sexta-feira, maio 23, 2008

O Guru...


Um guru chamado Luís Nabais (ESE Lisboa), anda a fazer das suas. Anda a ludibriar Enfermeiros, tentando fazer perder o seu tempo com dotes artísticos mais próprios do conservatório. Mostra imagens na aulas, para pedir interpretações aos "alunos" do Complemento de Formação em Enfermagem. As vítimas, hipnotizadas por tamanha irrelevância para o grau académico em questão, divagam...

No final da "aula", cada um segue para o seu local de trabalho. E a magia dá-se a olhos vistos. Suponhamos que o primeiro exerce em cardiologia. Chega ao local e lembra-se do Nabais. O delírio tem início:
- "Vejo uma praia.... turistas em espreguiçadeiras... um deles está a vender tremoços... e os outros estão a correr em direcção a ele para poderem comer alguns"...

Desfeita a fantasia, afinal eram doentes críticos e um deles estava em linha isoeléctrica. Não havia tremoços e a equipa estava a proceder a uma reanimação. Ah... isso. A licenciatura não falava disso. O Nabais só queria dançar.

Um dos outros Enfermeiros, entra no local de trabalho e a mente voa de imediato para longe:
- "Vejo um pexinho vermelho... uma fada azul e o lobo mau a lavar os dentes com pasta pepsodent"...

Afinal era o chefe que estava em frente. O Enfermeiro ainda tentou explicar que o Nabais tinha dito que blá, blá, blá.... mas de nada valeu.

Ah... é verdade! E que tal aprender algo de útil?
Espero que o Prof. Nabais não leve mal a brincadeira mas, na licenciatura-base, há tanta necessidade de conhecimentos que não estes. Nem sei por onde começar....
.
P.s. - As divagações são pura ficção.

Comments:
Tá boa.. tá boa....
também é divertido quando é necessário.... bom timing....
 
Boa noite caro Dr. enfermeiro.
Somos alunos da ESEL, polo Calouste Gulbenkian, e podemos afirmar que ao tendo assistido a estes aulas do professor Nabais, nos tornou pessoas mais capazes de lidar com os doentes. Pois por vezes o problema dos enfermeiros é n conseguirem estabelecer relaçoes terapeuticas, por serem timidos ou recatados...ou até mesmo por roçarem a arrogância ou mesquinhez (certamente conhece alguns assim). É verdade que faltam saberes cientificos e clinicos no nosso curso, mas esta área não é de todo, algo fútil que enche horario. Temos de ter a capacidade de lidar com cada situação e cada pessoa. Temos de ter cuidado connosco, pois nos "somos pessoas que cuidam de pessoas"....também temos de nos cuidar. Certamente sabe bem disso...Aguardo novas publicações suas.
Saudaçoes academicas
 
Eu penso que você e esse Enf. Nabais não se devem lá dar muito bem.
Eu penso que em Enfermagem quase todo o tipo de áreas de formação fazem sentido. Lidamos com centenas de situações diferentes e seja pelo "Movimento e Dança" ou por outra qualquer cadeira académica, aprendemos a lidar com elas. E por mais absurdos que se tornem estas temáticas o que é certo é que nos dão instrumentos preciosos, e por vezes fazem a diferença entre enfermeiros. Desafiava-o Dr. Enfermeiro a tentar perceber melhor o conteudo destas cadeiras, e quem sabe ate entrevistar o Enf. Nabais e perceber qual a sua justificação para a pertinencia desta cadeira no curso, até mesmo desafiar o Enf. Nabais a escrever um post que possa aqui ser publicado. Há que ter sempre as duas versões da historia e tal como disseram os alunos do Enf. Nabais considero que nem todas as cadeiras académicas tenham de servir para o cuidar do doente, o cuidar de nós proprios é igualmente importante.
 
E se por exemplo, este exercicio simples fizesse como que por milagre, que um doente oncológico se abstraisse da dor, ou por momentos divagasse nas suas memórias, num processo de relaxamento. E garanto que resulta o relaxamento induzido.
E se este desenho fizesse com que alguem conseguisse por em evidencia mecanismos geradores de stress ou por outro lado reduzir o stress.
O enfermeiro Nabais tem formação em Saúde Mental, é necessário lembrar. Portanto estas tecnicas são muitas vezes utilizadas.
A intervenção em saúde mental passa muito por dinamicas deste genero que podem parecer inuteis e infantis, mas garanto-lhe que resulta.
Ser enfermeiro de saúde mental não é dar só pirulitos ou smartys.
Mais uma vez um grande abraço...
 
