Os Enfermeiros queriam ter disponível a opção pelo regime de exclusividade. O Ministério da Saúde riu-se. Para quê pagar mais por profissionais que de outra forma, mesmo desejando, já não conseguem acumular, por falta de lugares disponíveis? E deixou um aviso: já é muito bom não haver penalizações pela acumulação público/privado. Ou seja, os Enfermeiros que trabalham exclusivamente para o serviço público não merecem ser mais bem remunerados, quem acumula é que deveria ver o salário reduzido...! Por isso, considerem-se sortudos...
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Aos médicos, pelo contrário, é-lhes oferecido tudo. Até se discute a imposição do regime de exclusividade. Não querem. As acumulações são mais rentáveis. Uma semana de privada compensa mais do que um mês de exclusividade SNS.
Os argumentos que a diplomacia e bom-senso obrigam a apresentar são anedóticos. Quando se anunciou um novo curso de medicina com um incremento de 30 vagas, a Ordem dos Médicos alertou "para o risco de se poderem estar a formar médicos a mais"! Quando foi anunciada a proposta do Ministério da Saúde para o regime de exclusividade médica, a Ordem dos Médicos replicou: "parece-me muito grave que se obrigue os médicos à exclusividade a um determinado serviço quando há uma carência tão grande de médicos que não estará resolvida entre quatro a cinco anos por mais alunos que entrem nas faculdades de medicina".
Em que ficamos?
Os Enfermeiros queriam que lhes fosse concedido, novamente, autorização para atribuir regimes de horário acrescido. O Ministério da Saúde riu-se. Para quê pagar mais 37% sobre o salário base para que os Enfermeiros façam 42 horas/semana, se em inúmeros casos já as fazem com o mesmo salário pago pelas 35 horas?
Os Enfermeiros queriam que lhes fosse pagas as horas extraordinárias de acordo com as percentagens regulamentadas por lei. O Ministério da Saúde riu-se. Para quê pagar mais por profissionais que, com receio de retaliações e/ou despedimentos, exercem gratuitamente ou por valores irrisórios?
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Quer queiramos quer não, temos de perspectivar esta questão do ponto de vista sócio-profissional. A Enfermagem é um profissão, cujos elementos vivem dos rendimentos produzidos pela exercício da mesma. Por isso...
Os avisos sucederam-se. Os tiros dados nos pés, pelos próprios Enfermeiros, foram devastadores. Saltaram as unhas, esvoaçaram pedaços de carne e o sangue espingalhou para todos os lados. Agora choram...
Queriam Enfermeiros sem dó nem piedade, sob o pretexto do gozo de direitos e vamos assistindo, pelo contrário, à retirada dos mesmos. Gostavam de ser o sindicato dos doentes, agora gritam. Há Enfermeiros para exercer à borla, outros até pagam para trabalhar....
Pois é minha gente, sem poder de reivindicação, o que queriam vossas excelências?
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A Ordem dos Enfermeiros, essa, é um delírio. Uns dias faltam 20 mil Enfermeiros, outros, quando chove, faltam 11 mil, quando faz sol faltam 21 mil, de noite já faltam 33 mil, quando neva faltam 25 mil, quando a lua se eclipsa faltam 12 mil... Enfim, gostava de conhecer os "matemáticos" por trás dos cálculos...
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Já para não falar da "tampa" do Ministério à alteração dos estatutos da Ordem dos Enfermeiros (e como consequência todo o Modelo de Desenvolvimento Profissional)... A Srª Ministra vai oferecendo umas palavras bonitas para adiar a dor... pois o Ministério não concorda com quase nada!
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Parece que vamos de ter de andar muito de bicicleta nos corredores do Ministério... porque os dias vão ser negros...
Teremos a oportunidade de contemplar ainda mais a exacerbação do desemprego caused by paramédicos, gerontólogos e muitos outros "ólogos" que vêm a caminho...
É pena, tanto se lutou para que, em meia dúzia de anos, tudo fosse pelo ralo abaixo...
Puseram no mercado enfermeiros sem fim, agora queriam o quê?
ResponderEliminarAté doi a alma ao ler estas palavras doutor enfermeiro.
ResponderEliminarMas enfim, é aquilo que merecemos.
Foram atropelos , atrás de atropelos, ocasionados pelos próprios enfermeiros.
Agora , nao vale a pena chorar , fomos nós enfermeiros que aos pouquinhos construimos aquilo que nos vai acontecendo.
É pena.
