"Serviços de enfermagem também deviam ser comparticipados" link
Interessante a entrevista do Enf. Élvio de Jesus ao Jornal da Madeira - nomeadamente a nível das convenções dos serviços de saúde.
O desacordo pronto surge quando a jornalista questiona o Sr. Enf. Élvio:
- "Apesar do valor da profissão, são ainda mal pagos?"
A resposta, ainda que possa ser mal interpretada (porque a sua opinião provavelmente será outra), custa a digerir:
- "Sim, mas esta é uma profissão de valores. Felizmente temos muitos jovens muito bem formados, empenhados e com um espírito altruísta muito grande (...)."
Como quem diz "não faz mal, são todos uns caridosos"...
É importante começar a demarcar a Enfermagem como profissão científica deste paradigma do amor, altruísmo e compaixão...
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Por fim, fiquei surpreendido, mais uma vez, com o suposto rácio da OCDE que o Sr. Enfermeiro diz ser o actual - cerca de 10 Enf/mil hab. - e fiquei pensativo em relação ao recente relatório da mesma entidade onde é afirmado que o respectivo rácio está ligeiramente acima dos 8 Enf./mil hab. Continuo a afirmar que a OE teima em esquecer que a OCDE junta aos auxiliares de Enfermagem (cá não existem) a esses cálculos, sobrestimando os resultados finais. (Impedindo, com frequência, as instituições de contratar mais profissionais, tendo em conta a conjuntura sócio-económica e dificulta o nossa transposição remuneratória para outro nível académico)
No fim, fiquei a reflectir "será que os rácios da OCDE são como o preço do combustível que é inflacionado todas as semanas?"...
No fim, fiquei a reflectir "será que os rácios da OCDE são como o preço do combustível que é inflacionado todas as semanas?"...
AGORA DIGAM SE VIVEMOS OU NÃO NUM PAÍS DE "GENTE" SEM ESCRÚPULOS
ResponderEliminarPor uma questão de curiosidade, e porque muitos dos destinatários nasceram ou moram nesta terra, ou visitam com frequência o Barreiro, vou reproduzir uma pequena notícia que vem publicada na revista "Visão" de quinta-feira passada, com o título acima indicado e o sub-título "Em apenas 6 dias um oftalmologista espanhol limpou a lista de espera da cirurgia às cataratas, no Hospital do Barreiro"
"José António Lillo Bravo, 45 anos, oftalmologista espanhol, instalou-se de armas e bagagens, como quem diz, com equipa e equipamento, no Hospital Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, e reduziu drasticamente a lista de espera das operações às cataratas
Precisou apenas de seis dias - seis! - para devolver a visão a 234 pessoas.
O procedimento é simples, faz-se em poucos minutos, só com anestesia local; o oftalmologia aplica o método (= facoemulsificação) há mais de uma década, e permite ao doente voltar para casa no dia da intervenção. E pelos seus próprios pés.
Sem pudores, José Bravo precisa que, nos dias em que esteve no Barreiro, e com a ajuda da sua equipa, fez 48 intervenções diárias : 24 de manhã e 24 de tarde - contra as 50 por ano, em média, dos médicos locais, e que resultaram, no final de 2007, numa lista de espera de 384 pessoas.
Por cada cirurgia, o espanhol, recebeu 900 euros. Um valor que, garante a administração do Hospital, é compensador : corresponde a metade do preço pedido pelos médicos portugueses."
Fim do artigo. Assinado: Teresa Campos.
(REVISTA – VISÃO )
M.C.
Que raio de conversa a deste colega...
ResponderEliminarQuer dizer, vivemos da caridade e trabalhamos para aquecer...
Haja tomates para assumir as coisas com frontalidade!!!
Até me admira de como isto não foi mais mediatizado.
ResponderEliminarMas realmente isto é uma republica das bananas.
Então se assim é reduza-se o salário do colega Élvio para metade a ver se ele completa o que falta com o depósito de uma boa dose de altruísmo.
ResponderEliminarEnfim! Comam as bananas da Madeira porque pelos valores não terão salário. Quem diria que alguém com este nível de "responsabilidade" diria tamanhas barbaridades. Tenham dó!
ResponderEliminarJunte-se ao Alberto João e prescinda do seu salário a favor dos pobres de Camara de Lobos.
Oh homem acorde...
SIMPLESMENTE RIDICULO, HA,HA,HA,HA........
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