O caminho percorrido até à actualidade - que é o "meu" serviço - foi sofrido. Lutas, reivindicações, ultimatos, exigências, etc...
Algo que sempre primou por estes lados foi a união. Modéstia à parte, a restante instituição reconhece isso nesta equipa.
Mas não foi fácil. Não despontou da noite para o dia. Foi fruto de um longo trabalho de mentalização, de fomentação da auto-confiança, consciencialização e de cordialidade entre todos. E assim nasceu uma "nova" equipa - onde a voz de um passou a ser a voz de todos.
Nem sempre foi assim. Quando lá cheguei, o "clima" era tenso. As intrigas pululavam e os velhos ressentimentos nutridos com maledicência. Inexplicável.
Voltando atrás no tempo. Um dia fizeram-me um convite. Recusável à primeira instância, mas aceitei o desafio e a palavra "dificuldade" ascendeu a outra dimensão.
Lentamente as mudanças necessárias foram sendo concretizadas, os velhos hábitos abandonados e união medrando. Abriu-se as portas à autonomia dos Enfermeiros. Aqui, a linha entre Médicos e Enfermeiros é ténue. A competência individual é o mais relevante. Literalmente, extinguimos os limites. Os Enfermeiros são profissionais responsáveis e o empowerment um conceito importante. Cada um tem poder decisório. Faz. Mas também assume a responsabilidade - foi assim que tudo ficou à disposição dos Enfermeiros.
Depois da luta intrínseca, já a caminho do auge da maturidade colectiva, iniciou-se a luta com o exterior. Clara e objectivamente, sem receios, afirmamos: "não fazemos isto", "não fazemos aquilo", "queremos isto", "exigimos aquilo", etc. Fizeram-se reuniões de equipa, reuniões gerais de Enfermeiros, reuniões com Conselhos de Administração (CA), etc. Fomos perseguidos e ameaçados. Não resultou. Iniciaram o pressing interno Enfermeiro-a-Enfermeiro. Não resultou.
O nosso objectivo inicial fora conseguido: incutir em cada um que, em vez de ser um peixinho, era um tubarão...
Um belo dia, um certo Administrador, chegou-me aos ouvidos, disse "isto e aquilo". Atentava o meu bom nome e dignidade profissional. Foi resolvido de forma simples. Dispenso marcações de reuniões - chamei o "transmissor" da mensagem (a Enfª-Chefe do serviço vizinho), porque não sou adepto do diz-que-disse, e rumei ao seu gabinete. Não precisou de falar. Eu verbalizei tudo. No final, pediu desculpa e garantiu que tal não voltaria a acontecer. De facto, nunca mais. Tomando isto como uma sinédoque, ficou o nome da Enfermagem dignificado.
O primeiro CA a cortar, integralmente, relações connosco, fê-lo abruptamente. Um dia um outro Administrador ligou-me. Queria falar comigo. Era um senhor que nunca tinha estado na saúde. Mal-educado e inexperiente (certa vez cometeu o erro de confundir cimento ósseo com cimento para assentar tijolos - desculpável(?), pois havia obras na instituição...)
Expôs o seu ponto de vista, eu expus o meu. Nunca mais falamos. Só o "bom-dia". A Presidente do CA enveredou pelo mesmo caminho: abriu uma fenda na relação. Não nos interessou. A Enfermeira-Directora da respectiva altura, colega e amiga pessoal, vacilou. E nós retaliamos: queremos..., vamos..., exigimos...! Alguns de nós compreenderam as suas atitudes, outros não.
Conseguimos quase tudo o que exigimos. E não foi pouco.
Os ventos da gestão vão e vêm e os Enfermeiros ficam. Os anos passaram e chegou "outro" CA. Políticos. Desde logo fomos acusados de gerir uma "quinta" (sic). Irritava-os a forma como o serviço era gerido (na realidade, o que perturbou as mentalidades retrógadas, foi o facto dos Enfermeiros terem poder). Porquê?
Fomos a equipa que absorveu mais Enfermeiros, que recusou o excesso de alunos estagiários (foi imposta uma quota para tal), que recusou a normas emanadas pelo CA (principalmente aquelas que reflectiam cortes orçamentais que, consequentemente, prejudicavam a qualidade dos cuidados prestados) e porque foi reivindicado que, tudo o que era devido aos Enfermeiros, fosse pago até ao último cêntimo. Foi então que estalou a guerra. Não há dinheiro? Simples, não há trabalho.
