sábado, junho 30, 2007

Enfermeiros Cirurgiões


Na Escócia, os Enfermeiros fazem pequenas cirurgias, e avaliar pela satisfação de todos (inclusivé dos próprios cirurgiões), estão a ter muito sucesso.

a
"'Super-nurses' take up scalpels

The first nurses in Scotland able to perform surgery have begun work in operating theatres in Glasgow.
The five "super-nurses" are carrying out minor operations, such as removing moles and fatty lumps.
They will be operating in units specialising in plastic surgery and dermatology at Glasgow Royal Infirmary and Canniesburn Hospital.
NHS Greater Glasgow introduced the nurse practitioners in an effort to tackle waiting lists.
Patients are warned they will be treated by a nurse instead of a doctor, although a spokesperson said none had objected so far.

"I have every confidence in their ability to provide a first class minor surgical procedures service"
John ScottPlastic - Surgeon

The team recently passed a degree-level course at Glasgow Caledonian University in minor surgery, which is said to be first course of its kind in Scotland.
Margaret Smith, director of nursing for North Glasgow Hospitals, said: "Nurse practitioners are already working in many different specialties.
"This training will not only unlock the potential of our nursing staff but patients will benefit through reduced waiting times. This is where we truly see the value of a quality-assured education process."
Plastic surgeon John Scott added: "All the nurses have excelled. I have every confidence in their ability to provide a first class minor surgical procedures service."
"


Fonte: BBC News/Scotland

Comments:
Infelizmente Portugal está em tudo atrasado, não aproveitando o que temos de melhor. Por exemplo trabalho em cuidados primários há cerca de dezoito anos, e quem faz as suturas sou eu e mais 4 colegas. Eu e mais dois, tivemos a sorte de nos ter sido dado treino (a nível particular, nada de oficial) em pequena cirurgia e fazemos exerces de quistos sebáceos, lipomas, nevos e biópsia, quer incisionais, quer excisionais, de lesões. Com tudo isto, quem tem beneficiado são os doentes,a quem atempadamente têm-se feito o diagnóstico anatomopatológico de muitos câncros em fase inicial, muitos deles com exerce completa das lesões, já para não falar da diminuição de tempo para exerce de lesões benignas como quistos sebáceos, mas que tanto incomodam os utentes, assim diminuindo as idas às urgências com quistos infectados já com abcessos e celulites, que que levam a tratamentos mais caros, pois têm que ser drenados, gastam mais material e tempo do enfermeiro assim como custos com antibioterapia, tendo posteriormente a necessidade na mesma da sua exerce cirurgica com encerramento directo.
Outro tipo de cirurgias efectuadas é a correcção cirúrgica de unhas encravadas, com remoção parcial da matriz e encerramento com sutura, sem necessidade de extracção total da unha, o que levaria mais tempo na cicatrização e mais gastos em material. Todo este trabalho é apoiado por médicos de clinica geral, que ajudam no diagnóstico e na terapêutica farmacológica.
Enfim, penso que por este país fora haverá mais enfermeiros da minha geração que farão este tipo de trabalho, com rigor técnico e científico, pois no meu caso, posso dizer que já fiz inervenções inclusivamente a médicos e seus familiares. Outro tipo de intervenções efectuads é a electrocoagulação de verrugas plantares e pequenos condilomas. A nível das verrugas estamos actualmente a utilizar o azoto liquido, com excelentes resultado ao nível das cicatrizes pos-tratamentos.
Pena é que a Ordem dos enfermeiros não se preocupe em estudar estas práticas com a Ordem dos médicos, de forma a certificar competências e dar autonomia nesta área, aos enfermeiros que o desejarem.
 
Atrás da liberdade para o que se faz, vem a responsabilidade do que se faz. Está tudo bem enquanto corre bem. Se "a coisa dá para o torto", tem-se aí uma data de chatices... e não é o médico que nos defende!

Mas lá está: pode fazer quem se sente preparado para o fazer. Por exemplo, eu limito-me às suturas.
Contudo, é como já disse e reafirmo que cada um sabe das suas capacidades.

Abraço
 
Muito medo têm muitos enfermeiros de assumir responsabilidades... Como algúem pode evoluir sem assumir responsabilidades? Pois é, não pode.
 
