E pronto. Chegamos a momento que todos receávamos. O excesso de Enfermeiros é brutal (estão mais 15 mil Enfermeiros em formação!!), e como tal há que providenciar, "à força", emprego para mais uns quantos enganados pela treta dos "faltam 21 mil Enfermeiros".
Se neste momento há Enfermeiros com acumulações, então essas devem deixar de existir para que se possa ceder o lugar a um recém-colega (que rica auto-realização pessoal e profissional deve ser a de um Enfermeiros num laboratório de análises a tempo inteiro!).
Como cessação de acumulações também não empregará todos, então cortam-se as Horas Extra e os Regimes de Horários Acrescidos. Após esta medida, continuará a não haver lugar para todos, então, divide-se a semana de trabalho de 35 ou 40 horas a metade, para que o sistema absorva mais Enfermeiros. Brevemente a semana terá que ser reduzida a um quarto (1/4). E os salários - consequentemente - emagrecerão ao mesmo ritmo. Tendo isto em conta, penso que a barreira final será o salário mínimo (espero!).
Os avisos para o excesso de Enfermeiros provêm, na maior parte das vezes, de fora da classe. Depois do ex-bastonário da Ordem dos Médicos ter lançado o aviso, é a vez de Domingos Cunha, Secretário Regional dos Assuntos Sociais dos Açores, lançar o alerta:
"As Escolas de Enfermeiros estão a formar Enfermeiros a mais. Passa-se o inverso do que se verifica com os médicos, que saem em número reduzido das universidades e que são cada vez mais escassos".
E avisou que, para as Instituições de Saúde dos Açores admitirem alguns Enfermeiros, a condição necessária é "reduzirem as horas extraordinárias e os horários acrescidos aos Enfermeiros que já estão nos quadros"...
a
De todas as Ordens Profissionais, a nossa é, autisticamente, aquela que mais fala em "carência" e "falta de profissionais". Todas as outras (por ex. a Ordem dos Engenheiros) tentam refrear a formação de novos profissionais!a
Ou muito me engano, ou além do desemprego alucinante, teremos brevemente desavenças e guerras intra-classe. Será legítimo reduzir o salário de uns para empregar outros? Quem paga a casa, o carro e alimenta a família? A carreira de Enfermagem justa e desejada é cada vez mais uma miragem ao longe...
Até um burro vê isso!!
Não vale a pena fazer nada, segundo a OE (Ordem dos Enfermeiros e não Ordem da Ética como se possa pensar!) continua na sua saga que mais não sei quantos enfermeiros directamente para o desemprego. Devia fazer o seguinte: observar na realidade das instituições e afirmar aqui têm x-y enfermeros, mas deviam ter x. E avaliar a qualidade do processo de formação dos enfermeiros. Mas estes nossos representantes sustentam muitos interesses e querem uma enfermagem masoquista. É vergonhoso que outros profissionais alertem para o descalabro da enfermagem, vergonhoso!, estão a chamar burros a todos os enfermeiros, isto por consequência dos incompetentes da OE. Quem tem tendência a acomodar-se tende a ser escravo. Basta que OE brinque com a enfermagem. Basta
ResponderEliminarDesassossego
Parabêns pelo post, porque está excelente!
ResponderEliminarVamos lá desvendar um pouco mais esta questão.
Na realidade não temos uma Ordem de Enfermeiros, temos uma organização liderada por DOCENTES de Enfermagem, que procuram a todo o custo manter os seus "tachos".
Como o fazem?
MENTEM E ENGANAM os alunos e os Enfermeiros, alegando sistematicamente que faltam Enfermeiros no mercado de trabalho.
Sr´s DOCENTES, já toda a gente sabe que é MENTIRA aquilo que apregoam.
Não vão conseguir continuar a enganar os Enfermeiros por muito tempo, porque "a verdade vem sempre à tona da água".
Os Sr´s DOCENTES serão os próximos a ficar sem emprego, porque brevemente não terão sequer candidatos a enfermeiros. Certamente, já terão "alguma na manga", como por exemplo, alertar para a necessidade da Especialidade, e teriamos novamente uma corrida às escolas, tal como o fizeram o "Complemento de Enfermagem", e foi o que se viu.
BASTA DE MENTIRAS.
Ass: O Revoltado
A pensar a fundo até parece mentira porque é que a OE não quer defener a profissão, é a única Ordem que está a decepar a profissão correspondente. Basta! O pior é temos de esperar 4 anos de tornado que vão varrer a enfermagem. A Srª Bastonária devia ser responsabilizada pelas declarações levianas e sem fundamento que faz.
ResponderEliminarDesassosssego
Ora aqui está alguém que acertou em cheio no principal (de muitos) problemas centrais:
ResponderEliminar"Na realidade não temos uma Ordem de Enfermeiros, temos uma organização liderada por DOCENTES de Enfermagem, que procuram a todo o custo manter os seus "tachos"."
A ordem está minada pelos interesses dos professores das escolas.
Já me disseram na cara, alguns desses senhores profs: "eu quero lá saber do desemprego, .... eu quero é garantir o meu, para não ter que ir limpar cus outra vez!!"
Perante este estado de coisas... pouco haverá a fazer.
Penso que o exercício do cargo de docente com a possibilidade de ocupar um cargo de qualquer órgão da Ordem dos Enfermeiros deveria ser imcompativel, pela simples lógica destes não terem conhecimento nem partilhar a situação da grande maioria dos colegas.