Colega Psikiatrices,
por isso falei na licenciatura-base. Reconheço a importância desta matéria na especialidade...
Antes, penso que devem ser leccionados os conhecimentos científicos-base para formar um Enfermeiro.... depois, abrem-se as portas às intervenções psico-cognitivo-comportamentais...
E se há alguém por quem tenho respeito, são os Enfermeiros Especialistas em SM...
Abraço.
 
É certo que se lecciona muita coisa que acaba por ser de futilidade tremenda na prática, em detrimento de áreas crescentemente desvalorizadas. Assim "conquistamos" áreas irrelevantes e enveredamos por actuações cada vez mais empíricas.
É suposto o enfermeiro estabelecer, nos casos possíveis, uma relação comunicacional, de empatia, de ajuda nas suas intervenções junto da pessoa que cuida, agora estas cadeiras norteiam o ridículo.
Desassossego
 
heheheheh muito bom!! tá boouuuaa!

já deu para rir...

abraço
 
obviamente que no curso base não se pode aprofundar psicoterapias breves ou dinamicas de grupo-análise ou intervenções mais diferenciadas em surtos psicóticos.
Provavelmente e acentu-o o provavelmente pois não sei em que contexto esta dinamica foi dada no curso de pós-graduação, embora tenha colegas aqui no serviço que são alunos do Nabais e estão muito interessados nestas dinamicas.
Muitas vezes os enfermeiros de saúde mental têm muita dificuldade em promover um dialogo com alguns doentes. Este tipo de técnicas podem ser aproveitadas para promover uma comunicação mais eficaz e o mais importante de tudo estabelecer uma relação de confiança entre os profissionais e os doentes.
Uma das técnicas utilizadas é a arteterapia a dramaterapia a musicoterapia, etc.
 
Acrescento a Futilidadoterapia, a escritoterapia, a liricoterapia, a divagoterapia e a banaloterapia como instrumentos básicos da actual enfermagem...
 
Lembro que estamos a falar no complemento de Formação (Licenciatura) e não numa pós-graduação ou curso de especialidade....
 
"Lembro que estamos a falar no complemento de Formação (Licenciatura) e não numa pós-graduação ou curso de especialidade...."

Exactamente...
Embora não se possa retirar o mérito quando leccionado na formação académica pós-graduada.
 
"... Mostra imagens na aulas, para pedir interpretações aos "alunos" do Complemento de Formação em Enfermagem." DE.

Considerar Complento de Formação como formação-base ??? (quem fez complemento já tinha feito formação base e já tinha alguns anos de actividade e portanto de experiência profissional, é no mínimo "forçado".

Realmente "mais esta doutorice " só existe porque o DE não gosta mesmo do Nabais por ser Nabais mas principalmente por pertencer à OE. O objectivo é atacar a OE seja de que forma for... E não venha dizer que não. A maioria dos seus posts, com razão ou sem ela, vão nesse sentido. Mas claro, tem todo esse direito... o blogue é seu !
 
"o DE não gosta mesmo do Nabais por ser Nabais mas principalmente por pertencer à OE. O objectivo é atacar a OE seja de que forma for... E não venha dizer que não".


Quase que tinha razão, exceptuando o facto deste Nabais não ser o Nabais que está a pensar. Estamos a falar do Prof. Luís Nabais e não do Prof. António Nabais.
 
