A carta deste leitor foi extraída do Jornal Meia Hora.
"Conheço uma Enfermeira que, após ter enviado o seu currículo para tudo que é sítio, supostamente onde faria falta na sua profissão, teve de, entretanto, para ganhar algum, estar numa ‘grande superfície comercial’ a impingir uma marca de tabaco, oferecendo, na compra, um isqueiro, como brinde. E só depois de tal ‘tirocínio’ é que conseguiu, através dos meios das novas tecnologias de informação, uma colocação, como Enfermeira, num lar de pessoas idosas, em Dublin [Irlanda]"
Os Enfermeiros que, na verdade, lutam contra os malefícios do tabaco, na vida real e fora das ilusões dos rácios aconselham-no para poderem ter "comida no prato" e sobreviver. Mais uma vítima do "excedente de Enfermeiros" (parafraseando a deputada Teresa Caeiro do CDS)... que teve de rumar para o estrangeiro (para fazer o que os Enfermeiros Irlandeses não querem)!
- Ó Florence... quantas "voltas" já não deste na campa? Vem ver isto!
Está tudo louco!! Tem tanta razão dr. enf.... tem tanta razão!
ResponderEliminarEntão a petição ou assembleia geral ou email a circular, ou seja lá o que for????!!!
ResponderEliminarFica tudo em águas de bacalhau???!!!
DE: chegou a hora de tomar o pulso à coisa e avançar com isso. Ninguém melhor posicionado para o levar a cabo que o próprio DE.
Apoio não lhe há-de faltar!
Acho uma excelente ideia... Apoiado luis
ResponderEliminarComo referi já, estou cá para o que der e vier!
ResponderEliminarAcima de tudo UNIÃO!!
Saudações
penso que não estou em Portugal, qual o problema de um enfermeiro andar a trabalhar em outras areas que não a enfremagem, quantos licenciados fazem isso, a vida esta dificil, eu me preocupava era se andava a roubar, trabalhar não faz mal a ninguem, mas pelo visto por aqui existe pessoas que preferem morrer a fome ou roubar para defender a classe.
ResponderEliminarNão! trabalhar é uma necessidade humana! mas sabe que ao se ter formado em enfermagem e ter concluido sem que obtivesse uma colocação jé é uma responsabilidade governamental atendendo a que a tutela é do M.educação/Saúde e segundo estes não estão ainda não existem enfermeiros para suprir as necessidades Então?! Todos aqueles que acabam os seus cursos e ficam sem emprego na enfermagem deveriam fazer vóz frente á Assembleia da Republica porque algo esta mto mal! entupam a assembleia de faxs unam-se e todos seremos muitos ! não estaõ a ser implementadas as regras necessarias ao jogo que prometeram há uns anos ...porque não uma denuncia no tribunal Europeu, para que cá mandem alguem averiguar e quiça nos obrigem a mais uma coima por incumprimento!
ResponderEliminarSenhores enfermeiros acordem para a realidade. Devemos exigir mais enfermeiros no SNS. Mas à semelhança de outras profissões, jovens enfermeiros desempregados têm de criar os seus próprios empregos. O estado não vai empregar todos. Ninguém disse que ia ser facil. É melhor começarem a pensar nisso a sério. Se fizermos por resolver os problemas da enfermagem as coisa não acontecem de hoje para amanhã. As coisas demoram anos, portanto pensem em criar os vossos próprios empregos.
ResponderEliminarBRANCO
..."têm de criar os seus próprios empregos."
ResponderEliminarComo? Para utilizar a porcaria de uma placa de varihevise extra fina numa UP de grau I preciso de uma prescrição médica!!! Ou então comprar um pouquito mais cara na farmácia...
onde é que isso acontece?
ResponderEliminarsou enfermeiro há 11 anos, já trabalhei em várias instituições e nunca vi isso acontecer.
tem a certeza que é enfermeiro?
BRANCO
Tomara que o estado mantenha o que existe, quanto mais contratar mais gente para a função pública, os senhores não podem esquecer quem paga os vossos ordenados é o povo, e se não existe necessidade de ter enfermeiros, o estado não deve contratar mais gente, era o que faltava, andarmos a sustentar os senhores, emprego já viram que não esta fácil, mas trabalho existe muito, é ávida, esta difícil para todos, não é para só para os senhores.