ResponderEliminarMas também digo, burros são (ou foram) aqueles que votaram na continuidade da situação, que promoveram o estado actual da Enfermagem. Porquê?! Simples, já estão como querem na vida.
Só que se esquecem de uma coisa: o que afecta a outros (ex: recém-licenciados) irá afectar mais cedo ou mais tarde estes últimos que promovem a continuidade (ex: descida dos salários, etc...)
Um bem haja para os da "continuidade" e "docentes"...
Há que acabar com tamanha hipocrisia!!!
Mais uma vez, o estimado colega e administrador deste blog esteve simplesmente brilhante no seu post.
ResponderEliminarNa verdade, há um pormenor no seu post que considero como "inevitável", diria, a curto médio prazo:
"...teremos brevemente desavenças e guerras intra-classe. Será legítimo reduzir o salário de uns para empregar outros? Quem paga a casa, carro e alimenta a família?" (DOUTORENFERMEIRO:2008)
E não pensem que estou só a pensar no meu umbigo, pois creio que já demonstrei bem claro neste ciberespaço (e mesmo em público) a minha opinião relactivamente a esta e outras matérias.
Mas não deixa de ser verdade aquilo que o caro colega doutorenfermeiro escreveu. Os jovens candidatos ao ensino superior terão que ser responsabilizados pelas suas opções.
Tendo em conta a conjuntura actual, sabem o deverão saber que:
- LICENCIATURA EM ENFERMAGEM É SINÓNIMO DE DESEMPREGO (PONTO FINAL).
Desta feita, sejam PRUDENTES NAS VOSSAS ESCOLHAS, para que depois não exijam o que não pode ser exigido... É este o país em que vivemos!
Maldito fado...
Caros Colegas:
ResponderEliminarTemos que fazer alguma coisa relativamente a esta situação, não podemos ficar 4 anos de braços cruzados à espera de novas eleições.
As eleições correram desta forma porque os Enfermeiros nem se apercebem dos verdadeiros problemas da nossa profissão e dos "Lobbies" da OE.
É necessário sensibilizar todos os colegas, criar um movimento e posteriormente, organizar formas de luta.
É muito importante divulgar por todos os Enfermeiros este Blog e encentivar a sua participação.
O colega do último post escreveu:
ResponderEliminar"É necessário sensibilizar todos os colegas, criar um movimento e posteriormente, organizar formas de luta."
Porra, ao tempo que estou à espera da iniciativa...
Mas continuarei, até que se chegue a uma data.
Guerras intra-classe já as começa a haver de forma lamentável.
ResponderEliminarOnde uns para se defenderem acusam os outros.
Onde alguns defendem e lutam para que aqueles que tem as suplementos a 50 e 100% fiquem sem eles e fiquem a auferir os 25%. Não era mais logico lutar para usufrir os mesmos 50 e 100%? Todos ficam a ganhar!!
A OE não se "imescui" em questões monetárias, mas interferiu nas questões dos incentivos Monetários das USF´s alegando injustiça ou desajuste.
A OE não interferiu quando a mesma classe que representa e defende (ponto questionável dependendo da optica de cada um), não omitiu uma palavra sequer em relação ao pagamento das horas de qualidade. E dizem alguns, isso é da competencia dos sindicatos. Pessoalmente digo que tb deveria ser da competencia da OE. Não a luta sindical, "mas Zelar pela função social, dignidade e prestígio da profissão de enfermeiro, promovendo a valorização
profissional e científica dos seus membros" (atribuições da OE)
Concordo em absoluto com o colega vitor, chama-se nivelar por baixo. Mas a culpa também é dos novos enfermeiros, que em vez de lutarem para que todos sejamos iguais, lutam para que os "enfermeiros funcionários públicos" fiquem piores (como eles).
ResponderEliminarPeço desculpa...mas é inveja ou falta de inteligência?
Sabem quanto ganhava um enfermeiro há 30 anos? Sabem o que custou os aumentos que tivemos? Lutem pela vossa profissão não querendo espezinhar os outros para depois ficarem TODOS mal...até um BURRO vê isso...
FILIPE
Caso para dizer:
ResponderEliminartanto se avisa, alerta e a OE não está atenta!!!! E o burro sou eu???? (Scolari no seu melhor) lol
quanto à reunião, precisamos de mais incentivo, não esquecer que este blog tem sido promotor, mas falta a acção.
cumprimentos
Excelente post!
ResponderEliminarA OE é muito "mole" nesta luta...
Hugo Roque disse: "Porra, ao tempo que estou à espera da iniciativa...
ResponderEliminarMas continuarei, até que se chegue a uma data."
Pois caro colega se me permite faço das suas palavras as minhas...
Até lá vou lendo os "posts" do doutorenfermeiro e vou massacrando a ordem com "e-mails"
Cumprimentos
NEL.
Esta luta é de todos, independentemente da relação júridica de trabalho que possam ter com a instituição onde desempenham funções.
ResponderEliminarMas a verdade nua e crua é que quando chega a hora de fazer GREVE, toda a gente sabe o que acontece.
São os profissionais do quadro que aderem a esse protesto.
Os colegas a contrato, como estão numa situação precária evitam, a maior parte deles, participarem em qualquer forma de protesto.
ESQUECEM, que muitas das lutas que são encetadas, visam entre outras, também melhorar as suas condições de trabalho.
Nomeadamente a obtenção de estabilidade profissional, algo fundamental como por exemplo comprar um carro ou efectuar um empréstimo bancário para comprar uma casa.
