domingo, novembro 04, 2007

A caminho da prescrição!

Modelo de receituário dos Enfermeiros do Sistema de Saúde Escocês


Sou a favor da prescrição de fármacos por parte dos Enfermeiros.
Existem vários países cujos profissionais de Enfermagem podem, de uma forma autónoma, prescrever fármacos (que constam de uma lista elaborada e aprovada) com excelentes resultados. Penso que seguindo a tendência global, os Enfermeiros Portugueses também seguirão esta direcção, talvez não a curto prazo, mas "Roma e Pavia não se fizeram num dia".

Quem ganha com isto? Os utentes, que vêm o sistema de saúde mais dinâmico e eficaz, com respostas eficientes e cuidados de qualidade, o estado, que rentabiliza os seus recursos prescritores, e os Enfermeiros, que seguramente ficarão mais motivados pela autonomia e satisfação profissional.
O modelo "Estados Unidos da América" é um bom exemplo. Os E.U.A não são uma referência ecónomica na gestão da saúde (assente em seguradoras), mas a qualidade de cuidados é notável. A "desmonopolização" do médico como figura central dos cuidados farmacológicos, desbloqueou toda a matriz do sistema, tornando-o fluído e focalizado na multidisciplinariedade.
Deixo-vos um pequeno excerto retirado do site da Federación de Asociaciones de Enfermería Comunitaria y Atención Primaria. Como sabem, os Enfermeiros espanhóis têm travado uma luta para desenvolver esta competência.
a
"La posibilidad de que las enfermeras prescriban es una realidad consolidada en países como Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, Francia, Irlanda, Brasil, Nueva Zelanda, Sudáfrica o Zambia. Estas iniciativas han permitido la mejora de la atención al paciente, demostrando que la prescripción puede resultar más coste - efectiva. Y es que el ahorro de tiempo, la continuidad que permite a las curas, el mejor cumplimiento del tratamiento y las oportunidades para la promoción de la salud otorgan un servicio al paciente más eficiente.
Además, este tipo de experiencias mejoran la satisfacción de las enfermeras implicadas y su autonomía profesional. Suecia ha sido el país pionero en formalizar la figura de la enfermera prescriptora en Europa, con el inicio de un programa piloto en 1985. Las implicadas, que trabajan en Atención Primaria y en cuidados geriátricos, han de cumplimentar un curso de entrenamiento.
En Estados Unidos, las nurse practitioner y las advance practice nurses realizan prescripciones con un alto nivel de autonomía. Estas profesionales poseen formación de posgrado y en algunos estados del país se les exige la realización de un máster.
En Reino Unido, esta figura se legisló en 1994, con el inicio de un programa piloto, y años más tarde se implantó la prescripción independiente de estas profesionales (denominadas nurse prescribing). Desde el año 2003, las enfermeras que quieren prescribir deben realizar una preparación previa que dura un mes. Las comadronas tienen una más amplia capacidad prescriptora en los distintos países, donde la prescripción de medicación es una competencia más de esta profesional.
El Código de la Salud Pública de Francia, por ejemplo, recoge en un anexo el listado de medicación autorizada para la prescripción de las comadronas, que existe desde el año 1989 y está sometido a revisiones periódicas. En Reino Unido, estas profesionales pueden prescribir o administrar las medicaciones incluidas en una guía en la que consta la indicación, dosificación y posibles efectos secundarios.
En Holanda, la comadrona puede prescribir los medicamentos establecidos y todo tipo de medicación en situación de urgencia."

P.s. - No Reino Unido existe inclusivamente um site de apoio ao Enfermeiro-prescritor.

Comments:
Também concordo com a prescrição. Bom post!!
 
ainda pode ir para medicina
 
Quem diria que os enfermeiros que ainda há umas décadas atrás eram considerados "empregados dos médicos", hoje em dia possam prescrever tal como eles. Doutor enfermeiro, penso que deve saber, mas em Abril os enfermeiros deixaram de ter limites na prescrição dos fármacos, ou seja, há um grupode enfermeiros (não são todos) que têm liberdade total. Apesar dos protestos dos médicos, os estudos dizem que não existem discrepâncias entre a prescrição dos médicos e enfermeiros. Como consequência disto todos beneficiam (em inglaterra, alguns farmacêuticos tb prescrevem)!
 
Reacção do tipo "ainda pode ir para medicina" são vulgares e denotam várias coisas, dependendo de quem vem, mas usalmente varia entre raiva a inveja. Quase nunca passa pela preocupação. Os enfermeiros ingleses receitam há mais de 10 anos e não há problemas!
 
Pois é...afinal o que é para si ser enfermeiro oh doutorenfermeiro??
Pena que os enfermeiros só achem que conseguem a autonomia por esta vi e não por outras que já estão ao seu alcance são da sua competência e não as fazem...como por exemplo a actuação do enfermeiro na comunidade.
Não é o acto de prescrever que vai trazer a autonomia aos enfermeiros!!
 
