sexta-feira, abril 11, 2008

Abandonar a Enfermagem? (tendo em conta a actual conjuntura)

Considerou, tendo em conta a actual conjuntura, abandonar a Enfermagem?
Sim.
Penso nisso frequentemente.
Por vezes apetece-me desistir.
Sera uma possibilidade a considerar se a conjuntura nao melhorar (desemprego, baixos salarios).
Nunca.


Se colocou a hipotese de abandonar a profissao, porque o faz?
Desemprego.

Maus salarios.

Precariedade.
Falta de reconhecimento entre as varias classes profissionais.
Autonomia reduzida.
Todas as anteriores.
Nenhuma das anteriores.

Comments:
Ao votar é necessário considerar as alternativas, para que o voto não seja uma mera expressão de descontentamento e desalento. Não se trata de um consultório sentimental.

Penso eu de que....

É que as coisas NOUTRAS PROFISSÕES também não estão nada famosas.
 
lendo o post abaixo e fazendo uma pequena instrospecçao, posso dizer que enquanto aluno do 4o ano e brevemente profissional, a situaçao nao esta nada famosa... e sinceramente estou a pensar ingressar num curso assim que terminar enfermagem... por varias razoes...

1º desemprego
2º precaridade (deriva do 1o e é mal geral)

todos os dias penso que devia ter ido para medicina para espanha (nao por gostar de medicina) como fizeram colegas meus, mas asim porque hoje em dia nao tinha preocupaçoes.

até poderia ser um mau medico (concerteza nao seria bom profissional porque a vocaçao para tal nao era muita) mas com a quantidade de médicos que vejo que sao tao mau profissionais e que sabem até menos que eu, ao menos tinha o proveito...