Mas acima de tudo promover o desenvolvimento e satisfação pessoal e profissional.
NEL
Este é o TEXTO e cito :
ResponderEliminar" objectivos
É conhecida a escassez de profissionais de saúde que se faz sentir em Portugal, nomeadamente de enfermeiros e de técnicos de diagnóstico e terapêutica.
A Licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Saúde( ......... ) visa precisamente contribuir para dar resposta a essa necessidade de enfermeiros qualificados.
saídas profissionais
O curso visa formar profissionais com competências para a prestação de cuidados de enfermagem gerais ao longo do ciclo de vida do ser humano, à família, a grupos e à comunidade, nos diferentes níveis de prevenção.
Estes licenciados poderão também participar na formação de enfermeiros e de outros profissionais de saúde e na gestão dos serviços, unidades ou estabelecimentos de saúde.
Potenciais Empregadores
Hospitais, clínicas, centros de saúde, lares de idosos e de crianças.
ESTE TESTEMUNHO E OUTROS:
testemunho(s):
Há assumidamente falta de técnicos na área de saúde em Portugal. Dentre estes técnicos, a maior falta sentida é, sem dúvida, a de enfermeiros. É, portanto, necessário intervir nesta área.
Prof. Doutora Helena Nazaré, Reitora da UA e ex-Directora da Escola Superior de Saúde" fim de citação.
Colegas , esta é a informação que abunda para cativar os jovens que terminam o 12º ano. Quando pesquisam na net , potenciais cursos , este palratório salta à vista...se eu fosse finalista do 12º ano , isto dar-me-ia luz verde para me candidatar ao CLE...depois finalizado o CLE " daria com os burros na água " porque afinal não faltam enfermeiros...nem são absorvíveis pelo mercado no curto prazo...
Depois há que descarregar a decepção , a tristeza e a raiva naqueles Enfermeiros que acumulam , porque se não acumulassem teriam emprego...ilusão vã...porquê ?
1-As vagas nos hospitais públicos e CS estão congeladas , salvo nos casos absolutamente urgentes...como a criação de serviços nos quais são exigidos Enfermeiros com experiência profissional..
2-As USF "retiram" enfermeiros dos CS e dos hospitais com a desculpa dos incentivos de cacaracá e oferecem aos Enfermeiros jovens os poucos contratos a termo , (que o governo permite) , que traduzido é igual a desemprego no curto prazo...
3-As instituições privadas resistem à admissão de novos enfermeiros porque a relação custo/benefício tem que ser ponderada...e exigem de preferência experiência profissional...
4-Os membros dos orgãos nacionais da OE são iguais a si mesmos ( salvo excepções ) porque se não se apoiarem em matéria de interesses , vão para o quinto dos infernos...ou regressam aos locais de trabalho de origem..daí não haver interesse em reduzir vagas para os CLE ..é preciso haver matéria prima...candidatos aos CLEs e obviamente Alunos...
5-Têm a bênção do SEP porque quantos mais "cordeirinhos" saírem formados Enfermeiros mais vorazes se tornam por sindicalizados , mesmo porque há que " manter " o status e o desenvolvimento do discurso carcomido que leva a ... nenhures..
Eu até poderia acreditar nas "boas intenções" do SEP se defendesse os interesses da Classe globalmente , associando-se ao SIPE e ao SE nessa defesa , numa plataforma do entendimento sem sofismas...mas o ruído é o " imperator " que a nada conduz ..até porque pregam aos peixes(governantes) sem sucesso.. ..só que de ruídos andamos fartos ... é que PENSAR a ENFERMAGEM MODERNA com INTELIGÊNCIA dá muito trabalho e é pouco visível...;
PENSAR E NEGOCIAR OS DIREITOS DOS ENFERMEIROS necessita ARTE ..;
PENSAR E NEGOCIAR OS DIREITOS DOS ENFERMEIROS não se consegue em manifestações de pouca representatividade ... nem de muita mas ... com a CORAGEM e o DISCERNIMENTO ...;
PENSAR E NEGOCIAR OS DIREITOS DOS ENFERMEIROS exige SABEDORIA , CONHECIMENTO e CAPACIDADE DE PLANEAR O FUTURO...com VISÃO ESTRATÉGICA .......não REDUCIONISTA ;
A luta pela Carreira de Enfermagem , que ainda está em vigor , foi conseguida com muita luta , suor e lágrimas...; As conquistas que a Enfermagem alcançou são o resultado da UNIÃO de muitos milhares de Enfermeiros em torno dos que SOUBERAM encaminhar as hostes , que arregaçaram as mangas...
As conquistas pelos direitos dos ENFERMEIROS , ( que ao longo dos anos se deterioraram resultado da DESUNIÃO) , foram perseguidas com persistência , tenacidade e audácia pelos que nunca baixaram os braços , nem se submeteram à demagogia da subserviência empestada..e de " chapéu na mão "...
Como referem colegas nos comentários ao post do DR.Enf. e que eu abusivamente interpreto , não é possível qualquer conquista sem LUTA no sentido positivo do termo. Ficar à espera que o SUCESSO nos bata à porta é o mesmo que , como diz o POVO, " ficar à espera de sapatos do defunto " .
Jovens ENFERMEIROS e muitos outros!
Por onde andaram quando foi preciso MUDAR A FACE NACIONAL DA OE ?
Por onde andaram nos dias em que houve as ASSEMBLEIAS GERAIS E EXTRAORDINÁRIAS DA ORDEM ?
