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Está na forja o que os Médicos sempre pretenderam (como estratégia de proteger a sua corporação de outras profissões da saúde) - a Lei do acto médico. O Ministro Adalberto quis ser simpático e mostrar que é aberto à "mudança" e anuiu àquilo que ainda ninguém tinha procedido.
Até concordo com a necessidade de proteger os actos dos profissionais da saúde, mas discordo com a forma como foi operacionalizada (sob a égide da anti-multidisciplinariedade e batuta da soberania médica)!
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Esta matéria foi discutida com as Ordens profissionais. A Ordem dos Enfermeiros discutiu o documento, de forma conjunta, no último dia (23 de Junho) do prazo concedido pelo Ministério. Tudo será discutido no próximo dia 27 de Junho, em sede ministerial!
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Não é estranho que tudo tenho sido tão rápido, tão silencioso e desenrolado em época de férias, quando todos estamos mais ausentes e distraídos? É a altura ideal...
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Desde logo, encontro o primeiro óbice na própria nomenclatura: este quadro legal não deve ser designado de "acto médico" uma vez que define os actos de várias classes profissionais: Médicos, Enfermeiros, Dentistas, Farmacêuticos, Biólogos, Psicólogos e Nutricionistas. Atendendo a este facto, seria muito mais arrazoado atribuir-lhe outra nomenclação - acto da saúde, por exemplo (sugestão minha).
Escusado será dizer que, quem não cumprir a lei será penalizado através de contra-ordenações previstas, incorrendo em crime.
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Até concordo com a necessidade de proteger os actos dos profissionais da saúde, mas discordo com a forma como foi operacionalizada (sob a égide da anti-multidisciplinariedade e batuta da soberania médica)!
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Esta matéria foi discutida com as Ordens profissionais. A Ordem dos Enfermeiros discutiu o documento, de forma conjunta, no último dia (23 de Junho) do prazo concedido pelo Ministério. Tudo será discutido no próximo dia 27 de Junho, em sede ministerial!
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Não é estranho que tudo tenho sido tão rápido, tão silencioso e desenrolado em época de férias, quando todos estamos mais ausentes e distraídos? É a altura ideal...
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Desde logo, encontro o primeiro óbice na própria nomenclatura: este quadro legal não deve ser designado de "acto médico" uma vez que define os actos de várias classes profissionais: Médicos, Enfermeiros, Dentistas, Farmacêuticos, Biólogos, Psicólogos e Nutricionistas. Atendendo a este facto, seria muito mais arrazoado atribuir-lhe outra nomenclação - acto da saúde, por exemplo (sugestão minha).
Escusado será dizer que, quem não cumprir a lei será penalizado através de contra-ordenações previstas, incorrendo em crime.
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A redacção deste projecto de Lei é muito "interessante" e recorre a um esquema ardiloso: define o acto médico e o das profissões envolventes, colocando a tónica na limitação funcional de todos os outros, deixando os profissionais da Medicina de "portas abertas", remetendo, inclusivamente, a sua actividade para legislações próprias, encerrando as portas de todas as outras profissões.
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Analisemos: notem, antes de mais, que a redacção (muito redutora e simplista) dos articulados tem uma base comum, mas que ganha contornos diferentes nos Médicos e nos Enfermeiros (a classe que tantas preocupações tem feito medrar).
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No que concerne ao acto de Enfermagem (que assim faz mirrar o REPE), o texto versa assim: "o acto enfermeiro consiste na avaliação, diagnóstico, prescrição e execução de medidas terapêuticas (...) de acordo com a legis artis da profissão".
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Numa das propostas de alteração, caem os termos "diagnóstico", "prescrição" e "terapêutica", sobrando a "avaliação" (termo genérico) e a "execução".
Atentem que o termo "execução" tem um significado diferente de "intervenção" (que é o termo que aparece na redacção do acto dos Psicólogos e Nutricionistas!). "Executar" tem um carácter diferente - neste contexto, significa a realização de uma determinação/decisão iniciada por outrem, ao passo que "intervenção" reveste-se de uma natureza relativamente mais autónoma.
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Apenas vislumbro o recurso a este termo na redacção da parte médica, mas antecedido de um outro termo que faz toda a diferença: "prescrição"! Basta lerem o que lá consta: "prescrição e execução". Isto também não é inocente nem um mero acaso - possibilita que os Médicos possam executar tudo o que prescrevem, o que se consubstancia como sobreponível ao domínio interdependente da esfera da Enfermagem!!
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A possível renúncia do termo "prescrição" (ainda signifique "apenas" prescrição de Enfermagem) veda qualquer possibilidade do Enfermeiro incorporar, no futuro, o acto prescritivo (ex. ajudas técnicas, fármacos, princípios activos tópicos para "pensos") - duro golpe nos Enfermeiros Especialistas em Reabilitação e Saúde Materna e Obstétrica (duplamente: cai a prescrição e requisição de exames complementares tal está plasmada na Directiva europeia!).
Atentem que o termo "execução" tem um significado diferente de "intervenção" (que é o termo que aparece na redacção do acto dos Psicólogos e Nutricionistas!). "Executar" tem um carácter diferente - neste contexto, significa a realização de uma determinação/decisão iniciada por outrem, ao passo que "intervenção" reveste-se de uma natureza relativamente mais autónoma.
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Apenas vislumbro o recurso a este termo na redacção da parte médica, mas antecedido de um outro termo que faz toda a diferença: "prescrição"! Basta lerem o que lá consta: "prescrição e execução". Isto também não é inocente nem um mero acaso - possibilita que os Médicos possam executar tudo o que prescrevem, o que se consubstancia como sobreponível ao domínio interdependente da esfera da Enfermagem!!
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A possível renúncia do termo "prescrição" (ainda signifique "apenas" prescrição de Enfermagem) veda qualquer possibilidade do Enfermeiro incorporar, no futuro, o acto prescritivo (ex. ajudas técnicas, fármacos, princípios activos tópicos para "pensos") - duro golpe nos Enfermeiros Especialistas em Reabilitação e Saúde Materna e Obstétrica (duplamente: cai a prescrição e requisição de exames complementares tal está plasmada na Directiva europeia!).
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Outra questão: a presença da expressão latina legis artis. Verifiquem que a Enfermagem é a única profissão onde esta expressão está inscrita. Porquê? A tradução mais comum desta expressão é "o estado da arte". Todos compreendem a sua acepção.
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Muitos suporiam que está implícito que todos os profissionais de todas as classes exercem de acordo com o estado da arte. Aliás, todas as profissões aqui constantes são auto-reguladas, o que obriga ao cumprimento do respectivo código deontológico (que impõe o exercício à luz do conhecimento actual). Então porque consta na formulação do acto de Enfermagem? Tenho uma interpretação muito particular sobre isto.
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A expressão legis artis é frequentemente mal aplicada. A correcta tradução é "normas/regras da arte médica", ou seja, juridicamente, a expressão refere-se apenas ao domínio médico, tal como é possível perceber através do conhecimento da terminologia jurídica e consulta dos vários acórdãos sobre a matéria. Em suma: a expressão é empregue apenas numa alusão objectiva à pessoa/entidade médica.
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Na verdade, a expressão correcta é as leges artis. Pergunto, agora, novamente: então porque consta na formulação do acto de Enfermagem? Parece-me que o seu uso remete para a subordinação, permissão e tutela médica sobre a profissão de Enfermagem, que assim ficaria submetida às regras médicas.
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Através de uma leitura atenta do documento, percebe-se que tentam encarcerar a Enfermagem através a atribuição inequívoca de algumas funções dos Enfermeiros a outras classes.
Por exemplo, a prevenção oral passa a ser uma função exclusiva dos Dentistas (cuidado, Enfermeiros dos cuidados de saúde primários!).