ResponderEliminarTomara que o estado mantenha o que existe, quanto mais contratar mais gente para a função pública, os senhores não podem esquecer quem paga os vossos ordenados é o povo, e se não existe necessidade de ter enfermeiros, o estado não deve contratar mais gente, era o que faltava, andarmos a sustentar os senhores, emprego já viram que não esta fácil, mas trabalho existe muito, é ávida, esta difícil para todos, não é para só para os senhores.
ResponderEliminarPara BRANCO:
ResponderEliminarExperimente ir à farmácia comprar a placa (ou cx de placas) com e sem receita médica e verá o que quero dizer...
Você pode pedr uma ambulancia para um doente completamente escariado, dependente, após a sua alta hospitalar?
Pode administrar um paracetamol a um doente?
Pode algaliar se prescriçã? Onde isso está escrito? No REPE?
Não precisa de prescrição médica para tratar uma escara. Assim como não precisa para muitas outras coisa. Se é enfermeiro sabe isso muito bem. Quem não sabe isso são os outros. Tratar úlceras de pressão habitualmente até é uma área onde o enfermeiro não partilha a decisão com médico - a maior parte não percebe nada do assunto. Essa decisão clínica é nossa, como todos sabemos, o que devemos fazer é trabalhar no sentido de esse facto ser conhecido por todos, nomeadamente enfermeiros, médicos, doentes e população em geral. Também me refiro aos enfermeiros porque parece que muitos enfermeiros não sabem que quando estão a tratar uma escara é isso que estão a fazer, e como sabemos é uma intervenção complexa e que exige destreza intelectual. Falo dos médicos porque embora trabalhem ao nosso lado, muitos deles não têm consciência deste facto, muito por culpa da não valorização das suas intervenções por parte dos enfermeiros e do silêncio já conhecido e a que se eles próprios se remetem...
ResponderEliminarDar aos outros conhecimento das competências dos enfermeiros não se faz com esse discurso, ou com a recusa de tomar decisões, não é assim que se alcança a autonomia. Pode dar-se voz à enfermagem de muitas maneiras. Quantos de nós nunca falamos do que fazemos aos nossos amigos, familiares, conjugues, etc.? Nem as pessoas, que não são enfermeiras, que nos estão próximas sabem quem são os enfermeiros e o que fazem. E isso pode ser feito, no nosso local de trabalho, em casa, na comunidade, através dos meios de comunicação social…
É obvio que muitas outras vezes essa decisão é partilhada, nós próprios chamamos um cirurgião, para conhecermos a sua opinião. E também há situações em que o médico faz a prescrição do tratamento da ferida, e ai a responsabilidade técnica do cumprimento da prescrição é nossa, mas a partilha de decisão surge novamente quando o nosso juízo clínico nos diz que o actual tratamento já não é o adequado para o estado em que a ferida se encontra… e isso deve ser feito de forma profissional, apresentado o nosso juízo e argumentos clínicos objectivos. O tratamento de escaras é apenas um dos muitos exemplos onde o juízo clínico e a decisão clínica dos enfermeiros está presente, e são eles que acrescentam valor aos cuidados de enfermagem.
Parece-me que só depois de ultrapassarmos esta etapa é que podemos partir para outros objectivos, nomeadamente reconhecimento formal das situações em que os enfermeiros são completamente autónomos nas suas decisões e participação na tomada de decisão partilhada… Agora falta saber se é isto que nós queremos. Isto é responsabilidade.
E continuo com a minha: pensem em criar os vossos próprios empregos. Vai ser preciso criatividade. Ou então mudar de profissão. Não vai haver emprego para mais 15 mil enfermeiros. Há uma hipótese remota de poder aumentar o número de enfermeiros nos serviços argumentando falta de segurança, que os doentes não estão seguros nas instituições de saúde. Há estudos que relacionam a carga de trabalho com erros vários. Nós sabemos muito bem que só dois enfermeiros numa enfermaria não chegam para vigiar e monitorizar os seus doentes com segurança, etc. Mas nem assim se empregam mais 15 mil enfermeiros.
