sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Enfermagem nos EUA/Inglaterra.


Ex.mos colegas, no sentido de clarificarmos muito "boa gente" que juntamente com a crítica de baixa intelectualidade, apresenta ignorância sintomática exacerbada, convido-os a a lerem este post. E porque num comentário alguém disse que os Enfermeiros norte americanos "em ambiente hospitalar a sua categoria é mais ou menos igual á do AAM em Portugal", eu resovi mostrar um ponta do gigantesco mundo da Enfermagem norte-americana (no título referi a Inglaterra, pois existem muitas coincidências).


Como sabem, nos EUA, os Enfermeiros são conhecidos como Registered Nurses (vulgo RN), e mediante as suas competências e certificações, dividem-se em vários grupos alguns dos quais muito conhecidos em todo o mundo pelo seu desenvolvimento científico e técnico, entre eles os Nurse Pratictioners (NP) e os Certified Registered Nurse Anesthetists (CRNA).


O QUE É E O QUE FAZ UM NURSE PRACTITIONER? (em inglês)


A Nurse Practitioner is a registered nurse who has advanced education and clinical training in a health care specialty. Most Nurse Practitioners have national certification in their area of expertise. Nurse Practitioners serve as primary health care providers for children and adults during health and illness. Their goal is to help people of all ages stay as healthy as possible. They do this by teaching people and treating their acute illnesses (such as infections) and chronic disease (such as diabetes).



O QUE PODE FAZER (FUNÇÕES E COMPETÊNCIAS)?


Physical examination, treatment & procedures

Order and interpret laboratory and diagnostic studies

Family planning service

Healthcare during pregnancy (nota: fazem inclusivamente as ecografias!)

Well/sick care for all ages

Health risk evaluation

Psychological counseling

Coordination of health care services

Health education



PODE PRESCREVER MEDICAÇÃO?


Yes. How a Nurse Practitioner prescribes medications is regulated by each state's Nurse Practice Act.


PORQUÊ CONSULTAR UM NURSE PRACTITIONER?


Nurse Practitioners are also trained to promote health and prevent disease through comprehensive health care and education. More and more people are choosing a Nurse Practitioner for their regular health care provider because Nurse Practitioners are highly trained health professionals who:

• take time to listen to you and your family's worries and concerns

explain the details of health problems, medications, and other topics to help you understand how to take care of yourself

provide individualized care

work in collaboration with physicians and other health professionals to insure that you receive the best possible health carereally care about you, your health, your family, and the community you live in

treat you when you are sick

teach you how to care for yourself when ill and how to stay healthy



Se alguém quiser ler um pouco mais, o www.texasnp.org está à disposição (portal dos nurse practitioners do texas) de todos. Para uma próxima oportunidade falarei dos Enfermeiros Anestesistas. No entanto penso que ficaram mais elucidados.


Abraços aos colegas.


Comments:
Acho incrível como há idiotas que querem fazer equivaler enfermeiros de países do 1º mundo aos auxiliares de acção médica portugueses (com todo o respeito que tenho por estes profissionais). No Reino Unido, durante o curso de enfermagem (com duração de 3 anos), o 1º ano é comum, enquanto que nos 2 seguintes, o aluno opta por uma via: Adult nursing (General), Child Nursing, Mental Health Nursing ou Learning disabilities Nursing. De salientar que as parteiras, não precisam de ser enfermeiras, pois há o curso de Midwifery, também ele de 3 anos. Daqui depreende-se que os enfermeiros britânicos já saem, de alguma forma, especializados dos seus cursos. Segundo testemunhos de enfermeiros espanhóis que trabalharam em terras britânicas, há um certo limite em determinadas intervenções que um enfermeiro pode executar. Por exemplo, para uma algaliação, é necessário fazer um pequeno curso. Pode parecer exagero, mas, a verdade é que alguns de nós, enfermeiros, não nos reciclamos ao nível das técnicas e fazemos as coisas como nos apetece. Acho que é fundamental haver o mínimo de rigor. Além disso, os colegas britânicos, uma vez que, para verem renovada a sua inscrição no Nursing & Midwifery Council (entidade homóloga à OE), têm de elaborar um relatório sobre as actividades de formação contínua que realizaram, estes «cursinhos», na esmagadora maioria dos casos financiados pelas instituições onde trabalham, apenas lhes trazem benefícios.
Enquanto estudante, realizei Erasmus na Noruega. Os enfermeiros mais snobs deste país, com certeza, repudiariam a enfermagem norueguesa. Isto, porque, os colegas noruegueses concentram-se na pessoa do doente. Para eles não é tarefa desprestigiante limpar um quarto para receber um doente (quando as empregadas da limpeza não estão no hospital), despejar o lixo, fazer e desfazer uma cama, arrumar o material, levar as requisições de exames aos respectivos locais e acompanhar os doentes nesses exames... Além disso, são exímios na relação com os doentes e realizam todas as outras intervenções técnicas que cá fazemos. O seu trabalho não se rege pela política do «toca a despachar», nem pela rotina (não há horários pré-estabelecidos para medicações, nem banhos, nem posicionamentos, etc), pois cada doente é encarado na sua individualidade, com necessidades de cuidados e seus timings distintos dos outros. Intervêem igualmente através de técnicas como a acunpunctura, massagem, musicoterapia... E melhor de tudo é que os enfermeiros coexistem pacificamente com os auxiliares de enfermagem (há já muito extintos em Portugal, mas muitos enfermeiros mais velhos têm como diploma o curso de auxiliar de enfermagem). E todos têm plena consciência de qual é o seu campo de actuação. Enfim, é, sem dúvida, dos sistemas de saúde mais avançados do mundo. De lamentar é que alguns de nós, por cá, além de não querermos investir no nosso aperfeiçoamento profissional e pessoal, ainda temos repugnância de tratarmos da higiene dos nossos doentes.
 