Outro exemplo: a "intervenção psicológica ou psicoterapêutica" é uma actividade exclusiva do domínio dos Psicólogos (os Enfermeiros Especialistas em Saúde Mental vão ter sérios entraves no seu exercício, pois podem ser acusados de usurpação de funções ao implementar intervenções desta índole!).
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Novo exemplo: os Farmacêuticos passam a estar legalmente habilitados (e os Enfermeiros não!) para "administrar e monitorizar medicamentos" em qualquer contexto. Isto é gravíssimo! A administração de terapêutica é uma das competências mais conhecidas dos Enfermeiros. Doravante, um Enfermeiro pode incorrer em crime de usurpação de funções se o fizer. Igualmente grave - deixa de ser necessário a contratação de Enfermeiros sempre que a administração de fármacos estiver em causa! Um Lar, por exemplo, pode contratar um Farmacêutico para o efeito!
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Mais um exemplo: a "prescrição e intervenção alimentar e nutricional" é do foro exclusivo dos Nutricionistas. Aos Enfermeiros fica vedado a tomada de qualquer decisão neste âmbito (ex. prescrição de dietas, conselhos e ensinos nutricionais)!!!
Para finalizar, a cereja no topo do bolo: o artigo 16º define a "participação de profissionais de saúde no acto médico". A grosso modo, a tradução é simples - a saúde é sinónimo de medicina e todos ficam subalternizados à classe médica, principalmente os Enfermeiros que ficam dependentes da suas regras (a tal legis artis)!!! Basta ler.
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Não é difícil de concluir que estamos perante um grave atentado à autonomia e evolução da profissão de Enfermagem e assistimos, deste modo, a um sério retrocesso temporal.
Outra questão: a presença da expressão latina legis artis. Verifiquem que a Enfermagem é a única profissão onde esta expressão está inscrita. Porquê? A tradução mais comum desta expressão é "o estado da arte". Todos compreendem a sua acepção.
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Muitos suporiam que está implícito que todos os profissionais de todas as classes exercem de acordo com o estado da arte. Aliás, todas as profissões aqui constantes são auto-reguladas, o que obriga ao cumprimento do respectivo código deontológico (que impõe o exercício à luz do conhecimento actual). Então porque consta na formulação do acto de Enfermagem? Tenho uma interpretação muito particular sobre isto.
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A expressão legis artis é frequentemente mal aplicada. A correcta tradução é "normas/regras da arte médica", ou seja, juridicamente, a expressão refere-se apenas ao domínio médico, tal como é possível perceber através do conhecimento da terminologia jurídica e consulta dos vários acórdãos sobre a matéria. Em suma: a expressão é empregue apenas numa alusão objectiva à pessoa/entidade médica.
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Na verdade, a expressão correcta é as leges artis. Pergunto, agora, novamente: então porque consta na formulação do acto de Enfermagem? Parece-me que o seu uso remete para a subordinação, permissão e tutela médica sobre a profissão de Enfermagem, que assim ficaria submetida às regras médicas.
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Através de uma leitura atenta do documento, percebe-se que tentam encarcerar a Enfermagem através a atribuição inequívoca de algumas funções dos Enfermeiros a outras classes.
Por exemplo, a prevenção oral passa a ser uma função exclusiva dos Dentistas (cuidado, Enfermeiros dos cuidados de saúde primários!).
Outro exemplo: a "intervenção psicológica ou psicoterapêutica" é uma actividade exclusiva do domínio dos Psicólogos (os Enfermeiros Especialistas em Saúde Mental vão ter sérios entraves no seu exercício, pois podem ser acusados de usurpação de funções ao implementar intervenções desta índole!).
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Novo exemplo: os Farmacêuticos passam a estar legalmente habilitados (e os Enfermeiros não!) para "administrar e monitorizar medicamentos" em qualquer contexto. Isto é gravíssimo! A administração de terapêutica é uma das competências mais conhecidas dos Enfermeiros. Doravante, um Enfermeiro pode incorrer em crime de usurpação de funções se o fizer. Igualmente grave - deixa de ser necessário a contratação de Enfermeiros sempre que a administração de fármacos estiver em causa! Um Lar, por exemplo, pode contratar um Farmacêutico para o efeito!
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Mais um exemplo: a "prescrição e intervenção alimentar e nutricional" é do foro exclusivo dos Nutricionistas. Aos Enfermeiros fica vedado a tomada de qualquer decisão neste âmbito (ex. prescrição de dietas, conselhos e ensinos nutricionais)!!!
Para finalizar, a cereja no topo do bolo: o artigo 16º define a "participação de profissionais de saúde no acto médico". A grosso modo, a tradução é simples - a saúde é sinónimo de medicina e todos ficam subalternizados à classe médica, principalmente os Enfermeiros que ficam dependentes da suas regras (a tal legis artis)!!! Basta ler.
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Não é difícil de concluir que estamos perante um grave atentado à autonomia e evolução da profissão de Enfermagem e assistimos, deste modo, a um sério retrocesso temporal.
Durante muito tempo a Enfermagem serviu-se dos conhecimentos gerados por outras profissões (Medicina, Farmácia, Psicologia, Nutrição) para alimentar a sua prática e seus atos. É por isso estranho que agora a Enfermagem não queira que as profissões que geraram originalmente esses conhecimentos reivindiquem para si o exclusivo da sua utilização.
ResponderEliminarA solução seria simples: a Enfermagem ficaria com o exclusivo dos atos que derivassem directamente da investigação levada a cabo pela mesma; o problema é que a investigação em Enfermagem apenas gerou conhecimento inútil.
E sim , a Enfermagem ficará condenada a ser uma sub-profissão sem autonomia, como aliás sempre o foi de uma certa forma; os enfermeiros nunca quiseram que fosse diferente, só que agora está tudo claro em letra de lei.
O que o enfermeiro quer, é que eu, médico cirurgião, não possa dar uma pica? Era só o que faltava...
ResponderEliminarSeguindo o raciocínio, a Medicina também se baseia nos conhecimentos de várias disciplinas (Biologia, Química, Física, etc.).
ResponderEliminarNão vejo nada de errado aí. Num mundo cada mais complexo, seria estúpido não aproveitar o melhor do que cada um contribui para a evolução científica.
Retrocedíamos para a idade das cavernas se cada um se baseasse apenas no que produz a sua própria casa.
Biologia, Química, Física são ciências básicas das quais se extrai a matéria prima com que se constrói a Medicina, Farmácia,etc. Mas essa transformação da matéria prima científica em atos objectivos com os quais se traduz uma profissão tem de ser feita pelas próprias profissões. A Enfermagem nunca fez esse caminho do conhecimento básico para atos de operacionalização da própria profissão, optando por transplantar em si atos colhidos da Medicina, Psicologia, etc. Se a Enfermagem quiser ter futuro tem que se alimentar das ciências básicas e fazer um árduo trabalho de construção de atos proprios ao invés de se alimentar de profissões que já fizeram esse caminho.
ResponderEliminarA Enfermagem também se alimenta das ciências básicas e as transforma em actos objectivos. Qualquer intervenção dos Enfermeiros tem subjacente um conjunto de conhecimentos científicos que provêem das tais ciências básicas.
EliminarÉ pela "alimentação" de outras ciências profissionais que a enfermagem nunca será uma profissão autónoma, estando sempre sob a alçada e subserviência da profissão médica, dependendo desta para orientar o seu dia-a-dia.
ResponderEliminarEsta gente ainda não percebeu que a enfermagem surgiu para suprir uma necessidade. Essa necessidade era a de serem as mãos dos médicos nalguns actos mais simples. São eles sobretudo a higiene e a administração de medicamentos por determinadas vias. Fast forward 200 anos e as necessidades são as mesmas. O curso de enfermagem até pode ter passado de uma formação profissional para uma licenciatura mas o cerne da profissão permaneceu de grosso modo inalterada. Não há necessidade dos enfermeiros serem mais do que são, não é preciso, não há falta. Para isso existem os médicos e os restantes técnicos da área da saúde.
