ...POR SERVIÇO. Então, todos os Grupos, de todos os serviços H e CS, elaborámos listas de tarefas que na altura realizavamos nesses Serviços. Foram elencadas mais de 3 000 Tarefas/Actos (se a memória não me falha). No Fórum Nacional a grande discussão era se o REPE incluía uma Lista de Actos (que eram os da altura ...e que face à evolução da profissão ...ficariam desactualizados ...enf passariam a fazer Tarefas/Actos ilegais)ou se continha conceitos sobre A AUTONOMIA QUE PERMITIA A EVOLUÇÃO DA PROFISSÃO E, OS ENFERMEIROS, SERIAM SEMPRE AUTÓNOMOS DE ACORDO COM A EVOLUÇÃO DAS SUAS QUALIFICAÇÕES E COMPETÊNCIAS.
A vida, a realidade e a evolução da profissão veio-nos dar razão...
Se calhar era bom voltarmos a fazer esta reflexão ...porque muitos comentários denotam a não interiorização de conceitos básicos ...que se calhar ...cabem no âmbito do Curso na Escola ...e na reflexão organizada nos serviços.
Confiança ...vamos lá chegar...
Já agora, vi em www.sep.org que SEP vai reunir amanhã com Ministra ...prá Carreira, admissões e não só
abraço
Bento
Sr Bento em 88 estes meninos ainda andavam todos na escola primária, mas tem toda a razão.
ResponderEliminarSr Filipe tem razão quanto ao exercicio liberal da profissão.
Boas....
ResponderEliminarcontinuas a manter-me informado e a lutar pela melhoria da Enfermagem...
Peço-te que dês uma olhada neste meu post pois gostava de ter a tua opinião e saber se estou correcto no que digo ou não... penso que sim mas mesmo assim gostava que comentasses e se quiseres publicar.. melhor.
Abraço.. fica aqui o link:
http://tabanikadepayalvo.blogspot.com/2008/05/adoro-ver-os-portugueses-fazer-contas.html
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ResponderEliminar"A prescrição é um acto médico!"
ResponderEliminarDiz quem?
Os Enfermeiros defendem prescrições farmacológicas para diagnósticos de Enfermagem. É inevitável, nos países mais evoluídos os Enfermeiros já prescrevem. É uma questão de autonomização.
"Que raio de confusões com esta cena das Prescrições...os enfermeiros não prescrevem? Não prescrevem na prossecução de pensos???"
Por exemplo, legalmente, não podem prescrever um "penso" com activo farmacológico.... sabia?
Para Bento
ResponderEliminarO seu discurso faz-me lembrar um colega, que muito orgulhosamente, aqui há uns posts atrás reclamava..."(...) mas as higienes ainda são nossas(...)".
Mas que grande motivo de orgulho profissional!!
Parece-me que está a fugir à questão.
Quando o DrEnf se refere à prescrição, está, obviamente, a pensar noutro tipo de intervenções. Que envolvam FÁRMACOS, ou outras que denotem verdadeira autonomia.
A realidade que descreve sobre intervenções "autónomas" não é a predominante no nosso pais. Informe-se. Não tome o todo pela parte.
Cumps
Caro Bento:
ResponderEliminarComo o DE já esclareceu, e bem, não é legalmente reconhecido que os enfermeiros prescrevam "pensos" com príncipios activos farmacológicos: se quiser marcas - INADINE, VARIHESIVE, ACTISORB, ... ...
No hospital pode fazê-lo, ao abrigo de protocolos ou do "deixa andar..."!
A realidade legal é que não o pode fazer...e em termos de exercício liberal da profissão é a questão mais importante que se coloca, pois aí não está protegido pela farmácia hospitalar que lhe fornece o produto ou por protocolos!
Ou pode prescrever o "produto para o penso" ou não pode!! E na realidade NÃO PODE!
Claro que não posso concordar com isso, mas é a realidade actual. E é por isso que tem de ser alterada.
O REPE reúne uma data de banalidades que nada dizem de concreto...e o argumento que defende da desactualização é completamente absurdo pois quando um regulamento está desactualizado o mesmo deve ser actualizado, ou não será?
Agora diga-me uma coisa:
Quem pode algaliar?
Quem pode prescrever um paracetamol?
Quem pode puncionar uma veia periférica?
Quem pode colocar uma SNG?
Quem pode prescrever uma dieta?
Quem pode prescrever exercícios passivos dos membros superiores?
E quem pode executar tudo o que já referi?
E podíamos estar aqui eternamente com mais exemplos...
Não está nada claro o que só os enfermeiros fazem e o que os enfermeiros podem fazer juntamente com outros profissionais...
