quinta-feira, fevereiro 28, 2013

Excelente!

(Clicar para ampliar e ler)
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Esta proposta é apenas a ponta do iceberg das recomendações internacionais:
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Irrita-me quando notícias como estas são intituladas da forma como esta foi. Subverteu tudo o que subjaz à mesma. Todavia, é inteligível qual a contribuição pretendida e a forma como tudo isto entronca na evolução internacional da Enfermagem (perfeitamente sustentado por inúmeros estudos que fizeram desvanecer eventuais dúvidas). 
É uma questão de (re)estabelecer referenciais do exercício profissional dos Enfermeiros, concedendo à profissão toda a abrangência natural que os pressupostos teóricos formulam.
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Nada tem a ver com "subtituir", mas, ao invés, com a essência da Enfermagem. Esta papel já foi dos Enfermeiros. Só depois vieram os Médicos. 
Partos, outro exemplo. Esse papel é/já foi dos Enfermeiros. Só depois vieram os Médicos. E assim sucessivamente.
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Recordo-me da introdução da Triagem de Manchester em Portugal e da polémica sobre que deveria ser o triador - o Médico ou o Enfermeiro? 
Este dilema foi resolvido de forma inequívoca e cristalina: em todas as formações e provas os Enfermeiros classificaram-se sempre melhor do que os Médicos. Foi o fim das discussões e das interrogações. Este é um exemplo das tais evidências a que regularmente me refiro.
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Da Ordem dos Médicos aguardo um apoio efusivo (não é que me interessem muito). 
A julgar pelo apoio do seu Bastonário a técnicos desqualificados noutras áreas, desta feita só pode aplaudir. E relembro que estamos a discutir e a tentar redefinir áreas de actuação entre duas profissões graduadas no ensino superior português.
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Excelente proposta da Ordem dos Enfermeiros!

quarta-feira, fevereiro 27, 2013

Soluções brilhantes.


Hoje puseram-me uma questão de uma forma afincada: Porque é que o Bastonário "não manda fechar escolas de Enfermagem"?
A questão parece-me explícita. A Ordem não o pode fazer directamente. Não tem poder ou soberania para tal. A solução é a intervenção política junto da tutela, com argumentos válidos e sustentados.
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Num encontro com o Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, a posição dos Enfermeiros foi clara e objectiva: "É prioritária a necessidade de reavaliar a actual oferta formativa, já que os enfermeiros formados pelas escolas de Enfermagem não estão a ser absorvidos pelo mercado de trabalho em Portugal. «Há actualmente um paradoxo na oferta. (...) A redução do número de vagas nos cursos de Enfermagem é a única opção viável que se coloca», assumiu o Bastonário da OE na reunião." link

Inclusivamente foi proposto um encerramento/diminuição faseada, que não foi aceite. Nem a pretensão dos Enfermeiros, nem a nenhuma outra Ordem profissional.
Perante a incompreensão de muitos colegas (que parecem não perceber - ou não querer perceber - o fulcro do problema), questionei os colegas proponentes sobre as suas ideias para operacionalizar a intenção. Fugiram todos.
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Relembro que em 2008 a anterior Bastonária, Enf. Maria Augusta de Sousa, reprovava a diminuição de vagas de Enfermagem no ensino superior. Esses colegas licenciaram-se em 2012, com escassas possibilidades de emprego.

segunda-feira, fevereiro 25, 2013

Empreendedorismo de valor!!

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Vaticinei (para mim próprio) que depois de 2010, em Portugal, este tipo de iniciativas empreendedoras - por parte de Enfermeiros - tomassem lugar. Falhei por muito pouco. 
Na verdade o colega Nuno Mendes iniciou em 2008 mas o resultado começa a ser coroado agora. Excelente visão, ajustamento e usufruto dos recursos tecnológicos, com a ciência sempre em destaque. O holismo na Enfermagem Estética. 
Um exemplo muito afastado daquele "empreendedorismo" fomentado/incutido em gabinetes nos cantos mais obscuros e poeirentos das Escolas de Enfermagem, dotadas com pessoas que de "empreendedor" têm muito pouco e de visão muito menos ainda...
Ler peça jornalística completa, aqui.


terça-feira, fevereiro 19, 2013

O derradeiro argumento do Presidente do INEM!