ResponderEliminarClaramente não conhece a história da enfermagem nem o nome Florence Nightingale lhe diz alguma coisa. Ao contrário do que aqui se diz, enfermagem foi pioneira em muitas áreas que mais tarde foram desenvolvidas por outros profissionais. Enfermagem, por não querer tirar a "pessoa" do centro do seu saber nunca enveredou pela especialização ou afunilamento do seu conhecimento. O tratamento da dor, as respostas às transições na vida, a gestão dos cuidados de saúde são áreas,entre outras, desbravadas pelos enfermeiros. Obviamente que falta reconhecimento.
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar"a saúde é sinónimo de medicina e todos ficam subalternizados à classe médica, principalmente os Enfermeiros que ficam dependentes da suas regras"
ResponderEliminarE desde quando é que saúde NÃO É sinónimo de medicina? Desde quando é que o médico não é o actor principal no processo de saúde?
Negar este simples facto claro para qualquer criança é demagógico ou sinal de atraso mental.
Em alguma alínea menciona que o REPE é revogado pela presente lei?
ResponderEliminar..."E desde quando é que saúde NÃO É sinónimo de medicina? Desde quando é que o médico não é o actor principal no processo de saúde?" Sabe o que é um sinónimo? Sabe o que é saúde?
ResponderEliminarPorque é que os srs. doutores (seja lá do que for, psicólogos, farmacêuticos, médicos, etc. não estão as 24 horas nos serviços? Já que são os pilares fundamentais das ciências da vida? Deviam fazer turnos em vez de saltitarem de consultório em consultório. Eu cá por mim acho que os enfermeiros ainda vão a voltar a apertar a bata aos Srs. Drs. como antigamente. Mas convenhamos, alguns são tão subservientes que até são capazes de merecer. A autonomia é uma conquista em várias áreas e não só de competências.
A Enfermagem fez depender a sua evolução de uma premissa errada que é a de construir uma autonomia total utópica e insustentável.
ResponderEliminarO não reconhecimento da Medicina como a área principal da Saúde é um exercício de negação da realidade e como tal todos os esforços de desenvolvimento da profissão de Enfermagem sairão gorados.
A Enfermagem é uma profissão importante, mas não a mais importante actividade da saúde. Em vez de propalar uma autonomia e relevância utópicas, a Enfermagem deveria encarar sem preconceitos o seu importante papel de apoio e suporte ao exercício da Medicina, essencial para a viabilização do cumprimento cabal do papel desta última e também para a sua própria redefinição. É aqui que a Enfermagem pode ganhar preponderância, não ao colocar-se como profissão de Saúde muitas vezes oposta à Medicina mas como componente integrante desta. Tal como numa equipa de Formula 1, onde as vitórias são construídas por uma equipa completa, onde todos são importantes e essenciais para o resultado, a Enfermagem pode ajudar a construir as vitórias da equipa de saúde, muitas vezes traduzidas pelo sucesso da intervenção médica.
E já agora, para o autor do último post, se para si a importância de uma profissão reside na continuidade da sua permanência nos serviços ao longo das 24 horas, presumo que os auxiliares sejam tão importantes como os Enfermeiros, pois também eles (os auxiliares) estão presentes 24 sobre 24 horas nos serviços;
ResponderEliminarO Sucesso de uma equipa de saúde resulta do facto de todos lá estarem quando são necessários. Contudo e frequentemente, apenas é feita referência à importância da equipa multidisciplinar por algumas classes, algumas bem recentes nos serviços de saúde e outras mais antigas como os médicos, quando lhes interessa dar uma aparência de democracia. Se são todos tão importantes e todos contribuem para o sucesso de uma intervenção ou seja, o que conta é o resultado final, então porque é que alguns (médicos, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos, etc. etc.) estão tão preocupados com as competências e os atos de enfermagem? Há já percebi é uma questão de sobrevivência e de evitar o desemprego dessas classes!
Os médicos não estão preocupados com os atos de Enfermagem, mas sim com os atos médicos que são simplesmente usurpados todos os dias por outras profissões (e não apenas por Enfermeiros).
ResponderEliminarE se houve um tempo em que os médicos secundarizaram esta questão e a foram tolerando, agora, com o espectro do desemprego, é natural que tentem ser mais ciosos e intransigentes na defesa da sua área de competência. A Enfermagem também tentou fazer isto mas sem sucesso, primeiro porque tem uma menor influência política e segundo porque praticamente não existem competências exclusivas de Enfermagem que sustentem a existência de uma profissão apenas baseada nas mesmas.
Desculpem-me mas eu acho que nos andamos sempre a a procurar um culpado, mas digo-vos mais nao precisam de procurar, nos queimamo-nos uns aos outros, nao procurem fora mas em casa que encomtram culpados que cheguem.
ResponderEliminarSomos pobres e seremos sempre as vitimas, tentaremos sempre arranjar alguem em quem deitar as culpas para nao ficar com elas.
Acabem com chefes, chefinhos e chefoes, especialistas, especialistasimhos e especialistases com os amigos, amiginhos e amigoes.....é so cunhas, amigos e familias cada um a puxar para si e nao para um todo mas sempre a fingir o contrario, deixem de ser hipocritas.
Cada um so se preocupa consigo proprio e esta sempre a tentar F.... o vizinho para ocupar o lugar dele e uma vez no posto começa logo a F.... os camaradas com quem travalhou enquanto nao foi ninguem......
O dia em que isto acabar seremos alguem, tanto como pessoas como a nivel profissional.
Existem uns enfermeiros que amam a sua profissão e se sentem realizados plenamente, que são os Enfermeiros veterinários. São felizes porque não teem uma ordem, chefes, supervisores, e outras sanguessugas fo género. Têm uma convivência pacífica com os médicos e mais ainda com os seus pacientes.
ResponderEliminarAprendam com eles...
Fomos F***dos
ResponderEliminarA Classe só quer espalhafato na TV e Bastonários a falar muito e mal na praça
Estas coisas são pormenores...
Mas é nisto que a Ordem tem de atuar, não é nos salários e nas carreiras!!! É por aqui que uma Ordem profissional defende a classe!!! É a única que o pode legalmente e efetivamente fazer!!!
Isto legitima os farmacêuticos a administrar terapêutica!
Devagarinho, só nos restará mesmo a complementaridade, que ainda é a nossa maior praga, mas que será a coisa boa da classe acéfala e cumpridora de ordens que esta corja anda a cozinhar para nós enfermeiros
E bem debaixo das nossas barbas
Somos muito pequenos
Ora, os farmacêuticos sempre administraram terapêutica, mesmo antes dos enfermeiros existirem; qual é o problema? Não são as auxiliares que em muitos serviços administram directamente a medicação oral aos doentes por indicação dos Enfermeiros?
ResponderEliminarMentalizem-se: A Enfermagem é aquilo que der jeito aos outros!
Ora pois!!
ResponderEliminarQueriam vossas excelências terem mais importância do que aquela que merecem??
Nalgum momento acharam que iriam estar ao nível da classe médica? Reparem uma coisa: vocês são alunos/produtos vindos de "escola superiores"!!!!!! Nem sequer vêm de Universidades...daquelas a sério!!!!!
Administrar medicação im ou ev? Tratar da higiene de um doente? Medicação oral? Fazer pensos? (ainda por cima sob orientação médica)
Mas acham mesmo que há a necessidade de ter uma licenciatura/mestrado/doutoramento para isso???
Não se sentem ridículos?
