segunda-feira, fevereiro 04, 2008
Portaria foi revogada!
Há pouco tempo atrás, foi publicada uma Portaria referente à suspensão do subsídio "de fixação dos Enfermeiros nas zonas rurais" da Região Autónoma da Madeira.
Recordo que este incentivo era atribuído a Médicos e Enfermeiros (nos últimos 30 anos), mas, recentemente, tinha sido supenso apenas aos Enfermeiros.
Os Enfermeiros assumiram a sua postura negocial, e exposeram a injustiça de tal situação. Como resultado, a Portaria foi revogada e o subsídio será novamente atribuído aos Enfermeiros até que se encontre uma solução "justa para todos os profissionais de Saúde".
a
Segundo Alberto João Jardim "houve uma informação que apenas referia uma classe e não todas as pessoas que estão no serviço de Saúde" - como tal, o mesmo afirmou que "vai ser tudo repensado. Não tenho medo de voltar atrás quando vejo que uma coisa não está bem e que tem de ser repensada. Nisso só as pessoas arrogantes é que não voltam atrás".
a
É bom ver justiça feita aos Enfermeiros!
Comments:
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"porque é provável que algo de improvável venha a acontecer" Aristóteles
"porque é provável que algo de improvável venha a acontecer" Aristóteles
Sou muito crítico de Alberto João Jardim....
No entanto, neste caso estou do seu lado...sem favor !
Teixeirinha
No entanto, neste caso estou do seu lado...sem favor !
Teixeirinha
Reparo agora que o comentário fica «logo» online.
Oxalá os «intrusos» permitam que se continue a trabalhar desta forma. :-)
Teixeirinha
Oxalá os «intrusos» permitam que se continue a trabalhar desta forma. :-)
Teixeirinha
Embora a portaria tenha sido revogada, acho que tem os dias contados.
O incentivo não faz sentido no contexto actual.
Tenho pena pelos enfermeiros que lá vivem e que vão perder parte do ordenado, mas é a lógica de mercado...
Por outro lado os Enfermeiros da Madeira se virmos bem as coisas, ganham mais que os do continente, embora o desemprego seja igual em todo o lado....
Um abraço.
O incentivo não faz sentido no contexto actual.
Tenho pena pelos enfermeiros que lá vivem e que vão perder parte do ordenado, mas é a lógica de mercado...
Por outro lado os Enfermeiros da Madeira se virmos bem as coisas, ganham mais que os do continente, embora o desemprego seja igual em todo o lado....
Um abraço.
fiquei surpreendido com a decisão, neste pais parece impossivel que alguem volte atrás nas decisões, quando veem que estão errados, é de aplaudir...e concordo prefeitamente, se os médicos tem porque é que os enfermeiros não haviam de ter?
Mas tb acredito que daqui a uns tempos ambos ficaram sem esse subsidio...
Mas tb acredito que daqui a uns tempos ambos ficaram sem esse subsidio...
Olá Sr. Dr. Eng. Prof. Arq. e... Enfermeiro.
Antes de mais deixe-me saudá-lo, e aos seus, com um Feliz Carnaval.
Quanto ao seu forum de ideias, para quando um tópico "relação entre médicos e enfermeiros", ou "coisas que os enfermeiros não deviam fazer para agradar aos médicos", ou "coisas que os médicos não deveriam fazer para agradar aos enfermeiros", ou "o que a sociedade pode esperar/exigir dos enfermeiros e o que pode esperar/exigir dos médicos", ou "saúde daqui a 20 anos: enfermagem e medicina lado a lado ou em pátios de valorização bem distintos", ou "quem de facto "manda" (leia-se força profissional) nas organizações de saúde"...
Acredite que seriam temas bem interessantes para trocar pontos de vista.
Quanto às minhas intervenções no passado, sabe muito bem que pelo menos em determinados locais, muito correspondem à verdade. Aceito que tenha apagado algumas, mas penso que é sempre importante ouvir o que há para dizer sobre as coisas... numa perspectiva construtiva, é claro!
Aguardo a sua iniciativa.