POR ONDE ANDAM QUANDO É PRECISO LUTAR VERDADEIRAMENTE não olhando apenas para os VOSSOS interesses mas pelos DIREITOS TEUS , MEUS , NOSSOS , DE TODOS ? ESTÃO À ESPERA DE QUÊ ? DE MIGALHAS ? MISERICÓRDIA! ...porque eu não entendo como se reclama tanto das benesses destes e daqueles e não se LUTA A LUTA COMUM...
Jovens ENFERMEIROS , não pensem que o vosso futuro na profissão , se baseia no fracasso daqueles que durante anos lutaram no meio da adversidade , porque nesse dia estarão a conquistar a DERROCADA MAGNA. Pensem antes em LUTAR AO LADO DESTES , porque não só aprenderão como se luta , como também contribuirão para o VERDADEIRO ENGRANDECIMENTO da ENFERMAGEM.
Jovens ENFERMEIROS no desemprego e no quase desemprego , VÃO À LUTA...ACONSELHEM-SE com os LUTADORES de LONGA DATA e AVANCEM , não à custa dos DIREITOS DOS OUTROS mas JUNTOS PELOS DIREITOS DE TODOS..E COM TODOS..
E já agora...comecem com sessões de esclarecimento aos jovens incautos do 12º , que iludidos com informações como a que descrevi no início deste comentário imenso , optarão pelo CLE que de momento os lançará no desemprego ou na precariedade .
Façam com que esses potenciais candidatos escolham outras áreas científicas...se o conseguirem...talvez as ESCOLAS SUPERIORES DE ENFERMAGEM E OS ORGÃOS DO PODER DESCUBRAM O ALCANCE DOS SEUS ACTOS INCONSEQUENTES...de mandarem para o vazio caótico do DESEMPREGO e da PRECARIDADE milhares de JOVENS ENFERMEIROS...
Não o façam de ânimo leve , mas documentados e armados de tudo o que seja convincente... Fica a dica...
Doutor Enfermeiro e Colegas , peço desculpa a todos pela extensão do meu comentário , mas não pude deixar de pôr por escrito a revolução que grassa no meu espírito ....
MB
As escolas de enfermagem encheram os bolsos com o complemento em enfermagem, e agora vão continuar a enche-los com as pós-graduações e doutoramentos.
ResponderEliminarEsses "Docentes" nunca se vão preocupar com o desemprego porque candidatos não vão faltar.
Isso viu-se com o complemento de enfermagem.Toda a gente foi a correr para as escolas para se inscrever.
O excesso de oferta formativa tem que ser acompanhada de coiocação de profissionais so seio da comunidade de trabalho!
ResponderEliminarTemos que acabar com o excesso formativo, sem atcar acumulações escolas, profissionais.
O problema de excesso formativo é simples leva a uma desregulação da prática de Enfermagem, simplesmente pela falta de exercicio dos mesmo! Ou seja se um Enfermeiro que termine o curso não exerce logo e só consegue o seu primeiro emprego passado 1 ano , então falta-lhe já a prática técnica que se tinha apurado. Resultado diminuição da qualidade dos cuidados!
Isto preocupa-me , por isso acredito que temos que fazer e incentivar o Modelo! Para mim (desculpem o meu Optimismo) é a unica solução que dislumbro!
Abraço
O excesso de oferta formativa tem que ser acompanhada de coiocação de profissionais so seio da comunidade de trabalho!
ResponderEliminarTemos que acabar com o excesso formativo, sem atcar acumulações escolas, profissionais.
O problema de excesso formativo é simples leva a uma desregulação da prática de Enfermagem, simplesmente pela falta de exercicio dos mesmo! Ou seja se um Enfermeiro que termine o curso não exerce logo e só consegue o seu primeiro emprego passado 1 ano , então falta-lhe já a prática técnica que se tinha apurado. Resultado diminuição da qualidade dos cuidados!
Isto preocupa-me , por isso acredito que temos que fazer e incentivar o Modelo! Para mim (desculpem o meu Optimismo) é a unica solução que dislumbro!
Abraço
Sou + 1 colega mas ao contrário dos demais sou realista.
ResponderEliminarSabem onde estão a maioria dos empregos dos profissionais recemformados? Estão nas mãos dos nossos colegas reformados que "cansados" de trabalhar na função pública se aposentam não sem antes assegurar/ acumular a uma rica reforma 1, quiça 2 empregos no privado, retirando possibilidade de "renovação"
CANSADOS uma ova!
Colegas recem formados:
ResponderEliminarA questão das acumulações é uma falsa questão, já muito debatida e esclarecida neste blog.
Não é só na Enfermagem que se acumula, verifica-se isso em todas as profissões.
Não tentem culpar os colegas mais velhos pela vossa situação de desemprego. Lamento, estou solidário, mas nós não temos culpa!
Porque não vão bater à porta de quem vos andou a incutir que faltavam muitos milhares de Enfermeiros nos Sistema Nacional de Saúde?
Não foram os vossos colegas mais velhos que vos passaram essa informação, pois não?
"E a procissão ainda vai no adro"
ResponderEliminarNão posso deixar de estar muito pessimista em relação ao nosso futuro!
Temos de equilibrar a relação oferta/procura.
Sem esse equilibrio, continuaremos naturalmente a perder terreno.