Este ministério da saúde está minado destes abutres, um deles é o actual tendencioso ministro da saúde, ou seja, são todos da mesma classe, classe essa corrupta, que não vai ao encontro do que são as tendências da saúde a nível mundial, mas enfim, devagar também se chega ao longe, e não vão ser estes doutores abutres que vão impedir a progressão, apenas retardá-la .
ResponderEliminarBem... ao menos não tenho que me esforçar para arranjar emprego no estrangeiro, e posso assistir à frustração dos poucos médicos portugueses que por lá andam, enquanto vêem também enfermeiros a executarem as tarefas que cá lhes são exclusivas...não é verdade?! Das quais, por exemplo, prescrição, entre muitas outras, para não falarmos de que são substituídos por enfermeiros. Lamento. Também lamento terem que pastar mais de uma década na faculdade para serem úteis para a sociedade, ups. Para quê tanto receio nos vossos discursos? Hão de também terem que se conformar, obviamente que mais lentamente com o lóbi médico no poder, mas há de se lá chegar...
ResponderEliminar""a saúde é sinónimo de medicina e todos ficam subalternizados à classe médica, principalmente os Enfermeiros que ficam dependentes da suas regras"
ResponderEliminarE desde quando é que saúde NÃO É sinónimo de medicina? Desde quando é que o médico não é o actor principal no processo de saúde?
Negar este simples facto claro para qualquer criança é demagógico ou sinal de atraso mental."
ahahahahahahahhahaha, ai.... vocês médicos são tão engraçados, tanto como a nossa população indouta a fazer-vos uma vénia quando vos vê.
Vivem numa utopia de soberania, mas se vos faz feliz... de vocês só vos quero o salário insultuoso de que auferem para quem não tem dinheiro para comer e para aqueles que se licenciaram para terem uma vida melhor e não têm, mas se assim não fosse, não haveriam temas para se fazerem filmes, não é?! Bom contributo.
"Não se sentem ridículos?"
ResponderEliminarsim... 1000 euros por mês e décadas de experiência, com certeza. Depois de saber que posso ser tratado como um deus(médico em portugal) no estrangeiro sendo enfermeiro, ou melhor para os soutores perceberem, no estrangeiro sendo APENAS enfermeiro.
Já agora, quanto ganha excelência?
www.publico.pt/sociedade/noticia/muito-do-que-os-medicos-faziam-passou-a-ser-feito-por-enfermeiros-1735845
ResponderEliminaraconselho-vos vivamente a ler este artigo médicos, vejam o que portugal não desenvolveu por capricho vosso, ainda...
Os Enfermeiros poderiam então começar a dar o exemplo e a recorrer aos seus colegas também enfermeiros quando precisassem de fazer uma cirurgia, tratarem da sua diabetes, interpretarem as imagens de uma Tac, etc!
ResponderEliminarsim. Ainda que não tão linear assim.
ResponderEliminarApesar de tudo, os Enfermeiros ainda continuam a sonhar que um dia, quando crescerem e forem grandes, serão médicos.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar"Apesar de tudo, os Enfermeiros ainda continuam a sonhar que um dia, quando crescerem e forem grandes, serão médicos."
ResponderEliminarEsta gentinha quer que os outros queiram ser o que eles são(médicos), só porque pensam que são mais do que os outros?! ahahahahahahah
Cada um alimento a utopia que quiser.
Mas ainda assim, cuide disso, deve ser doença.
curioso...
ResponderEliminaragora vão ser os srs doutores a estarem com as mulheres nos blocos de partos a vigiar a progressão, a monitorizar os ctg's e a realizarem efetivamente os partos
só para dar um de muitos exemplos...
também não percebo porque anda um blog de Enfermagem pejado de miudos que andam a estudar Medicina e não sabem nada do que é um Hospital
só para dar um de muitos exemplos
muito bem dito o comentário anterior, mas não arrisco em dizer que sejam apenas miúdos, outros também de mais longa idade. Se assim não for, valha me deus, tantos miúdos descontextualizados do mundo.
ResponderEliminarEste post é tendencioso (para variar), impreciso e não espelha nada a posição da ordem. Quem tem dúvidas de um texto como este que lança o pânico, faça como eu: procure a posição oficial da ordem e depois tire as suas próprias conclusões.
ResponderEliminarSão os Enfermeiros que andam sempre com a fixação naquilo que os médicos fazem e não o contrário; ao invés de trazerem novos conhecimentos para a esfera da Saúde querem apenas aproveitar-se dos conhecimentos, técnicas e competências gerados por outras ciências como a Medicina para alimentar a sua profissão.
ResponderEliminarOs três comentários anteriores denotam um raciocínio pueril e uma linguagem demasiado básica, (que julgava eu pertencer aos miúdos da preparatória) que a terem sido produzidos efectivamente por Enfermeiros "feitos" me deixam deveras preocupado.
Sobre o comentário da vigilância dos partos, diga-me o autor da referida pérola quem escreveu os tratados de referência sobre obstetrícia onde se plasmam os conhecimentos sobre essa competência tão amada pelos Enfermeiros: Surpresa, foram médicos obstetras! E já agora, sabia que as primeiras parteiras eram formadas e certificadas pela Faculdade de Medicina? Então quem de facto criou esta especialidade? Não foram os Enfermeiros, com certeza!
Para acabar, resta-me lembrar que qualquer médico poderia ter sido enfermeiro se assim o quisesse, mas o contrário já não se verifica.
"São os Enfermeiros que andam sempre com a fixação naquilo que os médicos fazem e não o contrário"
ResponderEliminarÉ completamente o inverso, mas cada um tem a sua crença. Mas creio que seja a abrangência da enfermagem que preocupe os médicos. É pena estes últimos serem o cancro que constitui a saúde em portugal, cancro esse com capacidades manipulativas à mercê da vontade de vossas excelências e que vai contra tudo o que tem sido a evolução ideal dos melhores sistemas de saúde do mundo, mas havemos de lá chegar, escusado seria termos estes retardadores corruptos e manipuladores(médicos) a atrasarem o processo.
Um Biologo a validar análises clínicas? Onde vamos parar. Qualquer dia até engenheiros mecânicos temos no laboratório. Então e os TDT's onde são integrados? Não participam no ato médico?
ResponderEliminarAté dá a impressão que nos melhores sistemas de saúde do mundo os Enfermeiros são tão importantes como os Médicos ! Puro engano. Vá aos EUA, Alemanha, França... O médico é sempre a figura cimeira do sistema (não significa isto que os outros profissionais não sejam tb importantes). Viage um pouco e veja por si, e não vá em cantigas.
ResponderEliminar"Mas creio que seja a abrangência da enfermagem que preocupe os médicos." Quando diz abrangência deve querer dizer indiferenciação. Então porque é que a vossa Ordem diz que todos os Enfermeiros devem ser especialistas? Afinal essa dita abrangência não é assim tão vantajosa!
ResponderEliminarE acham mesmo que vão algum dia equiparar-se aos médicos? É que a tendência nos últimos anos tem sido descendente para os Enfermeiros.
E se acha os médicos cancros, quando precisar de um médico não recorra aos cancros, trate-se com um colega seu!
Fique bem.
"Até dá a impressão que nos melhores sistemas de saúde do mundo os Enfermeiros são tão importantes como os Médicos ! "
ResponderEliminarNão se engane você, por amor de deus, tire as suas palas, são todos igualmente importantes.