Estamos a pagar o preço da inercia que se abateu entre nós!
ResponderEliminarA Continua politica da OE afirmar que faltam Enfermeiros, sem que demonstrem de forma efectiva e realista a sua carencia nos serviços de saúde!
A nossa falta de Inovação! Somos um pilar da sáude e não uma segunda opção!
A exploração de mão obra por parte de entidades sem o menor respeito por uma classe profissional milenar.
Tem razão DE...
ResponderEliminarparecem o sindicato dos doentes... a pedir mais e mais profissionais...
agora que queriamos aquilo por que tanto lutamos...
ficamos a ver os médicos a receberem!
Quem paga a minhas contas???????
Quero deixar o meu agradecimento aos Sr´s Docentes, à Srª Bestonária e aos nossos Sindicatos por terem conseguido os seus objectivos e terem colocado os Enfermeiros na LAMA.
ResponderEliminarContinuem a apregoar que faltam muitos milhares de Enfermeiros, pode ser que pegue por mais alguns meses, mas acredito que não passe de "uns meses". Em breve a "LAMA" chegará tambêm para os Sr´s Docentes, Srª Bestonária e Sr´s dos Sindicatos. Um dia...O feitiço virar-se-á contra o Feitiçeiro!
Caro DE
ResponderEliminarLamentavelmente tudo isto já era expectável. Samenos isso! Mas infelizmente a inércia e a incompetência de muitos abateu-se sobre a nossa profissão e agora a solução ou o conjunto de soluções para toda esta trapalhada em que nos meteram é complexa de obter. Mas não impossível.
No entanto sou dos que entendo que a responsabilidade por toda esta situação é, infelizmente, dos próprios Enfermeiros. Temos o que merecemos ter. As escolhas pertencem á maioria. Escolheram ter a profissão que queriam: submissa, mal paga, mal gerida, fraca e ignorada pelas demais profissões em saúde e pelos seus múltiplos actores políticos. Avisei em tempo para a qualidade desta Ministra da Saúde. Escrevi sobre isso! Alertei para o risco de continuarmos com este corpo dirigente. Escrevi sobre isso! Alertei para o despropósito na actualidade para a implementação do Modelo de Desenvolvimento Profissional. Escrevi sobre isso! Alertei durante anos para o excesso formativo em Enfermagem. Escrevi sobre isso! Alertei vezes sem conta para novas medidas políticas e ideias a defender e a implementar por forma a sermos "donos" de uma profissão de excelência. Escrevi sobre isso! Alertei até pessoalmente a Enfermeira Maria Augusta sobre este último assunto. O que foi feito? Absolutamente nada. Limitaram-se a ignorar e até injuriar por ousarmos pensar diferente. Aliás, não fazendo nós parte da "elite" como poderíamos ter boas ideias? Afinal de contas, quem somos nós? Simples desconhecidos. Nada mais. Fáceis de ignorar.
Nada de diferente, ousado, inovador, moderno e actual foi realmente feito. Nada!
Muito pouco ou nada foi feito para que pudessemos ter hoje uma situação totalmente diferente. Vivem e continuam a querer viver num Mundo diferente do real. Preferiram assim.
Existem soluções para toda esta embrulhada. Mas nunca chegaremos a elas com algumas pessoas preconceituosas e muito cientes da necessidade de ter "Poder" e que por issoinsistem em manter-se a todo o custo à frente da liderança dos destinos da profissão. antes tivesse sido uma boa liderança.
O resultado das decisões que eles tomaram durante os últimos 5 anos está aí. Visível para todos. E não foi por falta de alertas que estamos assim. Estamos onde escolhemos estar.
Agora a maioria dos(as) enfermeiros(as) que assuma e, se quiser e só se quiser, comece a fazer alguma coisa para começar a mudar esta triste realidade.
Estarei por aqui.
Victor A. disse: "A Continua politica da OE afirmar que faltam Enfermeiros, sem que demonstrem de forma efectiva e realista a sua carencia nos serviços de saúde!"
ResponderEliminarColega Victor, diga-me qual a sua instituição, para eu tentar ir para lá. Isto porque na sua Instituição: Não há feriados nem tolerâncias em atraso; ninguém tem RHAcrescido; Ninguém faz horas extra e quando fazem todos exigem o seu pagamento e lhes pagam; todos gozam o EstTrabEstud e outros direitos; nos horários que aferem às 4 semanas tem sempre as 140h certinhas (nunca aparece + 20/+15/+40); têm um n.º de enfermeiros por turno que lhe garante prestar cuidados como deseja e sabe, não tem colegas nossos a "acumular" (fazer mais horas/além das 35) no serviço ao lado a RVerde, etc...
