Páginas

quarta-feira, maio 28, 2008

Enf. Germano Couto: o homem e a visão!





O Enf. Germano Couto (GC) foi entrevistado pelo Jornal O Primeiro de Janeiro. Recordo que, este, pertencia à única lista eleita que rompeu com a instalação da lista da actual Bastonária, Enfª. Maria Augusta de Sousa. O refreshment da Secção Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros (SRN-OE) parece cada vez mais evidente.

A par de si, o Enf. Germano (interessado, inteligente, e receptivo), fez-se acompanhar por uma lista jovem, ambiciosa e disposta a melhorar a imagem e as condições de trabalho dos Enfermeiros.
Agrada-me, a título pessoal, que um profissional detentor de um doutoramento, continue a exercer em contexto clínico ou de saúde, como quiserem, e em simultâneo na docência - penso que é salutar para uma profissão que muitos alegam estar desfasada entre a prática e a teoria, a migração permanente e dinâmica de conhecimentos entre as várias realidades.
Vá lá, Enf. Germano, ensine lá como se faz... há muita gente que tem que aprender...
(Podem ler a entrevista clicando no link ou nas imagens para seja possível a sua ampliação.)

Deixo-vos excertos da mesma:

"Não deixo de manifestar a minha preocupação actual, quer pelo exagero de abertura de vagas no ensino superior e dos respectivos locais de formação, quer pela qualidade do ensino em alguns desses contextos (....) que a tutela imprudentemente autorizou pondo, desta forma, em causa, a desvalorização laboral do trabalho do enfermeiro"

"(...) o objectivo de partilhar e envolver os Enfermeiros (...)"

"Os enfermeiros merecem e têm o conhecimento, a credibilidade, o valor e as competências
para serem parceiros activos em todas as decisões a serem tomadas. É uma exigência nossa.
"

"No topo das preocupações da OE está o paradoxo actual do desemprego entre os enfermeiros e o deficit de hora de cuidados de Enfermagem nos locais onde se prestam estes cuidados."

9 comentários:

  1. Todas as opiniões tem que ser levadas em conta, sempre! Isso é Democracia. A Vera já tinha colocado no Cogitare em Saúde o artigo e pela resposta de alguns comentários não penso que existe politica de censura por parte da Ordem . Isso soa-me a guerras de poder e de protagonismo que nem sequer quero pensar que existam.

    Quanto à aprendizagem que aqui fala ("Vá lá, Enf. Germano, ensine lá como se faz... há muita gente que tem que aprender...") Penso que todos aprendemos com os outros e que certos papeis levam tempo a aprender a burocracia. Claro que ideias novas e diferentes poem sempre levar à incerteza e inquietude que trazem por si alterações. Isso existe sempre em Ciência.Conehi o Enfermeiro Germano e parece-me ser uma pessoa interessada e persistente, mas o bolo vale pelo seu todo e não a soma das partes...

    Acho que findado as eleições temos e devemos lutar todos para o mesmo lado. Estas guerrinhas que alguns ainda alimentam devem terminar. :)

    Abraço colega Dr. Enfermeiro e já agora leiam a entrevista...

    Por nós tudo o que seja para valorizar a profissão terão sempre o meu apoio!

    ResponderEliminar
  2. Não poderia concordar mais consigo DE. Se há pessoa que tem demonstrado, ao longo do seu percurso profissional, total empenho e coerência pela Enfermagem é o colega Germano Couto. Lamento é que muitos critiquem e tentem destruir sem terem soluções ou provas dadas (em oposição ao presente caso) a profissão que todos queremos melhor.
    Parabéns ao DE pelo Blog no qual faz crescer a Enfermagem pela discussão inteligente.

    ResponderEliminar
  3. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

    ResponderEliminar
  4. Numa reunião com o Presidente da Suiça, o primeiro-ministro português apresentou-lhe os seus ministros:

    -Este é o ministro da Saúde, este é o ministro dos Negócios Estrangeiros, esta é a ministra da Educação, este é o ministro da Justiça, este é o ministro das
    Finanças ...