O CA teve de contratar uma equipa externa. Os Enfermeiros do "meu" serviço, "recusaram" trabalhar. Vem aí uma equipa externa? Muito bem. Os Enfermeiros da instituição ficaram destacados apenas para os turnos com suplementos. O custos disparam. Fomos "maus" e o CA foi gretando a relação. Alterou a estratégia: tentou dissolver a equipa. Ficamos ainda mais fortes.
Mas afinal, quem nos derrotou? Os próprios Enfermeiros. Como?
A última reunião de CA foi curta. Os serviços vizinhos e anexos protestaram contra nós junto do CA. Motivo? O mais surpreendente de todos. Porque tínhamos uma equipa abrangente, bem dotada e um rácio inigualável em toda a instituição. Fiquei satisfeito: os "outros querem reivindicar o mesmo que nós", pensei. Afinal não. Não queriam ser tantos como os que constituem a "minha" equipa. Não queriam ser tantos por turno como na "minha" equipa. Simplesmente não compreendiam o porquê da equipa ser tão numerosa. Pediram junto do CA que a "nossa" equipa fosse reduzida. Eu não quis acreditar no que ouvia. Enfermeiros a insurgirem-se contra outros Enfermeiros com este argumento? Conseguiram. E nós? A velha luta: não há condições favoráveis, não há trabalho. Veremos quem "ganha" desta vez... se a equipa, se o CA...
Mas fiquei atónito, sem dúvida que fiquei. Porque é que os Enfermeiros não se unem?
.
Fica a homenagem a uma colega, que lutou a par de todos, mas foi rasteirada pela vida. Um certo dia de manhã, foi encontrada inanimada, sem vida. Deixou uma casa maravilhosa, dois filhos menores, um marido carinhoso e muitos colegas com saudades. Mas continua a lutar ao nosso lado, todos os dias. Por isso, o seu cacifo por lá ficou, junto de todos os outros. Porque foi isso o prometido: juntos até ao fim, nos bons e nos maus momentos.
Gostei de conhecer o "seu" serviço. Fiquei com a impressão que é o chefe. Não sei se acertei, mas a última parte comoveu-me.
ResponderEliminar"Juntos até ao fim"!
Quando estamos em alguns sitios muito tempo eles tornam-se parte de nós...
ResponderEliminarUnião é necessário, agora e cada vez mais. Enfermagem não pode ser só um corpo de conhecimento precisa também de trabalhar a sua cultura entre colegas, enfermeiros.
A imagem que um dá por vezes é a imagem que o utente leva....boa ou má!
Gostei de ler este seu Post..
Um exemplo que nos devia colocar a pensar! Não somos desunidos, apenas uma classe que não tem objectivos comuns. Apenas que cada um se safe!
ResponderEliminarGostei de ler o post carissimo ...., mas deixou-me triste por dois motivos. Cada vez mais profissionais de enfermagem lutam mas no sentido errado, em vez de lutarem por ficarem com melhores condições, servindo-se dos bons exemplos que ainda os há, lutam contra aqueles que ainda lutam por ter melhores condições, lutam para que fiquem com iguais ou piores.
O segundo motivo foi A perda de uma colega. O meu pesar para a familia e amigos da colega.
Um Bem Haja carissimo DE
Do DE não estava à espera de um post assim. Afinal atràs de um DE "duro" parece que está um homem meigo e amigo.
ResponderEliminarO ultimo parágrafo deixou-me os pelos do meu braço todos arrepiados.
Gostei que partilhasse um bocadinho da sua vida com todos nós...
Caro colega, narra muito bem, não sei se teremos aqui o Nicholas Sparks português. A parte final do post é tocante.
ResponderEliminarTambém acho que os enfermeiros remam por vezes em sentido contrário e que às vezes têm "prazer" em "queimar" os colegas. Eu fico satisfeito quando sei que colegas são bem remunerados, têm boas condições de trabalho, que o seu trabalho é reconhecido, que têm dotações adequadas que lhes permitam realizar um trabalho de qualidade. O meu desejo é conseguir para mim um patamar idêntico.
Imprimi este Post e vou colocar em exposição no placard do meu serviço.
ResponderEliminarDeixo a sugestão aos colegas se acharem pertinente esta ideia.
