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A Ordem das Enfermeiros anda completamente baralhada.
Sobre o seu mandato social, nada - quase não existem documentos novos, não sabemos que posição tem sobre o MDP ou como está a estrutura de idoneidades, que desenvolvimentos há sobre as especialidades, etc, nada! Está tudo parado, na dubiedade.
Nos assuntos em que se "mete", falha redondamente.
Estou a referir-me especificamente à greve dos Enfermeiros no Hospital de Guimarães.
Ao que consta, um Administrador da referida instituição reconheceu que em dias de greve de Enfermagem a "mortalidade aumenta em cerca de 15%".
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Pela primeira vez (!!) alguém reconhece oficialmente que uma greve dos Enfermeiros (mesmo em serviços de internamento) tem um sério e nefasto impacto. Isto é manifesto sinal da preponderância da Enfermagem!
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Todavia, incompreensivelmente, a Ordem dos Enfermeiros protestou veemente!
Alguém (da Ordem) se deslocou ao hospital, não foi recebido pelo Conselho de Administração (obviamente), não resolveu coisa alguma e, aparentemente, vai levar os Enfermeiros (que, supostamente, não desmentiram o tal Administrador) a Conselho Jurisdicional (a Ordem só tem jurisdição sobre os Enfermeiros). Isto não passa de mero show-off, pois todos sabemos que não há aqui qualquer matéria para processo.
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Aparentemente, a Ordem queria que o Administrador dissesse que em dias de greve de Enfermagem… tudo é igual e não se passa nada, não existem consequências e a acções levadas a cabo pelos Enfermeiros são irrelevantes e inócuas.
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Vivemos dias de anedota
E a surpresa está onde?! Infelizmente a mim não me surpreende... É um daqueles casos em que, por muito que me custe dizê-lo, os enfermeiros têm aquilo que escolheram...
ResponderEliminarDepois do que vi e ouvi na última AG já nada me espanta...
Afinal em que ficamos Doutor Enfermeiro?!?
ResponderEliminarTambém anda baralhado?!?
"A banalização das greves que o SEP tanto fomenta, tem resultados à vista: ninguém fala dos Enfermeiros, a greve não tem repercussões e adesão ronda números absolutamente vergonhosos!"
(Post do Doutor Enfermeiro em 23-08-2016)
Acrescento ainda ao post anterior a contratação de 57 enfermeiros...
ResponderEliminarhttp://m.guimaraesdigital.com/?a=noticias&id=65261
Falar...
ResponderEliminarFalar...
Falar...
A malta gosta é de ouvir falar....
E estes novos inquilinos da OE acham que as coisas se resolvem só a falar e ouvir falar!!
Isto não é a FNAEE!!!
Nem o coiso da Jota!!!
É a fazer e a negociar nos bastidores, com engenho e arte e sabedoria!
Como acham que se conseguiu a publicação da norma das dotações seguras em Diário da Republica??
A espalhafatar o Ministro da Saúde?
Estamos mesmo mal!!!!!!
Este pseudo-sindicato-da-ordem vai levar a classe ao ridículo.
Basicamente 15% é o que o trabalho da enfermagem vale em relação ao do médico.
ResponderEliminar"Afinal em que ficamos Doutor Enfermeiro?!?
ResponderEliminarTambém anda baralhado?!?
"A banalização das greves que o SEP tanto fomenta, tem resultados à vista: ninguém fala dos Enfermeiros, a greve não tem repercussões e adesão ronda números absolutamente vergonhosos!"
(Post do Doutor Enfermeiro em 23-08-2016)"
As greves têm impacto, as do SEP é que não! Repare que não foi o SEP a mediatizar o impacto, foi o próprio hospital...
Meu caro doutor enfermeiro, bem haja por ter respondido!
ResponderEliminarMas só uma questão: a greve que teve lugar no referido hospital foi decretada por quem?! Não foi pelo SEP?
E, cá entre nós, acha mesmo que o hospital iria mediatizar o caso (como diz) e até mesmo anunciar medidas como as que anunciou se não tivesse sido feito nada?
Como diz o povo: é-se preso por ter cão e preso por não ter!
Mas também diz o povo que: os cães ladram mas a caravana passa...
Só mesmo alguém muito retorcido para se congratular com um nexo de causalidade entre uma greve da classe e o aumento directo da mortalidade no internamento. Sabe que, se isso fosse verdade, implicava duas coisas: processo criminal nos casos em questão e processo de averiguações ao cumprimento do estabelecido em matéria de serviços mínimos.
ResponderEliminarO seu regozijo roça a total ausência de noção de profissionalismo. É por essas e por outras que certos movimentos, e a classe por arrasto, cai no descrédito.