Na Alemanha acredito que a figura central seja o médico, lá os enfermeiros nem sequer são licenciados, e muitas das funções que cá são executadas por enfermeiros generalistas, lá são executadas por médicos, devido ao forte lóbi médico. Nos EUA, cada um é a figura "cimeira" das respectivas funções: os enfermeiros generalistas (registered nurses) são a figura cimeira das suas próprias práticas, muito semelhantes às que cá são também executadas por enfermeiros, para além de outras, que evidenciam a sua autonomia; os enfermeiros especialistas (clinical nurses specialists) são totalmente independentes e autónomos,ou seja, figura cimeira da sua prática; e por fim os "nurses practitioners), que nem sequer existem em Portugal e cujas funções são as dos médicos praticamente, excepto a execução de cirurgias invasivas, pelo menos ainda, e a prescrição de medicamentos muito específicos que são uma pequeníssima minoria, que não altera a prática destes profissionais no seu dia-a-dia, de resto a prática deles depende de estado para estado, pois nalguns desses são sujeitos a supervisão dos médicos, ainda que cada vez menos estados aplicam estas políticas,ou seja, tendência é a total autonomia destes profissionais; em França, pelo menos o curso de enfermagem, aderiu em 2009 ao tratado de Bolonha, e têm sido feitas imensas alterações nas competências dos enfermeiros, em prejuízo para os médicos, e já existem cursos de "nurses practitioners", sedo que o primeiro foi aberto em 2014, e cujo conceito será igual ou semelhante ao dos EUA, Inglaterra, Canada, entre muitos outros.
Lamento.
"E acham mesmo que vão algum dia equiparar-se aos médicos? É que a tendência nos últimos anos tem sido descendente para os Enfermeiros.
ResponderEliminarE se acha os médicos cancros, quando precisar de um médico não recorra aos cancros, trate-se com um colega seu!
Fique bem."
Que resposta mais primata.
" É que a tendência nos últimos anos tem sido descendente para os Enfermeiros."
Referia-me à enfermagem a nível mundial!!! E sim, a enfermagem em Portugal está em decadência, os médicos têm feito um bom trabalho.
"E se acha os médicos cancros, quando precisar de um médico não recorra aos cancros, trate-se com um colega seu!"
?????? Não percebeu a mensagem!
"Para acabar, resta-me lembrar que qualquer médico poderia ter sido enfermeiro se assim o quisesse, mas o contrário já não se verifica." ???
ResponderEliminarÉ tamanha e tacanha a ignorância, do comentário mas acima de tudo do seu autor... E já agora também podiam ser empregados fabris, empregados de restaurante, empregados da construção civil, etc...
Como diria a minha avó, "cada macaco no seu galho".
Não se trata de quem poderia ser o quê, mas sim da competência, vocação do que cada um quer ser.
E, para que conste, conheço uns quantos enfermeiros que são hoje médicos e também conheço quem tenha entrado em medicina e depois, espantem-se (?), tenha percebido que não era essa a profissão que queria e concorreu e licenciou-se em enfermagem.
Haja respeito senhores!
PS: Mencionei no comentário anterior aquelas profissões, como poderia ter mencionado quaisquer outras, porque TODAS as profissões são dignas, merecem respeito, têm o seu espaço e campo de actuação e, MAIS IMPORTANTE, são úteis e necessárias! Assim sejam também quem as assume, o que por muitos comentários que aqui leio, tenho sérias dúvidas... O que desde já lamento.
ResponderEliminarNão há nenhum país do mundo em que as competências dos Enfermeiros sejam iguais à dos medicos, nem nos EUA nem no UK. Existem sim algumas competências médicas permitidas aos enfermeiros, de uma forma mais ou menos avulsa.Mas em nenhum caso há uma substituição de papéis. E olhe que nos EUA a influência dos médicos é ainda mais marcada do que em Portugal, em parte devido ao carácter predominantemente privado do seu sistema de saúde.
ResponderEliminar"Não há nenhum país do mundo em que as competências dos Enfermeiros sejam iguais à dos medicos"
ResponderEliminarNunca ninguém disse isso, mas que muitas delas têm que partilhar, com os tais "nurses practitioners" e não de forma avulsa.
"E olhe que nos EUA a influência dos médicos é ainda mais marcada do que em Portugal"
Até acredito, mas os enfermeiros parecem ter também uma indubitável influencia face às perdas de exclusividades funcionais dos médicos, que se têm vivido por lá. Com certeza que os médicos não gostam, mas não conseguem impedir a corrente, corrente essa regida pelos enfermeiros e pela sua prática de qualidade, alvo de estudos, cujos resultados lhes são favoráveis. Portanto, vocês por cá é que têm muita sorte com os representantes e orientadores da enfermagem, adormecidos e corrompidos.
Tanto comentário que demonstra iliteracia. Trabalhar em conjunto exige respeitar as competências de cada um. Sobre os enfermeiros compete à Ordem definir as competências (que já estão em Lei, sabiam? ) e sobre os conteúdos curriculares dos cursos também só pode comentar quem sabe. Já agora nenhum médico pode ser Enfermeiro ou será preso por usurpação de competências tal como o contrari também não. Saúde tem uma definição diferente de medicina e para os Enfermeiros tem uma definição específica publicada nos seus padrões de qualidade. Por favor quem não sabe do que fala deve manter o silêncio. Mas agradeço a diversão da leitura destes comentários. Relaxei como se estivesse a ver um programa acefalizante de TV. :)
ResponderEliminarEu estou-me na verdade a c@$#r para quem faz o quê. O que me preocupa são os 18 anos de profissão e os pouco mais de 1000 euros que levo para casa todos os meses. Os médicos que fiquem com a prescrição, o diagnóstico ou os delegados pois por mil euros não valem a responsabilidade ou o trabalho acrescido. Vão alguns dizer que temos de alargar o leque de atos de enfermagem para termos o reconhecimento monetario à posteriori: essa treta ja ma contaram ha varios anos, pela altura do complemento. E no final de contas nem para fazer o básico sou remunerado. Se querem que os Enfermeiros assumam atos medicos primeiro tem-se de negociar as contra-partidas sob pena de estarmos condenados a oferecer repetidamente upgrades funcionais gratuitos. Neste momento apenas quero ganhar o suficiente para ter uma vida com a qualidade que julgo ter direito: é esta a minha prioridade, o resto são sound bites !
ResponderEliminarFenomenal. Leiam atentamente. Que fiquem com tudo essas profissões universitárias. A nós, só precisamos, de melhor remuneração adequada aquilo que os outros pensam que nós fazemos por prescrição de Lordes ou Fidalgos. Tudo bem. Querem boa execução. Paguem bem. Fiquem à distância, de prevenção, a receber e a supervisonar...:
ResponderEliminar"Eu estou-me na verdade a c@$#r para quem faz o quê. O que me preocupa são os 18 anos de profissão e os pouco mais de 1000 euros que levo para casa todos os meses. Os médicos que fiquem com a prescrição, o diagnóstico ou os delegados pois por mil euros não valem a responsabilidade ou o trabalho acrescido. Vão alguns dizer que temos de alargar o leque de atos de enfermagem para termos o reconhecimento monetario à posteriori: essa treta ja ma contaram ha varios anos, pela altura do complemento. E no final de contas nem para fazer o básico sou remunerado. Se querem que os Enfermeiros assumam atos medicos primeiro tem-se de negociar as contra-partidas sob pena de estarmos condenados a oferecer repetidamente upgrades funcionais gratuitos. Neste momento apenas quero ganhar o suficiente para ter uma vida com a qualidade que julgo ter direito: é esta a minha prioridade, o resto são sound bites !"
Então e os TDT's onde é que se enquadram? Não fazem parte do SNS?
ResponderEliminar"O que me preocupa são os 18 anos de profissão e os pouco mais de 1000 euros que levo para casa todos os meses."
ResponderEliminarPara uma profissão tão básica...ganhas bem.
Os assistentes operacionais é que deviam ser aumentados. Afinal, a distinção entre ambas as classes não é assim tão grande.
"Para uma profissão tão básica...ganhas bem.
ResponderEliminarOs assistentes operacionais é que deviam ser aumentados. Afinal, a distinção entre ambas as classes não é assim tão grande."
Que comentário triste. ahaahahahah, ridículo.
