sábado, outubro 28, 2006

Vencimentos do CA no Hospital S. João



De acordo com o SEP,

"GESTÃO E PREPOTÊNCIA DO C.A. DO HOSPITAL DE SÃO
JOÃO, E.P.E PROVOCA DESCONTENTAMENTO NOS
ENFERMEIROS
"

"Não deixa de ser de “louvar” que este Conselho de Administração, (CA) empossado em Junho de 2005,
reconheça em Abril de 2006 que a situação do Hospital, avaliada em Março, é de considerar muito
preocupante. (ver nota Informativa do C.A. de Abril/2006)."


PARA REVERTER A SITUAÇÃO O CA ADOPTA UM CONJUNTO DE MEDIDAS A
SABER
:

"para os membros do CA
• Presidente do Conselho de Administração
Vencimento: 4.752,55€
Despesas de representação (sujeitas a IRS) 1.663.39€
• Administradores, Director Clínico e Enfermeira Directora
Vencimento: 4.204.18€
Despesas de representação (sujeitas a IRS) 1.261.25€
• Aquisição de quatro viaturas de Luxo, para os próprios
• Atribuição ainda de um conjunto de subsídios, despesas de representação, prémios de
precariedade e actualização de remunerações, para os colaboradores de topo, na nova estrutura
organizativa aprovada.
para os trabalhadores e funcionamento dos serviços
• Orientação para não se efectuarem horas extraordinárias,
• Retirada do Horário Acrescido aos Enfermeiros
• Precarização do emprego dos profissionais, admitindo-os com CIT a termo e com carga horária de
40 horas…
• Corte drástico em consumíveis, como medicamentos e materiais clínicos, podendo por em causa a
qualidade dos cuidados que se prestam aos utentes,
• Clima de “medo” existente na Instituição, coarctando o exercício do direito previsto na Constituição
como é o Direito a Greve.
Como podemos constatar, as medidas de contenção de despesas só atinge
alguns…, os de sempre..., os trabalhadores, com implicações para os utentes."



Sem mais comentários.


Fonte: www.sep.pt

sábado, outubro 21, 2006

Hospital de Estarreja!



A proposta de restruturação da rede nacional de urgências, trouxe algumas injustiças para muitos utentes. Uma das maiores (e mais comentadas!) é o fecho da Urgência do Hospital Visconde de Salreu (Estarreja). A própria população juntou-se em "peso" na Câmara Municipal de Estarreja como forma de protesto, e para estabelecer estratégias de luta e reivindicação. Tudo pela justiça na saúde!

"A Assembleia Municipal (AM) de Estarreja reuniu, anteontem, em sessão extraordinária, para debater o possível fecho das urgências do Hospital Visconde de Salreu (HVS) e a luta para obter um Serviço de Urgência Básica (SUB). A população do concelho apareceu em peso, tendo a sala de reuniões sido pequena para receber todas as pessoas que quiseram ouvir a argumentação que levou a que, no passado dia 27, os deputados municipais tenham aprovada uma moção (enviada para o Ministério da Saúde e outras entidades da Região Centro) que apela à necessidade do HVS manter um serviço de urgência, concretamente um SUB,

São vários os argumentos apresentados na moção" Estarreja tem uma indústria química que comporta riscos acrescidos e o HVS está na primeira linha de acção em caso de acidente. Os profissionais deste hospital são os únicos que estão preparados para ocorrer a este tipo de acidentes, uma vez que recebem formação no âmbito do protocolo celebrado entre as indústrias químicas e o HVS". Para além disso, "estas indústrias auxiliam anualmente o hospital através de equipamentos e obra", refere o texto.

Outro dos argumentos é o facto de que não é só a população de Estarreja que utiliza as instalações "O município da Murtosa, parte de Aveiro (freguesia de S. Jacinto), Albergaria-a-Velha (Branca) e Oliveira de Azeméis (Pinheiro da Bemposta e Loureiro), utilizam o serviço", pode ler-se na carta. A assistência em Estarreja "evita maior concentração no hospital de Aveiro, já de si congestionado".

Por último, a AM sublinha que Estarreja é servida pela A1, pela A29, caminhos-de-ferro, pela variante de Oliveira de Azeméis e, "futuramente, também por cá passará o TGV". Todas estas vias de comunicação "são outro potencial factor de acidente, a exigir intervenções rápidas".

