segunda-feira, fevereiro 05, 2007

10 semanas.



Comments:
Oponho-me totalmente ao aborto. Neste referendo, votarei em branco. Julgo que cada um deveria perguntar-se se gostaria de ter sido abortado.
Por um lado, não concordo com a penalização das mulheres. Aliás, denota-se um certo machismo na lei actual. Se fossem os homens a engravidar, de certeza que não discutiríamos a IVG, pois já se teriam implementado medidas, no sentido de dar aos homens a opção de continuar, ou não, uma gravidez. No entanto, as leis da natureza, até ao momento, são outras.
Por outro lado, considero que a legalização do aborto, até às 10 semanas, só vai levar ao desleixo dos casais pelos métodos anticoncepcionais. Vemos que as pessoas ignorantes deste país, são-no por vontade própria. Exigem tudo e mais alguma coisa; temos o planeamento familiar e o Estado (que somos todos nós) gasta dinheiro em métodos contraceptivos para serem distribuídos gratuitamente em centros de saúde, centros de atendimento a jovens; porém, como é custoso ir a um local onde se dá algo de borla, não se precavêem; depois, há a hipótese da pílula do dia seguinte, ou a toma da pílula normal mas em maiores dosagens (mas isso implica não só ir à farmácia, como tb gastar dinheiro); a gravidez acontece e, como não há volta a dar, toca a entupir os centros de saúde e hospitais, com algo que é fruto da nossa própria estupidez. E mais dinheiro o Estado gasta...
Como mulher, tenho vergonha por nos sub-estimarem, quando, por exemplo, falam dos traumas físicos e psicológicos que as mulheres enfrentam, quando fazem abortos clandestinos (a palavra «clandestino» é que estraga tudo). Somos umas coitadinhas, umas vítimas do sistema! Mulher/Homem que se preze faz jus ao ditado: «Mulher/Homem prevenido vale por 2».
Que se legalizem clínicas de aborto privadas, com condições e sem o mínimo de apoio do Estado, tudo bem. Que aborte quem assim o entender, desde que numa instituição privada e com o seu próprio dinheiro, tudo bem na mesma. Quanto aos traumas, meus amigos, cada um responsabiliza-se pelos seus actos ou procura um psiquiatra, também privado, de preferência.
Apesar de ter acompanhado alguns debates, ainda não vi esclarecida uma questão, no caso de o «sim» ganhar: o que acontecerá no caso de um pai querer ter um filho (creio que está no seu pleno direito, já que contribui em 50% para a sua concepção), mas a progenitora decide abortar?
 
O debate de ideias, surge com muita confusão! Senão veja-se os adeptos do não dizem, que com a gravidez a vida inicia-se após a fecundação, omitindo a legislação actual, na qual as mulheres vitimas e Aborto, ou às quais tenha sido praticado actos contra a sua integridade física, possam abortar! Ora o que acontece actualmente é que as pessoas mais informadas e consequentemente mais ricas alegam muitas vezes serem submetidas a crimes ou atentados contra a sua integridade física, sendo o aborto permitido!Existindo Cruelmente as vitimas de VIOLAçÂO, em que igualmente é Permitido!

Quanto ao Sim Alegam para a Saúde da Mulher e as estatísticas anuais de abortos, prisões! È Certo que todos os anos aparecem mulheres, nas urgências obstétricas vitimas de abortos clandestinos mal praticados, levando muitas vezes à morte e/ou esterilidade!

O que ainda ninguém discutiu, foram as Crianças, Qual o apoio dado às crianças não Desejadas! DE boas intenções o Mundo está Farto, Senhores Políticos, precisamos é de verbas, planeamentos em saúde!

Isto porque temos uma politica de adopção lenta, asfixiante, em que as crianças e Pais em Lista de Espera, demoram, Anos a poderem AMAR a Criança! Por isso a Adopção necessita de Referendo Politico! “Cogitem”

Mais uma Vez não digo a tendência para votarem, nem sim, nem não, votem de acordo com a informação existente e os vossos valores, crenças, tendo a protecção da Vida, tanto do Feto/Criança, como da Mãe sejam salvaguardadas!

Abraços Reflectivos do Cogitare
 
Realmente a haver referendo seria o da Adopção: «Concorda com a aceleração dos processos de adopção, sem impor aos pais, que pretendem adoptar, a posse de um automóvel topo de gama, de uma casa na cidade e no campo, com piscina (em ambas), de uma conta bancária equivalente ao prémio máximo do Euromilhões?»
A discussão do aborto é tão patética! Parece que o país se irá enaltecer com essa questão! Pelo menos, em termos de enaltecimento das liberdades sexuais dentro de Portugal, parece que sim. Viva a Coelhinhalândia!
Ó D. Afonso Henriques, tu que até lutaste contra a tua própria mãe, não soubeste dar um bom par de bofetadas nos teus filhos!
 
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