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terça-feira, julho 15, 2008

Por vezes, em certos dias, podem-me encontrar ao final do dia por aqui...


...como hoje, por exemplo. Só espero que a Ministra da Saúde, Ana Jorge, não se lembre de me trocar por um seixo da praia ...
.
"Em 'troca' dos médicos, a Argentina, com carências no sector da enfermagem, podia "acolher jovens enfermeiros portugueses que estivessem disponíveis para trabalhar no país"
Sugestão de Ana Jorge

14 comentários:

  1. Em vez de procurar colocação para os enfermeiros portugueses na Argentina, devia resolver a admissão de enfermeiros para os serviços em Portugal. Está tudo a rebentar com sobrecargas de trabalho e o MS não resolve admitir e leva as instituições com estatuto empresarial (EPE) a não admitir também, cortando à grande nos orçamentos anuais.
    Ainda alguém tinha esperanças com esta Ministra?

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  2. essa senhora devia era lavar a boca quando fala dos enfermeiros!!!

    acolher jovens enfermeiros!! que vá ela para lá!! faz lá muita falta, aqui nenhuma!!!!!!!

    isto foi o cumulo!!!!

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  3. É incrivel, tb nunca estão contentes com nada!! é o q se diz... É mais fácil criticar do que construir... Antes eram capazes de dizer "ah, se não conseguir emprego cá (em Portugal)faço-me à vidinha e vou procurar por outro lado, não quer o é abdicar de exercer a profissão para a qual tanto me dediquei" mas como foi uma medida da ministra já é um escândalo... Ok que era preferivel q todos tivessemos emprego junto da nossa família e da nossa rede social em geral, mas não sendo possível esta parece-me ser uma solução... Não dando para absorver mais enfermeiros em portugal (não por excesso deles, mas por falta de dinheiro) acho q foi de bom tom a ministra tentar resolver este problema... Pelo menos a ministra mostrou-se sensibilizada para os problemas da nossa classe, o q já é um começo... Opa... Sinceramente... Nem 8, nem 80! Tb nós temos de ser flexíveis... A vida não é um "mar de rosas" para todos... E nós (enfermeiros) não somos mais do que todos os outros que nalguma altura da vida tiuveram de "emigrar" em busca de melhor... Para além disso estamos com a vantagem dessa emigração ser "mediada" pelo ministério que tem a tutela da nossa classe!! E ptt vamos ter certos beneficios que outros não terão tido...
    Enfim.. Cumps,
    DoutoraEnfermeira

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  4. Não podemos aceitar isto de ânimo leve, merece a nossa repulsa e cuspe. Com alguma das afrontas temos de nos zangar. Parecem declarações do tempo de Salazar.
    A OE precisa de mostrar a sua indignação. Ou concorda que também faltam 21 enfermeiros portugueses na Argentina. Dá vontade de a mandar para Argentina ou para outro sítio. Resolva lá como quiser os problemas dos colegas dela, agora meter enfermeiros ao “barulho”!

    DE se puder e achar bem dedique um post a pedir que a OE opine sobre a qualidade da formação da enfermagem (escolas e campos de estágios).

    desassossego

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  5. Bem, ao menos deve haver colegas giras lá pelos lados da América do Sul. Tenho na ideia que nessas paragens os portugueses são vistos como uns autenticos galãs! Podemos ir sozinhos que certamente regressaremos acompanhados!

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  6. Até acho graça quando há colegas que dizem que a Ordem deveria mostrar indignação perante estas declarações!
    Vejamos, a Ordem é que colocou a Enfermagem nesta situação, incutindo a ideia de que faltariam muitos Enfermeiros no SNS, assim sendo, penso que a OE até respira de alivio perante declarações como esta.

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  7. Pois bem. A Ministra que mande para a Argentina e outros paises os filhos e os netos trabalhar.

    Já agora que mande tambem os doutores e as Escolas de Enfermagem para lá e a O.E.
    Seria uma óptima medida de reforma a adoptar.

    Acabava-de com esta pouca vergonha das doutorices dos sr. das Escolas e da Ordem.

