quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Nunca pensei ver isto, mas...


Hoje não teço comentários. Não é necessário. Deixo-vos o link para lerem a reportagem na íntegra (para mudar de página, p.f. "clicar" nos números de paginação visualizáveis no canto superior esquerdo da mesma).

Comments:
Vamos ver como os sindicatos e a OE comentam esta noticia.

Mas o mais importante.

O deveriam ter feito?

O que estão a fazer?

O que pretendem fazer?
 
Queres uma resposta a essas perguntas, na pessoa a quem pediste resposta?! "Ainda faltam 33 mil enfermeiros!"..

Curto a parte do SEP... A mesma coisa...

A OE e os sindicatos só querem saber das quotas...

E daí, quanto mais enfermeiros, melhor...

Porquê?!

Qual a ÚNICA coisa de que a OE nunca se esqueçe?!

Das quotas... ou seja, enviar os recibos para os membros..

Enfim.. A OE actual é o carrasco da enfermagem...
 
Não só das quotas se esquecem

Formar alunos para o seu corpo docente ter sempre emprego, antes com alunos da licenciatura e agora com as especializações... e depois do mercado estar saturado de especialistas, investem nos mestrados e depois doutoramentos e depois....


Já sabemos que a resposta é sempre a mesma, mas até quando é que vai ser...
 
Boa tarde!

Aquele caloiro que diz que daqui a 4 anos vai estar tudo bem... Será que tem noção da actual realidade e do número de licenciados em Enfermagem que se formam de meio em meio ano?
 
Esta noticia, e a noticia apresentada pelo "SOL" á uns dias atrás, deixam-me a pensar...

Sendo aluno do ISAVE (escola visada pela noticia SOL) fiquei um pouco preocupado, querem ver que apenas 25% dos alunos tem emprego passados 4 meses!! mas esta noticia não podia ser mais falaciosa, segundo informações fiaveis neste momento 90% dos alunos de enfermagem do ISAVE estão empregados e dos restantes 10% uma boa parte é porque não quererem sair da zona...

Penso que nós alunos temos de mudar as nossas mentalidades, se não há emprego perto, vamos para longe!(com todas as condicionantes que isso acarrecta)...neste artigo que fala da região de Leiria, demonstra isso mesmo a pouca abertura para ir para longe, passados 6 meses os recem-licenciados apenas tinham entregue candidaturas pela zona de Leiria.

mas esta é apenas a opinião de um "simples" aluno, vós Enfermeiros com certeza saberam mais do que eu...

Aluno
 
Existem actualmente em Portugal 56 escolas de enfermagem (publicas e privadas) salvo erro.

Cada uma forma uma média de 60 a 80alunos ano.

Por ano são em média 4000 enf./ano.
 
mas...como faltam 33.000...
Porque não abrir mais umas Escolitas??
A um ritmo de 4000/ano ainda vão tardar uns anos até essas 33.000 vagas serem preenchidas.
Só temos 56 Escolas de Enfermagem, num país tão populoso e tão grande como o nosso, e com tanta necessidade de Enfermeiros.
Por favor a OE e o SEP que façam alguma coisa pois estamos quase extintos.
Por este andar, não tarda nada e vamos ter de "importar" Enfermeiros.
 
Quanto ao aluno do ISAVE, penso não estar enganado quando os recém-licenciados se encontram 90% empregados.
Talvez por o ISAVE ter um "centro de emprego", que talvez se preocupe pelas estatísticas, e talvez pelos seus alunos.

Talvez o ISAVE oriente os seus alunos para as instituições de saúde onde mantém protocolo, para além de conseguir entrevistas para fora deste país. Isto claro, falando muito por alto.

E sinceramente, nesse aspecto, o ISAVE leva nota positiva.

Porque, quem se formou noutras escolas, quantas delas cheguou no fim do curso, e informou os alunos do que fazer, como fazer, onde fazer... Quantas delas de facto se preocuparam em pelo menos conseguir alguns contactos?!

Enfim.. docentes, OE, Sindicatos... E só vejo uma panela...
 