Saudações!
Começo com citações:
"...Atrás da liberdade para o que se faz, vem a responsabilidade do que se faz." (ANÓNIMO:8:33 PM)
Sem dúvida. É algo que se aplica (ou deveria aplicar) a tudo na vida. E a enfermeagem não foge à regra.
Porque hão-de os enfermeiros de recear assumir resonsabilidades?
Porque é que nas escolas superiores de enfermagem não se hão-de "ensinar" métodos ou técnicas que são prática corrente no dia-a-dia de tantos e tantos colegas? Porquê? Terei eu que ir à Escócia para desenvolver competências na área das suturas, por exemplo?
Não seria de salutar uma parceria entre classes? OK, sei que é uma utopia. São contextos completamente distintos (Reino Unido versus Portugal).
Não, creio que terei mesmo de ir à Escócia...
 
Errata:
- leia-se Enfermagem, onde está "enfermeagem"
 
Sou o autor do comentário das 8:33PM. Concordo com os colegas disseram nos comentários que se seguiram ao meu. Mas então respondam-me: como é que alguém pode assumir responsabilidades pela execução de algo que simplesmente não vem consagrado como da nossa competência? Essas coisas de executar técnicas mais elaboradas é muito bonito e por vezes fica muito melhor do que se for o próprio médico mas... e nós fomos treinados para isso? Tivemos formação para isso? Estamos protegidos legalmente pela nossa OE? Pois é... É tudo muito bonito falado, mas na prática as coisas "piam" de outra maneira.
Meus amigos: também gosto muito de pequena cirurgia mas, não se esqueçam, estamos em Portugal, como dizia o outro: "...um belo jardim à beira-mar plantado..."; Mas não passa disso. Temos muito a evoluir...

Abrc
 
(Acrescento ao meu comentário anterior:)

E acreditem no que vos digo: o médico pode dizer que sim, para nós fazermos. Até aí tudo OK. Mas depois de feito, se dá asneirada, ele salta fora. E teoricamente a responsabilidade seria dele. Mas quem fez? "...Foi o Sr. Enfermeiro..."

Com excepção às suturas, mantenho-me no meu "galho". E só suturo aqueles casos que vejo que poderá ficar bem feito. Não me aventuro com qualquer coisa.

Bem, estou para aqui a divagar, mas é só a minha opinião!

Cumprimentos
 
"Máxima liberdade, máxima responsabilidade"
 
Colega, qual o seu medo em assumir responsabilidades? Como quer fazer progredir a nossa profissão se simplesmente o colega prefere estagnar?

Lembre-se, se hoje em dia os enfermeiros puncionam (note que no passado eram só os médicos que o faziam) é porque alguns colegas nossos saltaram do "galho" e quiseram avançar! Este é só em pequeno exemplo no meio de muitos outros que existem!
 
E tantos outros exemplos podem ser dados...
Abraço camaradas!
 
Sou Enfermeiro,mas se tivesse uma ferida com necesidade de sutura, e pudesse optar entre um Enfermeiro e um cirugião plástico, escolhia o cirurgião. De resto, os restantes cirurgiões não suturam a pele melhor que os enfermeiros, até porque na maioria dos casos eles não suturam, agrafam!
 
Uma "notinha".

Essas Pequenas Cirurgias que os enfermeiros podem fazer não são do âmbito do bloco operatório (no qual cabem outras com complexidade diferente, como certamente saberão, onde operam profissionais com 6 anos de curso, mais dois de internato, mais seis de especialização).

A imagem do post pode por isso induzir em erro. Não se "confundam", pois, as mentes mais simples que podem vir aqui parar. Já basta as que aqui moram....
 
Há coisas que me espantam, outras que me ofendem. O comentário anterior ao meu deixou-me "incomodado". E porquê? Porque o anónimo rapidamente fez questão de trazer a sua "notinha" e referir que:

"Essas Pequenas Cirurgias que os enfermeiros podem fazer não são do âmbito do bloco operatório (no qual cabem outras com complexidade diferente, como certamente saberão, onde operam profissionais com 6 anos de curso, mais dois de internato, mais seis de especialização).
A imagem do post pode por isso induzir em erro. Não se "confundam", pois, as mentes mais simples que podem vir aqui parar. Já basta as que aqui moram.... "


Ou seja, tentou minorizar este projecto, pois isto "não é feito no bloco", os "médicos estudam muito", blá, blá, não se "confundam", pois estão a ser "induzidos" em erro.

