quarta-feira, junho 06, 2007

A linha da discórdia... e as preocupações dos bons samaritanos!


Quando surgiu a linha Saude24, houve uma classe profissional que protestou e manifestou publicamente algum prurido.
Palpita-me que se a linha funcionasse recorrendo a profissionais dessa classe, tudo seria bom e isto seria um projecto magnífico! Como é constituída integralmente por Enfermeiros, é uma ideia "perigosa" e pouco vantajosa....
Isto só para dizer que, a quem porventura não sabe, este tipo de iniciativas há muito existem lá fora, com Enfermeiros, e que tudo corre muito bem. Dispensamos as preocupações dos bons samaritanos! Muito obrigado.

Comments:
Até já tava a estranhar tanto tempo sem criticar a tal "classe"...

Acho que se dedicasse este blog exclusivamente à enfermagem, todos nós ficávamos a ganhar com isso!
 
Compreendo o seu ponto de vista, mas isto é apenas um blog. O que diz ao facto da Ordem dos Médicos insultar enfermeiros no seu site? Demonstra respeito?
Ou já não se lembra da afirmação "enfermeiro de telefone ao pescoço"?
Afinal de contas, quem incia os insultos parece que não são os Enfermeiros...
 
Eu lembro-me...
 
Quanto mais aqui venho, mais constato que, em matéria de corporações e de lobying feroz, esta nada fica a dever à dos médicos. Muito pelo contrário.

Aproveitem, enquanto é mais o proveito que a fama. Mas por este andar, não será por muito tempo....

Ass: Observador Desenganado
 
Para os mais distraidos esta linha já funcionava à muito, só com Enfermeiros! Lembram-se do Doi doi trim trim... Pois é ... a mesma linha, so mudou de nome, população alvo e claro os fluxogramas e protocolos de actuação.

Tudo o que envolve trabalho e preserverança é recompensado, assim esta linha se tornou um sucesso, o mesmo se trata com a Linha de Saúde Publica, contituida Por Enfermeiros ESPECIALISTAS em Saúde Publica. Também para os mais desatento recordo que esta agora articula com a linha Saúde 24 e é a Linha de Saúde Publica por exemplo a primeira a ser activada no caso de Gripe das Aves!!

Abraços a todos e bom feriado(bom Post)
 
Meu caro Anónimo Observador Desenganado, quais os fundamentos que o levam a chegar a tais conclusões?
Considera o excelentíssimo que este é um espaço corporativista? Em que bases?
Porque alguém se sente insultado (por elementos estranhos à profissão) e decide expurgar a sua ética profissional de comentários lamentáveis. Não considera ser isso uma conquista do 25 de Abril? Não considera ser isso uma manifestação de liberdade? Não considera ser isso uma forma de refutar injustiças?
 
Colega Hugo Roque:

Sempre oportuno nos seus comentários!

Aquele abraço
 
Um grande abraço para si colega Sara Barbosa.
 
Quando se fala em "classes", está-se a ser corporativista, Exmo Sr Roque. A "classe" x é assim e assado porque é invejosa e mal intencionada contra a "nossa classe" y, por sua vez competente e imaculada....

Quem não é corporativista fala de pessoas. E em cada "classe" há pessoas boas e más.

O resto é conversa (conversa corporativista), Sr Roque.

Ass: Observador Desenganado
 
Caríssimo Srº Anónimo Observador Desenganado, rebobine por favor, pois creio que não terá sido muito claro na exposição do seu argumento. Bom se calhar sou eu...que não entendi a interligação entre as ideias: corporação, pessoas boas e más, classe??
Ainda assim um bem haja pelo seu comentário.
 
Parabens ao bom trabalho que se está a desenvolver, criando ganhos para a saúde em geral e para a enfermagem em particular. Mais mudanças irão acontecer no futuro em paralelo com o desenvolvimento da enfermagem.

Existem aqui alguns comentários que devem ser ignorados, pois transmitem o ponto de vista "da dor de cotovelo".

Desengane-se o observador desenganado, pois não há nenhum enfermeiro interessado em roubar nenhum dos gigantescos lobys médicos.
 
Lobby médico? Qual lobby médico? Afinal há lobby médico?

Essa agora. Só faltava inventarem um putativo lobby de enfermagem....