Já agora, incluem no vosso repertório de queixas relativamente aos putativos respoinsáveis pela actual situação da enfermagem não só Ordem e o SEP mas igualmente o SEN, que também é um sindicato e que também tem feito exactamente o mesmo que os outros, ou seja ... NADA. Mas não deixa de ser engraçado este "esquecimento" estratégico...
 
É Interessante, sem ter interessante que nenhuma organização de enfermagem tenta ter o controle do acesso à profissão e da qualiade formativa, isto é que me choca... por um lado podemos estar a formar excelentes profissionais ou péssimos, mas issoninguém sabe graças à negligência gritante da Ordem. Um Bem-Haja aos iluminados da OE. Deviam ser responsabilizados pelo que fazem à enfermagem.

Desassossego
 
Desculpem a minha linguagem, mas voces não se calam com a merda da ordem. A ordem não pode fazer nada, nem esta ordem nem qualquer outra ordem. O facto de as faculdades de medicina e cursos semelhantes nao aumentarem que nem cogumelos tem a ver com o custo logístico e económico. Tao simples quanto isso.
As ordens nao podem fazer nada, note se a ordem dos advogados que é das mais poderosas e no entanto o que nao faltam sao faculdades de direito. Cursos baratos é assim.
E agora com a nova lei, o unico organismo capaz de acreditar cursos é um organismo estatal que irá ser criado em breve, o estado retirou definitivamente o poder das ordens de acreditar qualquer que seja o curso e impedir o acesso à profissão.
 
" Já agora, incluem no vosso repertório de queixas relativamente aos putativos responsáveis pela actual situação da enfermagem não só Ordem e o SEP mas igualmente o SEN, que também é um sindicato e que também tem feito exactamente o mesmo que os outros, ou seja ... NADA. "

Por muito que doa, tenho que concordar parcialmente.
No entanto, acrescento que o SEN ainda fez alguma coisa ( nomeadamente ao defender o Complemento nos locais de trabalho ), foi é POUCO OUVIDO !

Bom dia
Teixeirinha
 
O ANÓNIMO DAS 3.32 DISSE:" (...)A ordem não pode fazer nada, nem esta ordem nem qualquer outra ordem. O facto de as faculdades de medicina e cursos semelhantes nao aumentarem que nem cogumelos tem a ver com o custo logístico e económico. Tao simples quanto isso (...)"

Já agora gostaria de saber qual é a desculpa da Ordem dos Enfermeiros, por não ter

definido o ACTO DE ENFERMAGEM!!!
 
Hoje ouvi que a Bastonária teve ontem uma reunião nocturna com a Ministra da tutela.
Parece que a senhora Ministra ouviu as recomentações da OE e vai pensar.

Que pense bem e rapido pois bem precisamos.

Já agora, alguem sabe como estão as negociações da nova carreira, e, como está a situação da equiparação aos tecnicos superiores em termos de remuneração.
 
Anonimo das 9.36

O acto de enfermagem não pode existir. O acto de enfermagem se existir será repleto de viés. A não ser que seja definido que só os enfermeiros possam fazer higienes, pensos, algaliações, administrar terapeutica etc. Isso entra em conflicto com o acto médico e com os actos clinicos de diagnostico e terapeutia. Você não ve que enfermagem não é uma profissão especializada e sim generalista!? Enfermagem é uma profissão NÃO ESPECIALIZADA! É impossivel transigir actos de enfermagem sem que entrem em conflictos com outras profissões.

Generalizando, se formos analisar os actos das outras profissões vemos que:

Tudo o que o enfermeiro faz, o médico PODE fazer, o farmacêutico PODE fazer, o TDT PODE fazer. Percebe?

De qualquer modo a existência de um acto não resolvia em nada o problema do desemprego.
 
Em resposta ao 1:24

Até podemos ser considerados TSS mas as remunerações obviamente que serão as mesmas.
 
"Tudo o que o enfermeiro faz, o médico PODE fazer, o farmacêutico PODE fazer, o TDT PODE fazer. Percebe?"

Ora aí está o problema. Se fosse legislado que só o enfermeiro poderia fazer determinada acção, essas já não poderiam ser realizadas por outros profissionais.