Aí está!

A missão do enfermeiro é cuidar do doente.

No pré-hospitalar normalmente não se cuida do doente como nas enfermarias, não se dá miminhos, não se muda a fraldinha... SALVAM-SE VIDAS. O resto deixa-se para os enfermeiros que estão no hospital.

Lida-se com vidas e tenta-se ao máximo elevar a dignidade humana, mas em situações multivitimas, muitas vezes temos de decidir se é a criancinha em PCR que tentamos ressuscitar ou o homem de 40 anos de tem 85% da área corporal queimada; ou ainda consolarmos com palavras sábias e eficazes, sob a mira de uma pistola, a mãe que acabou de perder um filho enquanto recebemos nota de novo serviço.

Uma nota, a arrogância dos enfermeiros portugueses será a sua predição. Segundo a vossa "sábia" avaliação julgam-se no direito de fazer tudo sem supervisão médica...
Segundo vós, já não vale a pena haver médicos pois os enfermeiros fazem tudo.

É incrível como a formiga já tem catarro...

Se existe ordem de enfermeiros (imaginem, só em 1998) foi porque houve autorização da ordem dos médicos para que tal fosse permitido. No entanto, tudo poderá mudar… se vos deram competências também as podem tirar.

É incrível como enfermeiros, que têm pouquíssima experiência de pré-hospitalar, vêm falar de algo que não fazem a mínima ideia. Têm o quê? 6 anos de pré-hospitalar a conduzir vmer’s… A única coisa que sabem falar é da adrenalina de andar numa viatura médica.

Curiosamente não os vejo falar do penoso que é muitas vezes andar quilómetros e quilómetros na célula sanitária de uma ambulância, de ser insultado e agredido pelos familiares; de apanhar chuva, frio e vento, de não almoçar ou jantar… Pois é. É muito raro andarem nas ambulâncias não é? Não andam tão rápido e os Srs. enjoam… E curiosamente, quando há uma transferência inter hospitalar, para fazer só se vêem enfermeiros a delegar essa função uns nos outros… e é o pobre o AAM que a vai fazer pois o Sr. Dr. Enfermeiro não é socorrista.

E julgam-se que são óptimos quando se armam em heróis perante alguns bombeiros que infelizmente não tiveram possibilidade para ter mais formação?

Admito que a formação pré-hospitalar em Portugal está bastante desequilibrada… e bastante fragilizada em termos de tripulantes de ambulância. Mas felizmente esse défice de formação está lentamente a ser nivelado e essa formação que observam não é a formação habitual de um Técnico de Emergência Pré-Hospitalar profissional com 2000 a 3000 horas de formação específica na área da emergência médica (e não a fazer camas).

Agora querem fazer ambulância do INEM… força! O INEM é que é!!!!!!!!!!

Mas não os vejo em ambulância nenhuma a fazer serviço. Sem ganhar dinheiro não se salvam vidas, não é? Poderão então questionar-se então porque infelizmente a formação em Portugal ainda não é a desejável…

Felizmente lá não estarão, graças a Deus que não. Pois na ânsia de se passarem por médicos, tornavam-se rapidamente em cangalheiros com a enorme inexperiência que têm em ministrar fármacos por sua própria recriação.

É mais sensato dizer “Só sei que nada sei” principalmente quando nada se sabe, do que dizer “Eu sei tudo” quando se sabe que pouco se sabe.
 
"Aí está!

A missão do enfermeiro é cuidar do doente."

NO PRÉ-HOSPITALAR TAMBÉM SE CUIDAM DOENTES.

VENHO SEGUINDO UM POUCO ESTA DISCUSSÃO, E NÃO COMPREENDO TODA A FÚRIA PARA COMS OS ENFERMEIROS, FAZ LEMBRAR UM POUCO UM ÓDIO DE MORTE, UM COMPORTAMENTO QUE COMEÇA SER TENDENCIALMENTE BIZARRO!
 
"Se existe ordem de enfermeiros (imaginem, só em 1998) foi porque houve autorização da ordem dos médicos para que tal fosse permitido."

ESTA É ANEDOTICA, DESCULPE QUE LHE DIGA AMIGO, MAS COGNITIVAMENTE DEIXA MUITO A DESEJAR. RAIA MESMO A ESTUPIDEZ AGUDA.

OS ENFERMEIROS NÃO FAZEM CAMAS HOMEM! ENTRE NUM HOSPITAL: ENTRE NUMA UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS, NOS CORONÁRIOS, NUMA ENFERMARIA, NAS EQUIPAS DE REANIMAÇÃO INTRAHOSPITALAR - E VEJA POR SI!


DESCULPA A MINHA SINCERIDADE: OS TAE FICARAM MELINDRADOS COM A SUA SAIDA DAS VMER E OCUPAÇÃO DOS ENFERMEIROS NAS MESMAS. MUITA ZANGA COMEÇOU AÍ. ZANGA VOSSA, NÃO NOSSA, POIS EU TB TRABALHO NO PH (E NÃO É HÁ 6 ANOS!) E QUANDO ESTOU NA RUA OS TAE NUNCA SEQUER ME DIRIGIRAM UM PALAVRA SOBRE O ASSUNTO, NEM ADMITO! ADMIRA-ME TANTA ARROGÂNCIA AQUI, E QUANDO ESTÃO NA RUA É "Ó SR. ENFERMEIRO QUER QUE LHE LEVE ISTO, QUER QUE LHE LEVE AQUILO", "Ó SR. ENFERMEIRO ESTÁ ALI UM FAMILIAR, QUER QUE TRAGA DOCUMENTOS?", "Ó SR. ENFERMEIRO TEMOS ISTO E AQUILO NA AMBULÂNCIA... PRECISA DE ALGUMA COISA?"

