sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Dignidade? A Ilha da Madeira mostra o que é dignidade!


Ordem dos Enfermeiros: "Tudo faremos para fortalecer e dignificar a enfermagem e os Enfermeiros"!

Como é possível dignidade com tantos Enfermeiros a implorar por um emprego?

Um exemplo vindo da Madeira...
"O fim do subsídio de fixação aos enfermeiros leva Jardim a afirmar que, quem não está satisfeito, recorra aos tribunais. O Governo Regional acabou com este direito aos enfermeiros das zonas rurais, mas manteve o dos médicos. Declarações de Alberto João Jardim."
(Há profissionais que vão perder 300 euros/mês!) - Mas manteve o incentivo aos médicos!!
a
Entretanto, o Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira (SERAM) reagiu.

Com um excesso descomunal de Enfermeiros, alguém acha que a fixação deve ser incentivada? Com ou sem incentivos não faltarão candidatos para os lugares. Muitos trabalhariam gratuitamente se fosse necessário...
a
A Portaria n.º 6/2008, a tal que retirou esse subsídio ao Enfermeiros, justifica a situação com o argumento de que "a oferta de enfermeiros que tem vindo a crescer".
Para quê pagar mais, quando há quem faça por menos? Em alguns casos, para quê pagar, se existe quem o faça à borla? E depois há quem venha falar em dignidade e evolução sócio-económica...

Há um colega que fala na revolta da Enfermagem. Razões não lhe faltam...

Comments:
Qual é o partido do Alberto João jardim?!

Ah...ok...não é PS...é PSD !



Daqui por uns dias, vai dizer que a medida agora tomada tem a ver com os «cortes» do Governo Central...

Teixeirinha
 
A propósito da revolta da enfermagem...o futuro Secretário de Estado da Saúde...será médico e é um destacado dirigente do PS Porto.

A coisa está a compor-se....

Teixeirinha
 
Lí, mas não acreditei,

Li, pela segunda vez e fiquei "chocado".

Há lá casais de enfermeiros que vão perder 600€/mês!!!

Foram para lá deixando a familia no continente e agora....

Mais uma vez a nossa profissão está a ser alvo de medidas economicistas com o argumento de "a oferta de enfermeiros que tem vindo a crescer".
 
O poder de compra dos enfermeiros não baixou substancialmente só na Ilha da Madeira.

Basta ver o que se está a passar com a cessação do Regime de Horário Acrescido...
A desculpa, cá como lá, é a mesma...excesso de oferta.

Há colegas nossos a fazer muitas contas...



Teixeirinha....
 
Volto a dizer o que disse anteriormente neste Blog.

O mercado económico rege-se pela lei da "oferta" e da "procura".

Tem que haver uma diminuição DRÁSTICA no número de enfermeiros que estão a ser formados.

O ensino da enfermagem tem que ser homogéneo, tal com já foi dito por outros bloguistas.

A OE pode e deve impedir a abertura de mais Escolas de Enfermagem.

Esta situação é má quer para os estudantes de enfermagem quer para os actuais enfermeiros.
 
Estimado autor deste blogue,
sou enfermeiro há 17 anos, e sou de certo modo um principiante nestas lides da internet, e ainda mais quando falamos de blogues.
Estimulado pelo meu filho de 11 anos, começei a ser mais frequente.
A mensagem que lhe queria deixar é simples.
Nas várias pesquisas que fazia na internet, todas as informações vinhas dar directa ou indirectamente ao seu blog.
Sou enfermeiro nos cuidados de saúde primários, e um dia quando falei a uma colega acerca deste local virtual, fiquei admirado como era tão conhecido. Alunos, enfermeiros, todos parecem conhecer aquilo que um deles apelidou de "movimento doutor enfermeiro".
Congratulo-me pela existência de um espaço cibernáutico tão conhecido, desenvolvido por um enfermeiro. Aliás, fiquei surpreendido com a quantidade de blogs de colegas, pois segui algums ligações que propõe na sua página.
Foi uma agradável surpresa constatar que existem colegas que defendem e apoiam a profissão de uma forma inequívoca.
A si, doutor enfermeiro (não consegui apurar a identidade), as minhas felicitações e os meus parabéns, por a partir do nada ter criado um monstro virtual, lido e citado por milhares de enfermeiros em todo o país.
E porque a situação não é de todo a melhor, pelo contrário, uma voz que se ergue numa meio de comunicação tão importante como a internet é de louvar...
Gostei do que vi, e espero vá voltar de agora em diante.
Bem haja...
 