E pode ter a certeza a divagação platónica dos enfermeiros sobre a banalidade da essência de qualquer coisa é a principal causa do marasmo em que se encontra a nossa profissão….
Saudações!
FILIPE
Desculpem-me por falar de outro assunto, mas:
ResponderEliminarAlguem sabe qual o resultado da reunião do SEP com a Ministra
Defendo a prescrição por enfermeiros mas...será que todos temos conhecimentos teóricos suficientes para tal? Como demonstra o tópico "da hiperpsicossocialiémia na Enfermagem " patente neste blog, a formação em Enfermagem encontra-se num rumo desviante aos conteúdos técnicos, inclusivé aqueles que suportam o acto da prescrição. Por outro lado muitos Enfermeiros não sentem segurança nem para administrar um Paracetamos pois não dominam o manuseio de muitos dos fármacos que administram ( e muitas vezes erram no acto da administração). Em suma, sou da opinião que a prescrição em Enfermagem deve seguir princípios criteriosos e os Enfermeiros prescritores deveriam ser sujeitos a um processo que lhes conferisse idoneidade para tal acto.
ResponderEliminaróbvio
ResponderEliminarBento disse:
ResponderEliminar"Eu Prescrevo (quando planifico) e administro soluções medicamentosas (quando executo)na realização de
pensos ...quais médicos?!?...eu é que analiso/avalio a evolução da solução de descontinuidade e, com base na evidência, aplico o que decido ser o mais correcto..."
Eu só gostaria de esclarecer que o termo "solução de descontinuidade" NÃO EXISTE em linguagem médica.
O termo técnico para designar feridas é "solução de continuidade", que significa "qualquer desvio
anormal, completo ou parcial, que apareça num órgão ou num tecido, cujos elementos constitutivos são normalmente contíguos".
Também há autores que designam as feridas por "solução de contiguidade", que significa separação de partes que estavam anteriormente em contacto".
Cumprimentos.
NEL
Sabes que sou muito positivo em relação a muita coisa...mas a prescrição de fármacos nós não vamos ter tão cedo!
ResponderEliminarExistem inúmeras barreiras que a OE não consegue transpor e nem conseguirá a curto prazo! Certo é, que todos nós fazemos prescrições ou mal seria dos que ao nosso cuidado estão, mas formalmente, isso tarde ou nunca chegará por cá...até porque, como é do conhecimento de todos, o nível de formação e conhecimentos no âmbito farmaco-terapêutico e de terapêutica dirigida ou de intervençãó, é muito restrito na maior parte dos colegas! Os programas curriculares centram-se cada vez menos nisso, havendo planos curriculares com apenas uma farmacologia semestral e sem cadeiras de terapeutica geral. Muito teria que mudar...
Abraço,
Colega Nel, agradeço a correcção do lapso ...imperdoável, ainda por cima para quem intervém bastante nesta área
ResponderEliminarColega Filipe, pela escrita é dificil ...o colega deve ser ainda jovem na profissão ...se quizer, arranjo-lhe 5/6 juristas a defender legalmente tudo ao contrário do que diz ou questiona ...mas, tendo contornos legais, eese não é o problema central ...é da afirmação na prática clinica, com segurança
dizer que o REPE tem um conjunto de banalidades ...quando pela europa muitas Associações/Ordens anseiam um REPE!!! Mesmo aqueles países que o DoutorEnf adjectiva, à luz do seu conceito de enfermagem, como evoluídos ...Plantar no sistema juridico que a enfermagem integra a Comunidade Cientifica da Saúde ...sabe o alcance e o que representou isto em 1996 ...dizer que os enfermeiros têm um função complementar mas de igual dignidade e autonomia ...que a entidade empregadora se responsabiliza pelo especial risco (dois conceitos: reconhecimento jurídico do especial risco e que a entidade empregadora se responsabiliza ...seguro profissional...outra coisa é quando se conquista) ...mais n coisas.
A reflexão sobre os anos de percurso ...profissional ...ensina-nos que o mundo não acaba amanhã ...que as guerras não se vencem ...sem vencer muitas pequenas batalhas ...a decisão de que queríamos uma Ordem e o ensino no superior foi em 1973...73...só se consegiui passados 26 e 15 anos respectivamente ...a 1.ª exigencia de um REPE foi em 1979...79...17 anos...
abraço
Bento
Caro Bento:
ResponderEliminarNão sou novo na profissão...nem gostava, pois podia correr o risco de ficar no desemprego.
O REPE é uma data de banalidades...mantenho...ou de quase só banalidades (para não ser tão...). Para me provar o contrário fácil : é pegar no seu articulado e colocá-lo lado a lado com as intervenções que referi...e no fim não devem existir duvidas. Ou vão existir muitas!!!