mas enfim, parece que nem o sonho de uma carreira alem fronteiras já é possivel
 
Doutor Enfermeiro

Depois de amadurecer o teor deste comentário , propus-me transpôr ideias várias , preocupações actuais não só minhas mas de muitos portugueses , a quem permanentemente se pedem sacrifícios em prol de um equilíbrio financeiro longe de ser alcançado e cada vez mais distante do horizonte e do contexto sócio-político actual.
Debatemo-nos neste País com o que o governo designa por défice , desculpa bacoca para desencadear medidas tendentes a esvaziar cada vez mais os bolsos dos portugueses e empobrecer a Nação vítima de erros de governação aberrantes.
Implementa-se o império do terror e do medo que anula a capacidade de resistência ; invade-se correspondência privada no intuito , talvez de descortinar as pseudo-ameaças, garante-se a precaridade do emprego com o intuito do despedimento fácil;facilita-se a pré-reforma na função pública , para reduzir efectivos; congelam-se as admissões de enfermeiros onde são mais que necessários , pois é necessário poupar uns trocos; sobrecarregam-se enfermeiros que no activo põem tudo por tudo na sua intervenção diária em prol do doente , mesmo que isso signifique grave dano para a sua saúde física e mental, porque não há dotação orçamental; criam-se parcerias de gestão com financiamento público; produz-se cada vez mais força de trabalho de Enfermagem , para reduzir à insignificância as remunerações; reduz-se o poder da enfermagem nos orgãos de decisão porque é incómodo; criam-se carneiros obedientes porque senão " a porta da rua é serventia da casa " ; não se ouvem os parceiros sociais nas negociações ou não se têm em conta os seus pareceres porque o que interessa é desmoralizar; fecham-se SAP e maternidades com a desculpa de que não funcionam por falta de profissionais , quando admissões sérias evitariam o desgaste das populações e das instituições de saúde para onde são remetidos os utentes , muitas vezes com poucas condições de segurança; criam-se USF porque poderão poupar uns milharzitos , desfalcando Centros de Saúde e outras instituições de saúde onde vão buscar os profissionais , calçando as botas no primeiro e deixando descalças as segundas; abrem-se concursos para médicos ocuparem as vagas mas ficam a "descoberto "; renega-se a competência dos enfermeiros em questões de saúde da Comunidade para garantir o lugar a pessoas pouco vocacionadas para a clínica geral por ser uma especialidade sem a devida "vénia" no dizer destes generalistas; paga-se para liquidar as listas de espera ..que continuam monstruosas; quando com uma gestão correcta de recursos humanos e materiais isso seria solucionável no curto prazo; Não há dinheiro; o PIB não chega para todos; há défice na relação exportações/importações com a deficiências das primeiras e o incremento das segundas; não se incentiva a criação de riqueza; desperdiçam-se o fundos comunitários; dão-se fundos europeus , (para os quais Portugal também contribui com base nos escandalosos impostos dos Portugueses) , a empresas que abandonam as suas responsabilidades sociais e financeiras , lançando no inferno do desemprego milhares de famílias ; camufla-se a taxa de desemprego com a farsa das " novas oportunidades " atribuindo , não o subsídio de desemprego mas a bolsa de estudos...que sei eu ? publica-se uma lei de VCR na qual se limitam quer as categorias quer os escalões; é que não há dinheiro; lança-se o caos da desmotivação galopante ;invade-se a privacidade das comunicações... bloqueando-as; controlam-se sindicalistas e ameaçam-nos , porque é preciso coartar-lhes os movimentos tendentes à defesa dos direitos dos trabalhadores;reduzem-se os proveitos das míseras reformas...não há dinheiro..o orçamento está na corda bamba ; é preciso recuperar do défice da despesa pública; o banco central europeu exige a convergência;é preciso apertar a " porra " do cinto e aumentar a bela taxa de desemprego...a inflacção sobe não sei porque carga de água...se não há poder de compra porque diabo se inflaccionam os produtos considerados essenciais? Pois a culpa é do preço do petróleo.. importamos batatas, cenouras, maçãs carne e peixe. Reduzimos a quota da produção agrícola , da pesca , da produção de gado em prol de economias mais fortes..em vez de se incentivar a produção tendente a satisfazer as necessidades internas da população...mas estamos no bom caminho para a derrocada...afinal, enganei-me! Não há dinheiro para garantir os direitos dos cidadãos trabalhadores , contribuintes, eleitores...não há dinheiro para garantir a prestação de cuidados de saúde com base em dotações seguras...não há dinheiro para reduzir a taxa de desemprego maior da Europa ... não há dinheiro para o investimento essencial e sustentado...mas há dinheiro para os projectos megalómanos de um governo de um país periférico sem poder de, pelas suas mãos tentar põr cobro, á corrupção , aos crimes de colarinho branco , ao branqueamento de capital , às negociatas do mundo, digo do submundo da economia .
Há dinheiro para a construção de um mega aeroporto de Alcochete que vai ser gerido por privados e que irá desviar o tráfego aéreo do Aeroporto Francisco Sá carneiro; há dinheiro para a construção de mais auto-estradas que em vez de promoverem a fixação das populações no interior , vão promover a desertificação e a mais valia das portagens; há dinheiro para a destruição de paisagens protegidas criando lagos estagnados , vulgo barragens ; há dinheiro para investir no TGV que poderá poupar 1/2 hora entre Porto e Lisboa quando por menos dinheiro se faz a viagem com mais rapidez e mais barata de avião; há dinheiro para importar assombrosas " ventoínhas " de produção de energia base : eólica , desfigurando a paisagem e transformando a visão do paraíso ,no inferno Estado Unidense , em vez de se aproveitar as potencialidades da captação da energia solar e da energia retirada do mar , num País com uma potencial costa marítima aproveitável........há dinheiro para importar artigos top excessivamente caros , quando se podia incentivar a produção dos mesmos...garantindo a empregabilidade , a criação de riqueza , a redução dos gastos resultantes do pagamento pelas importações cada vez mais numerosas..o aumento do Produto nacional bruto e do Produto Interno Bruto....
Que Governo é este que poupa migalhas com o essencial e gasta milhões de milhões com trivialidades ?
Caro doutor Enfermeiro a vontade não é abandonar a ENFERMAGEM ,a vontade é abandonar o PAÍS cujos governantes poupam na mísera condição dos trabalhadores e gastam o que podem e o que não podem , engordando a abonada riqueza dos chacais.Como disse DURVAL..."Fartai vilanagem "...

MB

Nota: reparei que no comentário postado às 14 e qualquer coisa , como esclarecimento de votação , alguém se designou de M.B. , essa é " imagem de marca" , passe a expressão , já adoptada por mim . Por isso com ou sem ponto no fim das iniciais do seu nome , caríssimo ou caríssima colega, MB sou eu
 
Votei : " Por vezes apetece-me desistir.." não com tristeza mas com raiva qb

MB
 
Mais uma vez o Dr. Enfermeiro demonstra um excelente sentido de oportunidade.