Atenciosamente,
O cirugião da naifa
Antes de mais deixe-me saudá-lo, e aos seus, com um Feliz Carnaval.
Quanto ao seu forum de ideias, para quando um tópico "relação entre médicos e enfermeiros", ou "coisas que os enfermeiros não deviam fazer para agradar aos médicos", ou "coisas que os médicos não deveriam fazer para agradar aos enfermeiros", ou "o que a sociedade pode esperar/exigir dos enfermeiros e o que pode esperar/exigir dos médicos", ou "saúde daqui a 20 anos: enfermagem e medicina lado a lado ou em pátios de valorização bem distintos", ou "quem de facto "manda" (leia-se força profissional) nas organizações de saúde"...
Acredite que seriam temas bem interessantes para trocar pontos de vista.
Quanto às minhas intervenções no passado, sabe muito bem que pelo menos em determinados locais, muito correspondem à verdade. Aceito que tenha apagado algumas, mas penso que é sempre importante ouvir o que há para dizer sobre as coisas... numa perspectiva construtiva, é claro!
Aguardo a sua iniciativa.
Atenciosamente,
O cirugião da naifa
Infelizmente volta a estar na hora de mostrar quem «manda» no blog.
Os Enfermeiros estão fartos de espiões....até nos blogs !
Venha daí o «filtro» caro doutorenfermeiro !
Teixeirinha
Os Enfermeiros estão fartos de espiões....até nos blogs !
Venha daí o «filtro» caro doutorenfermeiro !
Teixeirinha
"Reparo agora que o comentário fica «logo» online.
Oxalá os «intrusos» permitam que se continue a trabalhar desta forma. :-)"
Colega, também esperava que sim. Pelos vistos já cá chegaram...outra vez...
"Embora a portaria tenha sido revogada, acho que tem os dias contados.
O incentivo não faz sentido no contexto actual.
Tenho pena pelos enfermeiros que lá vivem e que vão perder parte do ordenado, mas é a lógica de mercado..."
Caríssimo Tiago,
seja qual for a decisão final, deve ser a mesma para todos os profissionais de saúde. Ou não?
"Venha daí o «filtro» caro doutorenfermeiro !"
Lá terá que ser...
"Quanto às minhas intervenções no passado, sabe muito bem que pelo menos em determinados locais, muito correspondem à verdade. Aceito que tenha apagado algumas, mas penso que é sempre importante ouvir o que há para dizer sobre as coisas... numa perspectiva construtiva, é claro!"
Carrísimo "Cirurgião",
todos os comentário serão bem-vindos.
O que se impõe é a culrura pelo respeito, postura e educação nos mesmos. A direcção opinativa será sempre livre e aceite. Construtivismo, sempre. Para isso andamos cá...
Oxalá os «intrusos» permitam que se continue a trabalhar desta forma. :-)"
Colega, também esperava que sim. Pelos vistos já cá chegaram...outra vez...
"Embora a portaria tenha sido revogada, acho que tem os dias contados.
O incentivo não faz sentido no contexto actual.
Tenho pena pelos enfermeiros que lá vivem e que vão perder parte do ordenado, mas é a lógica de mercado..."
Caríssimo Tiago,
seja qual for a decisão final, deve ser a mesma para todos os profissionais de saúde. Ou não?
"Venha daí o «filtro» caro doutorenfermeiro !"
Lá terá que ser...
"Quanto às minhas intervenções no passado, sabe muito bem que pelo menos em determinados locais, muito correspondem à verdade. Aceito que tenha apagado algumas, mas penso que é sempre importante ouvir o que há para dizer sobre as coisas... numa perspectiva construtiva, é claro!"
Carrísimo "Cirurgião",
todos os comentário serão bem-vindos.
O que se impõe é a culrura pelo respeito, postura e educação nos mesmos. A direcção opinativa será sempre livre e aceite. Construtivismo, sempre. Para isso andamos cá...
Berço...caro doutorenfermeiro, é tudo uma questão de berço.
Ou se tem...e respeitá-mo-nos; ou não se tem e partimos para a agressão verbal gratuíta.