O Sr. Presidente do INEM, Dr. Miguel Rego Oliveira, foi à Comissão Parlamentar da Saúde redarguir às afirmações sustentadas da Ordem dos Enfermeiros. Conversou sobre cães de raça (Enfermeiros e Médicos) e gatos (TAE). 
Se eu fosse TAE sentir-em-ia amofinado, uma vez que o Presidente do INEM referiu-se sistematicamente a estes como um elo mais fraco; menor. Não tem que ser assim. 
Apesar de tudo, defendo dignidade igual para todos os profissionais que exercem no pré-hospitalar. Porém, igual dignidade não significa igual competência ou regime funcional. Referiu e bem que Enfermeiros e Médicos são profissionais de excelente formação, altamente especializados e diferenciados, em oposição aos TAE, muito mais parcos em recursos científicos e técnicos e sem diferenciação.
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O Dr. Miguel Rego Oliveira centraliza a sua força argumentativa naquilo que possivelmente deve considerar como o seu fulcro lógico para sustentar o incremento de funções dos TAE: em risco iminente de vida - onde a morte é um desfecho muito provável ou certo – se o TAE (tentar) actuar dentro do que sabe/pode, certamente será melhor do que não fazer nada. É uma forma de fazer aumentar as possibilidades de reverter a situação de risco. A população certamente agradece que à sua probabilidade de vida se dilate uma décimas percentuais. Esta é uma perspectiva fria e redutora.
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Contudo, até no frio os Enfermeiros têm a razão do seu lado. Tendo em linha de conta todo o discurso do Sr. Presidente do INEM, terei de concluir que no mesmo contexto (de risco iminente de vida), a presença de um Enfermeiro aumentará ainda mais a tal probabilidade de vida. Os cidadãos agradecerão ainda mais (muito mais!), tanto se tivermos em conta que nos estamos a pronunciar sobre aquilo que universalmente se considera como o “bem/pressuposto” mais Precioso da existência humana: a vida. Ao invés de uma pequenas décimas percentuais, os Enfermeiros (e Médicos) podem contribuir para uns magníficos pontos percentuais! Para quê oferecer “pouco”, quando se pode oferecer “muito” (mantendo a sustentabilidade)?
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Haverá investimento mais inestimável que isto?

sábado, fevereiro 16, 2013

Onde estão os sms do SEP?


Do Sindicado dos Enfermeiros Portugueses (SEP) nunca recebi um sms. Nem notícias sobre eventuais sucessos negociais da carreira ou salários condignos (não se vislumbra melhoria das condições remuneratórias). Nem informação sobre o que quer que seja. Nem, sequer, sobre que protocolos é que têm firmados para que os sócios possam usufruir. Nem tão pouco  qualquer sms sobre a Assembleia Geral Ordinária de 30 de Janeiro.
Mas recebi em tempos uma revista (em papel) a anunciar uma nova (e péssima) tabela salarial, abaixo daquilo que inicialmente a tutela propôs (propôs 1407 euros para entrada na tabela), sem transições ou compensações. Isso recebi. Lembro-me bem.
Pago ao SEP uma quota muito superior à Ordem dos Enfermeiros. Onde está o retorno do meu "investimento" na classe de Enfermagem? (até já excluo a pretensão do meu proveito próprio em detrimento do bem comum)

sábado, fevereiro 09, 2013

Aceite, claro.