A propósito das aulas do referido Prof. Nabais
Não conheço o professor, nem as suas aulas, mas já tive a curiosidade de consultar o programa e acredito que sejam muito interessantes e válidas. Por essa razão intervenho aqui, pela segunda vez, para lembrar a todos que ao prestarmos cuidados de enfermagem, seja a um doente psiquiátrico, oncológico ou doente cardíaco, não é só de fármacos e sofisticada tecnologia que se revestem esses cuidados, é muito mais…
Mais, quem cuida deste tipo de doentes precisa impreterivelmente de fazer um desenvolvimento social e moral, ou seja, de enriquecer e apelar continuamente à sua interioridade, e por isso este tipo de formação, poderá tornar-se muita rica e útil.
Parece-me importante registar o modo como se encara e se vive a doença na sociedade pós-moderna. O pós-modernismo é, inexoravelmente, interdisciplinar e o conhecimento conseguido a partir de colaborações entre áreas de estudo tão díspares está mudar a forma como pensamos sobre a mente, o corpo, a emoção, a saúde e a doença. O interesse crescente nas dimensões espirituais da cura e trata¬mento, o recurso à medicina alternativa e a necessidade de paz e de totalidade, são notórios. A totalidade é um conceito chave desta cultura pós-moderna. A Medicina alternativa não é nem uma rival capaz de suplantar por completo a biomedicina, é uma abordagem à doença que implícita e timidamente põe em questão a aptidão do modelo biomédico.
Assistimos, ao longo do século XX, a uma evolução no padrão de cuidado, no deslumbramento da evolução da ciência, da técnica e do conhecimento; o enfoque passou a ser na doença, na “cura” e na super-especialização dos saberes. Firmamo-nos na tecnociência e julgamo-nos o “todo-poderoso”. A Enfermagem está a traçar um caminho paralelo ao da Medicina, num mesmo sentido, acabando por se empobrecer em alguns dos aspectos que mais a demarcavam, “demasiado embebida nas chamadas práticas de enfermagem moderna, em procedimentos, em linguagem e em estereótipos que convertem e restringem o que ainda está para ser e deverá ser…”. Fomos criando uma cultura muito centrada no modelo biomédico, nos processos de diagnóstico e de terapêutica, desviámos a atenção da pessoa em si mesma. Tem havido uma proliferação do “sindroma da cura” e uma adopção das técnicas, no sentido de satisfazer as demandas tecnológicas e burocráticas crescentes do sistema, o cuidar a nível do indivíduo e do grupo tem recebido cada vez menos ênfase
Vivemos numa “sociedade olímpica”, onde os meios de comunicação nos bombardeiam continuamente com estereótipos, imagens ideais de juventude eterna, de beleza e num apelo constante à maior acumulação de bens materiais, de fama e de poder, em que a facilidade e o facilitismo nos encaminham para um caminho frustrante, porque estéril. Sem darmos conta perdemos o sentido preciso da nossas vidas e das vidas daqueles que cuidados.

Reflictam sobre isto, sobre o sentido da vossa Vida e não esqueçam que os mais vulneráveis precisam de um cuidado Global, não tratamos doenças e sintomas em separado, mas cuidamos Pessoas. Fiquem bem. PS
 
Saudações,
Estimados colegas, é com grande respeito que escrevo o seguinte comentário. Procurarei não "ferir susceptibilidades".

Ora bem; alguém escreveu e bem que "não tratamos doenças e sintomas em separado, mas cuidamos Pessoas".
Correcto.
Mas para cuidar não é necessário compreender/apreender todos os fenómenos/processos que condicionam o "ciclo vital", o continuum? Sendo psico-social, não será o Homem, também,Bio? Não serão a biologia, a bioquímica, a anatomia, a biofísica a patologia a fisiologia importantes tão importantes quanto a psicologia, a sociologia a matemática aplicada (à enfermagem claro está) na formação de um enfermeiro?
Será que o cuidar não compreende conhecimentos para além do horizonte psico-sociológico?

Escreveram ainda que "A Enfermagem está a traçar um caminho paralelo ao da Medicina, num mesmo sentido, acabando por se empobrecer em alguns dos aspectos que mais a demarcavam".
Creio que esta tentativa de "demarcação" tem sido radicalmente excessiva. E porquê? Porque não queremos ser apelidados de mini-médicos? Porque aumenta a nossa "dependência" pelas "outras ciências"? Mas o que seria da medicina sem o contributo da biologia, da quimica ou da física? Existe aqui um "exclusivo"?
Hoje em dia, os recém-licenciados que ainda conseguem, saem da escola directamente para B.O., urgências, cuidados intensivos, com que "background"?



P.S. Só um pequeno aparte: "ouvi dizer" que querem "transformar/converter" as especilaidades em mestrados? Bom vai ser a nova panaceia para as escolas... Não há pachorra, porra!
 
Caro Colega Hugo
Não entendeu a mensagem que deixei... Jamais concordo com essa ideia de ser "mini-médico", mal iremos quando o desejarmos.... Cada um no seu lugar e com as suas funções, não temos que ter complexos dessa natureza, isso traduziria alguma imaturidade (neste caso, profissional).
Não concordo com o radicalismo de nenhuma das posições, nem só "Bio", nem só "Psico-social". É no equilibrio destas áreas do conhecimento que nos poderemos sustentar, de outro modo estaremos sempre a reduzir a nossa actuação como enfermeiros a uma só dimensão, e mais grave do que isso, estaremos a ver a Pessoa que cuidamos nessa única dimensão. Acontece que é visivel a obsessão com o Bio, se não concorda, veja as centenas de post's deste blog a apelar à anatomia, fisiologia, aos fármacos, etc..., muito ao jeito da pós-modernidade que caracterizo. Por essa razão, tentei chamar a atenção, para as outras dimensões da questão.
Mas é na pluralidade que crescemos.
 