O acto de prescrever em enfermagem apenas legitima algo que os enfermeiros fazem há muito que é a gestão da medicação de muitos utentes. Por outro lado, e devido ao distanciamento dos médicos realtivamente aos pacientes, muitas prescrições farmacológicas são da autoria intelectual do enfermeiro, limitando-se o médica a "oficializá-las" e a passá-las a "letra" legalmente reconhecida.
 
Por exemplo: um enfermeiro de saúde públiva vai a um domicílio, e num doente detecta um infecção. O que faz? Observa, quando voltar ao centro de saúde diz ao médico para receitar o antibiótico, a receita em si terá de "chegar" ao doente, para que posso aviar na farmácia e iniciar tratamento. Para quê?
O enfermeiro fazia o domicílio, se observasse uma infecção, prescreveria logo ali o mesmo antibiótico que o médico receitaria!
Chama-se a isto agilizar. Há tanto tempo que os enfermeiros prescrevem informalmente!
 
LEGALMENTE, o enfermeiro não pode dar sequer um ben-u-ron sem autorização médica dentro das instituições de saúde.
Lembro que o Ben-u-ron, cá fora, é um fármaco de venda livre sem prescrição médica.
Não tem pés nem cabeça!
Acham isto autonomia? Acham que beneficia os doentes? Acham que agiliza a saúde?
Isto chama-se dependência médica. Para os médicos, esta dependência legal é útil.
 
Caros comentadores:


De volta ao blogue, este tema � de extrema complexidade, sobretudo em Portugal - foco de tradi�es rigorosas e de dif�cil mudan�a.
Mas nada q n seja ultrapassado.
Devemos portanto invocar e assumir perante a sociedade essa possibilidade.
Mas para a assumir temos de responsabilizar-nos pelos actos q iremos cometer.
Ou seja, perante uma inova�ao temos de acompanhar-nos da bagagem necess�ria.
O maior veiculo da sa�de � sem d�vida alguma, a enfermagem, se assim n�o for, refutem esta afirma�o, os mais relutantes a uma mera verdade.
O poder da enfermagem est� latente, mas existe. � necess�rio que seja levantado, o livro "Do sil�ncio � voz" � uma prova disso mesmo.
Creio que um l�der da Ordem com este esp�rito, pode ser o mote p o barco rumar p caminhos q a enfermagem portuguesa necessita e quer.
Mas comecemos, cada um de n�s, por demonstrar e por em pr�tica nos nossos meios / servi�os / centros de sa�de / USF's, etc......


Serrano
 
A prescrição de analgesia por parte de Enfermagem era um contributo significativo para a melhoria da qualidade de vida do doente. Falo neste campo específico pela sensibilidade e continuidade de que o pessoal de enfermagem é dotado, contrariamente ao que muitas vezes observamos pelas equipes médicas.
Os lobbies são difíceis de travar, mas a cada dia que passa surgem novas gerações.
 
Como diz DoutorEnfermeiro vai levar o seu tempo, muito tempo. Contudo vai ser uma realidade. O enfermeiro já actua de muitas formas informalmente, quer seja, farmacológica ou não. Queiram crer que, em muitas situações, se não fosse o enfermeiro a actuar off-record o utente degradaria o seu estado, quer a nível hospitalar, comunitário e em instituições de acção social (lares). Nestes, os cuidados de enfermagem têm de ir muito além do que está convencionado legalmente, até porque, regra geral os médicos passam apenas uma vez por semana, ou se demitem de algumas das suas responsabilidades. Porém, os enfermeiros têm de reivindicar para si, o reconhecimento legal para essas actuações, possuindo conhecimento e a responsabilidade inerente. Falta, ainda, visão das instituições que no representam e das escolas de enfermagem, para as tendências da enfermagem, preparando os enfermeiros para novas situações, como por exemplo suturar, etc…
O enfermeiro será o profissional mais habilitado para avaliar e combater a dor. Penso que as prescrições farmacológicas podiam começar por aí.

Desassossego
 
Os médicos têm muito prurido em partilhar o poder da "vinheta" e da "receita" pois desta forma teriam de lidar com a hipotética concorrência de outro grupo profissional pelos brindes e viagens oderecidos pela indústria farmacêutica
 
Saudações meus amigos.
Com a legalização da prescrição por enfermeiros, pretendo tão só e apenas adquirir autonomia, competências. Tão e só.
Quero lá saber do médicos. Deles só tenho "inveja" numa coisa: no salário.
De resto...áh hum!
E depois lá vem a velha "história" de sempre pode ir para medicina e não sei quê? Obrigado. Como se de um "bicho de sete cabeças" se tratasse. Ai ai... Tivesse eu dinheiro ou pais ricos. Bem, sempre posso ir ao bes...:-)
Mas atenção meus amigos, se defendo uma coisa não posso argumentar com outra, ou seja, não quero contribuir como mais um inventor de doenças, ou um "caixa" das farmacêuticas.
A opção farmacológica é apenas mais uma.
E ao contrário do que disse um comentador acima, creio que será exactamente nos Cuidados de Saúde Primários que a autonomia da prescrição mais se fará sentir. Mas não só.