Mesmo que essa reforma tivesse inicio
imediatamente (parar a formação de novos enfermeiros), iria demorar muito tempo até conseguir esse equilibrio. Reparem que a maior parte dos Enfermeiros são jovens, muito longe da idade da reforma.
"A questão das acumulações é uma falsa questão, já muito debatida e esclarecida neste blog.
ResponderEliminarNão é só na Enfermagem que se acumula, verifica-se isso em todas as profissões.
Não tentem culpar os colegas mais velhos pela vossa situação de desemprego. Lamento, estou solidário, mas nós não temos culpa!
Porque não vão bater à porta de quem vos andou a incutir que faltavam muitos milhares de Enfermeiros nos Sistema Nacional de Saúde?
Não foram os vossos colegas mais velhos que vos passaram essa informação, pois não?"
Estou de acordo.
Lentamente a comunidade do "pão-nosso-de-cada dia-nos dai hoje" começa a sentir as dores de estomago próprias de quem não come.
ResponderEliminarOra se os colegas que escolheram a Enfermagem o fizeram porque queriam um emprego rápido e bem remunerado, é mais que evidente e claro que orienrem as suas acções para o emprego, nem que seja a €2 à hora.
Como nem só de pão vive o homem, lentamente vão entrando nos eixos.
Se acabarmos com as carreiras deixa de haver corrida às pós graduações e as escolas definham.
Se não houver emprego cá em Portugal, com a liberdade de circulação de pessoas e bens podem instalar-se num dos paises da UE, onde nem precisam de comprar casa nem carro. É que os doentes também vão passar a fazer esses circuitos. Se não os quiserem operar cá já não vão precisar de ir ao país do Castro Fidel, podem ir para um desses países onde já obrigam todos os profissionais, incluindo os médicos a cumprirem horários e a mostrarem o que fizeram num dia.
O bom trabalho que todos estes opinantes fazem é já um primeiro passo para irem dando sentido a um certo desnorte que há na profissão.
Os "cepófilos" tiveram a capacidade de reeleger o "cêpo" para a OE; Os que se deixam influenciar pela má memória dos anarco-sindicalistas, nem se dão ao cuidado de analisarem por que não sentem a necessidade de se sindicalizarem nem de se unirem àqueles que sabem que é da união que nasce a força.
A OE veio dar sentido a uma certa elite da profissão que milita como dizem e bem, nas escolas de enfermagem que temos e alimentamos, porque são eles que, como outros, têm tempo para pensar enquanto uns quantos camelos vão servindo de carregadores dos seus (deles) interesses.
Já estão com a conivencia da OE, obviamente a tentarem encurtar num ano a licenciatura, para darem mais dois, que é um, ao 2º nível.
A rapaziada do PCP, como obedientes que são aos seus controleiros já prepara os lugares para os seus controleiros a semear na profissão. Vão aparecer os bolonheses, com o 2º nível a controlarem os bolonhandos, dependentes dos mestres.
Uma questão:
ResponderEliminarPara que serviu o Complemento de Enfermagem, em que todos pagaram, investiram tempo, dinheiro, se agora com a adaptação ao processo de bolonha vamos ficar equiparados com nivel "bachelor"?
Quais as repercursões do PROCESSO DE BOLONHA NA ENFERMAGEM?
Este excelente post tem gerado bons comentários, dos quais têm surgido questões pertinentes. Temos motivos mais que suficientes para estarmos revoltados e gerarmos um movimento capaz de defender a nossa classe!
ResponderEliminarMais uma vez apelo a que haja a bendita reunião e se tomem medidas concretas!!
Está mais que visto que haverá grande adesão!
Há colegas que referiram ter facilidade em providenciar espaço, por favor "cheguem-se à frente"!!
Dia?????Hora?????Local?????
Vamos lá CARAMBA!!!!!
Vitor a pergunta: "Para que serviu o Complemento em Enfermagem?"
ResponderEliminarA minha opinião é de que serviu para encher os bolsos dos Docentes.
Enquanto estes Sr´s integrarem a OE, cada vez estaremos mais encurralados.
Não tenho nada contra os docentes, simplesmente os nossos interesses são opostos aos deles.
A estes Sr´s interessa formar Enfermeiros para não perderem o Emprego, a a nós é exactamente o oposto.
Simples e claro como a água
ja se perguntaram k competencias conseguiram com a passagem para licenciatura?
ResponderEliminarNenhuma.....
Nao se comparem com outras profissoes. Voçes nao produzem conhecimento científico próprio!
Enquanto discutem se devem ganhar como licenciados, nas profissoes tecnicos superiores discutimos a necessidade da nossa formação minima para ingresso na carreira ser o grau de mestre....
Assim, se constrói a diferença!!!!!
Não desempenhamos apenas tecnicas rotineiras, mas produzimos conhecimento pela investigação e pagam nos para isso....
"Não desempenhamos apenas tecnicas rotineiras, mas produzimos conhecimento pela investigação e pagam nos para isso...."
ResponderEliminarPor isso é que os Enfermeiros têm taxas altíssimas de pós-graduações, tal como mestrados por exemplo, ou doutoramentos onde a produção de conhecimentos é constante. Muitas multinacionais têm enfermeiros na iunvestigação, como a Fresenius por exemplo...
Já agora qual a sua profissão?
Uma educadora de infância licenciada ganha o mesmo que um professor de história do secundário Licenciado (trata-se de uma afirmação, não uma questão ou dúvida).
ResponderEliminarTambém é uma afirmação "verdadeira" que um professor (ou educador de infância - a carreira é igual) quando termina um mestrado tem uma bonificação...