Se me falar que falta o acto de enfermagem, tudo bem...mas assim... vamos a ele!! Mas eu alterava também o REPE, pode ter a certeza!
FILIPE
caro Filipe, se não é recente na profissão...parece. relendo o que escreveu lá atrás ...com base no REPE tem autonomia para fazer quase tudo aquilo ...para fazer a generalidad do que lá diz, precisa de prescrição médica?????? É de facto não entender nada do REPE...
ResponderEliminarNem sei como é que os outros profissionais de saúde trabalham sem uma lista de actos ...à sua lista de actos chama-se capacitação, competências, segurança ...
Luís
Caro Luis:
ResponderEliminarO engenheiro civil sabe quais os projectos que pode assinar...o arquitecto também...o técnico superior de HST também...eu falo de coisas concretas e não das superficialidades teóricas do REPE (susceptíveis de mil interpretações…).
“…para fazer a generalidade do que lá diz, precisa de prescrição médica??????”
O colega depois de colocar uma SNG (com toda a segurança e toda a capacitação), poderá arcar com um processo muito complicado se a “coisa” correr mal! Imagine que o doente tinha varizes esofágicas e que o colega não sabia!! Se o médico prescrevesse …estava prescrito! Se o médico não prescrevesse o colega teria que justificar o acto que praticou no quadro da sua autonomia profissional e com base no seu amado REPE! Não preciso de lhe lembrar o sarilho em que estava colocado…não é ?
“…com base no REPE tem autonomia para fazer quase tudo aquilo ...”
Explique-me por favor uma coisa…O colega quer trabalhar por conta própria (ou será a enfermagem ou profissão que só pode existir colada a outros profissionais ou a instituições? Eu não acho…) tem um cliente (idoso dependente nas AVD) com uma úlcera de pressão (grau 3) e em que considera indicado a execução do penso com uma placa hidrocolóide ou outro penso com um princípio activo farmacológico qualquer. Como concretizaria o acto? E em que base legal? Comprava na farmácia (e pedia uma receita a um médico?)…sabe é que mesmo o que é de venda livre se for com receita dá para o IRS ou então fica mais barato!!! Como é que se pode dizer que se tem ..”tem autonomia para fazer quase tudo…” …
O REPE é uma data de banalidades quando falamos de casos concretos…e a enfermagem com este REPE não vai lá…
Todos os dias os enfermeiros (eu próprio) pratico actos em tenho mais do que dúvidas que não se enquadram no REPE…Quando o REPE foi elaborado já estava ultrapassado pelas acções concretas dos enfermeiros…
Ainda consegue encontrar DOCUMENTOS HOSPITALARES ANTIGOS com os seguintes actos de enfermagem praticados:
Suturas;
Pequena cirurgia;
ECG;
RX;
Etc…
Será que estamos a ganhar ou a perder competências…
Cumprimentos
FILIPE
Colega Filipe... e você coloca uma SNG num doente com varizes esofágicas ou com probabilidade de as ter? Com ou sem prescrição? Se o doente tinha, mas ninguém sabia nem havia a probabilidade que se soubesse, a coisa não tem porque correr mal, nem o melhor gastroenterologista do mundo o pode incriminar por isso..
ResponderEliminarSe algo corresse mal, você justificar-se-ia de acordo com os conhecimentos que possui, não com o REPE: o REPE só serve para lhe dizer que caso você saiba o que está a fazer, o pode fazer... Tão simples como isto
E saber o que está a fazer implica saber as indicações, contraindicações, alternativas, riscos, enfim... determinar a melhor opção.
Mas por favor, não diga que fica ilibado pela prescrição médica... Parte do nosso reconhecimento parte também pela responsabilidade que atribuímos aos nossos actos.
Pessoalmente a parte de radiologia dispenso... Quanto ao resto, o que o impede?
Quanto à parte da prática liberal de Enfermagem... de facto é um problema que precisa de ser resolvido. Há imperativos legais ultrapassados que urge regulamentar para uma enfermagem liberal mais autónoma.
"...o REPE só serve para lhe dizer que caso você saiba o que está a fazer, o pode fazer..."
ResponderEliminarCaro Maro Germano:
Então … (pelo REPE) se eu me "achar" capacitado para realizar um transplante cardíaco, também posso?
O problema do REPE é esse "...só serve para..." pois ele devia servir para definir EXACTAMENTE aquilo que o enfermeiro pode legalmente fazer, como não diz, existe um vazio legal onde os enfermeiros podem "cair" ...