DEPOIS VEM PARA AQUI ARMADOS EM ARROGANTES QUANDO EM PRESENÇA NUNCA LEVANTAM PÓ!!! NEM EU ADMITO POEIRA À MINHA BEIRA, DAÍ QUE USAM A NET PARA DESCARREGAR AS VOSSAS FRUSTRAÇÕES, PORQUE NA "RUA" BICO CALADO E MUITO APRUMO.

ADMITO QUE TODOS SOMOS UMA EQUIPA, MAS CADA MACACO NO SEU GALHO.

MUITOS DE VOS, QUE EU CONHEÇA SÃO FRUSTARDOS DE ÁREAS ONDE NINGUÉM VOS EMPREGA (PSICÓLOGOS, ENGENHEIROS, PROFESSORES) E A UNICA SAIDA DE MUITOS VOS É TRABALHAR PARA O INEM COMO TAE. AÍ APANHAM UM "CHOQUE" QUANDO SÃO CONFRONTADOS COM MÉDICOS E ENFERMEIROS, NÃO GOSTAM DE SER TRATADOS COMO INFERIORES!! ATENÇÃO: EU NA RUA NUNCA VOS TRATEI COMO INFERIORES, É PRECISO ESCLARECER, MAS TB NÃO ME TRATAM POR TU. E AQUELES TAE QUE POSSAM VIR AQUI, INDENTIFICAM-ME LOGO PELO DISCURSO, POIS É SEMPRE O MESMO, AQUI OU NA RUA, NÃO FAÇO COMO OS SENHORES QUE AQUI É SÓ ACUSAÇÕES XENÓFOBAS, E LÁ FORA SAEM-ME UNS GRAXISTAS DE PRIMEIRA. ESCUSAM DE SER ASSIM, EU NÃO VOS PAGO NEM SOU O VOSSO PATRÃO.
"QUER BEBER UM CAFÉ QUE EU PAGO SR. ENFERMEIRO?" - ESTOU-VOS A VER!

QUANTO À INEXPERIÊNCIA EM ADMINISTRAR FÁRMACOS, DEIXE QUE LHE DIGA AMIGO QUE SE VÊ QUE NÃO PERCEB NADA DO QUE DIZ. E É TRISTE DISCUTIR ESSES ASSUNTOS COM IGNORANTES. RESUMA-SE À INSIGNIFICâNCIA DE QUEM DÁ ENTRADA NO MUNDO DO PRÉ-HOSPITALAR COM 6 SEMANAS DE FORMAÇÃO. ONDE É QUE OS SENHORES QUEREM IR COM POICO MAIS DE 200 HORAS DE FORMAÇÃO.


ATÉ VOS DIGO MAIS, SE FIZEREM UMA RETROSPECTIVA, VEÊM QUE OS SRS. JÁ FIZERAM MAIS DO QUE AGORA, POIS ALÉM DE HAVER UM CONTEÚDO FUNCIONAL DEFINIDO PELO INEM QUE VOS MOSTRA OS VOSSOS LIMITES, ATÉ ALGUNS CONTEÚDOS FORAM CORTADOS DA VOSSA FORMAÇÃO.

ANDAM SEMPRE A DAR EXEMPLOS DO PH NO ESTRANGEIRO. O CERTO É QUE CADA VEZ MAIS OS ENFERMEIROS ESTÃO NO PRÉ-HOSPITALAR COMO PEÇAS FUNDAMENTAIS. UM DIA, SE FOR DE FÉRIAS, VÁ A HOLANDA POR EX., E VEJA O QUE POR LÁ SE FAZ, E QUEM FAZ...

E FINALMENTE, NÃO, NÃO QUEREMOS SER MÉDICOS, MAS VOÇÊS PARECE QUE QUEREM SER ENFERMEIROS E MÉDICOS. VOCES TRANSPARECEM FRUSTRAÇÃO A MAIS PARA DISCUTIR ISTO DE FORMA IMPARCIAL. E AVISO-O, SEM HIPOCRISIAS, EU CADA VEZ MAIS NA RUA SOU INFLEXIVEL PARA OS SENHORES TAE'S. E AINDA NÃO OUVI UMA QUEIXA QUE SEJA!!! SÓ MESMO AQUI NA NET ATRÁS DE UM ECRÁ DE COMPUTADOR!! E QUERO VER QUEM DE VÓS TEM TOMATES E É HOMENZINHO PARA ME DIZER ESTAS COISAS NA RUA. POIS É, NÃO VEJO NINGUÉM. E AMANHÁ À TARDE ESTOU DE ESCALA, AGUARDO PARA VER UM CORAJOSO VIR TER COMIGO...ANDO NISTO HÁ ANOS AMIGO, HÁ ANOS...


PS. QUANTO À ENFERMAGEM INGLESA, DESCULPE COLEGA MAS NÃO É ASSIM, NEM TUDO O QUE DIZ CORRESPONDE À VERADADE. CONSULTE PELA NET AS ASSOCIAÇÕES DE ENFERMAGEM INGLESAS E VERIFIQUE BEM. ALIÁS LEIA BEM O POST.
 
