sábado, setembro 29, 2007

A dualidade: Ordem dos Enfermeiros e Sindicatos...



Bons amigos? Inimigos? Estratégias semelhantes ou divergentes?

Comments:
Gosta de semear tempestades...
Enquanto os enfermeiros se entreter com estes devaneios, vai o fosso aumentando e quando olharem com olhos de ver já eram...
O doutor até é sagas, criatividade...
Será este o melhor caminho?
 
A reflexão sempre foi um bom caminho... ou não?
 
Já agora vale a pena perguntar: o que pensa sobre estas questões?
Não gostaria de vê-las debatidas?
Lance a sua perspectiva.
 
Caros Enfermeiros,

Antes demais parabens pela coragem do post, é na resposta a estas perguntas que mto se pode entender em que pé esta-mos, e sim é de tempestades que a enfermagem precisa.
Em comentários a post's anteriores pedi a abertura neste blog à análise do que os sindicatos elaboram nos dias de hoje. Vejo então que o "pica boi" - passo a expressão - fez efeito.
Ora bem, em teoria deveriam ser complementares, isto é, a Ordem desenvolver uma enfermagem sustentada e ordenada, e os sindicatos trabalharem para condições de trabalho dignas que prespectivassem o cumprir do estipulado pela OE. Isto em termos gerais.
O que na prática se verifica, e porventura pela OE ter surjido e ter como elementos nas sucessivas direcções vindos do sindicalismo, uma guerra aberta entre sindicatos e OE pois mtas máguas e guerras antigas ainda estão patentes e à flôr da péle. Com isto, não quero minimizar os sindicatos, bem pelo contrário, a OE existe mto graças a eles e ao trabalho desenvolvido por eles. Nesta óptica, pós criação da OE os sindicatos não encontraram o seu espaço e porventura numa análise "ditadurial" lhes passou pela cabeça que continuariam a ser quem pode e manda na enfermagem. Que continuariam a ditar regras e a impor condições na negociação legislativa no que concerne ao acto de enfermagem. Denota-se, hoje em dia, que na caminhada pelo deserto, estes (os sindicatos) se atrabalham entre eles em procurar novos elementos, sim pq já terminou o assinar a ficha de inscrição no sindicato e depois o contrato de trabalho que se encontrava por baixo desta. Já terão eles se perguntado pq razão tão poucos enf. se têm sindicalizado. Dou-lhes algumas dicas: não apresentam soluções para o que lhes compete, mas sim para o que compete aos outros; e preocupam-se mais com o que o sindicato de outra ideologia diz ou faz (...)
Enquanto que, OE é só uma, onde todos mas todos os enfermeiros estão representados, enquanto que os sindicatos são vários tendo na sua génese fundamentos politicos e sociais que vão desde a Direira à Esquerda o que não lhes permite visão clara e abrangente sobre as várias matérias. Mas sim têm o seu papel, mas este não passa pela regulação da profissão, este cabe aos enfermeiros representados na Nossa Ordem, cabe-nos a nós. E quando digo nós é todos os enfermeiros mesmo os delegados sindicais, que têm que deixar de parte o sindicalismo e batalhas mediocres, para uma visão ampla e isenta da enfermagem. Então assim podem participar e consequentemente participarmos na construção da enfermagem do futuro, em unissimo com a partilha de ideias isêntas de ediologias que não se coadunam com a enfermagem moderna. Sei que é utópico e dificil, sei que os lobis têm que existir e estar presentes, mas temos que os minimizar e utilizá-los quando assim nos convier.
Assim, considero que sim deveriam ser amigos OE e sind., mas que não são. E que estratégias deveriam ter não semelhantes ou divergentes mas complementares. Deixemo-nos de jugadas de bastidores e peço aos sindicatos para não intervirem a favor deste ou daquele candidato a Bastonário, deixem essa discussão para a população de enfermeiros, vamos aproveitar estas eleições para discutirmos Ordem não sectarismos mediocres e morcões.
Não termino sem antes tecer um comentário ao CUIDAR, não tenha medo da revolução se ganharmos óptimo se perder-mos aprendemos com os erros. VAMOS EXPERIMENTAR...

Cumprimentos e abraços (tirem a cabea da areia acordem para a vida)
 
Reparei agora e, porque sou novo neste espaço, que algum dos colegas legitimamente se identifica com o "nickname" de "Enfermeiro".
Só para afirmar que embora seja uma coincidência e o meu espaço se denominar "O Enfermeiro" as pessoas que escrevem são diferentes.
Daí que o apontamento anterior assinado como "Enfermeiro" nada tem a ver com a minha pessoa.
Para que não haja nenhuma eventual confusão entre pessoas diferentes. Obrigado
 
Obrigada pelo conselho mas não é medo, é antes clarividência, em 96 com o REPE um novo ciclo começa….princípios de actuação, respeito mutuo… baseado na igualdade, na reciprocidade nas relações humanas em acordos ou contratos sociais…
A OE em 98 cria as condições para a autonomia responsável….
Enfermeiro onde tem andado?
A situação em termos de emprego é complicada para TODOS neste País, não é só a enfermagem (e nessa luta vê-se o que aconteceu hoje em Coimbra)
Nós sabemos que há falta de enfermeiros nos serviços de saúde!
Mas quem mais sabe?????
Quando o enfermeiro/a se posicionar ao lado do utente e lhe garantir os cuidados de enfermagem de que ele necessite, co-responsabilizando-se com ele no processo terapêutico estabelecido, agindo em conjunto para a manutenção da saúde da pessoa em todas as suas dimensões...
Bem Enfermeiro, acho que quando esse parceiro a que chamamos “utente”,”cliente”, “doente”, nos reconhecer, a sociedade toda vai saber que há falta de enfermeiros.
 
Foram, são e sempre serão amigos!
A "gamela" dá para todos!
 
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