Se a profissão de Enfermagem está ao nível dos auxiliares, então os médicos que se entendam com estes e que deixem os enfermeiros fazerem o que é estritamente de Enfermagem. A gerência agradece.
ResponderEliminarSe a profissão de Enfermagem está ao nível dos auxiliares, então os médicos que se entendam com estes e que deixem os enfermeiros fazerem o que é estritamente de Enfermagem. A gerência agradece.
ResponderEliminarMeus amigos, tenham calma, por favor...
ResponderEliminarA verdade é que não entendo o porquê de nos estarmos a insultar desta forma.
Esta é uma área singular e o que importa, na minha opinião, é o bem-estar da pessoa.
A um dos anónimos, tenho uma coisa a dizer: estou no 1º ano do Curso de Licenciatura em Enfermagem e tenho muito orgulho na profissão que escolhi. Enfermagem é mais do que pensa: ser enfermeiro é estar presente. Sabe aquela pessoa que estará lá para ouvi-lo quando estiver muito ansioso preocupado com a cirurgia do dia seguinte, a fazer os possíveis para que se sinta mais tranquilo, a dar-lhe a mão quando se sente vulnerável..? É um enfermeiro.
Desengane-se quem pensa que Enfermagem não tem conhecimento próprio, porque tem, e não meu querido amigo, não é inútil. Basta perder algum tempo a ler obras de referência.
Esta é uma profissão onde é importante saber que doença a pessoa que a nós chega tem, que orgão afeta, qual a medicação a utilizar e como administrá-la (sim, porque nós administramos a medicação que foi prescrita pelo profissional de saúde que fez o diagnóstico da DOENÇA - Médico - e, desta forma, somos responsáveis pelo que administramos, como, quando, porquê...). Até aqui tudo muito bonito. Como o senhor (ou senhora) fez questão de apontar: estamos um pouco sob a alçada do médico.
Mas meu caro... O Médico procura a cura para a doença, o Enfermeiro cuida do doente. Do doente e da pessoa saudável, das famílias e da comunidade, ao longo de todo o ciclo vital. Saúde não se trata apenas da ausência de doença, veja a definição de saúde de acordo com a OMS se não tiver conhecimento do termo. A profissão de Enfermagem tem tanto de ciências exatas quanto de ciências sociais e é aqui que entra o respeito pelo outro, a compreensão empática e tudo o resto que ficaria horas a nomear: a parte humana. E acredite que os Enfermeiros também fazem diagnósticos, também dão apoio psicológico e também prescrevem terapêuticas. Não são intervenções médicas... São intervenções de Enfermagem! Vemos a pessoa como um todo, com todas as suas particularidades, ajudando-as nas suas muitas transições ao longo do ciclo vital (a este respeito, procure por uma teórica que tive imenso prazer em estudar, Afaf Meleis).
A Medicina e a Enfermagem têm áreas de atuação distintas, se fizer um esforço para o entender. Mas não vivem uma sem a outra. Realço: UMA SEM A OUTRA. Nenhuma é melhor que a outra, apenas são diferentes, complementando-se. E quando o interesse é o da pessoa, acredite, não importa quem chegou primeiro e quem "roubou" conhecimento de quem. Até porque o melhor é quando aprendemos todos uns com os outros para melhorar a nossa ação enquanto profissionais de saúde...
Se eu acho que os enfermeiros deveriam lutar pela autonomia da sua profissão? Acho. Mas amigo... Somos uma profissão relativamente recente na história e acredite que o que temos vindo a conquistar tem o seu valor.
Assim me despeço, com a esperança de que nunca precise que eu cuide de si. Sabe... É que nós cuidamos de PESSOAS.
Cumprimentos,
Uma futura enfermeira orgulhosa
Parabéns Madalena. Não diria melhor.
ResponderEliminarA tua média foi de 11 ou 12 Madalena?? É o exigido para enfermagem, não é? lol
ResponderEliminarTer 20 a educação fisica é assim tão importante para saber a arte de cuidar?? Saber as leis de Newton,trigonometria e funções por exemplo?? E conhecer da frente para trás os lusiadas???
EliminarAs medias nunca deveriam definir ninguém, são mt relativas e depende muito da vontade de quem dá as notas...Exames é uma coisa,São objectivos,mas todos sabemos que apenas conta uma pequena percentagem da nota final...
É mesmo de quem não sabe argumentar..
P.s Madalena parabéns pelo comentário
Irrita-me um bocado aqueles discursos que acenam com a velha e artificial dicotomia entre o Cuidar e o Curar, entre o tecnicismo e o humanismo, entre o orgão e a pessoa. O cuidar e o humanismo não são de todo propriedade ou inovação da Enfermagem (incito a ler algumas biografias de médicos que são verdadeiras lições de humanismo e de sentido de cuidar). O médico tem obrigatoriamente de tratar o doente com humanismo (caso contrário tal atitude seria desumana e portanto eticamente intolerável) e também cuida do mesmo,em paralelo com o processo de tratar .
ResponderEliminarNão acho também que a relação que se estabelece entre enfermeiro e doente seja mais forte ou mais humana do que aquela que se estabelece entre este e o seu médico. No primeiro caso a relação muitas vezes dura apenas o tempo efémero do internamento, no segundo pode durar vários anos (quem segue o doente a longo prazo, em consulta, é o médico), estabelecendo-se uma qualidade de relação e confiança só possível com o contacto continuado ao longo do tempo (porque é que acha que um doente que vai ser submetido a uma cirurgia pergunta sempre se é o seu cirurgião assistente que o vai operar?).
Por último , a Medicina também trata de pessoas e não de orgãos ou doenças. É certo que a acção terapêutica e diagnóstica tem obrigatoriamente de ser dirigida para um foco preciso para ser eficaz, e é esta objetividade científica que é uma das bases da Medicina, mas que também lhe pode dar uma falsa imagem de tecnicismo e frieza. Mas no fim, o que conta mesmo é a pessoa e de que forma os resultados alcançados se repercutem em todas as suas vertentes. Para o médico (e espero que também para o Enfermeiro), a maior satisfação que se pode ter no fim de um processo terapêutico concluído com sucesso, não é o restabelecimento da função normal fisiológica de um orgão ou sistema mas sim restituir a PESSOA a um estado global satisfatório que esta projetou para si própria.
E cara Madalena, desejo-lhe os maiores sucessos para a sua futura profissão. Compreendo alguma da sua ingenuidade à luz do seu ainda demasiado curto percurso na área da saude para entender a complexidade de algumas questões (o seu discurso ainda está pejado de chavões aprendidos nas aulas de iniciação à enfermagem, e duvido mesmo que compreenda tudo o que escreve).
Também espero que nunca precise que eu trate de si, mas um dia, se precisar, pode acreditar que não me pouparei a esforços para a ajudar, com humanismo e com todo o melhor conhecimento da Medicina porque primeiro de tudo, ao contrário do que diz e pensa, todos somos PESSOAS.
Maria Madalena, vejo que a lavagem cerebral do primeiro ano de enfermagem continua tão bem de saúde de quando eu lá andava.
ResponderEliminarÀ conta desta lavagem cerebral, de que o médico é o vilão e o enfermeiro o advogado defensor holistico do doente, é que a enfermagem mais parece um culto do que um curso.
ResponderEliminarPorque acredito que as últimas respostas não vêm da mesma pessoa, digo o seguinte:
ResponderEliminarAnónimo das 10h46: não, não tive essa média. Mas tenho colegas que tiveram médias mais baixas que a minha e isso não significa que sejam menos do que qualquer outro estudante.
Anónimo das 12h28: concordo com o que acabou de descrever. Presumo que tenha muito mais experiência de vida que eu. Estou neste momento no início do meu percurso, afinal de contas, ainda há uns meses dei o meu primeiro passo no Ensino Superior. A questão aqui não é se eu compreendo ou não a fundo tudo o que escrevi. A principal mensagem que quis deixar foi: médicos, enfermeiros e todos os outros profissionais de saúde têm um corpo de conhecimento específico e áreas de intervenção diferenciadas, que necessitam de cooperação numa equipa multidisciplinar para funcionar em prol da pessoa.