Inspirador. Gostei de conhecer a sua realidade.
ResponderEliminarSerá que é mesmo a sua realidade ou mais um episodio a contar?
ResponderEliminarMais uma fábula...
ResponderEliminarPost fantástico. Só lamento a morte da colega. Gostei muitíssimo de ler este post!!!
ResponderEliminarbem, este post impressionou-me... Consegue traduzir realmente o sentimento que tenho à muito tempo mas que não conseguiria traduzir por palavras como o DE.
ResponderEliminarHá um aspecto que quero sublinhar e não pretendo criar nenhuma guerra dos sexos no meio da enfermagem. Na parte em que diz: "Dispenso marcações de reuniões - chamei o "transmissor" da mensagem, porque não sou adepto do diz-que-disse (a Enf-Chefe do serviço vizinho), e rumei ao seu gabinete", se bem percebi foi uma enfermeira chefe.
Não percebo porquê mas a maioria dos problemas no meu serviço, os desentendimentos, o disse que disse, circulam e partem essencialmente das mulheres. Já passei por alguns serviços e quando as chefias eram masculinas a atitude da equipa era bem diferente. Isto é apenas um comntário e até posso ter uma visão difrente de muitos outros mas decidi escrevê-la. O que acha desta ideia DE...
Acho que vou seguir a ideia do colega Vitor A. Vou imprimi-lo e afixar no serviço. Soberbo.
ResponderEliminarPosso saber onde trabalha DE?
(eu acho que sei, mas era só para confirmar..)
Delicioso, o post. Parabéns meu caro amigo e colega. Não só pelo trabalho que eu sei que desenvolve, como pela coragem "avassaladora".
ResponderEliminarQue post brutal!!
ResponderEliminarTrês coisas apenas: gostava de trabalhar numa equipa assim, gostava de escrever assim e gostava de ter amigos desses...
Quero que saiba que vim cá porque este artigo está afixado na sala de enfermagem no meu hospital.
UM BEM HAJA!!!!
Aquele ali acima que disse: - "é mais uma fábula" foi apanhado a cuspir na sopa do colega do lado e vai ser severamente punido por se meter onde não é chamado.
ResponderEliminarIncomoda-o saber que há enfermeiros a regerem-se exemplarmente pela sua cabeça.
Já agora, não tem perfil de enfermeiro, porque não respeita o outro. Não é um semelhante: é um diferente.
Aquele ali acima que disse: - "é mais uma fábula" foi apanhado a cuspir na sopa do colega do lado e vai ser severamente punido por se meter onde não é chamado.
ResponderEliminarIncomoda-o saber que há enfermeiros a regerem-se exemplarmente pela sua cabeça.
Já agora, não tem perfil de enfermeiro, porque não respeita o outro. Não é um semelhante: é um diferente.
Aquele ali acima que disse: - "é mais uma fábula" foi apanhado a cuspir na sopa do colega do lado e vai ser severamente punido por se meter onde não é chamado.
ResponderEliminarIncomoda-o saber que há enfermeiros a regerem-se exemplarmente pela sua cabeça.
Já agora, não tem perfil de enfermeiro, porque não respeita o outro. Não é um semelhante: é um diferente.
Ora, estamos aqui diante de uma revelação bombástica. Em breve, meio mundo saberá quem vossa excelência é. Não estava à espera que se revelasse tão cedo caríssimo...
ResponderEliminarQuanto à sua colega, é óbvio que lamento o sucedido, mas fiquei sem perceber o “foi rasteirada pela vida”...
Não foi o Leonardo (da Vinci) que disse um dia: “quando eu pensar que aprendi a viver, terei aprendido a morrer”?
Aliás, não foi essa a lição de vida do Randy Pausch que você tanto apregoou?
E que é de resto o que se passa todos os dias em toda a parte do mundo...
Afinal em que acreditamos?
Voltando à temática de fundo: a “não-união” no seio da Enfermagem não é nova, nem muito menos é exclusiva da vossa classe...
No post anterior, alguém diz: “temos de arrasar a classe médica. Porque não, sob a coberta de um pseudónimo, escrever um livro onde se traga à luz do dia a verdade acerca da classe médica? Já estou a ver o título: "Mitos e podres da classe Médica": um best seller garantido!
A minha pergunta é: terão os enfermeiros coragem para dar a conhecer ao mundo “os podres” nos quais participam activamente?
