quinta-feira, dezembro 04, 2008

"Exigência crescente"...



Sem dúvida que sim, embora, às vezes (muitas vezes), não pareça...

"Centro de Congressos de Lisboa vai ser palco da I Conferência de Regulação da Ordem dos Enfermeiros (OE). Com este evento pretendemos, com os colegas, dar continuidade a um caminho de uma exigência crescente para com a profissão.
Num mundo marcado cada vez mais pela desregulação, que suporta fins meramente economicistas e imediatistas, é fundamental que as Ordens Profissionais, entidades a quem compete a regulação do exercício profissional em áreas de actividade onde a defesa da segurança e dos direitos dos cidadãos são essenciais, sejam o garante do exercício profissional suportado na ética e deontologia da profissão que representam. O debate em torno do tema da regulação foi motivo suficiente para trazer a Portugal a Enfª Hiroko Minami, presidente do Conselho Internacional de Enfermeiros. Um dos momentos altos desta I Conferência de Regulação incidirá sobre o Modelo de Desenvolvimento Profissional, que a OE tem estado a desenvolver e que implica a criação de um período de internato para os jovens enfermeiros e de uma crescente especialização em áreas específicas de intervenção. Estamos certos de que a discussão será gratificante para todos, em especial os destinatários dos cuidados de Enfermagem.
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link
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"Internato de Enfernagem vai ser obrigatório" link

Comments:
Ordem dos Enfermeiros:
* ao contrário das outras Ordens Profissionais, esta promove o desemprego, admitindo a "falta" de enfermeiros no país por critérios absurdos de rácios descontextualizados no nosso país, visto não termos auxiliares de nursing (a OM, PREVINE o desemprego, por insurgimentos e manifestações públicas ao Min Ensino Sup e Tecn)

*OM estabelece preços mínimos tabelados para o seu exercício

* em quase todas as publicações da revista da OE, na última folha, são "expostos" os colegas em hasta pública que vão ser sujeitos a punições de ordem ético-legal-jurídica
(até parece um orgulho próprio pela Ordem)

* fazem viagens ao Oriente, mas não trazem nada de inovador para o contexto da saúde e da enfermagem portuguesa

*Existe só para pagarmos quotas?!?!?!

* O dr. Pizas (Pizarro, pronto), é dos maiores corruptos da nossa mui nobre sociedade... muito má imagem, sem profissionalismo nenhum, aquela que deixa no Hospital São João. (corrupto)

* Qual o nosso futuro deste modo?

Voluntariado?
Emigração?
Desemprego?
Outro Curso/profissão? qual, se tenho brio em ser enfermeiro!


Virtual Enfermeiro, a ver a enfermagem num patamar cada vez mais virtual....
 
E com isso o curso não precisa de 2 anos de estágio, não é? Vai ficar como medicina? e pode ser só 3 anos, não? um curso teórico seguido de internato, não é?

O que é bom é que os alunos acabam mais cedo o curso e podem ganhar alguma coisa com o internato, como o outros, espero... só falta saber quem vai pagar, claro...

Mas os hospitais vão deixar de ganhar dinheiro com os estágios e os enfermeiros vão deixar de ganhar com as orientações de alunos... que chatice, afinal!
 
O que vulgarmente se chama de "internato" tem as suas vantagens, que são GRANDES.

Contudo, há algo que não nos podemos esquecer:

Qual é o hospital, centro de saúde ou outro que vai querer empregar enfermeiros, se irá ter "internos" (ordenado mínimo?!ou vão colocar os internos com o mesmo valor de mercado de um enfermeiro com 2 anos de experiência? ah é verdade, não temos carreira...)

Eu, muito sinceramento, estou expectante...mas um pouco receoso...
 
Durante anos Portugal teve o pré-hospitalar entregue a bombeiros. Mal ou bem, foram eles que asseguram essa componente fundamental da assistência em saúde.