Por exemplo.... " só os enfermeiros possam fazer higienes, pensos, algaliações, administrar terapeutica etc"

"Isso entra em conflicto com o acto médico e com os actos clinicos de diagnostico e terapeutia"
E depois?
 
E depois, não pode ser legislado.
Se já existe acto médico, acto farmacêutico, "actos" clínicos do TDT é impossivel definir os actos de enfermagem que entrem em conflicto. Isso seria retirar competencias às outras profissões o que admitamos....tendo em conta o lobby das duas primeiras supra citadas é impossível.
Se voce me disser, que só um enfermeiro pode realizar higienes ainda fará sentido, agora dizer que só um enfermeiro pode algaliar ou administrar terapeutica é ridículo tendo em conta o acto médico.
A meu ver o problema reside na natureza da profissão, não ser especializada. Mas é algo imutavel, é a Enfermagem.
 
Acto Médico?

Mostre, p.f., o diploma legal que o regula.

Agradecido.
 
Vou tentar procura-lo. Mas se duvida da sua existencia sei com certeza que pelo menos os seguintes existem:
Acto médico
Acto farmaceutico
Acto do arquitecto
Acto do advogado
 
Obrigado. Se não se importar, depois deixe-me o link. Se o encontrar...
 
Eles são tantos anónimos que nem sei como identificar quando me quero referir a um dos comentários anónimos.

Pois bem, vou tentar que percebam que estou a falar com o anónimo que falou de acto médico.

Os seus comentários demonstram que não está minimamente atento ao que se passa na enfermagem e na saúde no geral.

O acto médico, bem como qualquer outro que enuncia não existe. Não está regulado. Essa tem sido uma das grandes batalhas que se tem travado no lobbie médico que tem assento na assembleia da república. Que o diga o novo secretário de estado Manuel Pizarro, distinto médico do Hospital de São João.

O grande problema é que os tempos de definição e regulação das profissões já vão longe e neste momento quem é Governo tenta a todo o custo que se regule e balize as profissões.

Pode procurar onde quiser que a única coisa que vai encontrar é propostas, algumas delas da assembleia da república, mas que nunca foram legalmente consagradas.

Esse é um dos grandes avanços que a enfermagem tem relativamente aos médicos. Nós temos o REPE onde são definidos cuidados de enfermagem eles não têm nada que se compare a isso e como é óbvio vivem com essa nuvem sobre eles.
 
Uma correcção.

Onde disse:

O grande problema é que os tempos de definição e regulação das profissões já vão longe e neste momento quem é Governo tenta a todo o custo que se regule e balize as profissões

Queria dizer:

O grande problema é que os tempos de definição e regulação das profissões já vão longe e neste momento quem é Governo tenta a todo o custo que NÃO se regule e balize as profissões
 
Tem toda a razão, julgava que o acto médico já se encontrava regulado.
No entanto os restantes que disse existem. Enquanto andei a procura do médico encontrei o acto farmacêutico, basta colocar no google que encontra logo o link para o decreto. No entanto o do advogado e arquitecto existem e não são recentes.
 
Acto farmacêutico consagrado no artigo 77.º do DL n.º 288/2001

Agora é um bocadinho tarde, mas também já vi o do arquitecto amanha assim que chegar a casa coloco-o. Boa noite.
 
Mas que porra é que faz um arquitecto que não faz um engenheiro civil, hem?
E o que é que faz um advogado que um procurador, por exemplo (para mal dos advogados bem sei...) não possa fazer?
Então, então meus caros...
 
mais...
O que é que faz um farmacêutico que um bioquímico, químico ou engenheiro químico nao façam? Hem?
Que porra de conversa...
É tudo uma questão de oportunidade meus caros (e de lobby também, claro).
 
Hugo roque, comparar arquitectura com eng civil é perfeitamente ridiculo, e o mesmo digo para o resto das comparações.
De qualquer modo, é uma questão de lobby e de legislação europeia.
É assim a vida.
 
As leis do mercado fazem desemprego nos licenciados já há muitas decadas em muitos países.Agora com a globalização e outras afins chegou cá.Vão ver nos E U A ,por exemplo,se existe emprego garantido para todos quando se formam.Mesmo entre nós existem profissões que não têm emprego garantido.Fazem pela vida.
 
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