Não concordo com a Lei do Acto Médico porque realmente não descreve o que faz um enfermeiro. Apenas isso.
Em relação ao último parágrafo que escreveu... Aplaudo-o e o que mais queria era que todos os profissionais de saúde fossem como o senhor. O meu comentário, um pouco triste e bem típico de uma adolescente irritada, confesso, surgiu depois de ler outros tantos comentários também eles tristes e ridículos. Peço desculpa por isso e por não ter medido o que disse.
Não quero ser uma profissional frustrada que julga a pessoa que de si necessita. Ainda bem que tenho muitos mais anos pela frente para crescer e aprender a ser melhor do que isto.
Obrigada por me ter chamado à atenção :)
Aos anónimos das 15h e 15h06:
ResponderEliminarSabem... esse é um dos meus medos. Deixar-me levar por essa lavagem cerebral de que falaram. E é precisamente por isso que procuro informar-me em blogs, fóruns e artigos acerca das opiniões de profissionais que se deparam com aquilo que eu não tenho forma de saber no dia-a-dia. Estou a tentar construir-me. É um processo que, infelizmente ou não, vai demorar, até que eu tenha uma opinião bem formada acerca de tudo isto.
De forma alguma quis passar a ideia de que o médico era o vilão e, se o fiz, peço desculpa, porque essa ideia está muito longe da minha opinião. Só quis que entendessem que todos estes profissionais se devem ajudar mutuamente e não andar com estas brigas que só denigrem a reputação das profissões de que aqui falámos e contribuem para uma tensão que não deveria existir.
Madalena:
ResponderEliminarMais uma vez espero sinceramente que seja muito feliz na profissão que escolheu e que a exerça com toda a competência e dignidade. Analise tudo o que ouve com verdadeiro sentido crítico e isenta de paixões (quer isso venha dos médicos, dos enfermeiros, professores , colegas ou outros). Como diz e bem, medicina e enfermagem tem campos de actuação diferentes e necessários (por isso acho que não faz sentido uns querem fazer o que fazem os outros quando na área de cada profissão existe ainda muito por desenvolver e evoluir).
Por último, por vezes os discursos por vezes reaccionários de Ordens, sindicatos e franjas radicais de ambas as profissões não traduzem (felizmente) a visão da maioria dos profissionais.
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ResponderEliminarOuço uma campainha a tocar, o que será?
ResponderEliminarJá sei, é para Edgar Silva, um doente chama por ele!
Enfº Edgar, deixe de brincar no computador e vá fazer o seu importante trabalho, limpando o cú do doente que o chama.
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ResponderEliminarConstata-se que a "merda" é um tema omnipresente no discurso do Sr. ENF. Edgar.Aconcelho-O a fazer uma tese sobre o tema, visto o seu enorme conhecimento coprologico obtido certamente após longos anos em contacto com o excremento . Ja que fala em anónimos efeminados licenciados em Medicina e em investidas no pacote, se quiser convido a sua esposa , prima, tia ou fêmea à sua escolha a verificar em loco num hotel à escolha se o anónimo em medicina é de facto efeminado.Se preferir também se arranja qualquer coisa para o seu pacote.
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ResponderEliminar"fêmea à sua escolha"...talvez anónimo devias era ter sexo contigo próprio..-deves ser uma decepção para qualquer sexo...
ResponderEliminarBem …. Isto apenas é para aqueles tantos Srs. Doutores Médicos que parecem ter aquele tipo de complexo que os faz achar que são mais importantes do que eu licenciada em enfermagem só porque são licenciados em Medicina.
ResponderEliminarBem … Talvez pensem que sou uma frustrada porque não sou médica e sou uma daquelas que se diz ORGULHOSAMENTE ENFERMEIRA…. Mas na verdade foi apenas uma opção… No secundário não quis ir para um colégio privado para ter melhores notas(porque o colégio ficava longe da piscina onde treinava todos os dias), continuei no polo aquático, saia todos os fins de semana e alguns dias de semana porque adoro sair e dançar, gostava de ir ao cinema e ouvir musica, lembro-me também de faltar ás aulas para ir receber ao Dragão Os campeões Europeus… e na verdade também não era tão inteligente que me desse para fazer tantas outras coisas e ter média de 18 ou mais…. E como sempre me disseram para ser aquilo que queria… Escolhi ser Enfermeira. E porque???… Porque podia cuidar das pessoas na mesma só que iria ganhar um pouco menos. Pensava eu…. (Sim porque com 17 anos ninguém sabe o que ser-se medico e enfermeiro) E foi por isso que fui para enfermagem e nca tive por intenção ir para medicina…. E sim acabei o secundário com uma nota horrível… Demonstradora de uma burrice tamanha…. 17 e tal. Bolas não tive nota para entrar em medicina no Porto… Calma até posso ir para interior ou ficar mais um ano a fazer…. Mas não… Quero é ser enfermeira… A melhor enfermeira e para os melhores há sempre uma boa oportunidade. Pois aquilo que eu queria era poder cuidar de pessoas e ter emprego… pois a taxa de desemprego era brutal….
Nunca abdiquei de nada… Acabei a licenciatura e mestrado em enfermagem e após 6 anos de profissão sou Feliz… Mto feliz…=)
Sim tirei um mestrado ainda para limpar cús…. Mas digo-vos que limpo os cús com muita mais pinta que qualquer um de vocês que vem para aqui tecer estes comentários…. Não só limpo o cú com uma pinta do caraças, como observo a região nadegueira, observo as características das fezes, observo se tem feridas, faço posicionamentos … etc e tal e ainda faço os registos, que na maioria das vezes nem são lidos por vossas Excelências. Fazemo-lo com tanta pinta que tornamos aquele momento tao constrangedor, num momento único para estabelecer uma relação de ajuda e tornando aquele momento um pouco menos constrangedor…
Se a única motivação fossem as pessoas e não o estatuto social indevido, aposto que vocês que para aqui vêm não se esforçariam assim tanto para tirar a licenciatura em enfermagem… Secalhar tinham ido para aquilo que realmente gostavam hotelaria, economia, direito, gestão, dj... não sei aquilo que vos realiza nem me interessa…
Façam o vosso trabalho bem feito e deixem-nos fazer o nosso… Nós só estamos ali para trabalhar ao vosso lado e para as pessoas… E olhem que nós damos uma grande ajuda nos vossos sucessos… e com tanto orgulho nisso… Por isso orgulhem-se daquilo que temos construído e feito tal como lá fora o fazem…
A Enf. IFA
...já li e reli comentários. percebo a violência de alguns, médicos e enfermeiros ressabiados, mas a verdade estive envolvido num processo de negligência, o medico foi tramado pelos registos de enfermagem e pelo plano, diagnósticos de enfermagem, que de forma cientifica arrassaram a companhia de seguros e umas tretas de um medico lá armado em sabichão...sim passei a dar mais valor á enfermagem...
ResponderEliminarSe a única motivação fossem as pessoas e não o estatuto social indevido, aposto que vocês que para aqui vêm não se esforçariam assim tanto para tirar a licenciatura em medicina…
ResponderEliminarUm atentado à autonomia e evolução da profissão de Enfermagem assim como à segurança dos doentes...
ResponderEliminarOuço uma campainha a tocar, o que será?
ResponderEliminarJá sei, é para Edgar Silva, um doente chama por ele!