Ass: Observador Enganado
 
...essa agora ousar sequer dizer-se que há um lobby médico!? ha hum! Nada disso. Era a mesma coisa que estar a dizer que não há nem nunca houve um SACO AZUL (convenhamos que a cor é um pouco fatela) em Felgueiras, ou que a localização da OTA é um empreendimento que visa única e exclusivamente o bem dos filhos (alguns) da Nação ou ainda que o Major Valentão, nunca na sua vida cometeu qualquer tipo de delito ou favorecimento (as pessoas é que são maldosas: já não conseguem distinguir filantropia de corrupção).
Já agora, e para terminar, deixe dizer-lhe que "curto à brava" uma das palavras que escreveu, concretamente: putativo. É pá, não sei...talvez seja da fonética.
 
Sem dúvida que o lobby médico é dos maiores, senão o maior, deste país.
Vejamos: porque razão nos hospitais apenas existem estomatologistas e não dentistas? Tudo bem que o percurso de formação dos 2 é muito diferente, mas noutras coisas a acção de ambos é idêntica e até há formação pós-graduada para dentistas que lhes permite exercer práticas de um estomatologista.
Espero que a ideia de pôr dentistas nos centros de saúde vá mesmo para a frente, porque a população, e mais grave, a população infantil, anda de dentes podres, pois, além dos hábitos de higiene oral que alguns pais não ensinam (porque também não lavam a sua dentição), as pessoas não têm € para pagar as elevadas despesas nos consultórios particulares (às vezes até têm, mas preferem gastá-lo em futilidades).
Os dentistas que andam desempregados, mas que lá se vão safando no estrangeiro, certamente mostrariam um sorriso colgate ao sr. ministro e fariam os portugueses sorrir muito mais.
Porque razão os psicólogos são uma espécie rara, por vezes inexistente, nos hospitais e centros de saúde? A psicoterapia pode resultar em muitos casos que não necessitariam de drogas que põem uma pessoa a cair de sono. E quantas e quantas vezes meia palavra basta para pôr uma pessoa mais sã psicologicamente.
Também poderia falar dos optometristas, vistos com maus olhos pelos oftalmologistas. Claro que a formação e o campo de acção de ambos são incomparáveis. Apesar de ter o meu oftalmologista, a verdade é que já precisei de uns óculos de reserva e fui ao optometrista, porque não ia estar a pagar 70€ numa consulta de para me ser prescrita uma receita, quando a do optometrista foi de borla.
A classe médica não precisa de se sentir ameaçada. É uma classe imprescindível e detém um saber que nenhuma outra ciência da saúde possui, apesar de haver sempre pontos em comum (isso é inevitável). Os médicos têm de compreender que a própria evolução da medicina faz com que outros campos se transfiram para outras ciências que vão surgindo. Não adianta enfermeiros, psicólogos, dentistas, optometristas, etc quererem ser iguais aos médicos, porque de facto a medicina anda sempre à frente de tudo o resto.

Assistimos também ao medo dos enfermeiros em serem suplantados por auxiliares de acção médica. Se transferem acções suas para outros profissionais, que esperariam? Começa-se a ver enfermeiros mais preocupados com o computador do que com os doentes. Colocam vistos em intervenções padronizadas para um tipo de diagnóstico, como se as pessoas fossem todas iguais e requeressem cuidados todos iguais. É que agora já nem se pensa no que se vai fazer (ou no que convém anotar que se fez): basta ir ver ao computador e está lá tudo chapado. Nas passagens de turno, já se começam a ver enfermeiros robots que dizem sempre o mesmo (mais valia gravar um cd áudio). Já nem se sabe justificar o que se fez, porque a justificação é que estava chapado no computador... Inicialmente, pensava que a CIPE e o SAPE seria uma boa forma de universalizar a linguagem e de orientação nas intervenções, olhando-as num sentido crítico que estimulasse a curiosidade em saber o «porquê» de fazer isto e aquilo, dado que muita da nossa acção é mecanizada e rotineira (porque nós queremos que seja assim). Afinal, enganei-me quando me apercebi que há colegas ainda mais mecânicos e rotineiros com a implantação do sistema informático. As administrações ficam felizes por saber que os enfermeiros registam que trabalham muito, mesmo que isso implique estar escassos minutos com os doentes... Mostramos que trabalhamos tanto que é perfeitamente plausível não empregarem ou despedirem colegas, porque conseguimos sozinhos dar muito bem conta do recado, com 20 doentes num turno.
Já mandei umas quantas cartas à administração do meu hospital. Se acham que tirei um curso de secretariado ou de colocação de vistos, estão muito enganados.
Um apelo aos colegas: não queiram passar para etapas mais arrojadas, quando ainda não completamos as etapas iniciais.