Não sou nem nunca fui lambe-botas...

Aguarde por me encontrar na rua...
Vai ver o que lhe espera.

Atenção, nenhum doente irá sofrer consequências, pois para nós o mesmo está em primeiro lugar.

Não sei se já reparou mas os TAE's após nos terem chamado de curandeiros e auxiliares de acção médica, têm neste momento uma postura um pouco diferente com a vossa classe.

O Sr. Enfermeiro é motorista em que VMER???

Diga lá porque, se eu não estiver ocupado a salvar vidas lhe garanto que passo por aí para lhe dar uma palavrinha pouco amigavel.
 
Antes de mais que fique aqui esclarecido que não sou nem TAE,nem TAS,nem TAT por isso não quero depois ser acusado de vir aqui pro blog descarregar a minha suposta "frustração". Simplesmente gosto que a verdade seja dita e não surjam estes blog's enganosos!

"OS ENFERMEIROS NÃO FAZEM CAMAS HOMEM!"

Ah fazem, fazem!! isso é que fazem!!! Esta frase nunca a disse aqui no blog mas agora tenho de dizer...não seja mentiroso!!

"MUITOS DE VOS, QUE EU CONHEÇA SÃO FRUSTARDOS"

Era capaz de apostar que conheço mais enfermeiros frustrados que TAE's...

"MAS TB NÃO ME TRATAM POR TU"

Tão defensores de olhar para o estrangeiro e depois saem-se com esta!Isso é que é cá um prestigio ser tratado por tu ou por você...sinceramente!!!

"QUER BEBER UM CAFÉ QUE EU PAGO SR. ENFERMEIRO?"

Não me admiro que vos queiram pagar o café,já que em hospitais não são poucos os enfermeiros que comem refeições de doentes que tiveram alta ou que chegaram à enfermaria (as refeições,claro) por engano para pouparem uns míseros 3euros no refeitório... por isso se calhar é melhor começar a aceitar o café que são mais uns cêntimos que poupa!!

"RESUMA-SE À INSIGNIFICâNCIA DE QUEM DÁ ENTRADA NO MUNDO DO PRÉ-HOSPITALAR COM 6 SEMANAS DE FORMAÇÃO"

Sr. Enfermeiro... e quantas semanas tem um enfermeiro de formação em pré-hospitalar no seu curso?? Olhe que há quem não saiba, mas eu sei que é bem menos do que 6 semanas, bem menos!!!! Por isso resuma-se também à sua insignificância!!

"NÃO QUEREMOS SER MÉDICOS"

Graças a deus!


"AGUARDO PARA VER UM CORAJOSO VIR TER COMIGO..."

Olha agora temos aqui o Rambo e não sabiamos!!Tenham medo, tenham muito medo!!!



Cumprimentos,

skwitz
 
Meus caros, a discussão não pode continuar nestes moldes.

Este post não tinha o objectivo de prolongar a discussão, mas sim elucidar e desmistificar certas situações e circunstâncias. Deixo um apelo pelo respeito MÚTUO.

E reitero, mais uma vez, o que já havia dito antes: meus senhores, temos que nos cingir às "regras do jogo" da EPH actual. Bem ou mal, temos de jogar com o que temos.

Existe bons e maus profissionais em todas as classes, sejam médicos, enfermeiros ou TAS.
Os TAE têm formação, os médicos e os enfermeiros também têm. Antes de ir para a rua, como sabem é ministrado um curso a médicos/enfermeiros com conhecimentos que necessitam de integrar e juntar aos que já possuem (este curso é o base. muitos possuem longas formações em emergência, entre pós-graduações, mestrados, cursos avançados vários). Ou alguém pensa que as situações de urgência/emergência só acontecem na "rua"? Se alguém pensa assim está enganado. No meio hospitalar também as existem. As condições "da rua" é que são um pouco mais "agrestes" - digamos - mas o conhecimento necessário tanto é aplicável no pré como no intrahospitalar. Não existe um conhecimento específico para cada um. Um edema agudo do pulmão, quando ocorre, seja onde for, necessita da mesma intervenção, com os mesmos fármacos e os mesmos procedimentos, seja na rua, numa maca ou numa cama do hospital. E note-se que a VMER está mais bem equipada que muitos SAP's que existem por Portugal fora!! Daí que o intrahospitalar muitas vezes também é um ambiente (muito) inóspito! A EPH tem as suas particularidades, ninguém nega!

Na VMER especificamente, é realmente verdade que existem alguns médicos que são internos, e claro, com uma experiência reduzida. Confirmo também, que aí os enfermeiros, principalmente os mais experientes, assumem um pouco o papel de líder da equipa. Mas isto não é desprestígio nem desconsideração para ninguém.

Um profissional quando chega à prática, muitas vezes têm um choque da teoria para com a prática. Médicos ou Enfermeiros muitas vezes têm dificuldades em aplicai o volume de conhecimentos que lhes foi ministrado e aplicá-los. Com os TAS acontece o mesmo, os mais novos têm mais dificuldades em interiorizar certos conhecimentos, tendo em conta que muitas vezes antes de serem TAE trabalhavam em áreas completamente díspares.

E cada um dos elementos, têm uma função e competências definidas na actualidade. E para já, temos de nos cinjir a elas.
 