Enfº Edgar, deixe de brincar no computador e vá fazer o seu importante trabalho, limpando o cú do doente que o chama.
ora meu caro anónimo era vc a tocar a campainha, estava aflito, não era para cagar, mas como tem DNR no processo, deixo-te ir em paz...um enfermeiro que tb te limpava o cú se fosse o caso...e com pinta, já que muitos de vc nem isso nem outras coisas sabem fazer...explique á familia daquela criança que morreu e foi 11 vezes á urgencia...seu nabo...
http://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/12265/1/TD%20-%20Dezembro%202012%20-%20Final.pdf
ResponderEliminar".explique á familia daquela criança que morreu e foi 11 vezes á urgencia...seu nabo"
ResponderEliminarNeste caso há claramente que identificar os responsáveis, pois isto não é digno da Medicina!
Tenho a certeza que se fossem Enfermeiros a tratar do caso a miúda ainda estaria viva, graças aos seus conhecimentos avançados sobre neurologia; Provavelmente até nem seria preciso o neurocirurgião, pois haveria certamente algum Enfermeiro omnipotente se encarregaria de fazer a craneotomia.
Para a Enfª IFA, depois de ler o seu relato sobre a elevação com que efectua a limpeza do ânus e imediações, elevando esse gesto a uma condição de ciência e arte, fiquei tentado a marcar uma consulta com a SrªEnfermeira para atestar pessoalmente dessa sua excelência nessa arte e ciência tão mal compreendida que são as Ciências do Cú e relacionados.
do caso das 11 vezes infelizmente não é unico...existem outros, na saúde a taxa de erro admissivel é "zero"...não seriam preciso conhecimentos avançados sobre neurocirurgia, talvez até o caso fosse de prognóstico muito reservado...mas digo e afirmo claramente que qualquer enfermeiro, até dos com elevada peritagem, em serviços de neurocirurgia, sabem que exames auxiliares de diagnóstico, imagiologicos e não só poderiam ser efectuados e pedidos...trabalhei durante mais de 14 anos num serviço, onde a confiança entre a equipe de enfermagem e a equipe de neurocirugiões lhes permitiu salvar muitas vidas, já que o doente quando se agravava era enviado para o bloco, claro que são casos seguidos por uma equipe de saúde, onde até se limpar o cú ou mesmo tratar que o doente mantivesse uma função a da eliminação intestinal e a vesical, sem que por exemplo esta ultima trouxesse problemas renais por situações obstrutivas de causas centrais, compressão...mas até é e continua a ser os enfermeiros da equipa a resolver estes problemas, já que nunca precisei de mandar flebotomizar o doente, criar o acesso é rotina da equipa, ou mesmo algaliar...
ResponderEliminarNoto aqwui comentarios de gente que nem devia ser enfermeiro nem medico, pois não sabem como uma equipa deve funcionar...dou-vos um conselho, apreendam com as equipes das corridas de formula um...o piloto pode ser ou se julgar o mais importante, como por aqui vejo uns querer dominar pela legislação, uma burrice, pois o piloto pode perder a vida ou não ter sucesso nenhum, basta um dos elementos da boxe, não lhe apertar os pneus como deve ou deveria ser...cagadas á parte...já agora conheço o Enf Edgar...é um tipo sem papas na língua, na equipa e quem o conhece, é demasiado competente até para alguns médicos que aqui comentam, como eu, anónimo...não vale a pena a exposição...
Ok, Ok
ResponderEliminarCASE CLOSED
http://observador.pt/especiais/morte-e-prisao-a-moda-perigosa-dos-partos-em-casa/
ResponderEliminarEnfermeiros a brincar aos médicos!
"http://observador.pt/especiais/morte-e-prisao-a-moda-perigosa-dos-partos-em-casa/
ResponderEliminarEnfermeiros a brincar aos médicos!"
Acho que a questão está mal colocada. Não são Enfermeiros a brincar aos médicos . Acho sim que qualquer parto feito em casa, seja efectuado por enfermeiro ou médico (como é o meu caso) é muito mais arriscado do que um parto efectuado num hospital, com todas as condições e meios para assistir quer a mãe quer a criança.
Partos em casa é mais uma nova moda, perigosa, que só beneficia quem a vende!
Inclusivé conheço uma Enfermeira que anda a vender partos ao domicílio mas que teve os seus três filhos em hospital, o último dos quais há dois anos, numa altura em que a mesma já andava no negócio.Onde está a coerência?
SE este diploma for para a frente subalternizando de uma forma ou de outra todas as profissões á classe médica É UMA VERGONHA NACIONAL, consubstanciando-se COMO CRIME PÚBLICO.
ResponderEliminar"o pútrido ato médico!"
https://www.youtube.com/watch?v=VgLVM7CNa70
Fica nas mãos do presidente Marcelo.
Antes de haverem Enfermeiros, Fisioterapeutas, Técnicos, etc, tudo era ato médico. Depois surgiram estas novas profissões para onde foram transplantados da Medicina atos para que estas profissões recém-nascidas pudessem sobreviver enquanto desenvolviam os seus próprios atos. Anos se passaram e estas profissões foram-se habituando a viver com o "orgão" transplantado alheio. Agora esses atos retornam ao seu dador original, a Medicina. Não se sabe se o recetor vai sobreviver (neste caso a Enfermagem), que muito tempo teve para se autonomizar criando os seus próprios sistemas de sustentabilidade, sem ter de depender do empréstimo de atos dos outros...mas esta assim não o quis e agora treme!
ResponderEliminar"Antes de haverem Enfermeiros, Fisioterapeutas, Técnicos, etc, tudo era ato médico. Depois surgiram estas novas profissões para onde foram transplantados da Medicina atos para que estas profissões recém-nascidas pudessem sobreviver enquanto desenvolviam os seus próprios atos. Anos se passaram e estas profissões foram-se habituando a viver com o "orgão" transplantado alheio. Agora esses atos retornam ao seu dador original, a Medicina. Não se sabe se o recetor vai sobreviver (neste caso a Enfermagem), que muito tempo teve para se autonomizar criando os seus próprios sistemas de sustentabilidade, sem ter de depender do empréstimo de atos dos outros...mas esta assim não o quis e agora treme!"
ResponderEliminarÉs mesmo ignorante!... Por acaso sabes quem inventou o processo clínico?!... Claro que não. também não sou eu que te vou ensinar. Por marrares uma vida inteira e não conseguires ver mais nada que o teu próprio umbigo, cresceste imbecil e assim continuarás. Chama-se a isso uma inteligencia afunilada, o sentido do funil.
José Rui
José Rui: vai mas é levar no teu funil!
ResponderEliminarCumprimentos
"Anónimo Anónimo disse...
ResponderEliminarJosé Rui: vai mas é levar no teu funil!
Cumprimentos"
Ouvir a verdade é lixado!...
Mas se é uma questão de limpeza: Eu lavo-te o teu!... O meu jato é forte o suficiente para ficares limpinho e .... com os "horizontes" bem mais abertos!....
José Rui
José Rui disse:
ResponderEliminar"Mas se é uma questão de limpeza: Eu lavo-te o teu!... O meu jato é forte o suficiente para ficares limpinho e .... com os "horizontes" bem mais abertos!...."
Ó José Rui, agradeço a oferta mas não te incomodes; Guarda o jato para lavares os teus colegas, que de certeza devem apreciar esse tipo de limpeza muito mais do que eu.
Abraço
""Anónimo Anónimo disse...
ResponderEliminarJosé Rui disse:
"Mas se é uma questão de limpeza: Eu lavo-te o teu!... O meu jato é forte o suficiente para ficares limpinho e .... com os "horizontes" bem mais abertos!...."
Ó José Rui, agradeço a oferta mas não te incomodes; Guarda o jato para lavares os teus colegas, que de certeza devem apreciar esse tipo de limpeza muito mais do que eu."
Ó anonimo, se não fores bem limpo e desinfetado continuarás a cheirar mal, imbecil e ignorante...
José Rui