Spot televisivo "Nurses Heal" (Campaign for Nursing's Future)


quarta-feira, fevereiro 06, 2013

Enf. Paulo Alves: entrevistas à SIC, TVI e Porto Canal


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Paulo Alves é licenciado em Enfermagem, Mestre em Administração e Educação, trabalhou durante 10 anos em diversos hospitais centrais, nomeadamente nos cuidados intensivos, e também foi membro do departamento de qualidade. 
Especialista em Enfermagem Comunitária, esteve envolvido em inúmeros projectos de investigação nacionais e internacionais sobre úlceras de pressão e na prevenção e tratamento de feridas em geral.
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Actualmente é Assistente no Instituto de Ciências da Saúde - Porto, da Universidade Católica de Portugal. Os seus interesses de investigação são a etiologia das úlceras de pressão, o desenvolvimento de superfícies de suporte inteligentes, e a influência do reposicionamento nas UP, que é o tema de sua tese de doutoramento.
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Tem artigos publicados em revistas nacionais e internacionais, muitos deles sobre feridas crónicas. É membro de várias sociedades de tratamento de feridas, da Associação Portuguesa de Tratamento de Feridas - APTFeridas, o Wound Management Association Europeia - EWMA, European Pressure Ulcer Advisory Panel - EPUAP e Sociedad IberolatinoAmericana de ulceras y Heridas - SILAUHE.
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Palestrante e moderador em inúmeros congressos nacionais e internacionais e tem também contribuído na organização de vários congressos nacionais e internacionais e reuniões científicas sobre o tratamento de feridas.

Boa iniciativa...

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... mas só não basta! É muito (muito) pouco. Urge passar das palavras à acção.

terça-feira, fevereiro 05, 2013

Os interessados ficaram no sofá?!

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No mínimo, as minhas expectativas apontavam para uma manifestação com 566 Enfermeiros. Compareceram cerca de 100 colegas. 
É muito pouco razoável (passo o eufemismo), depois, exigir a alguns que lutem pelas reivindicações de terceiros. Pressuponho, também, que - por falta de suporte moral - muito poucos questionarão o sindicato sobre as suas intervenções.

segunda-feira, fevereiro 04, 2013

Diferenças.

Em Espanha os técnicos básicos de emergência pré-Hospitalar denominam-se de Técnicos de Emergências Sanitárias. Têm uma formação com uma carga horária de cerca de 2000 horas (dez vezes mais do que os seus "congéneres portugueses" - os TAE), ministrada pela tutela da Educação.
Apesar desta diferença exponencial de tempos formativos, está vedado aos Técnicos de Emergências Sanitárias qualquer competência de Enfermagem, conforme está descrito no respectivo enquadramento legal espanhol - o Real Decreto n.º 1397/2007.
O Suporte Avançado de Vida, todos os procedimentos invasivos e farmacológicos continuam adstritos apenas a Enfermeiros e Médicos.
Portanto, competências consentâneas com a formação; ao contrário das pretensões portuguesas.
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Em muitas regiões de Espanha estão a ser implementadas ambulâncias com Enfermeiros. Nas Ilhas Canárias existem há mais de sete anos: são denominadas "ambulâncias sanitarizadas" (com Enfermeiros). 
Na Catalunha também existem há muitos anos: são apelidados de "SVI" (Suporte Intermédio de Vida). Em Espanha, existem cada vez mais SVI.
No País Basco é chamado de "SVE" (Suporte de Vida com Enfermagem).
Na Andaluzia está a ser implemetado agora o projecto ECA (Equipe de Coordenação Avançado). São ambulâncias de nível intermédio entre o SVA (com Médico e Enfermeiro) e SVB (só Técnicos)-  é uma tendência em vários países europeus.
Todos os helicópteros dispõem de Enfermeiros.
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sexta-feira, fevereiro 01, 2013

Posição do Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência

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Pedro Louro, Vice-Presidente do STAE. Nota muito negativa!

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Novo grupo para reflexão de Enfermagem (a promessa é: o que quer que ali se escreva, chegará a "quem de direito")! 

Para que a opinião de cada um tenha uma consequência positiva! Contribuição efectiva!