Meu caro skwitz, qual é o problema de um enfermeiro fazer uma cama?
O problema não está em fazer a cama, está em saber como se há-de fazer a cama. Já ouviu falar em úlceras de decúbito/pressão? Sabe os efeitos que "mal feita" poderá ter num doente acamado?
Já agora, o amigo sabe fazer uma cama (pode ser mesmo a de casa)?
Pois é! É aqui que entra a sabedoria empírica: "cada um deita-se na cama que faz".
Vou-lhe fazer uma confissão. Fiquei realmente um pouco frustrado (não quer dizer que seja condição sistemática), especialmente na sexta-feira passada (2/2/2007): é que o meu Benfica (desculpem-me os demais bloguistas e colegas de outros clubes) não ter ganho o Boavista. Mas também aqui foi azar. Já viu, 2 bolas ao ferro...é muito azar (mas isto são outras conversas).
Em tenho dito, que tolero que me chamem tudo, menos uma coisa: "Martelo de Orelhas". Isso é que não. Agora, seme tratam por tu ou você, é-me insignificante. Áh, também não acho muita piada se me chamarem lagarto ou dragão (mas como disse, isso são outras conversas)
Café? Odeio, literalmente.
É preciso é ter calma...
Aquele abraço!
 
Caro DoutorEnfermeiro, não conhecia o seu blog mas olhe que estou a ficar fã!
Apesar das "discussões" não terem um espirito muito elevado, consegue-se sempre tirar alguma aprendizagem delas.
Só pecam quando começam a generalizar: há bom e mau em todo o lado. Só temos que ter respeito pelo outro se queremos ser respeitados.
Trabalho em Urgência e sempre ouvi com atenção o que me dizem quando trazem alguem da rua. Posso não concordar com muito do que fizeram ou não fizeram, mas oiço e registo. Tudo pode ser importante para aquele doente.
Quanto ao "sujar as mãos com os doentes" (parece ser assim que muito gente pensa qd se fala em fazer uma cama ou mudar uma fralda) também o faço quando necessario, com ou sem ajuda de um AAM. Sabem eu penso sempre que podia ser eu ou alguem dos meus que esta ali naquela cama. Ja passei por esta situação numa instituição que não a minha e deixem que vos diga que é outro mundo.
E ja me pagaram muitos cafezinhos, sim senhora, confesso. Sabem eu faço transferencias intra-hospitalares, aqui os doentes que realmente necessitam vão com enfermeiro, sempre, nunca com AAM ou socorristas, como ja aqui se disse. O cafe é so para me deixar alerta, é que eu enjoo e faço sempre um primperan antes da viagem. Mas vou, com primperan e tudo. Depois tenho é que aceitar o cafe, os srs. são uns cavalheiros (não é crime o cavalheirismo, pois não?).
Muitos dos que aqui falam deviam vir para a provincia, onde as distancias são longas e a VMER ainda não chegou.
 
...."Muitos dos que aqui falam deviam vir para a provincia, onde as distancias são longas e a VMER ainda não chegou...." Gostei desta afirmação só faltou referir que on de existe outras tantas vezes esta Inop, e de uma vez por todas acabem com essas teorias bacocas, cada um tem o seu lugar na EPH e que dentro desta existe muito a fazer para que sejam atingidos os patamares desejados.
 
Já agora, o Enfermeiro não faz parte integrante de uma ambulância de socorro (Tipo B).

Poderá, eventualmente, acompanhar um médico com formação específica de SAV numa transferência inter-hospitalar numa Ambulância tipo C.

Presumo que não vos seja dada essa formação na vasta formação de enfermagem…

Se enjoa, não deve andar na ambulância, muito menos tomar Primperan.

Como é de conhecimento de qualquer TAE, o Primperan (Metaclopramida) além de anti-emitico, provoca sonolência.

A menos que tenha intuito de ir a dormir junto ao doente... deixe de fazer transferências inter-hospitalares.

O café não é solução.

O doente agradece.
 
Então o Sr. Enfermeiro auto-medica-se???

E ainda por cima durante a hora de serviço...

Muito bem...

Ainda bem que não prescrevem.

Está explicado porque ficamos tanto tempo à espera das VMER's no local...
 
Não sei o que é uma ambulancia tipo B, ou tipo C. Sei o que é uma ambulancia com uma bala de oxigenio (ja alguem transferiu doentes so com uma bala de oxigenio) e sei o que é uma ambulancia "medicalizada", em que muitas vezes nada funciona e é o material do hospital que tem que ir.
Ir com medico? Muito raramente e sabem porquê, porque se o doente precisa de medico e enfermeiro chama-se o heli do INEM, é mais facil pró sr.doutor.
Ir com medico? Quando vai é um interno, que sabe o quê? Confia no enfermeiro e se for necessario parasse no hospital ou CS mais proximo.
"Se enjoa n deve andar de ambulancia", deixa-me rir... venha cá dizer isso. Se não fosse o primperam, ia pior que o doente. Mas não adormeço, não julguem os outros por vós mesmos. Não somos todos irresponsáveis.
Sim automedico-me, vejam lá que ate tomo um ben-u-ron de vez em quando. Mas não digam a ninguem, ainda me obrigam a ir a uma qq urgencia quando tiver com uma dorzita no 1º dedo do pé direito.
E sr. anonimo pela "minha" VMER não espera, fez uma leitura muito na diagonal, tem que estar mais atento antes de destilar o seu venenozito.
 
Aqui está novamente a "sapiência" da enfermagem em acção...

Não sabem um boi de pré-hospitalar, e exigem assumir funções de algo que desconhecem (segundo o vosso sindicato).

O problema é não se aplicar a legislação... sabe-se lá porquê.

E de facto quem acaba por pagar com a vida é o doente.

Quanto à auto-medicação...

Ir atrás na ambulância é uma competência OBRIGATÓRIA do técnico de saúde que a tripula (se enjoa, vá para casa).