Na próxima segunda-feira, a partir das 11.30 horas, vai decorrer uma visita ao HVS, para a qual foram convidados os deputados parlamentares.
"



Jornalista: Sandra Pinho
Fonte: www.jn.pt

sábado, outubro 14, 2006

Está na hora da proposta para a nova carreira!!!



Será que demora muito a proposta para a nova carreira dos Enfermeiros??

terça-feira, outubro 10, 2006

Encerramento das Urgências (humor)...



Sem comentários.

Equipas VMER



Depois de mencionar o site da VMER de Aveiro, falta referir o link para ser possível visualizar a relação dos Médicos e Enfermeiros que compõe o Veículo Médico de Emergência e Reanimação de Aveiro (www.hip.pt/areasclinicas/crt_vmer.pdf).


Também a VMER de Guimarães tem um site na internet, que apesa de já ter algum tempo, continua actual (www.vmerguimaraes.com), e onde pode também ser consultada a lista de profissionais (Enfermeiros e Médicos) que tripulam o respectivo veículo.



Foto (fonte): www.vmerguimaraes.com

sexta-feira, outubro 06, 2006

Resposta do SEN ao administrador do CHVRPR!



Resposta do SEN ao administrador do CHVRPR no que concerne ao pedido de trânsferência de 15 Enfermeiros de uma equipa de 22!!!


"As transferências de 15 enfermeiros e as tentativas de as minimizar.

Mergulhando mais fundo nas causas das transferências ficamos estupefactos como é que um administrador Hospitalar com a experiência e necessários conhecimentos, como é o caso do Dr. Carlos Vaz pôde ter dito uma barbaridade, como a que se segue, ao “Notícias Vila Real”, p. 3 de 2006-10-04: «…ficaria mais preocupado se os médicos, que são quem trata os doentes directamente me pusessem problemas, é um serviço de excelência».



Como é que este Administrador, que anda há tantos anos a administrar hospitais, nunca conseguiu perceber qual o papel de cada interveniente na acção. Como seria bom que alguém lhe dissesse que aquilo que distingue uma unidade de cuidados intensivos (UCI) duma unidade normal é precisamente o número de Enfermeiros e não o de Médicos. Quem lhe disse que são os médicos quem trata os doentes directamente, se a aula foi a pagar, deve pedir a devolução do dinheiro, porque foi roubado; se a aula foi gratuita, não pode agradecer a quem lha deu.

Ó meu caro Dr. C. Vaz, aceite um conselho de um velho amigo: mude de área, porque a pensar dos Enfermeiros e dos serviços dessa forma, nunca mais se segura a produzir obra que se veja. Lembramos-lhe Coriolano Ferreira, fundador dos estudos de administração hospitalar, que dizia: “Administradores, se quiserdes ter sucesso tendes de saber captar os enfermeiros para o vosso lado”

É precisamente ao contrário do que disse, pois se há serviços, onde os Médicos são infinitamente menos importantes que os Enfermeiros, esses são as UCI,s. Ora os anos de experiência que detém não lhe permitem erro tão grosseiro, convenhamos, mesmo que para tentar, em vão, valorizar, mais do que o merecido, os Médicos; desdramatizar a transferência dos Enfermeiros a quem a qualidade dos cuidados, aí prestados, assim como a segurança, muito devem. Cá estamos para lho lembrar. Pensávamos que só havia um Zé Artur Paiva no HSJ, que, com a sua vaidade e parca inteligência, destruiu quer a UCI, quer o Serviço das Urgências. Afinal ele só queria ser Enfermeiro Chefe sem qualificação para isso. Se os Colegas lhe não ligam por que não armar em Chefe dos Enfermeiros!? O resultado está à vista: é mau e progressivamente mais arriscado.

Porém, não é caso único; Vila Real tem um Dr. Francisco Esteves, tal como o outro, armado em “experto”, subalternizando o papel dos Enfermeiros que desenvolvem uma actividade meritória de que, abusivamente, se apodera, sem lembrar os principais obreiros, ainda que em nota de rodapé.