Saudações sentidas,
Sr. Dr. Cirurgião da Naifa
Dr. Cirurgião da Naifa,
ResponderEliminarUm dia terá de explicar o porquê de tanta raiva aos enfermeiros... Mas digo-lhe que essa atitude ou postura perante a nossa classe, é reveladora da sua personalidade..
Parece que tem a necessidade constante, de puxar galões e esfregá-los na cara dos outros... Mas que galoes? Uma licenciatura em medicina (coisa que acredito que o sr nao tem...)?
O sr é pobre de espirito e tem apenas prazer em ler as respostas aos seus posts, divertimdo-se á conta disso...
Nunca partilha de uma visão nossa, tudo está errado para si.... Se o blog fosse médico... a concordancia seria geral...
o da naifa é o bobo do blog, notóriamente
ResponderEliminarQue belo exemplo!
ResponderEliminarDeu-me força para lutar!
Concordo com o anónimo das 10.48 AM, além de bobo, o da "Naifa" é um bocalvo submisso,
ResponderEliminarque carece de reconhecimento... vive lá na sua ínsua banhada por um mar de ignorância, a qual espelha bem a sua condição de mazama.
A sua procura pelo intercílio, faz-no debandar por este blog, sem rumo ou nexo...é no fundo a epopeia de um matuto.
Certamente rejeitado pelos seus que não o vêem como tal, a verdade é que não passa da Jaça dentro da classe a que diz pertencer.
Não sei se os comentários do Naifas traduzem raiva aos enfermeiros, ou se pelo contrário, querem despertar neste espaço a troca de pontos de vista sobre uma realidade que é comum a duas classes. Confesso que, olhando para os nossos políticos, para os dirigentes da nossa Ordem, para os nossos chefes... receio um futuro pior do que o momento actual. Pergunto-me várias vezes se afinal, não seremos nós os “bobos” deste e de outros espaços. Alguém já viu resultados concretos desta luta diária? Quanto ao comentário do NEL, confesso que me deu vontade de rir. A escolha e a combinação dos vocábulos pareceu-me interessante e revelam que é uma pessoa com veia de artista. Mas ao mesmo tempo tenho também a noção que não nos fica bem insultar outras pessoas, só porque elas discordam de nós. Se queremos ser espeitados, não podemos agir desta maneira.
ResponderEliminarParabéns Dr. Enf.
Enf. Rui
(Centro Hospitalar de Coimbra)
O Naifas é um "gajo porreiro"...Escreve algumas verdades, muitas asneiras e demonstra alguma ignorância de alguns aspectos...o que não admira se for mesmo "Naifas". Mas também é bem disposto e tem alguma piada...
ResponderEliminarCom toda a sinceridade o conteúdo do post pareceu-me demasiado intimista e egoísta e
ResponderEliminarà medida que o fui lendo foi-me parecendo primeiro uma série de televisão e depois uma versão estranha de uma liderança que já tem sido criticada neste espaço de um certo CRI e por isso gostava de saber qual é a opinião dos restantes profissinais desse serviço mas não por comentários neste blog que podem ser colocados por qualquer pessoa dizendo que é A B ou C ou mesmo repetindo-se e utilizando nomes diferentes como é fácil de perceber que acontece e em que o próprio autor do blog parece utilizar esse recurso assumindo identidades que só aparentemente são diferentes e também gostava de saber qual é o grau de satisfação dos doentes e dos familiares atendidos nesse serviço e qual é a taxa de complicações que têm e quais são as demoras médias de internamento ou quais são as necessidades de formação dos profissionais e como são supridas e com que resultados e gostava de saber se os enfermeiros assumem tarefas da área médica e que tarefas são essas com exemplos e também gostava de saber o que é que os médicos fazem de trabalho de enfermagem com exemplos e gostava de saber qual é o trabalho realizado pelas AAM com exemplos e gostava de saber como é que num serviço tão bom que deixa a sensação que no resto do mundo somos todos uma nódoa os enfermeiros tratam os médicos e vice versa e isto tudo porque nem sequer acho que os enfermeiros estejam uns contra os outros mas sim que há gente com excesso de vaidade e que pensa que tem pertences nos sítios onde trabalha e por isso chama o "meu" serviço e o "meu" não sei quê e está habituado a reinar e a chamar nomes aos outros mas quando chega a hora não dá a cara e tem medo das consequências dos seus insultos e digo isto tudo e tinha muito mais para dizer porque
o nacional porreirismo e o apelo ao sentimento só convencem alguns.
guidinha21
guidinha21
ResponderEliminarTambém gostava de saber, onde aprendeu a escrever e a lêr Português...
