Obviamente! Para abrir um curso de Medicina numa reconhecida instituição privada, em Lisboa, é preciso um milagre e uma peregrinação ao Olimpo. Só para tomar a decisão de chumbar - já tomada à partida - a proposta... são precisos... anos!!
Por outro lado, abrir cursos de Enfermagem é canja! Os requisitos são: um curral qualquer, uma planície deserta de um recanto de Portugal à escolha e a decisão é tomada da noite para o dia!
Nem é preciso ficar alocada a nenhum hospital universitário, estão-se nas tintas para o corpo docente e a borrifar para centros de investigação e outras "tretas dos Enfermeiros"...
Basta ter uma latrina, uma sala de aula, uma sala de "docentes" e estar perto de um lar qualquer (para estágio).
Slogan: provas de ingresso?! Não vale a pena, entre no curso agora, faça as provas depois! É possível concorrer com Biologia e Química; mas se os interessados pretenderem... aceita-se qualquer coisa! Com provas de chinês e artes da sorna também serve!
Enfim, só por aqui se vê a importância atribuída ao ensino da Enfermagem, os interesses para desequilibrar a oferta/procura e a negociata de carne de Enfermagem que vai por aí.
Indubitavelmente, não será de todo prioritário para a Enfermagem portuguesa, a inauguração de novos cursos de Enfermagem, mas também não devemos julgar que seria para nós estratégico que fosse confirmada a abertura de novos Cursos de Medicina, face ao que deveria ser a nossa intenção de ir ao encontro do que é a Enfermagem em Países como os Estados Unidos da América pois, para um dia exercermos legalmente determinado conteúdo funcional, é necessária a escassez desses profissionais a quem é restrito o dito conteúdo funcional, e encontrar-se nos Enfermeiros, politicamente, a solução para esse défice.
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