Agora não comece a inventar e a tomar medicação desalmadamente.

Já agora, por esse andar e com esse tipo de despenalização, vamos todos começar a tomar estimulantes (ex.: Extasis) para ficarmos mais despertos, socorrermos mais rapidamente as nossas vítimas e conduzirmos mais velozmente o meio de emergência médica que possuímos.
 
Determinados comentários são tão absurdos que até dão pena.
Acham que é preferível o colega vomitar para cima do doente???
Afirmações aqui feitas por determinados senhores, que se dizem técnicos de emergência, parecem é dislates de acéfalos e pseudo-críticos.
"Pegam" por tudo e por nada, condenam o que não é de todo condenável e arremessam ameaças e insultos a toda a hora.
Como já alguém referiu num comentário a um outro post, a competência e suas vantagens prevalecerão, independentemente do dito por quem se sente "ameaçado". É a evolução! E tem-se visto que os enfermeiros têm tido um papel cada vez mais importante também no PH. Cada vez mais o terá...
Portanto, ignorem-se estes senhores. De vez.
Cumprimentos
 
Caros amigos, repito, a discussão não pode continuar usando alguns termos que aqui se têm vindo a usar.

Os caros anónimos deviam saber que nem todos os Enfermeiros trabalham ou colaboram com o pré-hospitalar, e como tal, nem todos nem presentes noções específicas e concretas. O mesmo se aplica aos médicos que não trabalham no pré-hospitalar. Não possuem noções relativas ao sector.

Mas, tudo isto necessita de ser enquadrado, e como tal, relembro aos senhores que a emergência pré-hospitalar é uma pequeníssima parte de um "iceberg" gigantesco (mais do que muitos de vós imaginam)!!! O pré-hospitalar nem 1% (falando exageradamente!) representa, e enquanto os TAE (por exemplo) estão confinados apenas a essa ínfima micro-parte da saúde, os Enfermeiros estão por todo o 100%. Isto é importante e convém não esquecer! É uma verdadeira "diferença de mundos"!
A representação dos Enfermeiros vai desde a EPH até à investigação e docência, passando por todos os serviços possíveis e imaginários! Os TAE, peço desculpa, mas têm um mundo comparavelmente muito pequenino em relação à maior classe de profissionais de saúde do nosso país e de todo o mundo!

Em qualquer "canto do mundo" que tiver um sinal a dizer "urgência", "hospital", "centro de saúde", "clínica", etc, etc, etc,... de certeza que se entrarem encontram lá um Enfermeiro com competências na área!

Estas discussões, fazem-me lembrar duas pessoas a discutir sobre viagens! Só que uma nunca saiu da aldeia e a outra já viajou pelo mundo!

Não levem isto como uma crítica destrutiva, é apenas uma chamada de atenção, com a finalidade de enquadrar tudo isto de uma forma mais adequada!
 
Caro Hugo Roque,

Não quero dizer que sei mais que você sobre o que é uma úlcera de pressão porque não sei quais são os seus conhecimentos, mas respondendo-lhe: sim, sei o que é uma ulcera de pressão e sei perfeitamente quais as consequências duma cama mal feita como factor agravante.

Respondendo-lhe também, eu não vejo problema nenhum em os enfermeiros fazerem camas, até porque acho que as fazem melhor que ninguém, vejo problema é em virem para aqui dizer que não as fazem!! Não sei se é por vergonha, frustração ou qualquer outro motivo, o que é certo é que as fazem (nunca me ouviu dizer certamente que era desprestigio fazer camas... cada um tem o seu papel e deve desempenhá-lo o melhor que sabe...).

P.S: também fiquei frustrado quando o Benfica não ganhou ;)

Cumprimentos,

skwitz
 
"Na VMER especificamente, é realmente verdade que existem alguns médicos que são internos, e claro, com uma experiência reduzida"
"Ir com medico? Quando vai é um interno, que sabe o quê? Confia no enfermeiro e se for necessario parasse no hospital ou CS mais proximo"...
Só gostaria de relembrar aos autores destas (ridículas frases) que qualquer interno possui mais formação e conhecimento do que qualquer enfermeiro - É SÓ CONTAR... e que por muito que nos cursos VMER se propaga "somos uma equipa...todos iguais...muitos amigos" »90% dos enfermeiros não dá um traque sem autorização - é claro que faz coisas autonomamente: medir sinais vitais, arranjar acesso (para isso lhes pagam) - quem já andou em VMERs que desminta se puder (e refira as VMERs em que isso não acontece para ver se dizem verdade
Força tripulantes do que quer que seja (se forem competentes naquilo que vos é pedido) PS - sou médico...e interno (desses que nada sabem... que figura ridícula... depois admiram-se do ambiente inflamado do blog... perante tamanhas anormalidades que aqui determinados (felizmente poucos) enfermeiros dizem
 
Ao ultimo anónimo:

Para quem ainda não percebeu, não trabalho em nenhuma VMER trabalho num serviço de urgência! Perceberam agora?
É que estão com uma pala que só falam em VMER!

Sr. Doutor Interno (anonimo) sei bem do que falo, tenho 16 anos de Urgência, ja transferi dezenas de doentes numa ambulancia exigua, durante 1, 2, 3 horas etc. Doentes ventilados, doentes criticos, ja fiz de enfermeira e ja fiz de ama de companhia, porque qd os doutores não assumem vai o enfermeiro para parecer bem.

Sr. Doutor Interno, não generalizando, muitas vezes prefiro ir sozinha do que com alguns medicos. Entubar não sabem, nem tem experiencia (normal) eu tb não tinha, terapeutica sabem o basico e mesmo assim é so duvidas toda a viagem, enfim... sei do que falo.