Se não sabe usar virgulas, ao menos coloque as suas questões, por tópicos... Se é enfermeira, o que duvido, espero que nao faça registos deste calibre, senão teremos de dar razao ao Naifas...
Por favor, não se ofenda, mas comunicar bem, é escrever e falar bem... uma virgula faz diferença!!!
ENFERMEIROS E MÉDICOS DEVIAM TER UMAS AULAS DE PORTUGUÊS (Não é só devido ao Blog ...)
ResponderEliminarJá agora é "VÍRGULA" (um acento também faz diferença)... e parem de escrever "á" quando o acento correcto é "à" ... Agudo...grave ...é diferente!!
Ao anónimo das 2:01 aconselha-se mais tento na língua e quiça tratamento psiquiátrico em SOS. Fábula é uma denominação que se dá a uma narrativa com um fundo de moral. Geralmente (mas não necessáriamente) é protagonizada por animais, o que obviamente não é o caso. Quando digo fábula reporto-me ao conteúdo de "exemplo de moral" ou atitude veiculado pela história. Mas o colega, que afinal se arroga como sendo uma espécie de guardião supremo dos enfermeiros com direito a debitar ameaças que o demonstram como alguém com mente retorcida, afinal deve cuspir em muitas sopas dos colegas. Talvez esteja habituado a espalhar castigos e maldições sobre os colegas! E quem é você para determinar perfis, diferenças e igualdades? O juiz supremo ? Ou uma nulidade com trejeitos de absolutismo?
ResponderEliminarCaro DE mande retirar o cacifo da tal colega que se finou e que foi um heroína, porque deve ter os sapatos lá dentro e com o xulé a tresandar é na tural que a asae apareça a reinvindicar a melhoria do ambiente e já agora pare de contar histórias para nanar, porque ninguém acredita no DE e queremos é que se concentre na vitória que prometeu aos tansos do norte sobre a carreira. Será que quando olharam para si no ministério pensaram estar a negociar com a 3ª idade? Levou dodot para não cheirar á mija de velho? Foi cheirosinho? trouxe os 5000 euros para os chefes e a aos 32 anos para os colegas? quanto aos acentos agudos ou graves e virgulas...esqueça. pois agora o que queremos é a vitória que nos prometeu na sua campanha, porque senão, emtão ficaremos com um acento bem grave na vida...mentiroso não leva acento, mas é muito grave. Maduro
ResponderEliminarAndré estás perdoado estás perdoado estás perdoado estás perdoado estás perdoado estás perdoado estás perdoado estás perdoado estás perdoado estás perdoado só porque deves ser tão novinho que nunca ouviste falar desta maneira de escrever que todos conhecem ponto
ResponderEliminarguidinha21
Belíssimo post, não esperaria coisa diferente do caro DE. Vejo aqui uma narrativa de que há muito não assistia no blog, onde o "bom" e o optimismo que resta de enfermagem prevalece contra os "podres" e a conjuntura que nos intercede.
ResponderEliminarSó mais uma coisa, antes de criticarem o Sr. Dr. da Naifa, reflictam bem nas palavras dele. Apesar do conteúdo provocatório, estão revestidas de uma verdade consequente, que vos custe ou não...
Visão ENFernal
caro visão enfernal passeie pelos corredores da genialidade e vai admirar ainda mais o DE.
ResponderEliminarAo anónimo das 5 e 19 que no fim disse que era Maduro mas que em toda a sua verborreia só tem mostrado ser um raivoso cheio de frustrações como aliás é hábito noutros comentários que tem feito e onde até já fiquei com a sensação que recentemente comparou caca de galinha ao cérebro de mulher para além de falar de velhos com tanto desprezo e afinal não deve ser nenhum novato e escolheu uma profissão tão feminina só me apetece dizer por que não te calas ponto de interrogação
ResponderEliminarguidinha21
Para quem supostamente está acabado e decrépito o Enfº Azevedo ainda assusta muita gente, especialmente do SEP...será que os partidários deste sindicato se assustam com espectros de pseudo-defuntos ou afinal o E. Azevedo está mais activo do que muitos querem fazer passar?