"Acontece que é visivel a obsessão com o Bio, se não concorda, veja as centenas de post's deste blog a apelar à anatomia, fisiologia, aos fármacos, etc"

Não é uma obcessão. Repare, o "psico-social" já está bem desenvolvido e vai no trilho desejado.
O "bio", apesar de ser uma necessidade dos Enfermeiros, parece estar a ser renegado... o que é mau, numa profissão que se quer apelidar de científica. É que para tudo na vida é preciso compreender a base bio-fisiológica...
Há várias teses e estudos que lançam o alerta para a significativa fraggilidade dos Enfermeiros nesse âmbito. E se queremos ser uma profissão forte, temos de tentar eliminar as fragilidades...


Como podem os Enfermeiros serem bons profissionais se não sabem que medicação estão a administrar...
Como querem cuidar de doentes em estados demenciais se não sabem como a etiologia e desenvolvimento destas patologias?

Como queremos abarcar a prevenção da saúde nos CS... se os conhecimentos não o permitem?

Fica para pensar.
 
Mais uma achega:

por ex, o Canadá, um dos países do mundo com a Enfermagem mais desenvolvida, há uns anos atrás aperceberam-se do mesmo erro. Já nem injectáveis administravam...

Aperceberam-se a tempo. Começaram a ter problemas com o emprego, pois a Enfermagem estritamente psicossocial não era a mais adequada.

Hoje, pode vê-los de estetoscópio ao pescoço (para lidar com os diagnósticos de Enfermagem do âmbito respiratório/ventilsatório) e a prescrever fármacos. Junataram tudo isso à força de uma estratégia psicossocial. E o resultado é óptimo.

Os utentes adoram. Os enfermeiros tratam-nos dos pés à cabeça sem ter que recorrer a "pedidos" a outros profissionais...
Mas também sabem reconhecer quando um doente precisa de ser enviado para o médico.



Em Portugal começa a acontecer o mesmo. Começaram florescer o gerontólogos, podologistas, TDT de tudo e mais alguma coisa (para fazer ECG, para colher sangue, para reabilitar, para administração de preparações para a imagiologia etc...)
Em tempos, os Enfermeiros faziam tudo isto e muito bem.
O emprego não se promove só com reptos de rácios. Com essa argumentação ninguém vai lá. Os espanhóis bem sabem disso.

Só com o psissocial a profissão não sobrevive. Rapidamente alguém se lembraria de abrir as portas as sociólogos e psicólogos...
 
Este comentário foi removido pelo autor.
 
Todas estas mensagens deixaram-me a reflectir, com certeza que sim ...tudo tem um significado e vale a pena pensar sobre tantos apelos aqui presentes! Traduzem uma necessidade, está claro!
Mas realço o que disse: "Não concordo com o radicalismo de nenhuma das posições, nem só "Bio", nem só "Psico-social". É no equilibrio destas áreas do conhecimento que nos poderemos sustentar"
Mas não é o que observo nos serviços hospitalares, os enfermeiros (alguns com 15 e 20 anos de experiência, outros com 2), todos cumprem rigorosamente o que está prescrito e poucos são os que questionam porque o estão a fazer/administrar. Cada vez mais se observa uma lógica de execução, sem o raciocionio clinico desejado.
É pena! Será isso também culpa das escolas e dos docentes? Onde fica a formação ao longo da vida? Fica também para pensar...
Doutor Enfermeiro sugiro que abra aqui um tema/post sobre o que falta na formação pré-graduada em Enfermagem, se é que não o fez já...mas ainda não me foi possível consultar os 3 anos de vida deste blog.
Cordialmente.PS
 
Os dois últimos comentáros do DE são o que melhor escreveu nos últimos tempos.
BRANCO
 
" (...)todos cumprem rigorosamente o que está prescrito e poucos são os que questionam porque o estão a fazer/administrar. Cada vez mais se observa uma lógica de execução, sem o raciocionio clinico desejado.
É pena! Será isso também culpa das escolas e dos docentes? (...)