Diga-me sff qual a sua, porque na minha Instituição há isto tudo e muito mais...
E para um Licenciado...isto não tem rigorosamente nada a ver com carência de enf ...
Às vezes parece que somos "lerdinhos das ideias" ...xiça, é sempre bota abaixo e a responsabilidade é sempre dos outros ...da OE, dos Sindicatos, do serviço ao lado, do pai, da mãe
Ó colega eu não sei quantos faltam no país, mas, na minha instituição, se contabilizar tudo o que referi (QUE SÃO EVIDÊNCIAS DA CARÊNCIA ...SOU DO INTERIOR, DUMA MEDICINA, COM 30 DOENTES, GERALMENTE DEPENDENTES E ACAMADOS (idosos)...E SOMOS 2/3 DE MANHÃ+O CHEFE...acha que andamos a prestar cuidados como aprendemos, sabemos e queremos ...andamos a fazer umas tarefas, o essencial pra que ninguém morra ...tarefas - com o Sindicato andamos a fazer uma guerra com o CA) e depois (que objectiva)com base no SistemaClassificaçãoDoentesNíveisDependencia ...FALTAM MAIS (muito mais)DE UMA CENTENA de enfermeiros ... Escusamos de andar a bater no ceguinho para despejar a alma e nada fazermos ...cada um e cada equipe/serviço...
Como ouvi um Dirigente do SEP (e concordo 200%) constatamos uma CONTRADIÇÃO sobre cujas consequencias há evidencias: por uma lado há evidencias sobre a carencia de enfermeiros e por outro o desemprego é uma evidencia. A natureza da contradição reside na NÃO ADMISSÃO DE ENFERMEIROS PARA NÃO AUMENTAR AS DESPESAS. neste contexto, como dizia o colega do SEP, temos que actuar em duas frentes:
1 - continuar a exigir a admissão de mais enfermeiros (que estratégias de pressão...desde logo denunciar as consequencias e impactos dessa carencia -para enf/Dtes- no serviço, na instituição ...prá imprensa; fazermos abaixo-assinados; os colegas mais velhos do serviço dizem que é a mesma coisa (cá) que no final dos anos 80 ...e com pressões conseguiram
2 - no actual quadro económico e politico exigirmos um mecanismo de regulação da oferta formativa/acesso ao mercado de trabalho ... ora isto, este instrumento, é o Modelo de Desenvolvimento Profissional aprovado na AG da OEnfermeiros (aquela coisa dos Internatos) ...aquilo que o MS está a recusar nas neg com a OE (percebe que é passar o poder desta regulação para dentro da profissão ...sair dos Min
É por isto que eu tenho dificuldade em compreender que colegas informados e esclarecidos ainda batam na mesma tecla ...o diagnóstico tá feito, as propostas de solução existem, as estratégias pelo que leio nos sites/doc/revistas (OE, SEP) estão em marcha...
Mas, já todos percebemos que conseguir estes resultados (Admitir mais/Conquistar o ModDeseProf) vai depender muito da nossa acção, individual, do serviço, do hospital...
Admito que às uns anos tinha a mesma postura (criticista), depois, mais informado, alterei ...hoje tou nesta: "colegas do Sindicato e da OE, como posso ajudar, o que acham que devemos fazer aqui no serviço e no hospital, vocês podem-nos ajudar e apoiar, como?
Mais do que fé (embora católico), tenho esperança na VONTADE E FORÇA DOS HOMENS E MULHERES ENFERMEIRAS.
Ir a Lisboa no 5/Junho e 10/Julho ajudou-me a compreender várias coisas...
Mesmo sem o 2.º ciclo, somos MESTRES em muitas coisas (com provas dadas) ...vamos tirar esse negativismo e derrotismo da cabeça e do discurso ... não discutamos o acessório que nos divide mas o fundamental que nos une ...
Desculpas ao colega Victor pela provocação, boas férias pra quem não gozou e um abraço
Preparem-se para a nova carreira que se divisa! Vai ser o golpe de misericórdia numa classe já estropiada por anos de maus tratos! De quem é a culpa? Um pouco de todos nós, desde a OE, os sindicatos , as escolas mas principalmente dos enfermeiros, aos quais falta o sentido de classe, tão presente em outras classes profissionais. E ainda existem enfermeiros que até se acham bem pagos, principalmente aqueles que eram auxiliares de Enfermagem, cabeleireiras, funcionárias de pronto a vestir e que encontraram o curso de Enfermagem em Saldo em muitas escolas privadas do país e se tornaram miraculosamente enfermeiros. A profissão tem que ser implodida, para ser construida desde os alicerces pois o que existe está totalmente em ruínas.
