quinta-feira, junho 30, 2011

Tribunal dá razão a Enfermeira da S24

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Formação em SBV Pediátrico no Algarve


Presença do Enf. Alexandre Tomás na TVI, relativamente à iniciativa da Ordem dos Enfermeiros no âmbito da formação de pais e educadores em Suporte Básico de Vida Pediátrico.

quarta-feira, junho 29, 2011

Evidências devidamente sustentadas.

"According to a recently-published study in The Lancet, nurses are as capable of administering antiretroviral therapy to HIV-positive patients and managing their care as doctors are. In a “randomised non-inferiority trial,” a team of researchers monitored patient outcomes in South African primary-care clinics, and found virtually no difference between nurse vs doctor-monitored failure/error rates" link

terça-feira, junho 28, 2011

Novo "Mistério" da Saúde...



Já são conhecidos os Secretários de Estado da Saúde. Portanto, temos um Ministro Economista (Paulo Macedo, BCP), um Secretário de Estado Médico (Fernando Leal da Costa, IPOFGL, ENSP) e outro (mais um) Economista (Manuel Teixeira, ACSS). Só por um mero milagre este Ministério continuará a ser denominado "da Saúde". 

Por vezes dou por mim a pensar o que diria o povo se o Ministro da Educação fosse Economista ou Engenheiro? Se o Ministro da Economia fosse Sociólogo? Se o Ministro da Justiça fosse profissional de Saúde? Se o Ministro da Finanças fosse Arquitecto?
O Ministério da Saúde tem sido - insistentemente - sacrificado com águas de outros rios...

O meu prognóstico no que diz respeito às condições de trabalho, reconhecimento/evolução profissional e qualidade dos cuidados é péssimo. Oxalá o tempo prove o contrário. 

As "capelinhas" hospitalares?


Volta a estar em voga o possível encerramento de diversas unidades hospitalares. São pequenos hospitais distritais que, ao longo do tempo, evoluíram para instituições de rectaguarda, importantíssimas na mecânica assistencial do próprio sistema de saúde.
São referidos - por muitos - como uma suposta parte de uma solução da crise (com um argumentação numérica, e, mais caricato, errada).
Eu próprio ouço algumas vozes (incluindo, aliás, sobretudo a de profissionais de saúde), aludirem às mesmas sob o epíteto "capelinhas".

Eu sou frontalmente contra o encerramento dessas pequenas unidades (excluindo os poucos casos em que se verifiquem um conjunto de condições que signifiquem a impossibilidade total de funcionamento - escassez liminar de profissionais ou ausência total de meios físicos necessários ao exercício). Este é um erro crasso que fragiliza a orgânica do sistema.

A centralização parece ser, para os mais incautos, inexperientes ou estúpidos (porque há muitos) uma solução evidente, linear e capaz de responder aos problemas. Em oposição aos pequenos hospitais teremos as grandes centrais hospitalares, arrastando todos as dificuldades e problemas para uma mega-instituição (porque estes não se vaporizam sozinhos), eliminado, em primeiro lugar, um entrave (?) que parecia ter uma resolução óbvia: a falta de profissionais, neste caso médicos, mais especificamente especialistas.
Todo este imbróglio é, no centro da sua complexidade, deveras simples, e assenta em algumas premissas que são incontornáveis. Basta pensar e saber pensar.

Em primeiro lugar o problema tem de ser encarado de uma perspectiva externa, isto é de fora, mas recorrendo à sapiência de quem está por dentro.

Em segundo, a orgânica de um sistema de saúde carece de estratificação por níveis, capacidades de atendimento e objectivos, ou seja piramidal. 
Toda a gente sabe que a base da mesma está nos Cuidados de Saúde Primários e o vértice nos Cuidados "ultra-diferenciados" (acho que se percebe o significado): do mais amplo para o mais especializado, do pedagógico para o curativo, do que satisfaz as necessidades de mais utentes para o que satisfaz as necessidades de menos, do mais perto para o mais longe (acessibilidade) e do mais barato para o mais caro. Notem como os ganhos em saúde variam inversamente - o investimento nos CSP é, indubitavelmente, o mais rentável!! Tomemos como exemplo um individuo qualquer, escolhido aleatoriamente da população. Através de uma intervenção preventiva e pedagógica podemos, porventura, evitar que os seus hábitos de vida sejam modificados evitando a evolução para a patologia diabética. Logo aqui, por antecipação futura, a poupança ao nível de custos seria tremenda: desde um rol de consultas e intervenções médicas (cirúrgica, oftalmológica, vascular, etc), despesas com fármacos (ADO's, insulina, etc), além das expectáveis complicações secundárias (diálise, etc). É fácil de concluir que as poupanças económicas são evidentes e muito substanciais.
Ora, encerrando os hospitais de pequena dimensão, extraímos uma faixa da tal pirâmide, empurrando os custos para cima, ou seja, para níveis mais dispendiosos, porque,  funcionalmente, o sistema não está ajustado para que desçam de nível... 
Além dos custos, comprometemos a adequação assistencial de níveis a montante, caros e tornando-os morosos.
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Em terceiro lugar a gestão dos recursos humanos (e respectivas competências) é completamente errónea. Temos um sistema afunilado para um figura (Médico), para a qual tudo converge, tornando-o pouco dinâmico, dispendioso e pouco ágil. Para que seja eficaz e eficiente é necessário abrir a rede de decisão e intervenção. Sem querer ser aborrecido, tomemos como exemplo um sistema bidimensional (tal como a figura de baixo). A eficácia de um sistema não é linear em função do aumento progressivo do número de Médicos! 