"Pessoalmente a parte de radiologia dispenso... Quanto ao resto, o que o impede?"
E o que me permite?
Uma regulamentação profissional tem de ser objectiva, senão não serve para nada…
Depois da aplicação do REPE:não só não adquirimos nenhuma nova competência técnica objectiva como também proliferam profissionais de várias áreas a fazer aquilo que era habitual nós fazermos.
FILIPE
Lol esta foi demais! Eu entendo perfeitamente k prai 90% dos enfermeiros sao uns frustrados pk sp kiseram ser medicos mas a media e muito alta né??
ResponderEliminarEste blog vem precisamente provar isso mesmo. Voces n s preocupam em melhorar os cuidados de enfermagem, vcs tentam permanentemente é a usurpação de funções EXCLUSIVAMENTE médicas que duvido muito algum dia vão conseguir. Acho mt piada a determinadas pessoas k aki vem e dizem k fazem isto e akilo cm s fossem mt autonomos. Na realidade, o dia a dia dos serviços hospitalares e bem diferente com os enfermeiros a fazerem exactamente akilo que o médicos dizem e pouco mais. É que isto na Net é muito bonito e somos todos muito herois, mas na realidade toda a gente sabe quem manda, e alias não fazia sentido doutra forma...
Por favor, todos os anos ha exames nacionais, tentem concorrer a medicina, pk para mandar, ser autonomo e não passar os dias a fazer limpezas nos doentes existe Medicina...Ah e deixemo nos destes filmes e ilusoes cm s alguem acreditasse k os enfermeiros fossem ter autonomia na prescrição, mesmo k seja de um simples penso com algum composto activo. Alias cm s isso justificasse a autonomia na prescriçao...nao me façam rir mais
CRJE
O REPE é para a Enfermagem o que o espartilho era para aquelas mamudas da corte que comiam à farta e tinham de pôr em destaque uma cintura esbelta e mamas acolhedoras. O espartilho era arrocahdo por algém de fora com força e jeito para arrochar a dama.
ResponderEliminarO REPE tem esse efito perverso e não passa duma reminiscência de ter havido auxiliares de Enfermagem com a influência que tiveram antes de Abril de 1974, na Profissão. Foi tão forte o seu impacto, até porque eram os enfermeiros da prática, que esse "espírito" algo difuso, ficou para a posteridade, a meter medo aos enfermeiros que tendem sempre a defender-se de alguém, quando deviam passar a atacar os problemas com que se deparam. Os ditos Enfermeiros do curso geral, defendiam-se dos auxiliares proibindo-os de dar injecçãoes nas veias. Mas isso era na teoria, porque na prática eram os auxiliares que faziam tudo incluindo as IV. E ficaram com o jeito da defesa dos fantasmas.
Quando a malta do SEP, através da atrofiada APE (gaudio da Guadalupe), tentava uma associação para gerir o espartilho que a sua visão reduzida e redutora concebeu, surgiu a OE e ficou o caldo entornado, porque os gestores são os mesmos mas a música é outra.
Esta gente ainda não percebeu que devem deixar estar o REPE na clandestinidade e ilegalidade que o tempo lhe granjeou. A Enfermagem actual já não pode depender de espartilhos como o REPE. O Enfermeiro que se presa faz aquilo que deve fazer: por um lado tem o que sempre foi prática dos enfermeiros, nomeadamente aquilo que foram deixando para os paRAMÉDICOS, POR MANIFESTA FALTA DE DISPONIBILIDADE; DEPOIS DEVEM SER CRIATIVOS, INVENTIVOS; investigadores dos seus próprios métodos e desenvoltores AUTÓNOMOS DOS MESMOS, como fazem os outros licenciados. Já não há auxiliares a disputar-lhes a função (por enquanto, esperamos que para sempre); por isso não têm de estar a defender-se com um espartilho que nos ridiculariza.
Quem talha o facto à medida das suas necessidade é o enfermeiro, esse artista da Enfermagem, onde deve ser mestre.
"O preço de tentar travar a liberdade do outro é sempre a sua liberdade que é travada."
Assim que alguém tiver a noção do oder dos seus pensamentos. bem como da sua capacidade de permitir a entrada das coisas que desejar, terá, então, o controlo criativo da sua experiência.No entanto, o licenciado em Enfermagem está predominantemente centrado nos resultados dos seus pensamentos focados no sentir o caminho dentro dos seus pensamentos. Neste caso é fácil perder-se pelo caminho. Sem a ligação consciente, não pode saber onde se encontra a relação com aquilo que deseja.
E todos desejamos a liberdade de acção, pelo menos tanta quanta a que demonstram os que tentam tutelarnos, paternalisticamente.