Ora, fui pesquisar. E descobri que há enfermeiros a serem treinados e a fazerem médias cirurgias como apendicectomias, hérnias, cirurgia ginecológica e oftalmológica com uma taxa de sucesso semelhante aos cirurgiões.
Entre os muitos artigos da BBC que consultei, deixo este sobre um projecto para "enfermeiros cirurgiões" que está a ser levada a cabo em Plymouth:

"http://news.bbc.co.uk/2/hi/health/3580453.stm"

Moral da história: antes de falar, é melhor saber o que se diz. Pronto, assim fica demonstrado ao jovem simples do comentário anterior que a sua simplicidade virou ingenuidade, e que se calhar quando ainda era um espermatozóide em maturação nos testículos do papá, já muito boa gente andava nesta vida.
 
...mais nada!

Ah, não se esqueçam que alguns intervenientes são os mesmos, ou seja, alguns profissionais actualmente médicos foram inicialmente enfermeiros. Será que que a frequência noutro curso (a tal de medicina) tem a capacidade de "transformar" técnicamente um simples mortal numa obra prima?!
Ainda para o anónimo das 11:50 AM:
- terá o meu caro alguma dúvida em compreender que até um macaco aprende a operar, se para tal for ensinado?
Ai, ai...
 
Para o anónimo da 11:50 AM, tantos anos de curso, só sefor para aqueles que passam avida a chumbar, ou então enganou-se nas contas. Que eu saiba não existe nenhuma especialidade médica com seis anos de internato de especialidade. Mais, para os médicos internos, aqueles que não seguem a especialidade cirúrgica, o estágio em cirúrgia não passa de mera observação. Numa situação de emergência, entre um enfermeiro do bloco e um médico com especialidade não cirúrgica, faz mais depressa uma apendicectomia o enfermeiro de que o médico!!! Ou tem dúvidas????
 
Evolução, muito bem.

Assumir responsabilidades, muito bem, MAS, do que é do âmbito da nossa profissão!!!

Fazer tarefas e técnicas dos outros, porquê e para quê?

Abrc
 
os senhores enfermeiros devem informar-se melhor acerca das especialidades medicas!
é por isso mesmo que se ficaram pela enfermagem...
 
Os médicos sirurgiões levam 6 anos de curso, mais dois de internato geral, mais seis de internato complementar.

É que, em princípio, não basta ser o tal "macaco" que opera (para isso, desculpem-me lá as almas susceptíveis pelo malentendido, de facto um enfermeiro treinado deve bastar...).
É preciso fazer o diagnóstico primeiro, depois abrir, saber ver, saber fazer, e depois disso fazer o follow-up das complicações ou simplesmente da evolução do doente. É por isso que são precisos tantos anos, e ser também médico para se ser cirurgião.

Para outra alma quasi-iluminada que aqui comentou entretanto, de facto, e porque todos os médicos não cirurgiões passam pelo menos algum tempo pelo tal estágio "observacional" (não é o caso, mas não me apetece dissertar sobre isso), não passa pela cabeça de nenhum a imbecilidade de se achar capaz de operar um doente como um cirurgião.

Chama-se Douta ignorância, e há muito que se sabe que até para se saber que não se sabe, é preciso saber muito.

Por isso estudem, ganhem juízo, se querem fazer medicina ou cirurgia, enveredem lá pela profissão correcta (julgo que começaram a enganar-se na escolha para a faculdade, e a partir daí foi uma avalanche...), para não ficarem no purgatório entre a Medicina e os "novos profissionais" que vão entretanto aparecer, para estar ao lado do doente e mudar-lhe as fraldas....
 
Se os cirurgiões estudam tanto como é que a tantos deles corre tanta coisa mal? Será que os 6+2+6 anos de estudo não lhes chegam? Ou será que foram 6 anos a cabular, 2 anos a baldar e 6 anos a fazer fretes ao Sr. especialista?
 
Deve ser isso, ó iluminado das 12:37.... Corre mal porque estudam demasiado.

O ideal para operar é mesmo quem passou 3 anitos a "estudar", certamente com afinco, num curso que só escolheu por não ter conseguido entrar na 1ª opção, mais um ou dois (?) de "especialização", que como se sabe está ao nível dos treinos na NASA....