Quer isto dizer que a partir de um certo número de clínicos o sistema deixa de beneficiar. Acrescentando um outro eixo (tornando-o tridimensional), a função torna a forma esférica (porque falamos na globalidade dos cuidados). O terceiro eixo são os recursos materiais (finitos), o que significa, também, que se acrescentarmos uma quarta dimensão - eficiência - a esfera vai perdendo densidade e variará inversamente (e exponencialmente) com os custos. Conclusão: mais Médicos não significa um melhor sistema de saúde, mas sim o contrário (necessidade de um equilíbrio optimizado). 
Urge descentralizar a responsabilidade e competência médica por um conjunto de profissionais!
É necessário, do mesmo modo, colocar o profissional certo no sítio certo. Por exemplo, a presença médica tem pouca lógica nos CSP!!
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Resumindo, o encerramento de pequenas unidades torna o sistema caro, pouco eficiente e eficaz, reduz a acessibilidade e desvirtua a gestão correcta dos recursos materiais e humanos!

terça-feira, junho 21, 2011

SIADAP para Enfermeiros, publicado hoje (21/Junho).

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Foi publicada a Portaria n.º 242/2011 que adapta o regime de Avaliação de Desempenho da Administração Pública à especificidade da Enfermagem. Exactamente no dia em que anterior Governo foi exonerado pelo Presidente da República (foi assinada a 3 de Junho)...

Entrevista do Enf. Gemano Couto ao programa "Primeiro Plano" do "Porto Canal".

Parte I



Parte II


Parte III


sexta-feira, junho 17, 2011

Saúde = [P (1+i)n+ x/2 - log(2)/log(6)]?



Paulo Macedo (ex- Director Geral dos Impostos, actualmente Administrador no BCP): Ministro da Saúde.
Custa-me imenso compreender este tipo de (critérios para) atribuições de cargos.
Terá a sensibilidade necessária para lidar com a pasta da Saúde, sem que esta se torne numa mera tradução reduzida a uns frios números?
Obviamente o tempo corroborá (ou não) a minha teoria. Não obstante, em virtude da posse das vastas qualidades que o tornaram conhecido como homem de rigor e exigência, fico na expectativa relativamente à obra.

segunda-feira, junho 13, 2011

Há anos que defendo isto!


Há serviços de sangue em Portugal onde já são os Enfermeiros a fazer a triagem, sem qualquer diferença de índole qualitativa face aos Médicos, que, por sua vez, refutam e contra-argumentam sem sustentação (ler artigo).
A triagem de Manchester, por exemplo, é executada por Enfermeiros porque, na realidade, os profissionais de Enfermagem obtêm sempre melhor desempenho nos cursos de habilitação para o efeito (os motivos ficam para outra discussão).

No plano internacional é relativamente comum este tipo de argumentação pelas corporações médicas no que diz respeito a vários temas: prescrição farmacológica e anestesia por Enfermeiros - por exemplo - todavia, os vários estudos publicados indicam claramente que a prestação dos Enfermeiros é semelhante ou superior à dos Médicos, sem maior incidência de erros e com melhor satisfação por parte dos utentes. A realidade confirma.

quarta-feira, junho 08, 2011

Aviários de Enfermagem...

As Escolas de Enfermagem pela boca do Professor Alberto Amaral, Presidente da Agência de Avaliação do Ensino Superior: "É o que chamo a síndrome dos galinheiros (...). Quando se viu que dava dinheiro, toda a gente se pôs a fazer o mesmo.
(...) Há 14 ou 15 mil alunos nas Escolas de Enfermagem e não sabem o que vão fazer. (...) É irracional. Não há uma estratégia de médio e longo prazo. (...) A formação é de péssima qualidade e centenas de currículos de Professores perfeitamente miseráveis."

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quarta-feira, junho 01, 2011

Nova moda!

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"Pepinos portugueses começaram hoje a ser analisados" link

Portugal ao rubro!

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Segundo consta, o SNS "vai passar" para o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas.

Descubra os erros...

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in Jornal de Negócios

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Novo grupo para reflexão de Enfermagem (a promessa é: o que quer que ali se escreva, chegará a "quem de direito")! 

Para que a opinião de cada um tenha uma consequência positiva! Contribuição efectiva!