domingo, maio 12, 2013

DIE 2013

Este ano permitam-me que me esime do tema emanado pelo International Council of Nurses para o Dia Internacional do Enfermeiros 2013. Este ano reclamo pela mundança de paradigma do Sistema (Nacional) de Saúde português e pela permutação das mentalidades inerentes.
Se, porventura, fossemos nórdicos, seria perfeitamente normal e consensual uma Ministra da Saúde com 31 anos, Enfermeiros sufragados para o lugar de Ministro da Saúde ou banalidades como Enfermeiros a ocupar cargos de Secretário de Estado do Ministério da Saúde. Trivial (mesmo!) é encontrar um Enfermeiro como Presidente de um qualquer Conselho de Administração de uma instituição de saúde!  

sexta-feira, maio 10, 2013

Cova da discórdia.

Muito recentemente foi comunicado, pelo Conselho de Administração do Centro Hospitalar da Cova da Beira, a aplicação da tabela remuneratória prevista na carreira de Enfermagem aos Enfermeiros em regime de Contrato Individual de Trabalho.
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No site oficial do Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem afirma-se que esta alteração se deve à sua intervenção. 


No site oficial do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses canta-se "vitória do SEP", reclamando para si os louros da conquista...


terça-feira, maio 07, 2013

Justiça social e profissional.



Desconstruir mitos, desbravar tabus.

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Mais evidências. Há que acabar com o mito que o cuidado de Enfermagem é preferível porque é mais barato. Os estudos comprovam: a vantagem está na versatilidade dos Enfermeiros e na qualidade dos seus cuidados!

segunda-feira, maio 06, 2013

Comentador persistente!


"A intervenção do SEP no Centro Hospitalar da Cova da Beira e a actualização vencimento dos enfermeiros em CIT para os 1200€ não seria uma notícia um pouco mais digna do que esta foto e o comentário associado
Pois é... Lá teria de dizer que afinal o SEP ainda vai fazendo alguma coisa. É que se os colegas foram actualizados não foi graças a si e aos seus amigos Germano e Azevedo! E muito menos aos disparates que ainda por aqui vai escrevendo! É que se o SEP é vermelho, como dizia, vocês parecem-me uma cambada de amarelos!


Vitória do SEP?! É para rir!? 
Depois de ter negociado uma péssima carreira (apenas com transições para quem auferia menos de 1200 euros) e ter falhado de forma categórica a celebração de um acordo colectivo de trabalho para os CIT... isto é uma vitória? Eu diria, com boa vontade que é um pequeníssima minoração de uma derrota cabal!! É o mínimo que podia ter feito por aqueles colegas que auferiam menos de 1200 euros (relembro que é o mínimo para um licenciado da Administração Pública - logo outra derrota!), porque todos os outros ficaram a ver os navios a passarem à frente dos olhos... 
Não admira que o Ministério prefira "negociar" com um SEP balofo ao invés de um astuto Enf. José Azevedo (em representação da FENSE) e Enf. Fernando Correia! E viu-se bem!! As provas estão dadas e a realidade confirma: as negociações foram tão más para o lado dos Enfermeiros que quem ficou a ganhar... foi a tutela! Ou não?!

Banal nos melhores sistemas de saúde do mundo...

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O Bastonário da Ordem dos Médicos vive numa ilhota, com certeza. Jaz num deserto  paradigmático e ideológico. 
Dá a entender que vive apavorado com a alegada perda de status sócio-profissional da classe médica. Acresce a tudo isto o recorrente uso de uma técnica ("oldy") de defesa profissional que assenta no dogma da ridicularização dos outros. O efeito pretendido é desfocalização das atenções relativas à situação e germinação/implantação de um sentimento de vergonha e inferiorização nos visados. Com os Enfermeiros não resulta, Senhor Bastonário!
Seja como for, é uma questão de tempo apenas...  

sábado, maio 04, 2013

Previsão.

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Daqui a uns dias vem o Bastonário da Ordem dos Médicos a público afirmar, com toda a convicção, que a culpa não é da Médica... é de quem pôs lá o computador!

Enfermeiros saqueados... uma vez mais?!

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O Ministro Vítor Gaspar é, porventura, um notável académico na área financeira. A questão é que a realidade ignora esse facto, e, como tal, não lhe responde da forma que deseja e antecipa. Este efeito força a nova austeridade, encaixando a situação naquilo que se pode apelidar de ciclo vicioso.
Ontem foi anunciada mais austeridade. Entre as medidas está o alargamento do horário de trabalho dos "funcionários públicos" para as 40 horas semanais, justificado, entre outros, pela necessidade de nivelar o sector público com o privado. A questão das regalias público/privado não é linear.
O Estado pode ser encarado como um "patrão" que disponibiliza aos seus funcionários um conjunto de direitos laborais, tal como o "patrão privado" o faz. Há empresas que custeiam a escola/creche, ginásio, seguros, carro, gasóleo, telemóvel, etc, dos seus trabalhadores. 
O Estado, por seu lado, uma vez que não pode fazer o mesmo a todos, atribui outro tipo de benefícios. Cada patrão compensa e motiva como o seu entendimento estratégico mais aprouver. 
Estes argumentos da "nivelação pelo sector privado" são, por conseguinte, inválidos e muito tendenciosos!
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O alargamento do horário de trabalho é uma iniciativa nefasta (com um sustentáculo inacreditável!), tanto mais se nos referirmos à mesma sem a devida recompensação remuneratória. Uma vez mais a realidade não vai obedecer ao Ministro Gaspar!
No meio de tudo isto estão os Enfermeiros, severamente prejudicados. A carreira de Enfermagem é a piores da subsequência de 1974. Só antes dessa data é possível paralelizar. 
Os Enfermeiros já eram os licenciados da Administração Pública mais prejudicados e mal remunerados. Há pouco tempo foi imposta a redução (anunciada como "transitória") dos suplementos que retribuem as horas incómodas. Afectou dezenas de milhar de Enfermeiros. 
Agora vislumbra-se nova redução salarial, que decorre do referido alargamento de horário. Portanto, os Enfermeiros estão a ser triplamente lesados!
Com a existência de vários tipos de vínculos, o cenário que se coloca é caótico. O Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas (ex-funcionários públicos) e os Contratos Individuais de Trabalho (a 35h e 40h/semana) terão pagamentos diferentes para a mesma jornada de trabalho, numa verdadeira miscelânea entrópica e anti-constitucional!
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Como se pode constatar pela imagem que ilustra o post, ao nível remuneratório, pior que os Enfermeiros estão apenas os não-licenciados e indiferenciados. Deplorável!
Apesar desta medida ser tranversal a toda a Administração Pública, chegou a hora dos Sindicatos de Enfermeiros pugnarem com inteligência pela defesa da classe!

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Novo grupo para reflexão de Enfermagem (a promessa é: o que quer que ali se escreva, chegará a "quem de direito")! 

Para que a opinião de cada um tenha uma consequência positiva! Contribuição efectiva!