Parabéns pela iniciativa.

Vou enviar SMS e e-mails aos enfermeiros que conheço.

É preciso evidenciar o descontentamento que reina na nossa classe e esta é uma das formas.

NEL
 
Já desisti ha muito do curso, e digo vos, não deixem que a lavagem cerebral que levamos durante a nossa parca formação "surta efeito". Há profissões muito, mas muito melhores em qualquer valência que a enfermagem ...mesmo na área da saúde. Só é preciso informação certa, perseverança e esforço.
 
Embora tenha votado, estamos perante um questionário elaborado à portuguesa e com questões de resposta claramente tendenciosa. Mesmo assim, conta a intenção e os resultados reflectem o mau estar sentido na classe. Pena não se elaborar um estudo rigoroso a nível nacional... Os resultados seriam surpreendentes por um lado e devastadores por outro!

ABraço
MAD
 
Caros colegas, deixem-me dizer que apesar de compreender e eu próprio sentir que os tempos são difíceis (e não é só para nós), magoa-me ver e ler que há Enfermeiros que apesar de fazerem o que mais gostam, sentem-se tristes e desiludidos com a profissão! E o que também me evidente é que esse desalento não é, por si só, com os tempos que passamos na Enfermagem e da prespectiva de uma nova e melhor carreira mas, sobretudo a tristeza e o desalento é com o país e com a falta de esperança no futuro!...
Compreendo, como disse, esses sentimentos mas, apesar de eu próprio sentir na pele, profissionalmente (à semelhança de muitos milhões de portugueses) que os dias são "menos bons" também não é esse facto que me leva a desistir e a abandonar um projecto de vida, de carreira em que continuo a acreditar e para o qual procuro contribuir de uma forma positiva.

Vamos procurar colaborar e fazer das nossas tristezas e amgústias forças, para um futuro melhor que o presente!
~
Eu (ainda) acredito!

ENFERMAGEM XXI
 
A felicidade desvanece quando no fundo do arco-íris não se encontra o pote de ouro. E assim tem sido durante uma mão-cheia de anos de Enfermagem, em que “pregar” a sustentabilidade soou de forma reconfortante. Mas ser Enfermeiro requer mais do que isso, e segurança foi o mote para muitos rebuscarem a felicidade eterna que, afinal, não passou de um mero equívoco.
Como diria Lavoisier, nada se cria, nada se perde… pois bem, o mesmo facilitismo que impeliu multidões em procura dessa sustentabilidade, transformou-se no mesmo desaire fácil em abandonar o pequeno esforço que os motivou a procurar ser Enfermeiros. Afinal o facilitismo já não existe, não é fácil ser-se enfermeiro hoje. Como teria sido antigamente?
O muro das lamentações dos Enfermeiros ultrapassa milhas, e todos os dias aumenta de tamanho mas lanço um desafio e perguntem a vocês próprios, o que fazem em prol de uma classe? Os gestos angelicais de Enfermagem são sombras do passado que no presente perseguem as gerações contemporâneas, barrando a perspicácia da competência. Ser-se enfermeiro HOJE exige mais do que cada um apetece oferecer, requer estudo, dedicação, frontalidade, camaradagem, perspicácia, capacidade de argumentação, honestidade, tolerância, trabalho, saber comunicar e saber fazer ver que somos dotados de competências únicas que nos tornam indispensáveis no seio do SNS. Os hospitais existem porque Enfermagem existe, os doentes estão internados porque necessitam de cuidados de Enfermagem distintos.
As pessoas mais maravilhosas que até hoje conheci são Enfermeiros, de competência ímpar e com reconhecimento mais que assente, com os quais aprendo todos os dias um pouco do que é o nosso imenso saber. E são estes que me fazem sentir que, realmente, vale a pena!
Enfermagem rejeita o facilitismo, e exige que quem a pratique, o faça com consciência, independentemente da conjuntura a que se encontra subjugada, pois este é o caminho a seguir para garantir a visibilidade da figura de Enfermeiro.

PS: anónimo das 12:55 AM: ainda bem que seguiu o seu rumo, para o seu bem e para o “nosso”, é precisamente desse tipo de mentalidade de que Enfermagem menos precisa.