Como ja disse noutro post a culpa nem é deles, mas a politica é mandar o pobre do interno na viagem, porque o especialista não esta para isso. Ele que se desenrasque.

E finalmente "qualquer interno tem mais formação e conhecimento que qq enfermeiro", afirmação simplesmente ridicula. Eu não ando aqui a medir os conhecimentos a metro. Mas não compare meia duzia de anos de faculdade com anos de experiencia hospitalar de muitos enfermeiros.
O que conta é actuação no terreno, não a quantidade de livros que empinou.

E não confunda "anormalidades ditas" com a realidade do paÌs, eu falo do que conheço, não falo de cor.
 
médicos? amigo não me faça abrir a boca porque é uma vergonha. intubar não sabem, suturar? pedem aos enfermeiros. situações de urgência, ficam direitinhos a um canto a ver. (isto claro, exclui anestesistas e médicos com experiência em uregência).

As perguntas dos clínicos gerais que fazem urgências até irritam: "como é que se dá isto?", "que quantidade se costuma receitar?", "o que isto?", "será?", como costumam fazer?"...

Ó amigo, seja lá quem for, no início são todos uns tótós!
Depois, ganham experiencia em determinada área e ganha domínio sobre a mesma, seja médico ou enfermeiro.

Veja lá se se recordo aqui há uns anos, um grupo de enfermeiros formadores do INEM "chumbou" nos exames um grupo de médicos? lembra-se do alarido?... e chumbaram mesmo!

De qualquer forma, não é pretensão nossa medir conhecimentos, os enfermeiros dominam a enfermagem e os médicos supostamente a medicina.
 
oh sr. en?gma deixe lá de ser ridículo... Com certeza ninguém mete em causa que a experiência laboral é a maior formação que alguém pode ter.

Gostava eu de o ter visto ao início numa urgência! Deixe-me adivinhar... sabia fazer tudo perfeitamente!!!

Daqui a pouco vai dizer que aprendeu mais na sua escola de enfermagem do que um médico na faculdade!

Que discussões tão estupidas que se estão aqui a montar... agora discute-se quem é que sabe mais?? Essa resposta é mais que obvia!


Cumprimentos,

skwitz
 
Aprendi mais de Enfermagem do que o médico aprendeu na faculdade de certeza absoluta. Quem quer aprender medicina vai apra a faculdade de medicina, quem quer enfermagem segue para escola ou faculdade de enfermagem.

Os conhecimentos não são comparáveis, porque são aéreas diferentes!

Qual sabe mais: médico ou advogado? compreende agora? campos diferentes! os enfermeiros não são mini-médicos, são profissionais de saúde com funções diferentes!!
 
Bem...passando à parte da Enfermagem nos EUA, e esquecendo os desabafos mais efusivos aqui deixados, prossigamos!!!

Tenho pena que não tenha falado no papel do Enfermeiro Anestesista (CRNA) que gozam de uma autonomia "suada" na medida em que enfrentam 2 anos de intenso treino e preparação!
Eu próprio estou a considerar ir especializar-me por lá...e se isto continuar assim...para não mais voltar!

Abraço e parabéns pelo blog!
 
Colega, os CRNA serão alvo de um futuro post. São uma classe de enfermeiros com bastante visibilidade por terras americanas e primam pela sua autonomia. Este prestígio reflecte-se nos seus vencimentos, pois são os profissionais de enfermagem mais bem pagos, superando algumas especialidades de medicina.
Antes de mais, devo dizer que também gostei do seu blog, pelo que vou colocar um link para o mesmo. Um grande abraço.
 
Viva a Saúde!O que interessa é ir comendo , bebendo e fornicando, quanto mais não seja com as mãos!
 
Não ha lugar para não profissionais de Saúde no Pré-hospitalar de emergência médica!!!
É uma loucura confiar a pessoas não habilitadas, pelo menos a nível superior, tarefas dotadas de uma actuação que se reveste de uma enorme complexidade teórica...
Não sou da Saúde mas acho que não é preciso ser-se muito inteligente para perceber isto!!!
Não gostaria de saber que um auxiliar de acção educativa leccionaria inglês aos meus filhos!!!
LOLOLOL
Que loucura!!!!
So neste país!!!!
 
Poxa...estou confusa!
:S
 
Bem, eu entrei neste blog devido a informaçao incial de enfermagem no estrangeiro, pois é algo que gostaria de tirar, devo desde ja dizer que fiquei fã dete blog, pois no meio de tanta discussão surreal, consegui tirar algumas informações, nao posso comentar nada pois são assuntos sobre os quais não tenho conhecimento suficiente para opinar, simplesmente acho que se existem tantos postos dentro de um hospital, é porque são necessarios... discordo apenas de um post em que é referido que devia ser obrigatório a formaçao universitaria, visto que um dos meus sonhos era ser enfermeiro e que devido as elevadas medias nao posso, mas isso nao significa que não tenha aptidões para tal...
cumprimentos
Gonçalo
 
Ainda sou estudante de enfermagem..estou agora no último ano. Não vou entrar nas vossas guerras, apenas para dizer que acho lamentável andarem a insultarem-se. É por estas coisas que me sinto com vergonha de um dia ser intitulada de enf. Tratam-se mal constantemente, não se ajudam uns aos outros..ao contrario dos médicos que protegem-se entre eles.. os enf, só armam barraco! Digo isto pelo que vi quando tou a estagiar em vários hospitais. Sim, há enfermeiros de louvar mas sinceramente, a maioria é tão mesquinho que até mete impressão. Para não falar dos doentes que tantas vezes são mal tratados e despaxados como se fossem uns farrapos velhos, prontos para irem para o lixo.
Acho que muitas vezes os enf, esquecem-se que no lugar do doente, quem poderia la estar, podia ser os nossos familiares e como tal, gostariamos que fossem bem tratados. Aonde está a compaixão? Tanta frieza, Srs enfs..
Pensem, e espero que vejam que enfermagem é muito gratificante e uma profissão bonita , mas que infelizmente não sabem mostrar o quanto é..
 