Ou, por outro lado, se com tanto estudo ainda há erros, porque não tentar pôr a operar enfermeiros que não sabem os meandros clássicos da Cirurgia a operar, e que não estudam tanto, a ver se os erros desaparecem? Ou que tal Medicinas alternativas? Ou, melhor ainda, enfermagens alternativas, chinesas, ou milenares....

E boa sorte para as unhas encravadas.
 
Valha-nos alguém (nem estou a ver que pode dar aqui o jeito e valer-vos)...
Ainda não percebi qual a intenção dos anónimos que vêm para aqui tentar denegrir a profissão, tentando de uma forma bacoca e desajeitada, rebaixá-la...
Algum de vós pode explicar o motivo?

Se a profissão de enfermeiro é assim tão fraca, tão pouco visivel e prestigiante em termos sociais, o que é que vossas excelências andam aqui a fazer, quando há tantas profissões bonitas (como medicina) para os senhores poderem ajoelhar-se perante os pés dos seus profissionais, e adorá-los.

Por vezes vejo aqui (no blog) referências a alguns problemas que os senhores têm com a muda de fraldas? Para já, deixem-me dizer que os enfermeiros mudam aos doentes que necessitam (traumatizados, queimados, cirurgicos, etc..), o resto é efectuado por auxiliares.
Em segundo lugar, o problema não é nosso, é vosso, pois se vossas excelências estivessem "hospitalizados" e necessitassem de fralda para a respectiva eliminação (ou vós não "eliminais"?), se não fossem trocadas, os meus caros após algum tempo teriam "merda" até aos olhos...
De qualquer modo,existem enfermeiros que não mudam fraldas( eu por exemplo, exerço num serviço onde tal não se aplica)
Os médicos, esses, que colocam as mãos em locais mais "delicados" (ânus, intestino, vagina, etc...), no entanto, voçês pareceis gostar e não vos queixais muito, mas continuam a ter um fixação pelas fraldas. Bom, deve ser um complexo de infância mal resolvido, mas essa resolução só depende de vós, nada posso fazer.

Enfim, nunca compreendi essa vossa "inveja" relativamente aos enfermeiros, se não é "inveja", qual o motivo da vossa visita a este digníssimo lugar para manifestarem as vossas preocupações, "bons" samaritanos?
 
As razões das visitas são duas:

-Ser tão patético;
-Ser tão fácil.
 
Quanto ao dito "cursito" de enfermagem referido pelo 6:20 PM:

Vê-se que vossa sapiência equivocado está, pois o curso de Enfermagem não é de 3 mas 4 anos. Mas esses mesmos 4 anos, em termos de carga horário, são superiores a muitos cursos de "craveira" como é o caso do curso de direito. Como vê, esse volume de tempo académico é suficiente para magnificientes feitos encetar, como governar um país (pois a maioria dos espécimes da classe política são advogados e não tiveram de andar nem metade do tempo que andam os médicos a estudar para tomar as rédeas da nação).
O que realmente constitui a grande condicionante da qualidade de uma aprendizagem não é a sua duração mas sim o seu conteúdo.Em países mais avançados do que o nosso, a formação médica é mais abreviada sem detrimento da qualidade; Não ousaremos por certo alegar que os médicos portugueses são os melhores do mundo ?
A carreira de Enfermagem é ela própria um estirador de aprendizagens, só que os médicos resolveram apelidar os primeiros 6 anos de profissão de internato e indumentá-lo com um suposto plano, coroado com uma avaliação final que não passa de uma fantochada pois todos saem com médias no mínimo de 18 . Também nós podíamos apelidar os primeiros 6 anos de prática de Enfermagem de internato e com este expediente caviloso rapidamente ficaríamos com mais 6 anos de formação no currículo: internato em urgência, em Cuidados Intensivo, em Bloco Operatório,etc. E seria lícito e corroborado por estudos que demonstram que a curva de aprendizagem profissional de um Enfermeiro dura muito mais do que 6 anos, sendo que o verdadeiro processo pedagógico de especialização ultrapassa em muito os 2 anos de determinação formal do processo de especialização.O internato de especialidade médico é apenas um procedimento de certificação de aprendizagens que não existe em Enfermagem, apesar de existir indubitavelmente aprendizagem geminada com a prática profissional. É tudo uma questão de cosmética lexical e de estratégia profissional.
 