Visão ENFernal
 
Estou a entrar na reforma.Aliaz já a pedi
Não tenho duvidas,que se estivesse a começar a minha carreira,fazia a debandada que muitos fizeram na decada 70/80 para a Suissa e que fizeram lá muito boa enfermagem e que auferiam muito bons salários.
Não é só em PORTUGAL QUE SE PODE EXERCER ENFERMAGEM
PESSEM BEM COLEGAS
No momento em que isso acontecer o Pais começa a agarrarvos
Só não saí do Pais porque a situação com a enfermagem deu um salto muito grande na época
Abraço a todos
 
Quem nos disse que Enfermagem é sinónimo de estabilidade, segurança, afirmação, reconhecimento?

Se ainda não é, do que estamos à espera? O caminho ainda precisa de ser trilhado ou estavam iludidos de que a estrada já estava feita?

Somos uma profissão nova. São fases que podem ser ultrapassadas da melhor maneira. Queremos fazer da Enfermagem uma fénix ou uma cegonha?

Num jeito romântico de abordar a coisa... Acaso o Infante D.Henrique desistiu de cada vez que uma caravela naufragava? Não continuou perseverante, confiante de que iria atingir o objectivo?
Passos pequenos mas seguros, que poderiam ter sido interpretados de medrosos e pouco auspiciosos senão tivessem sido bem sucedidos.

O que distingue um génio de um louco? Não é precisamente o sucesso?

Esqueçamos um caminho de facilidades.

Esqueçamos os que desistem pois esses só atrasam a caravana.

Esqueçamos um futuro obscuro e negro pois ele só existirá se fizermos por isso.

Lembremo-nos antes de manter o romantismo de gostar de causas dificeis.

Lembremo-nos antes de manter o romantismo de ter uma profissão de facto superior pela ambiguidade de sentimentos que proporciona e pelo efetivo prazer de ser realmente importante.

Há algo mais importante do que zelar pela saúde das pessoas? Não se diz por aí que o que interessa é a saúde? Então nós estamos de facto no campo a que toda a gente dá mais importância!

Mas não nos esqueçamos que ter só romantismo não nos chega, que o mundo é mais do que fazer o bem, o mundo dirigi-se para quem é necessário, para quem realmente faz falta, é um mundo interesseiro, então passemos a fazer parte do interesse.

Desistir não é uma opção. Para mais se ainda não tentamos sequer 5% do que está ao nosso alcance...

E o que temos feito nós para que notem a nossa falta? Não nos tomarão por garantidos?
Não seremos mesmo nós a fonte de todos os nossos problemas e não o mundo que não nos compreende?

Temos nós compreendido o mundo e feito para que eles nos compreenda?
 
Para MAD

Mais um exemplo de um certo típico comportamento de alguns enfermeiros: a crítica fácil e gratuita!

"estamos perante um questionário elaborado à portuguesa e com questões de resposta claramente tendenciosa"

Ó Sr. Enf., ainda me há-de explicar onde se encontram ou como se fazem os inquéritos não tendenciosos e à moda estrangeira. É que me parece que não existem, digo eu com os nervos.
Porque não avança com um esboço de um desses inquéritos? Tome a iniciativa!!

Cumps
 
Penso que Desistir não pode nem deve ser a opcção. Mas sim a luta e tentar mudar o errado.
Por vezes andamos muito desanimados...mas o caminho faz-se tb com adversidades e lutas.
 
DoutorEnfermeiro

Sugeria (não faço a mínima se é possível) a incorporação no blog de um chat. Bem sei que a conversa eventualmente aí desenvolvida pode ser infrutífera, mas de qualquer modo, dava jeito.

Cumps
 
"Sugeria (não faço a mínima se é possível) a incorporação no blog de um chat"

Estimado Luís,
é uma possibilidade. É uma questão de analisar a respectiva viabilidade.
Os melhores Cumprimentos.

P.s. - Deixo os comentários sem moderação. Desse modo, é mais fácil manter uma "conversa", não sendo necessário esperar que o comentário seja filtrado.
Espero, no entanto, que o nível da mesma seja digno da nossa classe.
 
Não só temos que mudar, mas temos que INOVAR.

Transformar a lima azeda que temos em mãos, juntar-lhe um bocado de açucar e cachaça e gelo e beber uma bela caipirinha.