A culpa é certamente das escolas e dos profissionais! As escolas porque se alhearam do ensino clinico fazendo com que os seus docentes perdessem a visão practica dos cuidados; não prepararam de forma conveniente os futuros orientadores e estes, enfermeiros da practica, não souberam responder ao desafio que foi o ensino clinico aos futuros colegas!
 
Tenho pena, mas mesmo muita pena que ainda existam enfermeiros pequeninos....na inteligência, na capacidade de sonhar e na mesquinhez com que tratam os colegas.Caro Sr. Dr. Enf. é vergonhoso a maneira como ridiculariza uma história que se lêr atentamente descobrirá, que passa por um alerta para a mudança...pessoal, profissional e outras. Claro está, que lhe falta tempo para lêr alguma coisa que não seja para dizer mal.
É por existirem "profissionais" como o colega é que chegámos aonde chegamos....A LADO NENHUM.
 
Caros colegas só agora por aqui passei, e mais uma vez fiquei fascinado pela capacidade que o nosso Dr. Enfermeiro tem em destruir tudo e todos. Em primeiro lugar dizer que o ataque é feito a quem nem o merece o Prf. Luís Nabais que citei no meu blog e que deu origem a este post no mínimo rídiculo. Claro está que o Dr. Enfermeiro mais uma vez, sei lá porquê, quis atacar um post por mim colocado no meu blog www.dossierdeaprendizagem.blogspot.com
Se calhar errei ao não descrever todo o contexto da sessão lectiva que considero de extrema validade.
As imagens foram distribuidas a grupos de alunos do CCFE para que individulamente escrevessem algo que sobre elas quisessem. Ninguém foi hipnotizado. depois em grupo juntamos as várias histórias e construímos aquela que efectivamente melhor representasse o grupo e a sua leitura sobre a imagem.
Mais valias, saber construir algo em grupo partindo de visões abstratas individuais (aquilo que fazemos todos os dias nos serviços, ou deveriamos fazer, reflectir e construir no colectivo)
2º Constatamos que a maioria do que viamos nas diferentes imagens tinham um cunho negativo, certamente moldado por uma percepção menos positiva e desgastante que temos dos nossos dias.
Destaquei a história de um dos grupos que conseguiu através de uma imagem confabular e dispôr bem toda uma turma. Destaquei algo que reflectimos como positivo e motivador.
Ninguém entendeu o professor como um Guru nem um hipnotizador apenas um moderador de algumas das nossas emoções. E sejamos sérios é necessário em qualquer momento da nossa vida académica e laboral que existam pessoas que com estratégias mais ou menos elaborados nos confrontem connosco próprios.
Quando o DR. Enfermeiro tem a arma a ficar sem munições para continuar o seu caminho de dizer mal de tudo e de todos, pega num post que pretendeu ser descontraído e um tributo aos colegas que o escreveram para disparar contra um docente. É pena, mas é com este tipo de gente que esperamos ir longe.... Julgo que com o Dr. Enfermeiro não passamos do mercado do Bolhão. Com as minhas maiores desculpas para os dignificantes trabalhadores desse emblemático mercado do porto, não os quis ofender.
 
Boa, Colega Rui Santos
Não devemos deixar que este espaço veicule só mensagens apenas centradas na dimensão mais "pequena" dos cuidados de enfermagem, somos Pessoas, por vezes frágeis e vulneráveis e precisamos de nos enriquecer por dentro, de crescer na interioridade através da auto-reflexão, e da auto-crítica. Quero acreditar que o DE pretende, ao publicar post desta natureza, fomentar o debate nesse sentido, só pode ser, não será certamente a maledicência pura e dura.Este é certamente um espaço plural e de partilha e, portanto, construtivo. Quero mesmo acreditar nisso.
 
Esperava sem dúvida que se retratasse colega pelo post que escreveu, face a incompreensão que o meu post lhe gerou, mas....
 
uma achega ao doutor enfermeiro das 9:30
quando pergunta: como querem tratar doentes em estados demenciais se não sabem a etiologia e desenvolvimento destas patologias? eu respondo-lhe sr doutor correia azevedo. Qualquer enfermeiro que o conheça e conviva consigo fica licenciado em patologias mentais e a saber que o único tratamento para as suas perturbações é esperar que desapareça e desinfestar os locais por onde passou. Vá ao psiquiatra e de preferencia, um que não o conheça. Alcofa
 
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