O Sr. Enfermeiro das 11:56 é diferente da maioria dos que costumam passear por estas bandas.

Logo, respondo.
No seu caso, vale a pena um comentário.
 
"... O internato de especialidade médico é apenas um procedimento de certificação de aprendizagens que não existe em Enfermagem, apesar de existir indubitavelmente aprendizagem geminada com a prática profissional. É tudo uma questão de cosmética [claramente, acrescento eu] lexical e de estratégia profissional." (ANÓNIMO;11:56 PM)

Será que as mentes menos "esclarecidas", ainda assim (e sempre...) brilhantes, ficaram NATURALMENTE esclarecidos, ou será preciso fazer um desenho?


P.S. - Só lamento que o autor do texto tenha optado pelo anonimato, mas são opções. Ainda assim um grande abraço.
 
"...Não ousaremos por certo alegar que os médicos portugueses são os melhores do mundo ?"(ANÓNIMO;11:56 PM)

Caro amigo, ao que disse só adicionar uma pequena nota ou reformulação:
- "Não ousaremos por certo alegar que os médicos portugueses são os melhores do mundo E ARREDORES?"

Aquele abraço.
 
E que tal pararem de compararem profissões, a ver qual é a melhor??
isto faz-me lembrar as minhas aulas primárias e em particular uma que jamais esquecerei apesar de na altura ainda ser pequena...um dia, a professora pediu pa escrevermos no nosso caderno qual era a profissão que era mais importante e, se na altura, uns escreveram Médico, Advogado, Bombeiro,Polícia...enfim, certamente, ate as profissões dos pais...outros também, como eu, deixamos em branco, pq nao sabiamos responder...Moral: todas são importantes e necessárias!!
Mas aqui parece-me que mts adultos nao sao capazes de ver esta realidade, que até uma criança é capaz de ver, e deixar de vez esta história tao estupida do "Eu sou melhor"
Pensem nisto!!!!!
 
Pois, todas as profissões são importantes, mas existem aqueles que do alto da sua prepotência e sobranceria, com trejeitos oriundos da ancestral mentalidade senhorial, acham que a sua profissão é a única profissão importante do mundo e que as restantes são apenas acessórias, uma espécie de adereço decorativo! Esquecem-se eles que perderam a exclusividade do epíteto de Dr e das devidas "venialidades" .Enquanto assim for, a convivência é difícil.
 
Caro anónimo das 6:50 PM, faço-lhe o seguinte apelo: leia bem o comentário de anónimo das 7:40 PM.
Leia bem, e já agora pense nisso.
 
caro colega,
concordo inteiramente c o que foi referido e acho que so vai ao encontro do que mencionei, mas tambem somos nos que temos de começar a marcar a nossa posição, pq por muito que um "um ramo custe a vergar" qd não tem outra solução é o que acontece. E está na hora desta mentalidade começar a dissipar-se "de profissão é a única profissão importante do mundo e que as restantes são apenas acessórias, uma espécie de adereço decorativo!", começando tb pelo nosso esforço.
lamento qd vejo colegas a fazerem o papel d "empregados" e claro que enquanto isto s fizer, jamais vao aprender a que s querem umas luvas vao buscar, precisam de um processo que o procurem... e por aí fora, embora mts vezes ate leve respostas tortas pq tao habituados a terem a papinha feita, mas este é um passo que mts vezes nao é feito...
 
Peço desculpa mas isto realmente dá vontade de rir (rir da mediocridade de algumas pessoas)... muito bem!!! Antes de mais, o meu bem-haja para aqueles Excelentísimos Senhores Doutores que só através do insulto às outras conseguem demarcar a sua profissão (que não passa disso: de uma PROFISSÃO!!, que ao que parece não é a única!!).
O insulto aparece perante vossas Excelências como a opção mais fácil, penso porém que devem ter presente que esse é um dos espelhos da ignorância!!
No entanto, só assim vos aumenta o ego não é? O que não deixa de ser muito triste... Algo que, por muito que tente, não compreendo...
Com todo o respito, o que fariam sem os enfermeiros???
Apelo à vossa imaginação e pergunto: Já se imaginaram sem enfermeiros? Já se imaginaram no pele de doente, num hospital, sem a presença dos enfermeiros?
Bem, meus Senhores talvez, se um dia (esperando sinceramente que não aconteça) passarem pela experiência, venham a engolir essa omnipotência e valorizem a enfermagem por aquilo que realmente é: Conhecimento, Competência, Técnica e HUMANISMO. Penso que para os Doutores as primeiras três premissas são o suficiente, o que é pena!