    Chegou a vez do Presidente da Suiça:

    - Este é o Ministro da Saúde, este é o Ministro dos Desportos, este é o da Educação, este o da Marinha ...

    Nessa altura, com ar emproado, José Sócrates começou a rir:

    - Ha! Ha! Ha!.... Para que é que vocês têm um Ministro da Marinha, se o vosso País não tem mar?

    O Presidente da Suiça faz um ar digno e respondeu:

    - Não seja inconveniente. Quando você apresentou os seus ministros da Educação, da Justiça e da Saúde, eu também não me ri ...

    M.C.

    ResponderEliminar
  5. refreshment da Secção Regional do Norte ???? Cadê cadê??

    Não se vê nada. Tudo na mesma. O Sr Presidente da SRN só comunica, ao que parece com os Presidentes dos Conselhos de Admnistração dos Hospitais. Será que Enfermeiro Director é demasiado "baixo ". Olhe que é com os enfermeiros que tem de trabalhar, olhe que foram eles que o elegeram.

    ResponderEliminar
  6. tenho pena que a ordem não defina quantos doentes deverá tratar um enfermeiro nos diferentes turnos;

    em relação ao nºde horas dos cuidados esta formula está desatualizada,gostaria de saber até a opinião do enf.germano

    saudações

    ResponderEliminar
  7. Quando lhes mexem no queijo, como diz o outro, saltam logo em defesa do nada, esse empecilho, que ocupa cabalmente o vácuo de certas almas grandes da nossa Enfermagem, que deambulam entre o nada e o não-nada, isto é: entre a cortiça e o chumbo.
    Mas têm uma grande vantagem; não conseguem perspectivar o mundo para além do seu cantinho do fado.
    Como é gratificante vê-los e senti-los protectores da sua coutada ideológica.
    Ando a ler um texto de vida e obra e pensamento de Karl Marx, que um jornais desses que se publicam diariamente oferece, a quem o ler, a troca de €9. Sempre quero ver onde é que falhou o processo genético, para que a versão portuguesa dos seus apaniguados descaísse para a génese de uns monstrozinhos que até metem nojo aos cães esfomeados. Para azar nosso, pois uma desgraça tem sempre outra por por perto, alguns são enfermeiros e ocupam lugares de onde o partido expulsou outros enfermeiros para lhes cederem o lugar, à má fila.
    O Germano acaba por ser, um espinho encravado entre a foice e o martelo dos stalinoides.
    Fazer coisa diferente da Augustita: era o que faltava.
    Não é de um Germano que a Enfermagem precisa, mas de vários até conseguir o modelo que concretize o que aconselha nas pesquisas bibliográficas aos alunos; que saibam o que estão a dizer e para que serve.

    ResponderEliminar
  8. o que tem feito o grupo do sr germano
    nunca vi nem ouvi nada sobre o trabalho que fazem...

    ResponderEliminar
  9. "Não deixo de manifestar a minha preocupação actual, quer pelo exagero de abertura de vagas no ensino superior e dos respectivos locais de formação, quer pela qualidade do ensino em alguns desses contextos (....) que a tutela imprudentemente autorizou pondo, desta forma, em causa, a desvalorização laboral do trabalho do enfermeiro"
    A vossa Ordem (a Bastonária) não tem feito mais nada em público senão atrair para os Cursos de Enfermagem jovens que, legitimamente, procuram uma saída profissional viável em termos de empregabilidade futura.
    Certo?? Tão clara como obscena e imoral a aposta contínua nesta mensagem.
    Ass.: Aranha, consultor de gestão de RH, Marketing e ISO9001, casado com Enfermeira que o é por vocação e opção, mas também porque procurou essa tal viabilidade.
    Por acaso, tem a sorte de estar empregada (por enquanto...).

    ResponderEliminar