NOTA 1: Muitos professores do primeiro e segundo ciclo e educadores eram bachareis e ao tirarem o complemento de formação, passaram imediatamente a receber como licenciados.
NOTA 2: Eu concordo
NOTA 3: Admiro muito a profissão de educador de infância, e penso que devem receber como licenciados...agora...
Trabalham mais que os enfermeiros?
Estudam mais que os enfermeiros? Têm mais formação?
Têm mais responsabilidades?
Eu posso entender que um médico receba mais que um enfermeiro, não pela responsabilidade, mas pelo tempo de formação: Enfermeiro 4 anos, médico 6 anos.
Agora comparem o vencimento base de assistentes sociais, educadores de infância, dos professores, ...comparem o tempo de formação e comparem com os enfermeiros e depois reflictam...
Se o governo não queria enfermeiros licenciados, não autorizasse a abertura dos cursos!
Poderia querer enfermeiros só com o ensino obrigatório!!! E educadores de infância também!!! E professores!!!!
Há muitos, muitos e muitos anos ...era assim.
Se fosse do sindicato achava esta a luta mais simples de todas...pelo menos em termos de argumentos...
Cumprimentos a todos
Aguardo respostas e comentários
FILIPE
Caro Filipe:
ResponderEliminarA questão da remuneração está claramente relacionada com a oferta.
Porque é que os médicos em Portugal usufruem de remunerações invejáveis, porque são poucos, ou seja a lei da oferta e da procura é-lhes favorável, eles compreenderam essa relação e desde sempre a defenderam.
O que acontece com os Enfermeiros?
Precisamente o contrário!
Aliás, o tópico deste post, esclarece muito bem esta questão.
Não foi o estado que fez questão que os Enfermeiros fizessem o Complemento em Enfermagem, ou será que foi?
agora imaginem tudo isto aos olhos de um jovem que tudo o que quer na vida é ser enfermeiro...não desanima, destrói por dentro...
ResponderEliminar"Eu posso entender que um médico receba mais que um enfermeiro, não pela responsabilidade, mas pelo tempo de formação: Enfermeiro 4 anos, médico 6 anos"
ResponderEliminarA remuneração não está, de forma alguma, relacionada com a duração da formação.
O (mau) exemplo vem dos Arquitectos...
"Não foi o estado que fez questão que os Enfermeiros fizessem o Complemento em Enfermagem, ou será que foi?"
ResponderEliminarNão.
Mas foi o estado que autorizou o complemento e a passagem de bacharel para licenciado, logo tem que assumir as suas responsabilidades como entidade reguladora e na maior parte dos casos como entidade patronal...é simples.
Concordo em absoluto com a questão da oferta excessiva de enfermeiros. Trata-se de uma questão paralela e que obviamente condiciona a primeira...
Mas...
Também há educadores de infância em excesso!
E professores em excesso!
E Assistentes Sociais em excesso!
E todos ganham como licenciados, não é verdade?
FILIPE
"A remuneração não está, de forma alguma, relacionada com a duração da formação.
ResponderEliminarO (mau) exemplo vem dos Arquitectos..."
Caro DE, antes mais deixe-me felicitá-lo pelo seu blog.
A justificação de uma determinada remuneração deve ser multifactorial e um dos factores é, obviamente, a duração da formação (relacionada directamente com o grau académico e competência profissinal). Se não for assim estamos (sociedade e estado) a dar um péssimo exemplo às futuras gerações: NÃO ESTUDEM QUE NÃO VALE A PENA. Claro que depois existem mais factores...
Para mim a questão essencial é esta: não existe justificação nenhuma para um educador de infância com 3 anos de formação ganhar mais do que um enfermeiro com 4 anos de formação, sendo inclusivamente a entidade patronal a mesma. A não ser que se considere que os educadores são mais produtivos ou que o ministério da saúde é mais pobre!!!
E a lógica da argumentação tem que ser esta e não tentar passar para a opinião pública a ideia que os enfermeiros querem ganhar o mesmo que os médicos, essa mensagem é mais complicada...e a questão é mais simples se olharmos para a função pública como um todo.
Nota: Não desejo baixar o ordenado de ninguém, trata-se de simples e notória justiça: Dentro da função publica um enfermeiro licenciado não pode ganhar menos que outro profissional licenciado com igual ou inferior duração da sua formação (que culmina com a obtenção de uma grau académico e de um título profissional).
Era bom que os sindicatos percebessem isto...
Se eu tivesse o poder nas mãos uma das primeiras medidas era essa e logo depois:
- Fechar a torneira do excesso de enfermeiros e também nas tecnologias da saúde;
- Diferenciar mais o trabalho dos enfermeiros licenciados e acabar com uma serie de profissões que nascem todos os dias na área da saúde
- e depois claro que teria que surgir novamente os auxiliares de enfermagem ou enfermeiros técnicos ou os dois juntamente com os enfermeiros diplomados que já existem!!!
Trata-se de racionalização de recursos e de custos! Agora nem eu nem os enfermeiros existentes e que estão a trabalhar neste momento têm culpa dos disparates que os sucessivos governos têm feito na enfermagem e com a conivência (e não sei se mais) de muitos enfermeiros que só olham para o seu umbigo ou então são mais do que utópicos sofistas...
FILIPE
Concordo com as medidas propostas pelo Filipe.