Com os melhores cumprimentos.
 
"Sirurgiões"...!!???? Senhores não envergonhem a profissão que é a Medicina, em primeiro com erros deste tipo e em segundo a tentar, de forma caprichosa e ridícula, remeter outras profissões para planos inferiores. Por aí, sim, se vê quem é inferior!

Atrevo-me até a partilhar que, pela prática e observação, tenho vindo a constatar que alguns enfermeiros entendem mais de medicina do que determinados médicos... Enfim, não mandem pedras para o ar quando estão sob telhados de vidro!!
 
Hoje em dia as discursões entre medicos e enfermeiros estao bem maiores do que se fala em sala de aula, temos que entender que temos nossas difereneças o enfermeiro por exemplo em um procedimento com um paciente tem toda aquela afiniadade procedimento é diferente o (doutor) chega la e faz de qualquer jeito o enferemeiro é sempre mais atencioso observa mais o cliente o medicos deveriam mudar sua CONDUTA com que atendem os seus clientes, por isso se extressam tanto com os enfermeiros, primeiro tratam mal seus pacientes ai vem o enfermeiro COM todo aqueli procedimento atencioso pode perguntar uma pessoa teve consulta de um enfermeiro e de um medico pra ver qual ela prefere todas optariam por um enfermeiro.
E é por isso que os medicos se preocupam tanto com os enfermeiros ja não são mais ( o centro das atenções) estao perdendo o posto!

Edinan (acadêmico de ENFERMAGEM)
 
Caríssimos colegas, faço questão de frizar que, tanto a medicina como a enfermagem são importantes para prevenção de doenças, promoção da saúde e reabilitação do paciente. Do que seria um paciente sem uma equipe multiprofissional( médicos, equipe de enfermagem, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, enfim um grupo de profissionais capacitados e habilitados, todos com suas respectivas atribuíções e competências, visando a melhoria da qualidade de vida do paciente/cliente. Fico indignada em perceber que profissionais que estudam uma vida toda tenham superiorização de sua profissão, não devemos menosprezar a formação de um indivíduo, o que precisamos ter em mente é que devemos ser profissionais humanizados e com espírito de equipe, isso caríssimos colegas, não tem faculdade que ensine, é do caráter de cada um, e com certeza um profissional humanizado independente da sua formação, tem muito mais a produzir e com isso o paciente é quem ganha. Sou enfermeira e possuo um extremo respeito aos colegas que estão dispostos em salvar vidas com vocação e para aqueles que só estão interessados apenas em engrandecer e supervalorizar seus títulos, sinto muito. Já fui paciente e me deparei com médicos humanizados, grosseiros, assim como enfermeiras pedantes e burras. Precisamos rever nossos conceitos.Talvez as condições de saúde do Brasil mudasse para melhor.
 
sou enfermeiro trabalho em uma cidade com poucos medicos 3 e devido a necessidade muitas vezes tive que entrar em cirurgias e auxiliar o medico do inicio ao fim da cirurgia embora nosso conselho nao permita. a necessidade lhe exige isso com o passar do tempo fui adqurindo pratica e estudando cada vez mais e me aperfeiçoando e hj tenho bastante experiencia porem so faço aquilo que eu sei nao dou o passo maior que a perna pois a avaliaçao das suas competencias e fundamental quanto a suturas isso ate as custureiras sabem custurar melhor que qualquer médico porem a avaliação antes da sutura e que muitos colegas nao sabem fazer mas nada que se vc tiver interesse e oportunidade nao se aprenda com o tempo
acho e sou a favor da evolução da enfermagem a enfermagem precisa focar melhor seu papel nao do jeito que esta hj todos os programas quem administra e a enfermagem porem e uma abordagem muito superficial e a experiencia onde fica isso nao conta eu faço suturas auxilio cirurgias e se um dia tiver de responder por isso responderei sim porem ninguem sabe tudo e toda a verdade ainda nao foi dita nem escrita chega de ser pau mandado de medico.
 
Na Escócia também podem prescrever tal como no UK?
 
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