Aquele abraço.
 
Quais os fármacos que os enfermeiros podem prescrever em França? E nos outros sítios?

Esclareça lá sff, para se evitarem confusões do tipo a acima evidenciada por um comentador entusiasmado: "o enfermeiro detecta uma "infecção"(??) e podia logo prescrever "o antibiótico"(???)".

É claro que podem prescrever uma série de coisas. Até há várias que escusavam qualquer prescrição.
A questão está no quê, e julgo que muitos, quando lêem que vão poder "prescrever", entusiasmam-se com a sua própria (dis)autonomia....

Ao autor do blog, de uma vez por todas, só lhe ficava bem deixar de rebaixar outras valências dos cuidados de saúde, como os auxiliares disto e daquilo, e aceitar que, tal como um enfermeiro pode ver as suas competências optimizadas, também eles têm direito a tal sem que o "acto de Enfermagem" (ou lá como lhe chama) seja constantemente aqui defendido como se de uma vaca sagrada inacessível ao comum dos mortais se tratasse.
 
No Reino Unido, por exemplo, podem prescrever estes

http://www.dh.gov.uk/prod_consum_dh/idcplg?IdcService=GET_FILE&dID=18363&Rendition=Web

Mais recentemente, conquistaram o direito de prescrever estes

http://www.dh.gov.uk/prod_consum_dh/idcplg?IdcService=GET_FILE&dID=2216&Rendition=Web

Fonte: Site do Ministério da Saúde do Reino Unido
 
Dúvido é que os enfermeiros portugueses, em termos de formação académica, tenham as competências necessárias para prescrever. Portanto, sem haver um controlo rigído da formação dos enfermeiros e que necessariamente inclua os conhecimentos técnico-científicos necessários à prescrição, não se deve avançar nesse sentido.
 
Dúvido é que os enfermeiros portugueses, em termos de formação académica, tenham as competências necessárias para prescrever. Portanto, sem haver um controlo rigído da formação dos enfermeiros e que necessariamente inclua os conhecimentos técnico-científicos necessários à prescrição, não se deve avançar nesse sentido.
 
Dúvido é que os enfermeiros portugueses, em termos de formação académica, tenham as competências necessárias para prescrever. Portanto, sem haver um controlo rigído da formação dos enfermeiros e que necessariamente inclua os conhecimentos técnico-científicos necessários à prescrição, não se deve avançar nesse sentido.
 
Não me parece que a autonomia em enfermagem passe necessariamente pela prescrição, também não vejo mal em os enfermeiros poderem gerir a medicação, se pensarmos numa metodologia de trabalho transdiscipinar, o que tenho receio é da ignorância de alguns, que sem competências para o fazer, pois não foram adquiridas na formação em enfermagem e tenho muitas duvidas que o tenham sido noutro contexto, esperam poder exercer mais esta função, não pelo contributo que pode trazer ás pessoas de quem cuidam, mas pelo poder e reconhecimento social.
 
Caro anónimo das 11.43. O acto de enfermagem é mesmo uma "vaca sagrada" para os enfermeiros. Não é para todos. Existe só para os que se licenciam em enfermagem e estão legalmente reconhecidos através da ordem dos Enfermeiros. Por isso é que se denomina acto de enfermagem. E todos os que forem "apanhados" a efectuarem actos de enfermagem sem serem legalmente reconhecidos pela sua ordem deverão ser levados às barras da Justiça. É chegado o tempo de por tudo isto na ORDEM para que não subsistam dúvidas que assim é!
 
O "acto de enfermagem" é como o "acto médico".

Um conceito, e não um dogma.
 
Quanto às listas a que tive acesso pelos links (que agradeço):

-De facto, existem alguns antibióticos de prescrição possível. De notar porém que os antibióticos de primeira linha em tratamento de infecções respiratórias não estão incluídos, e não deve ser por acaso. Os que se encontram presentes açambarcam mais o leque de infecções cutâneas e urinárias baixas (não sei se têm autorização de precrição nesta útlima indicação). Mas há alguns antibióticos. Nada de chocante, porém, os de maior espectro não constam.