ResponderEliminarEstimados colegas, prezado doutorenfermeiro:
ResponderEliminar- UM GRANDE ABRAÇO.
É com esta enfermagem que me identifico (mas olhem que não sou comunista... acho eu! Ou será que sou? Bem, vermelho, rubro sou de certeza - adiante).
História. estória, lenda ou mito pouco interessa. CONTA A MENSAGEM.
Quanto ao colega NEL, bem mais uma vez brilhante, mas também eu acho (à semelhança de um camarada de bem perto - o camarada Rui) que "se calhar" o Esquim Naifas não foi (desta vez) assim tão...como dizer? Tal, tal, tal...
Mas lanço um apelo ao caro naifas: porque não esse mesmo "best seller" vir da classe em questão? Hem? O que me diz? Em princípio seria mais "convincente" por ser mais "real e científica", certo?
Guidinha21:
ResponderEliminarNinguém disse que era um serviço exemplar. Aliás, muita coisa está e vai mal. A união, essa, é que é um motivo de orgulho. É nessa linha que a essência do post está orientada. Eu pensava que tinha sido claro - não é uma questão de vaidades. É um simples relato.
Veja: se o relato é mau, conclui-se que os Enfermeiros criticam-se em excesso, se é bom, são vaidosos, se não fazem nada, são classificados como inertes.
Maduro:
Colega,
pensava há muito que já tinha percebido que eu não sou o Enf. José Azevedo. Note que até sou militante do SEP.
Guidinha21:
ResponderEliminarNao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda. Deve ser tao novinha que ainda nao sabe aceitar uma critica... mas continue porque vai no bom caminho... a profissão vai-lhe dar muitas na cara até aprender... espero que qd isso acontecer, não seja tarde de mais... A sua resposta em tom de provocação demonstrou quem é o novinho aqui.... até pq esse discurso meio reaccionário assim o demonstra... A forma como escreveu o texto, nao deve ser aplicada em textos grandes, pois torna dificil a sua percepção....
Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda Nao se ofenda
BLÁ! BLÁ! BLÁ! BLÉ! BLÁ! BLÁ! BLÁ!
ResponderEliminarDe facto a união e a luta constante serão os únicos caminhos para uma possível melhoria da nossa Profissão (penso que já disse algo parecido).
ResponderEliminarNo entanto estes comentários revelam o que se passa de mal na nossa Profissão:
- metede de nós tenta desacreditar e "lixar" a outra metade (desculpem o Calão)
- apontamos sempre como culpados os outros.
- não sabemos trabalhar verdadeiramente em equipa
Será que não deveriamos pedir responsabilidades a quem as tem de verdade?
Pois é meus caros, lutar exige e cansa muito. É melhor ter alguém a lutar por nós... Certo?
Não. Está na hora de lutarmos todos.
Parabéns DE
Nuno
Lutar certamente, mas com outras caras e novas ideias. Ou não reparam que nos últimos vinte anos são sempre as mesmas.
ResponderEliminarNão era preciso repetir ad nauseum o "não se ofenda".
ResponderEliminarNão sei se é realmente esse o seu serviço... Mas pouco importa... O que importa é que uma vez mais, e tal como eu ja referi n vezes neste blog, todas as lutas têm de começar de dentro para forma... Enquanto não formos unidos e enquanto nos destruimos uns aos outros, não haverá luta contra hospitais/centros de saude e CA, contra ministérios e ministros que tenha frutos... Assim, meus amigos, enquanto não decidirmos lutar por aquilo que é nosso, vamos smp "ser" a enfermagem da arte de bem ajudar o médico, da arte de bem trabalhar a baixo preço... Enfim... não vamos ser nada de nada... Amigos, lutem por aquilo que acreditam... Venham neste serviço o exemplo e não a "inveja" de ele ser como é... Lutem... Não esperem que os outros façam por vós...