Um bem haja a todos!
 
Um dos objectivos da CIPE é reduzir o que se emprega na realização de registos. Se está a acontecer o contrário não deixa de ser preocupante.

A enfermagem é uma profissão em evolução, surgem novos desafios, contudo concordo que não podemos perder as nossas bases, entenda-se as nossas actuais competências, neste âmbito com os cuidados continuados surge o desafio da afirmação da enfermagem na defesa do autocuidado.

Por outro lado se existirem mudanças nas competências de enfermagem, no sentido do seu reforço, não lhe podemos virar costas.

Penso que a definição do acto de enfermagem viria ajudar a cimentar as nossas competências.

Enf. Rui
 
Parece-me a mim, que quem fala, ou melhor desabafa por aqui deve ter problemas de ordem cognitiva e alguns recalcamentos para resolver.
Por favor, não façam do enfermeiro um ser desprezivel, afinal existe gente boa a trabalhar na enfermagem, existe gente boa a trabalhar nos Srs Doutores, existe gente boa a trabalhar nos bombeiros e por aí adiante...
Agora, usarem a net para estarem constantemente a provocar as pessoas e a tentar lavar a roupa suja, só revela o quanto são Burros e estupidos.
Deixei de ver este e outros blog's ligados á enfermagem porque simplesmente metem nojo na forma tentada como procuram elevar-se e ao esmo tempo deitar abaixo quem por força da vida se meta á sua frente...
E atenção: Contra mim falo porque sou enfermeiro, mas parece-me a mim que felizmente consigo co-habitar com outros profissionais de outras areas.
Parem com isto!!!
 
A minha teoria (que é validada por muitas evidências) é a de que para que um médico fique com mais, algures um enfermero passa a ter menos.Este é um caso paradigmático: quando vêm uma classe que se move na área da saúde a construir algo de útil e com qualidade, partem logo para a demolirem: o problema é que depois de a demolirem, não constroem nada depois: por isso é que a nossa saúde é um deserto (e não só na margem sul)
 
"Para os mais distraidos esta linha já funcionava à muito, só com Enfermeiros!"

Meu caro Lifepassenger deve estar enganado ou a falar sem conhecimento de causa. A Linha Saúde 24 (808 24 24 24)iniciou os seus serviços no dia 25 de Abril de 2007 com cerca de 260 enfermeiros e 30 assistentes de atendimento no Porto e Lisboa.
No dia 18 de Maio de 2007 (portanto menos de um mês desde o seu inicio) todos os assistentes de atendimento foram informados que a Linha de Cuidados de Saúde (administradora da S24) não contava mais com eles. A explicação dada foi que após a inauguração da linha pelo Sr. José Sócrates no centro de atendimento de Lisboa no principio de Maio, terá dito aos jornalistas que seria desagradável ter de falar com 2 pessoas diferentes. Por isso a solução foi mandar para o desemprego mais 30 profissionais que durante quase um mês desempenharam as suas funções com total profissionalismo, empenho e dedicação.

Se há lobbies, é o da Ordem dos Enfermeiros.

Cumprimentos a todos os Srs. Enfermeiros.
 
Este último anónimo escreveu "Se há lobbies, é o da Ordem dos Enfermeiros", com certeza tem péssimo sentido de humor ou é disléxico (ou ambos), quereria escrever Ordem dos Médicos?

Bem haja Sr. Anónimo.
 
"O teu lobby é maior que o meu!"

Ass: Observador Desenganado
 
Para o anónimo das 9:18pm:

Não tenho péssimo sentido de humor, nem sou disléxico.

O que afirmei e repito é: se há lobbies, é o da Ordem dos Enfermeiros (leia o contexto em que o digo).
 
Para alguns anónimos (9:18) o desemprego dos outros é uma mera questão de sentido de humor.

Deve ter um grande tacho.
 
se existe uma classe que nao é coorporativista essa sim é a enfermagem, tenho uma teoria, a enfermagem é constituida na sua maioria por mulheres, e onde tem muita mulher tem fofoca disputa, vaidade e inveja, na academia a materia que cuida de etica é ensinada por professoras velhas e antiquadas, você nunca vai ouvir um medico falar mal de outro medico na enfermagem é cobra engolindo cobra, no dia que a enfermagem for coorporativista ela ganha o espaço e o respeito que ela merece como profissão pois é a maior força de trabalho em numeros de profissionais dentro da saude, e entao lutar por seus direitos,
 
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