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
 
Caros colegas:
Os Orgãos Sociais, Nacionais e Regionais, da Nossa Ordem vão realizar nos dias 15, 16 e 17 de Fevereiro um Encontro Nacional (em local ainda não divulgado pela OE) com o objectivo de "possibilitar o entendimento do funcionamento global da Ordem e recolha de contributos para a elaboração de um plano de actividades..."
Uma dica: Vamos inundar a caixa de correio e/ou email da OE forçando-a a tomar posição de força em relação a este assunto ou outros que achem oportunos.
Vamos ser mais interventivos e não "velhos do restelo" !!!!
 
A fortaleza dos outros esta na nossa fraqueza.Temos aquilo que merece-mos ou entao ha impotencia para se ser capaz de mudar.
 
Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro
Enfermeiros de Chaves acusam administração de os tratar como escravos


Os enfermeiros da Unidade de Chaves, do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, decidiram tornar pública a situação de precariedade em que se encontram.


O transporte de doentes, desde a integração da Unidade de Chaves no centro hospitalar de Vila Real, passou a fazer-se com mais frequência, mas as novas políticas de poupança, para além de não estarem a garantir um transporte em segurança, faz com que os enfermeiros se sintam os verdadeiros “escravos” da era moderna.


Ao que conseguimos apurar, depois do alerta dado através de uma carta enviada para a redacção do jornal, no centro hospitalar, entre outras situações, os enfermeiros contratados foram “subtilmente convidados” a acompanhar doentes que necessitam de efectuar exames médicos, ou evacuações urgentes para outras unidades hospitalares, após a recusa dos enfermeiros mais experientes que pertenciam a uma lista de voluntários para o efeito.


Esta recusa dos profissionais de saúde, que faziam estes transportes durante as suas folgas, só aconteceu depois de lhes ter sido comunicado, verbalmente (sem nenhum documento escrito que o comprova-se), pelos enfermeiros chefes que as transferências dos doentes, que são feitas fora do horário de serviço, que até aqui eram pagas como horas extraordinárias, mediante a categoria de cada enfermeiro, lhes passariam a ser pagas a 7,25 euros.


Este valor, muito inferior ao anterior, não agradou aos profissionais, que para além do dinheiro que perdiam deixavam de ter seguro de acidentes durante os transportes, pois este só cobre os turnos considerados extra.
Perante isto e de uma forma massiva, os enfermeiros que compunham a lista de voluntários do Hospital de Chaves mostraram-se indisponíveis para fazer o transporte dos doentes.


Supostamente, o centro hospitalar sem outra alternativa, pois negociar com os enfermeiros estava fora de questão, pediu às enfermeiras chefes de cada serviço que individualmente comunicassem aos enfermeiros contratados que passariam estes a fazer o acompanhamento dos doentes pelo valor de 7,25 euros a hora, pois era sua função servir a instituição e dar resposta a este e a outro tipo de problemas.


Ao que conseguimos apurar, os contratados, que também atravessam uma situação precária e de futuro incerto, viram-se obrigados a concordar, não por discordarem da atitude dos restantes enfermeiros, mas por temerem o futuro e não verem os seus vínculos renováveis.


Assim, e tal como se podia ler na carta que nos foi enviada, sem hipótese de dizer não, os enfermeiros contratados são desta forma sujeitos a “escravidão moderna”... o mesmo será dizer “ou fazem ou vão para a rua”.


A Voz de Chaves tentou confrontar o administrador do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, Carlos Vaz com toda a situação, mas este manteve-se incontactável.


Como a situação é grave e a administração tem certamente uma palavra a dizer sobre toda a problemática que o transporte de doentes tem causado, vamos tentar obter uma reacção de Carlos Vaz numa próxima edição.
Esta situação, até porque também está em causa a segurança dos doentes, começou a preocupar responsáveis, médicos, enfermeiros e até mesmo os sindicatos, pois não há garantias que a lista dos contratados consiga garantir os transportes.


Esta situação, ao que conseguimos apurar, tem vindo a verificar-se e como não conseguem contactar nenhum dos enfermeiros que compõem a lista, os serviços têm muitas vezes de ficar com menos um elemento, enquanto os transportes decorrem.


A situação está atingir proporções tão graves, que o próprio sindicato esteve em Chaves, para falar com os enfermeiros sobre esta situação, na quinta-feira.


Por: Paulo Silva Reis
 
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