Há coisas que têm que ser ditas porque simplesmente não podem acontecer à sombra do desconhecimento dos Enfermeiros.
Para cumprir a promessa das 35 horas, o Governo publicou a Lei que entra em vigor no próximo dia 1 de Julho de 2016.
Todavia, como sabem, as maiores dificuldades na sua operacionalização surgem no Ministério da Saúde (MS), envolvendo, precisamente, a classe de Enfermagem.
A "acordo" foi contratar mais Enfermeiros e compensar os penalizados com dias de férias e outras atribuições de tempo.
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Regra geral, os Enfermeiros são os únicos profissionais da Administração Pública cuja remuneração é liquidada, em parte, com tempo.
O que não se sabe é que o próprio MS deu indicações específicas aos Conselhos de Administração para não "levantar ondas" durante Julho e Agosto, não enfrentar os Enfermeiros, pagar, se necessário, algumas horas extraordinárias (com percentagens indignas) e acumular horas em bolsa. A tal bolsa que o Sindicato afirma ser ilegal!!!
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O pretendido é reduzir as contratações ao mínimo e tentar enfrentar a Lei das 35 horas com a "prata da casa", empatar os Enfermeiros e reduzir ao mínimo as contratações...
Os sindicatos não tomam uma posição de força?!
Faz-se vigorar uma Lei sem prevenir as suas consequências reais?
O quadro legal entra em vigor daqui a 5 dias e ninguém sabe nada sobre contratações.
Quem fica a penar com cargas horárias de 40, 50, 60 ou mais horas, depois, é compensado com 2 ou 3 dias de férias e uma palmadinha nas costas...
Ponha-se o horário base dos Enfermeiros nas 45 horas e resolve-se este é outros problemas.
ResponderEliminarAmigo, seja ambicioso... E porque não 60 horas semanais? Muitos enfermeiros até já o fazem! E é duplamente vantajoso, porque assim como não têm tempo para gastar dinheiro, o ministro pode reduzir-lhes o salário sem qualquer transtorno para a sua vida pessoal. Aliás, os enfermeiros nem precisam de vida pessoal! Têm mais do que obrigação de viver para trabalhar e de se sentirem plenamente realizados no exercício das suas funções, encontrando conforto em saber que, pese embora não possam aproveitar o seu tempo neste mundo, outros de bom grado o farão por eles.
ResponderEliminarResumindo e concluindo, esta é a minha sugestão: horário mínimo de 60 horas semanais e remuneração no máximo dos máximos apenas a suficiente para comprar pão, água e um telemóvel (daqueles básicos, nada de smartphones atenção!) para estar permanentemente em regime de prevenção.
NOTA: Este texto foi redigido ao abrigo do acordo sarcástico.
Acho que de facto 60 horas seria o adequado. Assim já não era preciso acumular para preencher o (muito) tempo livre que os enfermeiros teem!
ResponderEliminarQuando caírem em uma cama do hospital vão saber do que estão a falar e que Deus permita que seja em breve. Ou então fique à espera que venha o Sr. Doutor que tanto adoram colocar o Soro com uma punção venosa ou a fazer o penso que nem sequer têm conhecimentos científicos para o fazer. Gramáva ver.
ResponderEliminarPara o senhor anónimo que me antecede dois comentários acima e que nos brinda com esta pérola "Assim já não era preciso acumular para preencher o (muito) tempo livre que os enfermeiros teem!" Respondo apenas com dois ou três factos: antes acumular e ganhar de forma honesta que ser 'omnipresente' como muitos senhores médicos que conseguem por obra e graça do espírito santo estar no serviço público e no privado ao mesmo tempo... E ainda, tal é o tempo livre que os enfermeiros têm (e não teem...) que é nesse (pouco) tempo livre que vão ao ginásio e tratar dos seus assuntos pessoais, ao contrário de alguns senhores médicos que "picam o ponto" à entrada e saem depois, em pleno horrio de serviço, para irem ao ginásio e coisas afins. Para não falar naqueles que estando de serviço à noite, vão dormir a casa... (dizem eles...)
ResponderEliminarPor acaso sendo médico, até sei colocar soros (que não tem nada de científico, diga-se) e fazer pensos - sobre isso garanto que dou lições de ciência. E nunca cumpri os meus horários, pois ao final do mês acabo sempre a fazer mais horas do que seria suposto, sem obter retorno financeiro pelas mesmas.Por acaso concordo nesse ponto com os escribas anteriores: deveria cumprir mais escrupulosamente a escala mensal, que assim teria muito mais tempo livre do que o que tenho.
ResponderEliminarClaro que sim, cumprir o horário é um direito e um dever. Não dá é para cumprir o horário de entrada e de saída em simultâneo no público e no privado... lololol
ResponderEliminarE aulas de boa educação e humildade, por acaso o senhor médico que acima escreveu, não dá? É que muitos colegas seus precisam... Parece que nasceram com um rei na barriga, sem ofensa para os reis...
ResponderEliminarPorque a merda dos sindicatos nao exigem que as horas que nao sao pagas em horas extra horario e todas acimas das 35h semanais vao para automaticamente dias de ferias e nao para um banco de horas Que sao depois usadas quando o chefe quer?!
ResponderEliminarNa nao basta fazerem pouco da nossa vida pessoal com banco de horas como temos ainda de tirar folga quando eles querem!
De certeza que os chefs iam ter mais cuidado se esses dias fossem nao usados como folgas mas como dias de ferias. De certeza que nao haveria tantos abusos!
Haja inteligencia sindical! Corja de vendidos!
http://observador.pt/especiais/morte-e-prisao-a-moda-perigosa-dos-partos-em-casa/
ResponderEliminarEnfermeiros a brincar aos médicos!
Estou horrorizada com o comentário de uma pessoa que se diz medico logo acima. Não tem nada cientifico em colocar um soro? kkkkkkk Ele não sabe que até a forma em que agente passa o algodão com álcool tem um porquê cientificamente comprovado? Amigo vai estudar e deixa a briga dos outro em paz.
ResponderEliminarO autor do comentário acima não sabe mesmo nada, nem colocar um soro; passar algodão? então não sabe que o algodão já não se usa para fazer a AS da pele antes de uma punção?
ResponderEliminar"a gente"? "briga"? Onde aprendeu a escrever desta forma?
Que vergonha!