-Já me custa mais a "engolir" a autorização de prescrição de amiodarona, a não ser que seja exclusivamente em contexto de peri-paragem ou de fibrilhação ventricular refractária. No tratamento de doentes hemodinamicamente estáveis, discordaria desta autorização (até porque existem inúmeros outros anti-arrítmicos, com indicações sobreponíveis ou prioritárias relativamente à amiodarona, e que nem constam da lista...).

-Outra discordância total é a autorização da prescrição de prednisolona, pelos efeitos nefastos que podem ter, sobretudo no "mascarar" de doenças potencialmente gravíssimas. Mais uma vez teria que me assegurar das indicações em que está autorizada a prescrição, mas por princípio discordo.

-Com o resto, ou seja, com a esmagadora maioria, nada a opor. Nota-se que se trata de farmacopeia essencialmente destinada a emergência e a cuidados paliativos, o que nesses contextos torna lógica a agilização da disponibilização dos fármacos.

Mais uma vez obrigado pelo link, e acho que devia ser mais esclarecedor logo à partida quando fala neste tema, já que quando fala em prescrição, há quem pense logo nas 1000 páginas dos seus livros de Farmacologia, e não apenas numa separata de fármacos seleccionados....
 
O "acto de enfermagem" assim como o "acto médico" não existe e nunca deverá existir enquanto Lei Regulamentada, nesse caso é que os desgraçados, que somos todos nós, estariamos bem "lixadas" quando necessitasse-mos de cuidados de saúde.
 
a autonomia da profissao de enfermagem nunca passará pela prescrição. acreditar nisso é, mais uma vez, querer fechar os olhos à verdadeira essencia do cuidar e da relaçao interpessoal. Lutem pelo aumento do ratio enfermeiro doente, para que tenhamos tempo para apoiar o utente e familia nos processos de adaptaçao as novas situaçoes de saude. A prescriçao serve unica e exclusivamente para agilizar algumas situaçoes. Agilizemos com medicos competentes que picam o ponto e estao presentes quando precisamos deles.a medicina trata e a enfermagem cuida. Ouçam e leiam o Prof Doutor Abel Paiva e Silva Escola Enf. Sao Joao - Porto).
 
Este comentário foi removido pelo autor.
 
"Mas há alguns antibióticos. Nada de chocante, porém, os de maior espectro não constam"

Não? Leia a lista até ao fim.

"No tratamento de doentes hemodinamicamente estáveis, discordaria desta autorização (até porque existem inúmeros outros anti-arrítmicos, com indicações sobreponíveis ou prioritárias relativamente à amiodarona, e que nem constam da lista...)."

Sim? E então quais são?

"a autonomia da profissao de enfermagem nunca passará pela prescrição"

Não? Deixe-me citar um "conhecido" seu: o dicionário.

"autonomia
do Gr. autonomia, autós, próprio + nómos, lei

s. f.,
estado do que é autónomo;

liberdade moral ou intelectual;

independência administrativa e/ou financeira;"

Sem prescrição, a autonomia é reduzida. Existe, mas é relativa. O que Prof. Abel Paiva afirma e escreve é de facto maravilhoso... pena que a sua aplicação ao contexto de trabalho é muito condicionada. Adivinhe por quem?
 
Sou bem mandado e fui ler outra vez.

Não vi quinolonas, não vi carbapenemes, não vi aminopenicilinas anti-pseudomonas.
Infelizmente vi ceftriaxone e gentamicina. Paciência, pelos mesmos motivos dos corticóides.

Quanto a anti-arrítmicos, só pode estar a brincar quando pergunta, mas de classe III temos o sotalol, os de classe I (A, B e C) nem menciono por serem muitos e de uso relativamente raro. Os de classe II são todos os beta-bloqueantes (atenolol, esmolol, carvedilol, metoprolol, etc...). Os de classe IV são o diltiazem e o verapamil.
A ponderação, fora do contexto de urgência, da amiodarona, deve ser cuidadosa e tem várias implicações. Desde logo se quer cardioverter farmacologicamente o doente ou não. E se não quer, não deve usar amiodarona. E se quer, muitas vezes tem que o anti-coagular antes, e deixá-lo anticoagulado depois. Tudo com indicações restritas e implicações de follow-up, que estranho que desconheça (ter-se-á feito desapercebido?).

Mas repito, estamos já a discutir a lista em detalhe, e o princípio (de poderem prescrever certos fármacos) está correcto, em minha opinião.
 
Antes de avançar para a prescrição de fármacos por enfermeiros é imperativo que exsita uma avaliação criteriosa daqueles que têm efectivamente um arrimo de conhecimentos de farmacologia e terapêutica compatíveis com o acto da prescrição. Sabemos que existem profissionais de Enfermagem que nem conhecem os fármacos mais curriqueiros pelo que generalizar a prescrição a todos os Enfermeiros seria como dar uma arma de fogo a um vesgo. Considero a prescrição por enfermeiros como uma das atribuições de especialidade, pelo que os currículos destas teriam de incluir necessáriamente uma formação aprofundada acerca dos princípios científicos que presidem ao acto de prescrição.
 
como???????deixem me rir!!!!!!!!
 