ResponderEliminarOutro bom exemplo, é o fenómeno inadmissível do desemprego
ResponderEliminarentre os enfermeiros. Segundo dados da Ordem dos Enfermeiros,
a 31 de Dezembro de 2007, temos 5,3 enfermeiros
por mil habitantes no país, enquanto a média da OCDE é de
8,2. Qual é a resposta a esta evidência? Não admissão, mais
desemprego, desperdício do investimento feito na formação
destes profissionais e referências aos enfermeiros portugueses
como mercadoria exportável. A Ordem dos Enfermeiros, no
cumprimento do seu desígnio fundamental “promover a defesa
da qualidade de cuidados de enfermagem prestados à população”
estará atenta e não permitirá que esta situação continue.
Jornal a Enf e o Cidadão nº 15- SRCOE
Penso que todos nós gostariamos de ser tratados com se fossemos de ouro.
ResponderEliminarO que se passa é que somos de ferro, isto é, damos valor ao ouro pois é menos comum que o ferro.
Com cada vez mais enfermeiros a serem formados (e já nem falo na qualidade da formação) seremos areia não tarda muito.
Só parando o disparate de formação é que consiguiremos criar novamente um equilibrio.
Como o DE disse as 42h vão acabar e rezem para não baixarem os salários (sim, falo disto pois nem da função pública sou. Trabalho 40h/semana e tenho 90h em crédito). Não como é nas vossas instituições, mas na minha as horas extras voltaram a ser escassas. Trabalhas a mais mas pagam em folgas atrasadas... já tenho 90h para gozar! Isso são 15 dias em casa......
Nas proximas eleições da OE espero que alguém decida mudar o rumo das coisas. No ano passado tentou-se mas os dois candidatos não foram fortes o suficiente e a lista vencedora não jogou limpo.
70% dos Enfermeiros não votou... temos o que merecemos....
Hoje enfermeiros amanhã desempregados.
Como médico não gosto do desemprego e precariedade da vossa profissão; gosto ainda menos das baboseiras do doutorenfermeiro ao criticar os médicos a torto e a direito com tamanha tacanhez como se a culpa fosse nossa. Querem um estatuto (exclusividade) que a maioria dos médicos rejeita - mas qual é o problema ?
ResponderEliminarTão simples quanto isto: a enfermagem é uma profissão que se regula pelas leis do mercado!
ResponderEliminarCaro colega (anonimo das 1.58 AM)
ResponderEliminarTemo que não tenha percebido oo teor da frase!
Quando diz "Isto porque na sua Instituição: Não há feriados nem tolerâncias em atraso; ninguém tem RHAcrescido; Ninguém faz horas extra e quando fazem todos exigem o seu pagamento e lhes pagam; todos gozam o EstTrabEstud e outros direitos; nos horários que aferem às 4 semanas tem sempre as 140h certinhas (nunca aparece + 20/+15/+40); têm um n.º de enfermeiros por turno que lhe garante prestar cuidados como deseja e sabe, não tem colegas nossos a "acumular" (fazer mais horas/além das 35) no serviço ao lado a RVerde, etc...".
Gostava que isso fosse uma realidade na minha e em muitas, em Todas!!! Mas a minha instituição foi a pioneira em Massacrar os enfermeiros e todos os contratados! A instituição onde desempenho funções trabalham elementos da OE e sindicato que quando assumem o papel de chefia contradizem com o papel de fazem enquanto elementos da OE e sindicato! Durante anos a OE e sindicato pediu e a equipa de enfermagem onde orgulhosamente me insiro sempre fez e se disponibilizou para tudo!! Mas um dia tivemos foi implementado no serviço uma nova metodologia de trabalho sem que estivesse minimamente assegurado as condições minimas e Alertamos o CA, pedimos ajuda á OE e a um sindicato e fomos ameaçados de processo e despedimento! Pedimos ajuda á OE e Sindicato, aquele que se diz o maior dos enfermeiros! A resposta foi vã! Nula!