De facto julgo que é necessário uma prescrição médica para os actos de enfermagem serem comparticipados pela segurança social. Quando os cuidados de enfermagem deveriam ser prescritos pelos enfermeiros e serem comparticipados, assim como deveriam poder prescrever os produtos necessários aos cuidados e os seus doentes poderem usufruir da respectiva comparticipação.
Devemos exigir que a OE trabalhe no sentido de a comparticipação dos cuidados de enfermagem pela segurança social seja uma realidade.
“Você pode pedr uma ambulancia para um doente completamente escariado, dependente, após a sua alta hospitalar?
Pode administrar um paracetamol a um doente?
Pode algaliar se prescriçã? Onde isso está escrito? No REPE?”
Pode. Na urgência do HSM um doente que chegue à triagem em retenção urinária é encaminhado directamente para a sala de tratamentos onde está um enfermeiro, que se o seu juízo clínico lhe disser que aquele doente necessita ser algaliado é isso que ele faz. De seguida encaminha o doente para um gabinete de medicina para ser observado por um médico, ou, se achar necessário contacta a urologia por telefone. Penso inclusivamente que este é o circuito formal. Mas se não é, o que temos de fazer é que passe a ser. Durante o procedimento, enquanto interage com o doente e família, o enfermeiro pode e deve transmitir o seu juízo e fazer os ensinos adequados. Acredite, assim aquele doente e sua família irão ficar com a imagem de que aquele enfermeiro é profissional e sabe o que está a falar e fazer. E se contactar um médico deve transmitir a ideia, tanto ao doente como ao médico, que tem a sua própria opinião (juízo), que está a pedir a opinião do médico e não a perguntar ao médico o que fazer. Exigir a intervenção da direcção de enfermagem para ratificar o circuito formal e se for necessário exigir a intervenção da OE.
Pode muita coisa. Não se esqueça da importância das opiniões dos enfermeiros na tomada de decisões clínicas. Experimente comportar-se como profissional, apresente o seu juízo, use argumentos claros e objectivos, e verá o resultado. Enfermeiros e médicos trabalham juntos. As instituições de saúde não são campos de batalha.
BRANCO
"As instituições de saúde não são campos de batalha." (BRANCO:2008)
ResponderEliminarTambém concordo consigo, colega.
Também é verdade quando escreve que enfermeiros e não-enfermeiros trabalham juntos.
A verdade é que alguns desses não-enfermeiros pensam que os enfermeiros trabalham para eles...
Manias...
Para BRANCO:
ResponderEliminarTudo o que disse foi:
No meu serviço e nalguns serviços podem....
Noutros não...
Isso não é autonomia.
Onde mais se nota a autonomia é fora do hospital e dos seus protocolos...nalguns ainda é a administrativa que pede a ambulância (mas depois pede a assinatura do DR.)!
O enfermeiro fora do hospital não pode prescrever produtos para um simples penso, acha isto normal?
Não pode justificar a necesidade de umas canadianas ou de uma cama articulada!!
Como é que pode trabalhar por conta própria? Com que grau de autonomia?
O acto prescritivo é que dá poder, o poder de decisão. Não estou a falar só de medicamentos.
ResponderEliminarOs enfermeiros prescrevem muita "palha" (principalmente nos hospitais, com pouca utilidade e de consumo próprio!!!
Os enfermeiros que agora e num futuro bem alargado não tiverem colocação nas organizações de saúde existentes, têm mesmo que procurar outros destinos não habituais à nossa profissão. Estamos habituados (e foi essa a ideia que nos transmitiram na escola) a procurar colocação em instituições e a trabalhar por conta de outrem, mas cada vez mais a enfermagem se tem que afirmar em terreno próprio. Acredito que isso vai mesmo determinar a emancipação da profissão e não estar dependente de outros profissionais. É preciso algum empreendedorismo e partir para "mares nunca antes navegados". Está aí e em crescente a área de cuidados continuados, de proximidade e por que não constituir cooperativas de enfermeiros que tenham em vista a prestação de cuidados domiciliários? Ou então a mesma cooperativa apresentar projectos de intervenção na comunidade e de acções de promoção para a saúde às autarquias? Estas são só ideias, mas a intervenção dos enfermeiros pode ser muito alargada. É preciso é por a cabeça a trabalhar e não ficar em casa de braços cruzados à espera que algo aconteça.
ResponderEliminarMm