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  8. Olá. Tb considero completa/ desapropriada a afirmação da Ministra, pois dado o cargo que tem deveria adoptar medidas mais estruturais e de fundo, que pudessem efectivamente resolver, pelo menos, parte do problema.
    E se lhe faltam ideias (à Ministra e ao Governo PS, que é quem dita tudo isto) aqui vão algumas:
    - partindo do pressuposto que o problema é efectivamente o dinheiro, então vejamos: se se aumentassem as equipas que prestam cuidados de enfermagem ao doente e família no domicilio, a taxa de utilização dos serviços de urgência diminuiria substancialmente; diminuiam tb os internamentos nos serviços de medicina interna e até de cuidados intensivos (*NOTA: alguns destes serviços gastam só em fármacos 5000 euros/dia e na maioria dos casos com doentes crónicos avançados, vítimas de encarniçamento terapêutico, que ninguém contesta?!!!); com muita certeza poupar-se-iam uns milhares de euros significativos e desta forma tão simples também se encontravam muitos lugares de trabalho para os enfermeiros desempregados; e curiosamente aumentaria a qualidade de cuidados e de vida destes doentes (mas até parece que isso pouco importa).
    Por outro lado, deviam criar o regime de exclusividade para algumas áreas, como por exemplo nos serviços da Rede Nacional de Cuidados Integrados, onde apenas trabalhariam enfermeiros em regime de exclusividade, para melhorar a qualidade de cuidados a estes doentes idosos, crónicos e terminais, assim existiria mais empenho, maior investimento pessoal e profissional nesta área (que bem o precisa)e mais uma vez criavam-se mais empregos para os mais novos.
    Sabem o que fez a vizinha Espanha há uns anos atrás? Exactamente isto, criou novas áreas de actuação para os enfermeiros e reforçou outras, esta é a razão porque deixaram de nos procurar.
    Um abraço. PS

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  9. Sabem que mais isto até nem tá muito mau assim, visto que tenho um colega que acabou agora o curso e sem cunhas nem nada, só se inscreveu, e ainda nem curriculo feito tinha e ja tinha duas propostas, uma cá e outra para espanha...acabou por aceitar ir para espanha visto que a proposta era bem mais apetecivel.

    Quanto á proposta da ministra, é descabida e despropositada! mas é algo que á estamos acustumados.

    MD

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  10. Essa senhora que apanhe o primeiro avião para a Argentina e desapareça daqui.

    ass - Vegeta.

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  11. Ó Sr. Dr. Enf., veja lá não se afogue na praia... Às vezes vem uma onda forte, e ZÁS!

    Quanto à Argentina, acho que sim: são sinais da globalização.
    Só não percebo é porque é que vocês não pegam na vossa “avozinha”, metem-na numa caixinha em madeira, com uma etiqueta a dizer: BAGDADE!
    Quando ela lá chegasse, e ligasse para os amiguinhos que entretanto ficaram em terras portuguesas (os tais da OE), ouviria a resposta: É A GLOBALIZAÇÃO, QUERIDA!

    Saudações,
    O Sr. Cirurgião da Naifa.

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  12. Também te podiam meter na vagagem e embarcares .
    Fruto da globalização.
    Na verdade nas fazes cá falta nenhuma.Os doentes agradeceriam qualidade de vida que tú nao lhe dás.
    Vai verme fedorento.

    Talvez lá tivesse um discurso mais moderado e respeito pelo seu semelhante.

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  13. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  14. A MInistra até tem razao.

    Cá temos enfermeiros no desemprego.
    Mas podia fazer-se melhor.

    Acabava com o trabalho duplo das acumulações de funções dos enfermeiros e tinham todos emprego.
    Até aqui situação resolvida.

    Começava a pagar o justo valor pelo trabalho aos enfermeiros.

    Podia aproveitar e enviar os naifinhas todos para a Argentina.

    Lá sim fartavam-se de ganhar dinheiro nas privadas e eram felizes, ricos e nao tinham nada que ter dor de cotovelo dos enfermeiros.

    Não era naifinhas portugueses?

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