Ai ai... Tivesse eu dinheiro ou pais ricos - parvoice ao melhor estilo do enf hugo roque... isso de só os filhos de medicos serem médicos é do tempo da outra senhora... hoje em dia muitos andam nas faculdades com dificuldade, alguns com bolsas... tenha juizo
 
Lá vem este com :só os filhos de médicos serem médicos.
Já agora qual senhora? Pois alguns têm bolsas (caídas). Bem sei o que é isso, meu caro, qq coisa anónimo (tb no meu curso aconteceram coisas lindas... de bolsas e tal e tal).
Já agora, uma par-voice é o quê? Um novo plano tarifário da Vodafone ou TMN? Ou será um novo protocolo VoiP (voice over internet).
Eu fui dos que andou na faculdade com dificuldade.
Olhe:
Até Quinta.
 
Na listam constam cefalosporinas, aminoglicosideos, tetraciciclinas, macrólidos, etc...

Em relação a amiodarona, esta é, neste momento, a primeira escolha, nas indicações referidas.

Não vou discutir este assunto, pois é objectivo. Basta ler bibliografia.
 
Não falei em indicações.

Devia por isso discutir o assunto, sob pena de não parecer nada objectivo.
 
Não percebo como alguém pode defender a não aquisição de competências para O Enfermeiro... espero que a profissão não tenha tomado o rumo errado há uns anos... quando decidiram que até eram precisos estudos superiores e algo mais do que cuidados de higiene e passar a mão pela cabeça do doentinho e dizer: está benzinho?

Por favor... só pode querer dizer uma coisa(com muito sarcasmo garanto-vos)... é que queremos ser minimédicos!

Deixem de ter o cérebro de molho e façamos algo que exige responsabilidade... quem fala de fármacos, fala de técnicas, fala de decidir se primeiro o doente faz a medicação ou se vai ao Raio X; se o doente tem condições para ir a ORL ou se é ORL que tem de se deslocar até ele. Uma coisa muito pequenina (mas mesmo muito pequenina) e ao mesmo tempo tão importante e paradigmático desta nova realidade que se parece avizinhar (e ao mais não parece)... são as decisões ao fazer triagem de Manchester... assumem-se riscos por vezes...cabe-nos a nós decidir a prioridade... mas é deste género de decisões...ou mais importantes... que precisamos para nos evidenciarmos e para mostrarmos que sabemos o que fazemos, que temos responsabilidade e que não temos medo de assumir responsabilidades.

para que não se oiçam comentários do tipo: ai os enfermeiros até são muito importantes... mas o médico é que sabe pois ele é que decide...(nós já decidimos noutras coisas mas enfim) Deixo para comentários...
 
"Devia por isso discutir o assunto, sob pena de não parecer nada objectivo."

A amiodarona é a a primeira escolha para a intervenção farmacológica antiarrítmica, excepto nos casos de bloqueios auriculoventricular e sinoauricular.

Que objectividade pretende?
 
senhor doutor enfermeiro...
neste último post deixou a prova de que não deve prescrever... só quem realmente SABE de farmacologia, sabe usar a amiodarona. isto não é "chapa 3"... a afirmação que pôs no seu post "A amiodarona é a a primeira escolha para a intervenção farmacológica antiarrítmica" é de tal maneira vaga que nao quer dizer rigorosamente nada...
conselho de leitura: Katsung's Pharmacology.
tem lá para umas boas semanas...

(o doutor enfermeiro ainda vai a tempo de tirar um curso de medicina, já que se vê tão claramente que o queria ser mesmo era médico e esconde as frustrações no bloguezito anti-médico. nunca é tarde para perseguirmos os nossos sonhos!!)
 
deixo de acreditar na medicina.......
 
O Enfermeiro prescreve,mas com muita limitação.
Acredito nesta desmonopolização da classe medica em relação aos fármacos,pois os Enfermeiros tem se capacitado a cada dia mais para ter também esta responsabilidade.
Vemos balconista de farmácia fazendo indicação de farmácos sem conhecer as limitações do paciente e o Enfermeiro com toda a sua preparação cientifíca não poder exerce-la,sinceramente isto é uma desmotivação.
 