Falta-nos essa capacidade de dar a volta por cima.

Passamos muito tempo a viver e a lamentar e esquecemos por vezes de ver para lá do que se vê! Novos horizontes.

Agora, como? Não é por este caminho, certamente que vamos ter sucesso!
 
Colega M.B.,
O seu comentário (aquele mais extenso) está simplesmente DIVINAL.
Parabéns!
Estimados colegas, apetece-me nem sei bem o quê...
Rir, chorar, mandar uns quantos para o cara...mulo; mandar umas vergalhadas em alguns, enfiar, assim num momento de pura ira, uns balázios numas quantas figuretas do panorama nacional...
Tipo, dar um "tiro na crise". Já agora, qual crise? A dos fundos para o "deserto da margem Sul", ou para o TGV? Ou será antes para a nova ponte sobre o Tejo?
Como D. Carlos tão bem dizia:
- PAÍS DE BANANAS GOVERNADO POR SACANAS.

Venha um novo 25 de Abril! Mas desta vez com uns petardos à mistura...

PLIMMMMMMMMMMM
 
Colegas , parece que temos de transformar o CAOS em ORGANIZAÇÃO e sintonia de esforços. As lutas individuais desgastam e pouca motivação garantem.Se a Profissão de Enfermagem atravessa a crise tem sido porque NÓS temos feito como a avestruz : escondemos a cabeça à espera que o tornado passe...e estamos ad eternum à espera que outros lutem as NOSSAS LUTAS...
Quem é Enfermeiro por gosto dificilmente abandona o barco . Quando muito lamuria-se 1 ou 2 dias , volta com energia redobrada ao seu local de trabalho onde sabe que faz falta. Não porque outras Classes reconheçam esse facto ( até reconhecem...mesmo que não queiram admitir ) , mas porque o utente faz parte desse dia a dia , e a premência dos Cuidados de Enfermagem leva os ENFERMEIROS a dizer : PRESENTE
Qualquer que seja a nossa CRISE , tenho a certeza que a iremos enfrentar e ultrapassar...
Independentemente das bacoradas económicas e financeiras , temos de conseguir sensibilizar quem de direito ( Deputados da A.R. e outros ) para a questão das poupanças descabidas no Sector da Saúde , que são a gota de água num oceano da má gestão financeira e do desperdício dos dinheiros públicos em devaneios magalómanos .
Quando o POVO tem fome há que garantir o seu alimento e não desperdiçar em coisas supérfluas o dinheiro que é de todos.
O FMI refere que se estão a inflaccionar os bens de consumo essenciais , o BCE ( Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional , dizem que Portugal pôs uma fasquia exagerada para o aumento do PIB. Quando o Investimento cai a produtividade nacional diminui , mas não se pode proceder a investimentos que desfalcam o erário público nem se pode permitir que os vampiros assumam como facto consumado os milhões de euros que estão à nossa PORTA.
Temos Idosos na penúria a viverem com extrema dificuldade , temos mais de 2000000 de portugueses a viverem abaixo do limiar da pobreza , temos jovens licenciados no desemprego , temos hospitais perto da rotura financeira , cheios de dívidas aos fornecedores , temos enfermeiros esgotados e psiquicamente abalados porque não conseguem ser tudo o que sonharam em relação ao seu profissionalismo para com os utentes....finalmente temos um Luís Pisco demissionário ( apesar da Ministra da Saúde não ter aceite a demissão ) , porque se acha incapaz de proceder às reformar dos CSP ...meteram água e agora ....aposto que se retirassem uns milhões aos orçamentos multimilionários dos projectos que boa parte dos cidadãos não poderá usufruir , arranjariam modos de contratar ENFERMEIROS para que o sucesso da SAÚDE fosse uma realidade.
Também aposto que ENFRMEIROS SENSATOS E SÁBIOS poderiam chamar a si essa reforma dos CSP...pena queos governantes não consigam tirar a trave dos olhos . Mas não desistamos a FÉNIX há-de renascer e deixar de ser a ccegonha desajeitada ou a avestruz temerosa...Confiemos em NÓS...

MB
 
Com a quantidade de Enfermeiros que existem e que prontamente sairão das Escolas, o caminho será certamente para baixo, por mais que "INOVEMOS"!
 
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