Garantimos-lhe que a segurança dos doentes e a qualidade dos cuidados estão mesmo em causa. Desafiamo-lo a discutir isto com dados, que o Sr. Dr. Francisco Esteves, como o Dr. Vaz, desconhece, porque não é o principal interventor da UCI, desta ou doutra.

Sem Enfermeiros devidamente treinados não é possível garantir cuidados seguros e qualificados, nesta ou noutra UCI. Não basta ter um canudo de doutor licenciado; é preciso conhecer a área. O esforço daqueles que se afadigam a minimizar e desvalorizar o papel dos Enfermeiros na Saúde, torna-os grotescos e mais ignorantes, do que parecem. Esta é que é a verdadeira causa da problemática da UCI do CHVRPR. Se houvesse um pouco mais de respeito pelos conselhos e avisos dos Enfermeiros; se houvesse menos pesporrência e entono, da parte de Médicos, não tínhamos os níveis de infecção hospitalar tão altos e os da qualidade e segurança tão baixos. Mesmo que os Enfermeiros se esqueçam de o demonstrar, os doentes estão mais tempo nos hospitais por causa dos Cuidados de Enfermagem e não dos cuidados dos Médios; certo!?"



Fonte: www.sen.pt

Equipa de 15 Enfermeiros da UCI de Vila Real pede transferência!!



"Grande parte da equipa de enfermeiros, da Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital de Vila Real, pediu transferência daquele serviço, por alegadamente estarem a ser colocadas em causa a qualidade e segurança dos cuidados prestados aos cidadãos.
O pedido foi entregue no final do mês de Agosto e aceite pela Administração do Hospital, sem que tenha havido qualquer averiguação. De qualquer forma o administrador da unidade garante que a qualidade continua assegurada.


Quinze enfermeiros, de uma equipa de 22, da Unidade de Cuidados Intensivos do Centro Hospitalar de Vila Real / Peso da Régua (CHVRPR), entregou, a 25 de Agosto, um pedido de mudança de serviço alegando razões de qualidade e segurança dos cuidados prestados aos cidadãos e discordância de atitudes, que punham em causa a deontologia profissional expressa na Ordem dos Enfermeiros. Uma posição tomada depois de esgotadas as tentativas de diálogo com os superiores hierárquicos, Enfermeira Chefe e Director de Serviço de Medicina Intensiva. Os pedidos de transferência foram entregues à administração do hospital e a 15 de Setembro sete enfermeiros foram informados da mudança de serviço. Quanto aos restantes enfermeiros, que não pediram transferência, tudo aponta para que não o façam devido aos seus contratos de trabalho precários.

Os enfermeiros da Unidade estranham que o pedido de transferência tenha sido aceite tão rapidamente sem sequer terem sido ouvidos, quando há outros pedidos que estão à espera há vários anos, para ser atendidos. Ao que o Notícias de Vila Real conseguiu apurar os profissionais transferidos serão dos mais qualificados e experientes da Unidade, com cursos orientados para o atendimento do doente crítico e emergente, com um trabalho reconhecido ao nível local e nacional.

Carlos Vaz, o administrador do CHVRPR, disse ao Notícias de Vila Real não ter conhecimento das queixas dos enfermeiros porque só lhe chegou o pedido para mudar de serviço, e numa organização como esta “chegam-nos diariamente dezenas de pedidos de transferência, por isso não achei estranho” e até porque, referiu Carlos Vaz, consultou o responsável da Unidade de Cuidados Intensivos que lhe sugeriu que aceitasse os pedidos. E reforça a ideia de que o director do serviço é quem coordena e ordena como se devem fazer as coisas e “quando as pessoas acham que as ordens e orientações não são as ideais, ou saem ou aceitam as regras”.

Carlos Vaz sublinhou ainda que ficaria mais preocupado se os médicos, “que são quem trata os doentes directamente me pusessem problemas, pelo contrário, é um serviço de excelência”.
Das razões apontadas, para o pedido de transferência, destaque para a sonegação de informações clínicas vitais, para a elaboração do correcto planeamento de cuidados de enfermagem aos doentes; violação de regras básicas de segurança, como a mobilidade de enfermeiros para outros serviços, quando ficam em causa os cuidados aos doentes da Unidade; a não cedência de material e equipamento clínico a outros serviços, quando o mesmo está disponível na Unidade de Cuidados Intensivos.