Quem é que está para aí a dizer que os médicos sabem isto e aquilo?
Entenda-se: farmacologia, resultados da terapêutica, etc, etc.
Experimentem tirar as notas de enfermagem dos processos clínicos. que a Florence inventou e vão vê-los a derrapar e os doentes a penar.
Vem a propósito um velho médico dos postos das Caixas, neste caso de São Mamede. Pegava nas receitas que os colegas lhe mandavam para as transcrever por causa das comparticipações. Numa escreveu "para o coração".
Quis o azar que um cardíaco de última hora lhe fosse parar à mão e ei-lo a sacar sorrateiramente da receita e a prescrever uma caixa de comprimidos de pó das pulgas com o que o medicamento escrito em letra de médico para dar mostras de erudição, se parecia.
A farmacêutica (ler empregada de balcão de farmácia, felizmente ainda viva) bem se esforçou ao telefone por explicar ao sábio médico de que o dito produto só existia em "pó", para as pulgas, pensou, mas não disse para respeitar a sabedoria do velho médico. Gerou-se um pequeno conflito científico e de competências, não por causa do doente cardíacos, mas pela impossibilidade de lhe adequar o pó das pulgas que o doutor médico prescrevia.
É só sabedoria, não é?
Gardingo
 
Antes de ir acamar os ossos ainda vos quero deixar outra acerca das competências médicas tão toleradas pela comunidade científica e as dos enfermeiros, tão rebaixadas pela mesma comunidade e até por alguns da mesma arte.
Um Puto filho de gente graúda, da que tem dinheiro para o fazer acompanhar por médico de sociedade Hi-Fi, era muito achacado a pneumonias, prontamente diagnosticadas pelo dito médico. Três dias, no máximo quatro era o período necessário para o antibiótico sabiamente seleccionado actuar.
Filho de sociedade falida havia outro médico, que ainda conservava o hábito de militar nos salões do Jet-Set, do tipo que enche a revista Olá, distribuída com o Semanário-Semanário mesmo, mas que preservava uma teimosa e prejudicial honradez, da que dá honra mas não dinheiro.
O que curava pneumonias de repetição em três foi de férias para longe e o falido médico, por causa da sua persistência em ser honrado e não aceitar as percentagens das farmácias, viu-se entalado entre a espada e a parede. Amigo de liceu do pai do puto pluripneumonias não pôde escusar-se a um pedido de socorro do amigo.
Feita a auscultação com o identificador de médico e tudo, aquele objecto que dependuram ao pescoço, vulgo estectofonendoscópio, visto que o anel da pedra amarela não se vê ao longe e também já é usado pelas enfermeiras; feita a auscultação, repito, contada a história de como a coisa começou, não faltava nada, pois até o arrepio solene o puto teve, daqueles que fazem abanar a cama e que o pai do dito puto nunca tinha visto nem imaginado.
O honesto médico limitou-se a decretar: o teu filho tem uma pneumonia, mas desde já te aviso que não a curo em três dias.
Aos olhos daquele angustiado pai, ali estava a razão de como aquele seu velho amigo não saía da cepa torta e andava sempre teso e de citro 2 cavalos e um burro: não conseguía curar pneumonias em três dias.
Virado para mim comentava: ó Gardingo, não queres ver o meu azar; sou chamado a casa do meu amigo X, que tem um filho muito achacado às pneumonias que o meu colega, de férias Y costuma tratar em três dias e não é que o puto tem mesmo uma pneumonia das que não curam em três dias?
Nem sei o que ficou a pensar de mim, mas tive de o avisar que não sei curar pneumonias em três dias.
Aqui está uma boa reflexão para as prescrições: o segredo da eficácia dos medicamentos não está na química que os compõe nem nos conhecimentos farmacopeicos de quem prescreve, mas sim no na "exactidão" do diagnóstico. Quanto mais complicado este for, mais dignificante é do prestígio do seu descobridor médico e mais eficaz é a prescrição clínica.
O azar é quando aparece um burro honesto, que descobre uma doença garantida, das que não curam em três dias, mesmo aplicando três antibióticos (como quem joga no totobola com 13 triplas) e já vi fazer aos que curam pneumonias e outras ias em três dias. aí vem à tona o verdadeiro saber farmacológico.
Moral da história: um azar nunca vem só.
Gardingo
 
E UM ABSURDO SE DISCUTIR SE ENFERMEIRO PRESCREVE OU NÃO, DEVIAMOS ESTAR DESCUTINDO MELHORAS NA SAUDE PUBLICA , QTU A PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM SOU CONTRA , MESMO SENDO ENFERMEIRO POIS NOS ESTUDAMOS CUIDADOS E PRESCREVEMOS CUIDADOS JA FARMACOS DEVEMOS DEIXAR PARA MEDICOS DENTISTA E OUTROS POIS NAO TEMOS SALARIOS DE MEDICOS E NAO DEVEMOS FAZER OBRIGAÇÃO DELES ASSIM EU PENSO
 
Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro
Enfermeiros de Chaves acusam administração de os tratar como escravos


Os enfermeiros da Unidade de Chaves, do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, decidiram tornar pública a situação de precariedade em que se encontram.