Estou, acreditem, de alma e coração convosco. E, pasmem,não sou Enfermeiro... Se leram a crónica do Sr. Sousa Tavares - Advogado e Jornalista sem curso(...)- no EXPRESSO de ontem, sugiro que lhe respondam à letra...
 
Eu acho interessante do Sr. Dr. qualquer coisa sei lá... vir com este discurso onde rebaixa os enfermeiros deixando bem claro que o seu discurso nada tem a ver com brio profissional mas sim com mania pessoal e nas suas palavras assume não só a sua ignorância mas também a sua prepotência e inveja.
É verdade, nós os enfermeiros cuidamos dos nossos doentes e isso é algo presente não só nas enfermarias como também no pré-hospitalar e, caso não saiba ai também se salvam vidas e muitas e para além disso damos miminhos e trocamos fraldinhas, damos o nosso melhor e já disse: SALVAMOS VIDAS!
«Lida-se com vidas e tenta-se ao máximo elevar a dignidade humana, mas em situações multivitimas, muitas vezes temos de decidir se é a criancinha em PCR que tentamos ressuscitar ou o homem de 40 anos de tem 85% da área corporal queimada; ou ainda consolarmos com palavras sábias e eficazes, sob a mira de uma pistola, a mãe que acabou de perder um filho enquanto recebemos nota de novo service» - O SEU DIA É MUITO AGITADO... TENTE VER MENOS SERVIÇO DE URGÊNCIA E ANATOMIA DE GREY E VAI VER QUE FICA TÃO MAIS CALMO...:) para nós enfermeiros o dia a dia é mais relaxante, não lidamos com a pressão... nada... tudo é calmo... deve ser por termos feito o nó do lençol correctamente!
Não somos arrogantes, apenas sabemos o nosso valor. Estudamos muitos anos para o conquistar e não me venha dizer que é o mesmo porque isso só revela mais uma vez a sua ignorância... com todo o respeito pelos seus restantes pares.

Bons e maus existem em todas as categorias mas não queira comparar conhecimentos...pois este aspecto é o cerne da questão. Já tive esta conversa com inúmeros colegas seus... que tem o mesmo discurso que você...contudo esmiúça-se um bocadinho e já estão a dizer que um naso-faringeo é uma sonda naso-gástrica que não fazem ideia do que é um DPOC, que olham para um traçado cardíaco e dizem as coisas mirabolantes, que tem um politraumatizado em cadeira de rodas! Claro o discurso é quando chegam ao hospital dizem e acontecem e eles são uns heróis... mas há um limite para tudo...até para a mania!

E quando aprendeu a palavra metoclopramida... vai-se lá saber onde e com quem vem dizer que os enfermeiros não toleram andar de ambulância... curioso, você deve ter tirado um curso para o fazer.
O engraçado da história é que mesmo quando não era enfermeira, andei tantas e tantas vezes em ambulâncias e nunca precisei de metoclopramida... bom, agora que sou enfermeira devo de precisar. E acho tremendamente curioso você sugerir que estudamos para fazer camas... quando perante alguma questão que lhe seja feita não têm qualquer argumento.
A isso chama-se inveja e tenho pena dos seus colegas... pois politica a parte você apenas está a por veneno onde nem sequer deveria de existir pois... qualquer pessoa comum percebe que alguém que estudou quatro anos matérias de saúde ( anatomia, psicologia, farmacologia, bioquímica, microbiologia, vários cadeiras de enfermagem, múltiplos estágios) tem mais conhecimentos que alguém que não o fez! E sugerir que estes serviram para aprender a fazer a cama - mais ignorância lá está!
Mas fica a dica... como enfermeira aqui vão alguns conselhos apenas para si:
UM – ver menos anatomia de Grey- fuja à ilusão;
DOIS- Centre-se na realidade – veja as coisas como elas são!
TRÊS – Auto-análise, olhe mais para si. Quando deixar de por defeitos nos outros e rebaixar por meios menos impróprios outras categorias profissionais vai ver que a sua vida se vai transformar!
QUATRO - Fale com o seu medico, não recorra a auto-medicação – um diazepan pode ajudá-lo neste processo...
Cinco - Procure a psicoterapia existem muitos sentimentos negativos (raiva e inveja) não deixe que eles se apoderem de si.
 
É incrivel como a maioria dos comentarios aqui deixados são apenas provocações para provar quem sabe mais do que quem, quem é melhor do que quem, enquanto que opinioes civilizadas e construtivas, nada. Sinceramente... Há bons e maus em todos os ramos. Preocupem-se em desempenhar o melhor que sabem as vossas funções e deixem-se de tretas. O doente agradece.
 
Ao ler o texto deste senhor que refere que a enfermagem em Portugal é tudo e mais alguma coisa, realmente não conhece a realidade do seu próprio país. Indivíduos frios, arrogantes são na maioria os profissionais de enfermagem em Portugal, que valorizam tudo menos a tão falada humanização dos cuidados...
 
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