Ainda no documento, a que o Notícias de Vila Real teve acesso, os profissionais de saúde alegam o estabelecimento de regras não contempladas na lei, para a elaboração de horários, tendo, neste caso, sido enviados para os serviços de medicina e cirurgia; também na elaboração do plano de férias, o documento fala em tentativas de proibição do gozo de licença de férias em época baixa, intimidando colegas, acompanhado de retaliações sobre todos os enfermeiros do serviço. A pressão psicológica gerou mau ambiente de trabalho e mal-estar na equipa, o que culminou num pedido de mudança de serviço entregue em simultâneo.



Uma das
melhores do país

Segundo noticiámos, em Março deste ano, a Unidade de Cuidados Intensivos do CHVRPR é considerada uma das melhores do país, tendo recebido muitos prémios nacionais de enfermagem e o trabalho desenvolvido é referenciado, não só em encontros nacionais, como europeus.

Francisco Esteves, director do serviço, apontou uma equipa jovem e dinâmica, com conhecimentos e capacidades técnicas acima da média como sendo as razões para a taxa de cerca de 15% de mortalidade, uma das mais baixas do país. Equipa essa que agora começa a ser substituída por profissionais de outros serviços que necessitam de algum tempo para assimilar muitos conhecimentos técnicos para operar com material de ponta, como o equipamento de monitorização e ventilação, remodelado recentemente, num investimento de 500 mil euros. No entanto, garante o administrador, a qualidade está assegurada e os profissionais de saúde vão ser substituídos por outros enfermeiros de “alta categoria”.

José Correia Azevedo do Sindicato dos Enfermeiros do Norte diz que esta situação terá sido desencadeada pelo comportamento da Enfermeira Chefe da Unidade. Uma enfermeira do Hospital que já passou por diversos serviços e, em todos, terá sido convidada a sair. O sindicalista diz que a enfermeira chefe, em causa, terá um “feitio pouco recomendável e, para quem chefia, tem que ter um determinado perfil que ela não tem.” Este pedido de transferência em bloco é visto, por José Correia Azevedo, como muito grave, por não ter sido averiguado pela administração, e porque a Unidade de Cuidados Intensivos requer pessoal altamente qualificado que não se prepara em meio ano.
A situação já foi dada a conhecer à Ordem dos Enfermeiros aguardando uma intervenção no caso."


Fonte: www.noticiasdevilareal.com



Este administrador(?) hospitalar demonstra um desconhecimento e uma estupidez sem limites, ao afirmar que estaria "mais preocupado se os médicos, “que são quem trata os doentes directamente me pusessem problemas"!! De facto, além de menosprezar os Enfermeiros, denota um enorme desconhecimento acerca de quem está em contacto directo com os utentes! Além dos mais, tal como refere o SEN, o que diferencia uma UCI dos outros serviços é precisamente o número de Enfermeiros e não de médicos.Por outro lado, fico surpreso com o facto de problemas da classe dos Enfermeiros passarem pelas mão de administradores hospitalares, neste caso em particular, um administrador mentalmente limitado.

quinta-feira, outubro 05, 2006

VMER de Aveiro



A VMER de Aveiro (já) tem um novo site. Visitem o trabalho dos seus membros no seguinte endereço (http://vmeraveiro.blogspot.com).

Parabéns aos "vmerianos" de Aveiro!


Foto (fonte): vmeraveiro.blogspot.com

quarta-feira, outubro 04, 2006

967 viagens ao contra-relógio...


Deixo-vos com um bom artigo retirado do "Jornal do Fundão" (Edição on-line), que fala sobre a VMER da Covilhã (Hospital Cova da Beira). É uma leitura interessante.

"Um ano de 967 viagens no contra-relógio da vida...

Geralmente são eles os primeiros a chegar junto dos doentes. «Voam» sobre o asfalto para ganhar segundos que poderão ser decisivos para salvar uma vida. São os 16 médicos e 16 enfermeiros da VMER
SOLTOU-SE centenas de vezes o estridente som da sirene, que soou alto por ruas e estradas. Pé a fundo no acelerador, que mais tarde serão decisivos todos os segundos na luta pela vida de alguém... As correrias pela garagem do hospital rumo ao carro foram mais que muitas. O batimento cardíaco aumentou tantas, tantas vezes, que já se terão perdido a conta. Chegaram centenas de vezes ao destino e depararam-se as mesmas centenas de vezes com mais um drama. Outro que têm que enfrentar. Eles e elas, que têm que manter a frieza, quando tudo desespera à sua volta. Centenas de vezes. São eles, muitas vezes, os primeiros a chegar. São os primeiros elos de ligação à vida. Fizeram- -no ao longo de um ano.