O transporte de doentes, desde a integração da Unidade de Chaves no centro hospitalar de Vila Real, passou a fazer-se com mais frequência, mas as novas políticas de poupança, para além de não estarem a garantir um transporte em segurança, faz com que os enfermeiros se sintam os verdadeiros “escravos” da era moderna.


Ao que conseguimos apurar, depois do alerta dado através de uma carta enviada para a redacção do jornal, no centro hospitalar, entre outras situações, os enfermeiros contratados foram “subtilmente convidados” a acompanhar doentes que necessitam de efectuar exames médicos, ou evacuações urgentes para outras unidades hospitalares, após a recusa dos enfermeiros mais experientes que pertenciam a uma lista de voluntários para o efeito.


Esta recusa dos profissionais de saúde, que faziam estes transportes durante as suas folgas, só aconteceu depois de lhes ter sido comunicado, verbalmente (sem nenhum documento escrito que o comprova-se), pelos enfermeiros chefes que as transferências dos doentes, que são feitas fora do horário de serviço, que até aqui eram pagas como horas extraordinárias, mediante a categoria de cada enfermeiro, lhes passariam a ser pagas a 7,25 euros.


Este valor, muito inferior ao anterior, não agradou aos profissionais, que para além do dinheiro que perdiam deixavam de ter seguro de acidentes durante os transportes, pois este só cobre os turnos considerados extra.
Perante isto e de uma forma massiva, os enfermeiros que compunham a lista de voluntários do Hospital de Chaves mostraram-se indisponíveis para fazer o transporte dos doentes.


Supostamente, o centro hospitalar sem outra alternativa, pois negociar com os enfermeiros estava fora de questão, pediu às enfermeiras chefes de cada serviço que individualmente comunicassem aos enfermeiros contratados que passariam estes a fazer o acompanhamento dos doentes pelo valor de 7,25 euros a hora, pois era sua função servir a instituição e dar resposta a este e a outro tipo de problemas.


Ao que conseguimos apurar, os contratados, que também atravessam uma situação precária e de futuro incerto, viram-se obrigados a concordar, não por discordarem da atitude dos restantes enfermeiros, mas por temerem o futuro e não verem os seus vínculos renováveis.


Assim, e tal como se podia ler na carta que nos foi enviada, sem hipótese de dizer não, os enfermeiros contratados são desta forma sujeitos a “escravidão moderna”... o mesmo será dizer “ou fazem ou vão para a rua”.


A Voz de Chaves tentou confrontar o administrador do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, Carlos Vaz com toda a situação, mas este manteve-se incontactável.


Como a situação é grave e a administração tem certamente uma palavra a dizer sobre toda a problemática que o transporte de doentes tem causado, vamos tentar obter uma reacção de Carlos Vaz numa próxima edição.
Esta situação, até porque também está em causa a segurança dos doentes, começou a preocupar responsáveis, médicos, enfermeiros e até mesmo os sindicatos, pois não há garantias que a lista dos contratados consiga garantir os transportes.


Esta situação, ao que conseguimos apurar, tem vindo a verificar-se e como não conseguem contactar nenhum dos enfermeiros que compõem a lista, os serviços têm muitas vezes de ficar com menos um elemento, enquanto os transportes decorrem.


A situação está atingir proporções tão graves, que o próprio sindicato esteve em Chaves, para falar com os enfermeiros sobre esta situação, na quinta-feira.


Por: Paulo Silva Reis
 
sou angolano, durante os 30 anos de guerra que assegurou as provincias foram os profissionais de enfermagem, ajudavam a população na prescrição cuidados gerais de saude e até grandes operações eles faziam, e muita gente tem vida graça a enfermagem, hoje não querem reconhecer a enfermagem? sou de opinião se fizermos uma grave a nível mundial ficarmos só uma femana sem trabalhar como seria os hospitais? acho apartir dai ganharemos reputação e respeitarão o nosso trabalho.
 
Que falta de conhecimento, a avaliação do médico é sem dúvida mais ampla e detalhada que a do enfermeiro, por conseguinte o médico tem mais condições de estabelecer um diagnóstico mais confiável. A formação de enfermagem é voltada para complementar um raciocínio clínico e efetivar os cuidados com o paciente, não somos inimigos dos enfermeiros, dos técnicos de enfermagem ou dos auxíliares de enfermagem. "Somos uma equipe". O fato de os enfermeiros poderem prescrever torna ilógico o tempo de formação de um médico e um enfermeiro. Faço aqui algumas perguntas, completamente imparciais para que vocês pensem : 1- Pergunte a um enfermeiro sobre a farmacocinética e a farmacodinâmica de qualquer medicação! Ele tem condições técnicas de responder? 2- Se um fármaco causar reação alérgica, ou anafilática no paciente quem irá resolver?
Ora, se podem prescrever tem no mínimo que saber o que está fazendo e quais as possíveis consequencias de seus atos.
Aliás TUDO NA VIDA DEVERIA SER ASSIM!
 