Por isso colega, deixei de acreditar em algumas pessoas lá estão! Deixei de acreditar na OE e Sindicatos! Felizmente, comecei a acreditar na sindicancia após a leitura de um artigo de uma sindicalista, Margarida de Barros colocado aqui em post pelo colega DE.
O colega é de uma Medicina, onde todos são dependentes. Trabalho numa Urgencia onde a média de doentes atendidos duplicou nestes 3 ultimos anos, e o racio da equipa de enfermagem manteve-se! Por vezes, e não são raras as vezes que temos que abrir o serviço para o atrio das visitas para acolher macas e doentes, improvisar sitio para colocar doentes!
No meu horário tenho mais de 50 h por gozar e perdi a conta aos feriados que tenho em debito!!! Só tenho actualmente 1 folga por semana, porque não há contratações! A Horas de uma colega que foi ter o filho foi distribuido pelos colegas!!!!
Qual dos dois estará pior não sei colega! Estamos mal! Porquê?
Durante anos tivemos a oportunidade de mostrar á sociadade que eramos uma classe digna, Um Pilar da Saúde em Portugal! E não uma segunda linha! Houve quem mostrasse e lutasse por isso! E ainda há quem lute por isso!
Sim há uma falta terrivel de enfermeiros! Mas só mostrando e provando de forma realista que o beneficio de ter uma equipa de enfermagem trás mais beneficios de que a politica de redução de despesas por corte de admissão de enfermeiros é que vamos para a frente!
Dou-lhe a razão quando diz " ...vamos tirar esse negativismo e derrotismo da cabeça e do discurso ... não discutamos o acessório que nos divide mas o fundamental que nos une ..."
Provar que somos um Pilar da Sáude em Portugal.
"Mas, já todos percebemos que conseguir estes resultados (Admitir mais/Conquistar o ModDeseProf) vai depender muito da nossa acção, individual, do serviço, do hospital...". Acrescento ainda mais uma coisa! De qem nós votarmos para colocar nos poleiro para nos liderar!
Saudações colega!
Exactamente, como qualquer outra profissão, como qualquer outro producto!
ResponderEliminarQuando a oferta é muita, o valor do serviço, producto, ou seja lá o que for, naturalmente, baixa.
é o mercado a funcionar!
Não acho que seja a lei do mercado a funcionar, porque já há alguns anos que a Enfermagem tem vindo a diminuir de importância como classe e não foi por causa de haver muitos...
ResponderEliminarAcho que um dos factores que mudou muito a Enfermagem, foi o apatrecimento de actores "secundários" ( porque o para papel principal pressupõe-se que faça algo e este nada...). Estes actores secundários, leia-se SEP, fez com que a Enfermagem fosse usada pela CGTP, e pelo Partido Comunista como bandeira de reivindicações para todos os sindicatos da CGTP. Ou seja, a enfermagem é uma bandeira para obter regalias para todos, contra isso nada, mas com isto a Enfermagem perde tudo...
Quanto ao anónimo das 12:45 AM, acho que tem que falar com TODOS os colegas, É fácil dizer que a culpa é dos sindicatos, mas os enfermeiros NÂO se sindicalizam. A taxa de sindicalização é cerca de 17%.... Na europa Nórdica a taxa é de cerca de 85%... De quem é culpa dos sindicatos ou de quem não lhes dá poder negocial????
Tanto negativismo.
ResponderEliminarVamos á luta, se fossemos uma classe unida muita coisa mudaria...vamos ser coesos e dizer não, já basta de prosa e pouca acção...
Na última manifestação frente ao ministério fomos mais de mil, mas porque não 4000, 5000 ou mais. Porque não nos mobilizamos, é fácil falar e até escrever mas quando se fala em sindicatos quem são eles?... Talvez todos nós o sejamos. Sem união não há força na profissão. Parece que não está em o jogo o futuro dos enfermeiros.
Delculpem mas já doi tanta passividade e inércia, a mairia está á espera que tudo aconteça sem o minímo de esforço e depois é fácil culpar sempre os outros... sem que esses que criticam nada façam para mudar as coisas.
Colegas estou cansado de ver os enfermeiros serem tão passivos e premissivos, pois como alguém já disse a culpa é nossa de mais ninguém...
Não se esqueçam, apontar o dedo é feio, mas mostrar o caminho é um acto de coragem, sejamos corajosos e vamos mostrar o que valemos , não deixemos desabar tudo aquilo que construimos com tanto esforço...
Apélo, sejamos unidos, é o nosso futuro que está em causa. que por derrotados nunca nos conheçam...