ResponderEliminarEste post mexe...porque traduz o sentir, não apenas do DE mas da grande maioria dos Enfermeiros . Precisamos de unidade num momento de grandes tomadas de decisão. Precisamos de exercitar a criação de uma comunidade sócio-profissional forte e unida para o bem de todos. Esta é a realidade que lança sobre nós uma verdade indiscutível ; que em época de forte crise da Classe, nos assalta; que diariamente vamos aprendendo e ensinando. Somos professores e alunos na busca , não apenas do conhecimento, mas também de uma vivência humana , humanizada e íntegra ; somos formadores e formandos neste universo do inter-câmbio de ideias positivas, que a inteligência agradece. De uma forma ou de outra somos pedagogos com forte responsabilidade cultural e social. E é no respeito que os outros nos merecem e que merecemos deles, que frutifica esta dialéctica pedagógica e o sentir individual e colectivo.
ResponderEliminarA consciência colectiva está em consonância com a aglutinação da diversificação do nosso sentir, com os nossos anseios , com as nossas necessidades e com os nossos próprios conflitos manifestos ou latentes. Só que , esta diversidade inerente ao Ser Humano individualizado tem que no seu conjunto, ajudar a construir os princípios próprios de um GRUPO , independentemente da sua dimensão . Por isso essa individualidade tem que diluir-se quando necessário se torna, em prol de princípios maiores e das causas comuns, mas nas quais a anomia não tem lugar.
Se a identidade individual exige o respeito pela diferença , esta garante a valorização da contribuição para dignificar o grupo , tendo em conta uma escala de valores , que implica de entre os vários considerados pelo filosofo espanhol Mendez , os valores éticos. Mendez refere três grandes valores éticos : o autodomínio , a justiça e o respeito. O autodomínio compreende a sobriedade e a temperança; a justiça engloba a equidade e a solidariedade ; o respeito inclui o próprio conceito e a paz...
A ausência destes valores padrão traduzem-se numa forma de iliteracia emocional e relacional que em nada contribui para a resolução saudável de conflitos latentes , para a convivência sã , para levar a bom porto os diversos deveres de cidadania , para enfrentar a lutas do quotidiano e para aderir a grandes causas de modo reflectido e inteligente. A ofensa e a injúria gratuitas são, no entender François Fénelon , " os argumentos daqueles que não têm razão ".
Na nossa interacção social (e profissional) misturam-se as alegrias e tristezas , os sucessos e os insucessos , a racionalidade e a emoção , a amizade e a indiferença , os ódios mal contidos e a pacificidade , as frustações e as concretizações felizes . Acima de tudo , coexistimos também com base naquilo que , e noutro contexto mas aplicável a qualquer circunstância , Cristina Baixinho referencia como relação pedagógica que " para ser autêntica deve manter o respeito por todos os elementos da mesma , aceitando e respeitando personalidades diferentes ".
Doutor Enfermeiro , no seu Blog encontramos o eco das nossas preocupações , o alerta para as situações que de outro modo nos passariam ao lado , a alegria sentida e a tristeza que nos espreita , o sentimento e a razão , o espírito crítico e o elogio , o esclarecimento , a liberdade de expressão que o respeito implica mas que a ligeireza fere, a criatividade e o esforço que mantém viva a expressão do pensamento , a crítica com sentido pedagógico , a coragem
Obrigada e um abraço
O caso que relata da nossa querida "C" que tão cedo nos deixou...
ResponderEliminarA história do cimento que foi piada em todos os serviços!
A enf. directora amiga...
É fácil identifica-lo e também é fácil de provar que para além destes factos reais o resto É MENTIRA, VOCÊ SEMPRE FOI UM SONHADOR.
Também trabalho nesse hospital.
Vigilante
Este post mexe, mexe, mexe que eu gosto...
ResponderEliminarÓ Barros resolveste fazer copias de livros etica para o blog.
Santa paciência. Não tens um discurso próprio, tens de recorrer a livros para dizeres algo.
Beijos, querido
Ao digníssimo anónimo ou anónima das 5:23 PM
ResponderEliminarSe soubesse fazer análise de conteúdo talvez tivesse percebido o sentido do que escrevi.
O uso de referências não implica ausência de discurso próprio, provavelmente refina-o
Dou-lhe um conselho: leia que de certeza lhe vai fazer bem.
E porque não tenho discurso próprio ofereço-lhe outra citação:
"Ver muito e ler muito aviva o ENGENHO do Homem " já lá diz Cervantes
Vossa Excelência na ânsia de provar a sua parca capacidade de entender nem consegue perceber que não sou "querido" mas "querida"
Seja mais construtivo e assertivo que a Humanidade agradece.
Um abraço "querido"