O importante nisso tudo é o bem estar fisico, psicologico e espiritual daquele que necessita do cuidado. Os medicos por se axarem hegemonios, deixam os pacientes hora a fio esperando suas vontades, talvez por priguiça, ou por autosuficiencia,e quando nós enfermeiros queremos lutar por espaço visando o bem estar das pessoas, tetam atropelar!!
 
ola caros colegas, me penso ao longo da profissao de tec. de enfermagem e agora enfermeiro e me pergunto, sera q somos capazes de atuar com punho firme no que diz respeito em prescrever farmacos? me encontro com a resposta de que somos de compromisso unico no que se refere em cuidados e acompanhamentos em tratamentos aos pacientes, e me dou ate o previlegio de dizer que somos nao so os cuidadores, mas sim os anjos da populacao necessitada. no popular: somos pau para toda-obra, e me sinto um nada quando solicito a visita do medico, e ele diz que nao pode, por que esta tarde ou dar uma desculpa sem sentidos, me ponho sim ao ponto de disdobrar seus argumentos, sendo tarefa dele realizar a visita. sim, sou a favor da prescricao dos farmacos para o enfermeiro, mas sendo de forma responsavel, com conhecimento satisfatorios necessarios ao nivel de responsabilidade que seria atribuida a classe. minha visao nao é de se igualar ao medico, mas sim de total atencao ao paciente, de que ja é de direito do cidadao, atencao total a saude, e somos nos que fazemos a coisa funcionar, grato...
 
Sou enfermeiro a "já prescrevo" á 24 anos!!!
 
Sou enfermeiro há já 29 anos.
Os enfermeiros sempre prescreveram e faço votos para que continuem a prescrever e também dianosticam e faço votos para incrementam essa nossa capacidade de diagnosticar. Mas por favor srs enfermeiros, meus colegas, prescrevam intervenções de enfermagem que sejam sustentadas pelo conhecimento que nos é próprio centrado na disciplina de enfermagem e nas respostas que as pessoas apresentam em relação com as doenças ou processos de vida.
Diagnostiquem a ocorrencia de respostas a que enquanto enfermeiros n´so possamos dar resposta autonoma, porque baseada numa tomada de decisão própria e em conhecimento disciplinar de enfermagem.
Nos USA os enfermeiros (Nursing Practitioners) que na tradução são enfermeiros medicalizados, fazem um curso para além do curso de enfermagem de base e prescrevem de facto medicamentos, mas por razões meramente económicas, porque fica mais barato pagar a um enfermeiro do que a um médico.
Srs enfermeiros centrem-se naquilo que deve ser a prática de enfermagem e se não gostam saiam da profissão, porque há muitos novos enfermeiros no desemprego.
 
Caro amaral...nao podia estar mais de acordo consigo. Tive a possibilidade de estudar nos EUA e confirmar o que acaba de dizer. Insisto em debater-me com esta questao porque acredito que a opcao pela prescricao levara a enfermagem para um futuro indiferenciado. Tenho observado discussoes que se relacionam com um conceito distorcido do que 'e a autonomia. A percepcao alargada deste conceito nao se consegue com uma leitura da definicao no dicionario. Parece-me que esta discussao encerra uma dificuldade de consciencializacao dos enfermeiros relativamente a especificidade do seu papel e a sua valorizacao. Lamento tudo isso porque se nao soubermos exactamente qual o dominio em que nos situamos e o soubermos valorizar e dar visibilidade, ninguem socialmente o vai fazer...por muitas manifestacoes que facamos.
O dominio da enfermagem nao e a doenca...mas a pessoa. Nao faz sentido que, neste paradigma, os enfermeiros prescevam terapeutica (que resulta de um diagnostico de doenca). O que faz sentido e que os enfermeiros coloquem a pessoa nas melhores capacidades para superacao de si proprias...quer seja em situacoes de doenca, crise ou transicoes do ciclo de vida-e este e um processo que pode ser bem mais complexo, pois vai muito para alem dos cuidados fisicos. Mais uma vez...os enfermeiros actuam sobre as pessoas, nao sobre a doenca. A administracao de terapeutica enquadra-se num conjunto de actividades interdependentes. Quanto a mim, esta longe de ser neste dominio que os enfermeiros alcancarao a tao "almejada" autonomia...que, afinal, se olharmos bem, esta mesmo aqui, a mao de semear. (desculpem a ausencia de acentos...o meu teclado e ingles e nao os permite).
 
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