ResponderEliminarEmbora, na minha opinião, o mais urgente neste momento é "fechar a torneira"
Caro Filipe,
ResponderEliminarConcordo com o que disse, e digo mais: 90% do estado da enfermagem deve-se à ignorância, e sei lá mais o quê de "colegas" meus.
Alguns mereciam umas valentes vergalhadas.
Muito donos do seu nariz...
Muitos com cargos de alguma responsabilidade, nomeadamente chefes. Esses TERÃO DE SER os primeiríssimos a dar o exemplo porra. Têm que TRABALHAR par com o resto da malta, ali no duro, pois só sabe comandar quem perceba um pouquinho do que está a falar (para não cair no ridículo). Lembro-me do meu tempo de estudante (não foi assim à tanto tempo, mas...): apanhei cada aranhiço, meus Deus. E na avaliação: áh e tal, você isto, você aquilo! E aqui entarm os "docentes". Tive um que me ameaçou chumbar no estágio se não me calasse. Camelo! É pá vão tomar...
Cambada! São muito poucos aqueles que recordo com satisfação. Verdadeiros exemplos. E por mais que custe foi em cadeiras leccionadas por não-enfermeiros (neste caso médicos) que tive as minhas melhores notas. Mas enfim, siga!
Quanto à luta por justiça "pecuniária", é como já tive oportunidade de escrever: Já houve quem tenha conseguido mais por bem menos.
Dirigentes sindicais, que andais a fazer? Umas corridas de "bike"?
Houve um paspalhão ali atrás que de boca aberta, de onde saía asneira e entrava mosca, disse que os enfermeiros não têm saber científico próprio. Esta é linguagem de clínico (como diz o outro - a cama da gente). Só eles é que sabem o que é científico.
ResponderEliminarValia a pena tirar-lhe a albarda e dar-lhe uma corrida em pelo pelo saber dele e dos outros. Pô-lo a discernir sobre o que é científico e não científico. O inteligente nem percebe que há o saber e os saberes; há o conhecimento científico e o conhecimento empírico que serve para testar aquele. Se não fosse tão anónimo tedia ao DE que lhe agarrasse nas orelhas e o levasse desde o conecimento sensível até ao inteligível, desde a dianoia à noesis. Aí chegado ia constatar que se não lhe chamam asno é porque esta espécie é a que tem mais massa cinzenta e não é o caso.
O anónimo pensa que a doutorice lhe vem do conhecimento sensível. Mas não vem: na terra de cego quem tem um olho é o rei.
O médico para conseguir chamar à medicina uma ciencia tem de ter o cuidado de arrancar a doença do animal que a evidencia e levá-la para casa. Nesse caso e só nesse já é ciência porque é universal e necessária. Colocada no dono que a transporta e noutro dono ou doente, já não é conhecimento científico porque os dois animais não reagem da mesma maneira ao mesmo estímulo.
Mas o enfermeiro tem um saber da experiência feito que não lhe permite esta tiradas de inépcia, porque tem um saber próprio de cada enfermeiro. É assim que se determina a Enfermagem.
O refrido anónimo da esquina lá de cima nunca leu uma linha sobre saberes e sobre o saber; se algum dia lhe tivesse passado uma cadeira de gnoseologia pela cabeça dava para medir a sua pequenez ao pretender minimizar o saber próprio dos enfermeiros.
Para já se os enfermeiros não tivessem um saber próprio e uma utilidade prática bem estruturada, até os olhos lhe comiam para lhes fazerem das órbitas...
Mas vamos aos factos: sou enfermeiro. desafio-o a demonstrar o que sabe de saberes científicos próprios; quem é que os tem e não tem.
Já agora seu pedação de inteligência artificial, deixo-lhe uma dica para estimular a discussão: As ciências humanas são humanas para não serem ciência, porque se fossem ciência não eram humanas, porque há quem chame aos humanos mortais indivíduos ou indevisos. Ora enquanto não for autorizada a colonagem não dois iguais e quando for autorizada, não serão dois; um é a sombra do outro.
Vá lá, doutor, não volte a dizer que os enfermeiros não produzem saberes especifícos. Não fossem eles e as habilidades cirúrgicas dos barbeiros promovidos, não iriam muito além.
O que transforma em êxito muitas habilidades dos médicos são os saberes dos enfermeiros, que só eles sabem.
Queria saber quais para copiar, mas ainda não é desta que lhos digo. Fica para amanhã.
Gardingo
Caríssimo Gardingo,
ResponderEliminarVOCÊ É UM ESPECTÁCULO!
Aquele grande abraço.
Realmente as competencias e os conhecimentos dos comentadores sao dignas da maior ignorancia, mas tambem nao vou perder meu tempo a explicar lhe o que são ciencias humanas e as metodologias específicas que lhe são inerentes, bem como a definição de ciencia.
ResponderEliminarFiquem com o empirismo. Aliás para o empirismo, não é preciso ser licenciado. Qualquer um é empirista, até a minha empregada que tem o 6 ano!
Assim, se faz Enfermagem: ser empirista....
Será que a classe de ENFERMAGEM, NAO PERCEBE QUE O SALTO A DAR NÃO É A PASSAGEM PARA LICENCIADO, MAS SIM PARA MESTRADO?
ResponderEliminarÁs vezes penso que alguns de nós devem ser mesmo cegos, que com a cenoura ( ganhar como licenciados) em frente dos olhos, nãO SE APERCEBEM, QUE A DIFERENCIAÇÃO SALARIAL ESTÁ INTIMAMENTE LIGADA COM A FORMAÇAO ACADÉMICA ( QUE ESTÃO A NIVEL DO MESTRADO, OS DITOS TECNICOS SUPERIORES... POSSUEM).