Não permita isso neste Blog...os Enfermeiros agradecem-lhe.
Teixeirinha
Ou se tem...e respeitá-mo-nos; ou não se tem e partimos para a agressão verbal gratuíta.
Não permita isso neste Blog...os Enfermeiros agradecem-lhe.
Teixeirinha
Doutorenfermeiro
Tem razão. A decisão deve ser igual para ambas todos os professionais de saúde, mas nós enfermeiros já fomos escassos e agora somos abundantes...
Os médicos vão alegar que sem o subsidio será impossivel manter os médicos na Madeira.
Infelizmente nós não poderemos alegar o mesmo.
Espero que esse incentivo se mantenha a todos os profissionais e que as autoridades da Madeira consigam ver que não podem dar apenas esse beneficio a uma classe profissional.
Uma vez mais esperava uma postura assertiva da OE mas...
Já sei postutras assetivas só daqui a 3 anos e 6 meses quando houverem novas eleições...
Tem razão. A decisão deve ser igual para ambas todos os professionais de saúde, mas nós enfermeiros já fomos escassos e agora somos abundantes...
Os médicos vão alegar que sem o subsidio será impossivel manter os médicos na Madeira.
Infelizmente nós não poderemos alegar o mesmo.
Espero que esse incentivo se mantenha a todos os profissionais e que as autoridades da Madeira consigam ver que não podem dar apenas esse beneficio a uma classe profissional.
Uma vez mais esperava uma postura assertiva da OE mas...
Já sei postutras assetivas só daqui a 3 anos e 6 meses quando houverem novas eleições...
Saudações!
Meus caros, não tenham dúvidas:
- o Adalberto só recuou porque era um "atropelo" demasiadamente EVIDENTE (até para o mais distraído).
E porque estamos numa de politiquices permitam-me um desabafo direccionado para a promiscuidade entre política/políticos e o "resto". Neste caso concreto um tal de Dias Loureiro (que por sinal foi advogado) e a sua "visão" para o negócio. E de que maneira. Aí sou da opinião do Louçã (os tais aviões a voar a voar - o que deveriam mas não podiam, porque "não havia fogo sem fumo".
Um "empresário" de sucesso, sim senhor. Será que também é a favor que se mantenha confidencial o libre acesso ao vencimento (de que têm medo estes menino?)...
Escreve Aluís Miguel Viana no Diário de Notícias o seguinte artigo de opinião:
"adjudicação pelos ex-ministros Daniel Sanches e Bagão Félix de um negócio avaliado em 500 milhões de euros três dias depois das eleições que derrotaram o Governo de que faziam parte não provocou, apenas, um mal-estar natural em processos de contornos nebulosos. Porque desses, enfim, já se sabia há um ano e meio que, à excepção do consórcio que agora recebeu a adjudicação, todos as restantes empresas convidadas a apresentar propostas se recusaram a fazê-lo, alegando algumas delas que se tratava de um concurso previamente decidido.
Isto foi há um ano e meio. E agora, claro, o facto de o ministro que acabou por decidir a adjudicação, Daniel Sanches, ter trabalhado para a holding que lidera o consórcio contemplado também não ajudou a que o processo adquirisse transparência ou elevação.
Mas, para além desse mal-estar - repita-se natural -, este caso exprime também, e talvez sobretudo, a incomodidade que a presença de Dias Loureiro e da sua influência política dentro e fora do PSD e no mundo dos negócios causa quando as duas esferas se tocam.
Esse sentimento parece ultrapassar os factos conhecidos de Manuel Dias Loureiro ser deputado do PSD e presidente da mesa do respectivo congresso e, em simultâneo, administrador não executivo do grupo a que pertence a empresa em causa.
Tanto é assim que, em 2003, quando outros grupos sugeriram que o concurso estava feito para o consórcio da Sociedade Lusa de Negócios (do qual faz parte a Motorola), Dias Loureiro enviou uma carta ao Público relembrando que, para além dos seus interesses nessa empresa, também era o presidente da Ericsson Portugal, uma empresa concorrente
A origem deste sentimento parece, antes, residir na própria figura, no percurso de Dias Loureiro. Natural de Aguiar da Beira, advogado em Coimbra, secretário-geral do PSD, ministro, e depois grande empresário, com interesses em bancos, em multinacionais, em grandes negócios internacionais como o da infra-estruturação de Marrocos.
