domingo, setembro 30, 2007

Publicidade enganosa....


Recebi um e-mail dizendo que na página da Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro (ESSUA), relativamente ao curso de Enfermagem, havia "marketing falacioso"....
De facto é possível ler o seguinte:

"Há assumidamente falta de técnicos na área de saúde em Portugal. Dentre estes técnicos, a maior falta sentida é, sem dúvida, a de enfermeiros. É, portanto, necessário intervir nesta área."
Prof. Doutora Helena Nazaré, Reitora da UA e ex-Directora da Escola Superior de Saúde

O mesmo discurso de sempre... gasto.

Comments:
De facto parece-me ser necessário que outros ousem pensar de forma diferente a Enfermagem em Portugal.
Esta é uma realidade que nos está a "conduzir a um beco sem saída". Eu sou um dos que claramente pensa diferente sobre esta matéria e que acredita que através de outras estratégias podemos dar à profissão de Enfermagem uma maior relevância. Que no meu entendimento bem merece mas que infelizmente não existe neste momento na profissão de enfermagem em Portugal.
 
Obrigado pela contribuição caro colega.
Fica adicionado nos meus links.
Estou certo que nos encontraremos mais vezes por estas "andanças".
Cumprimentos.
 
Ao "enfermeiro" que estratégias são essas?
Qual é o seu entendimento sobre o assunto?
 
Pois é...
Faltam enfermeiros...
Faltam, faltam...
Já desconfio de todas as estatísticas!
Acontece que, face a esta situação, o governo poderá responder com despedimentos. Enfrento agora a possibilidade de, ao fim do meu contrato de merda (desculpem a linguagem, mas não tem outro nome) ir para o olho da rua. É deprimente, desencorajante e descartável. Descartável como as simples lâminas de barbear, só com uma diferença: usam-se os enfermeiros várias vezes e depois deitam-se fora.
Gostava de ver os mentores destas ideias bem alinhadinhos. Não me importaria de os mandar penhasco abaixo. Era um de cada vez... sem piedade nem respeito!
(desculpem a revolta, mas isto é demais)
Hoje os meus olhos brilharam quando vi um membro de um sindicato (não sei quem era nem de qual sindicato) a confrontar a besta e a pedir-lhe para que explicasse os despedimentos aos enfermeiros ali presentes.
Grande personalidade, este senhor que questionou o ministro,merece só por isso a minha admiração. Bem Haja!
 
Vejo pouca gente com tomates para alterar o actual rumo das coisas...

E duvido que alguém vá dar a volta..
 
vão mudar vão, isso tenho a certeza, agora QUANDO? isso é que é uma icógnita...
 
Eu compreendo que o tal sindicalista (Paulo Anacleto - SEP) use da palavra para com, o sr. ministro. Que também penso compreender é dizer que "faltam 30 mil enfermeiros" (tal como ele disse) no sentido de pressionar as instituições a admitir enfermeiros... Mas será que estes números que se atiram ao ar, não cserá como o cuspo, que mais tarde cai-nos na cara??
Não será perigoso revelar um número utópico?
Reparem, os sindicalistas usam este número astronómico só para pressionar a entrada de algumas dezenas de profissionais... nada mais!
Acho que é tempo de acabar com a célebre conversa da "falta crónica de enfermeiros em portugal"... Penso que o "escarro" já nos caiu na cara, mas pelos vistos há quem não aprenda...
Vai ser mau, muito mau...
 
Se me permitem gostava de acrescentar algo a este "post":
Fala-se com frequência da falta de trabalho para os enfermeiros, mas e pedindo desculpa pelo meu atrevimento, acho que o problema passa pelas escolas e pelo que se ensina lá.Poderei obviamente estar a falar de uma forma talvez desajustada, muitos colegas acharão este meu comentário descabido, mas se considerarmos que existe neste momento um esforço para dotar o pré-hospitalar de enfermeiros e eu no meu entender acho que num futuro próximo a profissionalização do pré-hospitalar vai ser uma realidade,porque é que não se adapta as licenciaturas em enfermagem a esta nova realidade?
Seria com certeza uma forma de dotar os novos profissionais de novas capacidades para novos desafios.
Hà semelhança da ordem dos Médicos, acho que a nossa ordem,OE, poderia criar "colégios" da especialidade , neste caso em Urgência/Emergência e começar a trabalhar no sentido de nas escolas de enfermagem começar a existir um trabalho formativo sério nesta area do pré-hospitalar.
Poderão alguns colegas considerar isto uma utopia da minha parte,mais uma vez peço desculpa,mas acho que seria uma séria opção para o marasmo em que começamos a ver esta profissão.
Criar uma especialidade seria tambem uma opção a considerar mas acho que seria mais importante incluir esta formação na formação base do enfermeiro.Só nos iria dignificar.
Obrigado pela vossa atenção.
 
Essa Sra DRa, assim como o resto de todos os docentes a leccionarem nas escolas de enfermagem querem e poleiro.. nem respeito tem pela ciencia que ensinam.. mais vale uma centena deles desempregados que milhares de nos.. Farto desta linguagem e deste discurso de sempre.. "falta..falta.."!! Há desemprego!!
 
avou apoiar o doutor azevedo, incondicionalmente , pois conheço o trabalho que sempre fez, pelos enfermeiros , e acredito que sempre fará indiscutivelmente, vive em função dos enfermeiros.
obrigrado pela dedicação aos enfermeiros
 
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