Quase todos estão a sair como mestres agora das faculdades, enquanto isto o governo deixa nos discutir sobre a cenoura,para no fim ficarmos todos contentes com a cenourinha, enquanto os outros ficam com a horta!!!!!
Lutemos para que:
- Ingresso dos novos enfermeiros se faça a nivel minimo do Mestrado.
- Se Fechem vagas nas escolas durante alguns anos.
-Excesso de Enfermeiros criem a figura de Enfermeiro de Urgencias/Emergencias
-Todos sejam Enfermeiros Especialistas
- Se crie niveis de diferenciação tecnica, englobando a figura do auxiliar de enfermagem/tecnicos de Enfermagem
-Ganhemos em função das nossas responsabilidades e competencias
-Se premeie a produção de conhecimento e a formação
-Incentivar os dirigentes sindicais a mobilizarem se no meio da politica e conhecer bem os meandros da mesma
-escolas, sindicatos e todos os enfermeiros, unidos para quando for necessário mobilizar-nos na defesa dos nossos interesses, estarmos todos JUNTOS
-ètica profissional: aos desempregados, que dignifiquem a profisão e nao trabalhem a baixo do preço do mercado, nem compactuem com as injustiças ou vulnerabilidade de enfermeiros a contrato...
-A Ordem que se MEXA E NOS DEFENDA
bASTA DE LETARGIA! METAM O GOVERNO PORTUGUES NO TRIBUNAL EUROPEU, DADA A PROFUNDA INJUSTIÇA!!!!! gASTEM O NOSSO DÍZIMO, NA CONTRATAÇÃO DOS MELHORES ADVOGADOS, E DEFENDAM A ENFERMAGEM!!!!!!!
"
ResponderEliminarQuase todos estão a sair como mestres agora das faculdades, enquanto isto o governo deixa nos discutir sobre a cenoura,para no fim ficarmos todos contentes com a cenourinha, enquanto os outros ficam com a horta!!!!!"
Você é doente ou quê!? Os únicos da SAÚDE a sair mestres são os médicos, farmacêuticos, dentistas e psicólogos. O resto anda tudo com 3 anos de curso e licenciatura. Na UE o curso de enfermagem está em 3 anos, e se lá é assim, é assim que vai ficar aqui.
Bolonha...caiam na real, Portugal faz parte de uma comunidade e em relação ao ensino as coisas estão estabelecidas, não vão ficar todos os países com 3 anos de enfermagem e Portugal com 4 só por dá cá aquela palha.
Na realidade, os espanhóis mesmo antes de Bolonha só tinham 3 anos de curso e quando cá chegavam não tinham de fazer mais nada para trabalhar o que só prova que 4 anos em portugal de enfermagem confere as mesmas competências de os 3 em Espanha.
ResponderEliminarJá com os dentistas brasileiros com 4 anos de curso quando cá chegavam tinham de fazer mais 2.
Isto faz lembrar a diferença entre farmacêuticos e ajudantes de farmácia: uns tens um curso superior, outros não, mas na realidade fazem o mesmo.
ResponderEliminar;)
Olá!
ResponderEliminarSou um dos 500 mil alunos da licenciatura em enfermagem, e gostava de saber:
O que se pode fazer para implementar a enfermagem do trabalho na saúde ocupacional (OMS), aqui em Portugal?
Em vez de reclamar tanto temos que arranjar soluções fiáveis e duradoiras para resolver a falta de respeito que o governo tem pelos enfermeiros.
ResponderEliminarOs 15 mil alunos apoiam os senhores enfermeiros!
Ah e por favor sejam mais "bonzinhos" connosco no ensino clínico porque não temos culpa do desgoverno deste país.
Andamos todos partidos de fazer tantas camas e dos cuidados de higiene e conforto no leito...de despejar aparadeiras com xixi e cocó...já não aguentamos mais!
Vamos fazer greve!eheheheh
Tenho 2 advogados na família desempregados...se precisarem!!!
ResponderEliminarEstou a brincar...mas é verdade!
"Isto faz lembrar a diferença entre farmacêuticos e ajudantes de farmácia: uns tens um curso superior, outros não, mas na realidade fazem o mesmo.
ResponderEliminar;)"
Completamente equivocado, e o colega sabe disso. ;)
Queria ver um destes enfermos com a sua parca formação em ciências biológicas (nem fisiologia a sério têm) a prescrever doses e ajustes de dosagens na monitorização terapêutica (em farmacocinética) de fármacos com margens terapêuticas muito estreitas com base em parâmetros clínicos e analíticos.
ResponderEliminarNem operações rudimentares fazem quanto mais calculo integral! LOL
Enfermos, só rir, um gajo passa pela enfermaria e ouve cada bacurada!
Escolinhas de enfermagem = BRAIN WASH!
Somar e subtrair já muita areia para a camioneta.
ResponderEliminarO menino das 9:37 PM,
ResponderEliminarEntão parca formação em ciências biológicas??!!
Bem, pelo menos a de 12º ano será igual...Sim, não?
Então e fazer contas? Ui por que caminhos pretendes ir...
Queres falar de matemática é isso? Margens terapêuticas?
Janela terapêutica? Hem? Oi?
Realmente nas enfermarias ouve-se muitas asneiras vindas de onde "menos se espera"...