É como se soubesse muito, e pouco, desta vida. Ele próprio, de vez em quando, adensa o mistério "Falo mais com Bill Clinton agora do que quando estava no Governo", disse há anos.
Um homem influente, cuja sombra, por vezes, incomoda."
Como é que terá ele conseguido? Alguém me diz a receita (tirando o euromilhões)
P.S. Ficou ligado ao bloqueio da Ponte 25 de Abril em 1994, ao chamar as forças de intervenção, que com violencia fizeram desmobilizar os milhares de populares envolvidos
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Meus caros, não tenham dúvidas:
- o Adalberto só recuou porque era um "atropelo" demasiadamente EVIDENTE (até para o mais distraído).
E porque estamos numa de politiquices permitam-me um desabafo direccionado para a promiscuidade entre política/políticos e o "resto". Neste caso concreto um tal de Dias Loureiro (que por sinal foi advogado) e a sua "visão" para o negócio. E de que maneira. Aí sou da opinião do Louçã (os tais aviões a voar a voar - o que deveriam mas não podiam, porque "não havia fogo sem fumo".
Um "empresário" de sucesso, sim senhor. Será que também é a favor que se mantenha confidencial o libre acesso ao vencimento (de que têm medo estes menino?)...
Escreve Aluís Miguel Viana no Diário de Notícias o seguinte artigo de opinião:
"adjudicação pelos ex-ministros Daniel Sanches e Bagão Félix de um negócio avaliado em 500 milhões de euros três dias depois das eleições que derrotaram o Governo de que faziam parte não provocou, apenas, um mal-estar natural em processos de contornos nebulosos. Porque desses, enfim, já se sabia há um ano e meio que, à excepção do consórcio que agora recebeu a adjudicação, todos as restantes empresas convidadas a apresentar propostas se recusaram a fazê-lo, alegando algumas delas que se tratava de um concurso previamente decidido.
Isto foi há um ano e meio. E agora, claro, o facto de o ministro que acabou por decidir a adjudicação, Daniel Sanches, ter trabalhado para a holding que lidera o consórcio contemplado também não ajudou a que o processo adquirisse transparência ou elevação.
Mas, para além desse mal-estar - repita-se natural -, este caso exprime também, e talvez sobretudo, a incomodidade que a presença de Dias Loureiro e da sua influência política dentro e fora do PSD e no mundo dos negócios causa quando as duas esferas se tocam.
Esse sentimento parece ultrapassar os factos conhecidos de Manuel Dias Loureiro ser deputado do PSD e presidente da mesa do respectivo congresso e, em simultâneo, administrador não executivo do grupo a que pertence a empresa em causa.
Tanto é assim que, em 2003, quando outros grupos sugeriram que o concurso estava feito para o consórcio da Sociedade Lusa de Negócios (do qual faz parte a Motorola), Dias Loureiro enviou uma carta ao Público relembrando que, para além dos seus interesses nessa empresa, também era o presidente da Ericsson Portugal, uma empresa concorrente
A origem deste sentimento parece, antes, residir na própria figura, no percurso de Dias Loureiro. Natural de Aguiar da Beira, advogado em Coimbra, secretário-geral do PSD, ministro, e depois grande empresário, com interesses em bancos, em multinacionais, em grandes negócios internacionais como o da infra-estruturação de Marrocos.
É como se soubesse muito, e pouco, desta vida. Ele próprio, de vez em quando, adensa o mistério "Falo mais com Bill Clinton agora do que quando estava no Governo", disse há anos.
Um homem influente, cuja sombra, por vezes, incomoda."
Como é que terá ele conseguido? Alguém me diz a receita (tirando o euromilhões)
P.S. Ficou ligado ao bloqueio da Ponte 25 de Abril em 1994, ao chamar as forças de intervenção, que com violencia fizeram desmobilizar os milhares de populares envolvidos
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