Fez no dia 7 de Janeiro um ano que chegou ao Centro Hospitalar da Cova da Beira, na Covilhã, a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER). Por 967 vezes teve que sair da garagem em inusitada aceleração, porque alguém, algures, assim o reclamava. Largos milhares de quilómetros, testemunhados pelo conta-quilómetros, foram percorridos por uma equipa de 16 médicos e 16 enfermeiros. Dia após dia, noite após noite, 24 sobre 24 horas. Na VMER viajam um médico e um enfermeiro, que conduz o veículo, não sem antes ter tido um curso intensivo de condução de viaturas de emergência. Não é só ligar a sirene e carregar no acelerador.

Este duo conduz o veículo de intervenção pré-hospitalar, concebido para o transporte rápido de uma equipa médica até ao local onde está o doente. Chegados ao local, o objectivo primordial passa por efectuar a estabilização pré-hospitalar. Depois de concluída esta fase, o médico da equipa da VMER faz ainda o acompanhamento do doente na ambulância até ao hospital, sendo que o enfermeiro traz de volta a viatura de emergência .

O médico Jorge Almeida, chefe da equipa da VMER, não tem dúvidas em considerar este um “trabalho gratificante para todos nós e penso que em termos de serviço prestado à comunidade, temos tido um óptimo feed-back da nossa actuação”, sendo que “somos, senão a VMER com mais operacionalidade, uma das mais operacionais do País”, salientando que esta operacionalidade deve-se, em muito, “ao empenho e ao espírito de sacrifício” dos 16 médicos e dos 16 enfermeiros da equipa.

As equipas da VMER são muitas vezes as primeiras a chegar ao local do sinistro e são elas que têm em mãos a pesada responsabilidade de dar os primeiros cuidados médicos, no sentido de garantir uma estabilização do doente. No local são confrontados com as mais diversas situações. “Não tenho um levantamento estatístico, mas tenho uma noção mais ou menos aproximada. São essencialmente situações de enfartes de miocárdio, de insuficiências respiratórias, de insuficiências cardio-respiratórias”, seguindo-se os traumatismos e os acidentes de via-ção, revela Jorge Almeida.

As faces destes profissionais por vezes parecem deixar transparecer uma estranha frieza quando se debatem com certos cenários, como desastres rodoviários, em claro contrataste com o que os circunda. Mas não é assim. As expressões faciais escondem o que sentem. “O treino que tivemos também se prende com essas situações, de encararmos com alguma, não digo frieza, mas com alguma racionalidade as situações”. Até porque dessa racionalidade pode resultar a salvação de muitas vidas. Eles sabem disso. Todos sabem disso.




Uma Enfermeira também com um curso intensivo de condução



Elisabete Fernandes tem 28 aos e é Enfermeira. Faz, desde a primeira hora, parte da equipa da VMER. Não sem antes ter tido um curso intensivo de condução de veículos de emergência. A perícia automóvel também faz parte agora do seu currículo. Sobre a sua experiência na equipa da VMER considera-a “muito boa”. Até porque “a adrenalina é diferente. É uma experiência diferente. É diferente ir ao local, ir ao encontro, do que receber na urgência”.

Ao longo deste ano já se deparou com visões “não muito bonitas”, casos “que impressionam”. E está-se preparado para tal, perguntamos? Elisabete Fernandes assegura que “nunca se está preparado”, mas “quando se chega ao local temos aquela frieza que é necessária para o momento”. A calma no local não impede que certas imagens não abandonem a memória tão cedo quanto o desejado: “leva-se sempre algumas imagens para casa”, diz.
"



Jornalista: Nuno Francisco
Fonte: http://www.jornaldofundao.pt

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Novo grupo para reflexão de Enfermagem (a promessa é: o que quer que ali se escreva, chegará a "quem de direito")! 

Para que a opinião de cada um tenha uma consequência positiva! Contribuição efectiva!