Depois vieram médicos e enfermeiros. Os médicos já demonstraram que talvez estejam mais interessados em trabalhos mais rentáveis, e não tão cansativos. Ainda assim, há os que defendem o aparecimento de uma nova especialidade médica…

Os enfermeiros quiseram fazer do pré-hospitalar um patamar inatingível para 95% dos restantes enfermeiros. Resultado: eis que os governantes começam a ventilar a possibilidade de criar uma nova profissão – PARAMÉDICO.
Como enfermeira, isto é uma perda substancial para a profissão. Como cidadã, talvez isso represente menos impostos no meu bolso.

Bem feito!

Atenciosamente,
Enf.ª Carla
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental
 
Quem é que anda a ensinar a bastonária a vestir-se??? É que a senhora não se vestia assim há uns tempos...
 
Alguém que a ensine mas é a pensar porque isso sim ela nao faz há algum tempo.
 
Pela aragem já se vê que temos de lutar para inverter a tendência desta "apagada e vil tristeza!"
Quem responde à chamada?
Ou temos de pedir ajuda aos professores?
Costumam comparar-se quanto a várias coisas que conseguem e os enfermeiros perdem.
Não é preciso dizer porquê.
 
Já se perguntaram porque é que não há tantos enfermeiros a participar nas vossas lutas quantos gostariam? Quem sabe estão interessados noutras coisas, noutro "modelo de desenvolvimento", noutas enfermagens que não as que tentam ser "quase médicos" sem nunca serem...
Há mais mundo para além das básicas lutas de classes a ver se conseguem ficar mais parecidos com os médicos... não pensam noutra coisa?
 
Se acontecer como na classe medica, contratam poucos medicos e o resto do trabalho escravo é feito pelos internos que asseguram o sistema e evitam que o barco vá ao fundo. Fica mais barato para todos! Por isso enfermeiros preprarem-se para serem ainda menos nas enfermarias porque agora vão receber a ajudinha de colegas... é que os alunos não contavam para a escala mas os internos de enfermagem contam e fazem numero.... e vão tapar muitos buraquinhos!
 
vamos para uma greve a sério, parecemos uma cambada de meninas.
paramos a porcaria da saude toda...
deixamos os nossos amigos medicos e farmaceuticos (que gostam tanto de visitar o nosso blog)a governar os hospitais.lol
está mais que na hora de mostrar o que queremos para o nosso futuro.
mais uma pergunta, será que é preciso aquela cambada que está no sindicato organizar a greve (ai a inércia)?
organizemo-nos, os do sindicato se quiserem vir atras tanto melhor
 
Já conhecemos essa história dos marginais que não se associam.
Já Aristóteles dizia: o Homem é um ser eminentemente social; quem não se associa ou é deus ou é asno.
Com efeito a cambada dos sindicatos somos todos nós e não é preciso insultar quem é sindicalizado e sindicato, pois que se saiba, ainda não é crime ser sindicalizado. Crime é não ter espírito de classe e vir jogar por fora para disfarçar a pusilanimidade.
Não está só, infelizmente.
 
Acabem com a ordem sectaista cheia de idosos (reformados ou à beira de reforma), pessoal topo de carreira que se está a marimbar para quem é obrigado a pagar-lhes mensalmente o pouco que ganhamos a fazer TMN e no final do mês nem para mandar tocar um cego tem dinheiro. Essas gentes se tivessem um pingo de vergonha pela situação em que colocaram a profissão demitiam-se todos. Viva a ordem dos médicos que os defende sempre e aparece em público a tomar posições. Unamo-nos em torno de um outro projecto mais convincente que nos defenda na praça pública qual sindicato de professores, pois se a ordem não pode interferir em nada dissolva-se e voltem os tempos dos sindicatos a sério.
 
O internato é uma excelente ideia, pois de certo modo pode aliviar algumas assimetrias formativas observadas no ensino da Enfermagem. È necessário este crivo, para que o único crivo a existir não seja o das escolas, que como sabemos colocam o objectivo financeiro acima do objectivo da qualidade (mormente nas privadas)
 
Acho bem, acabem com a augustinha e ponham lá o azevedo, para estar em tudo e só fazer prosa barata.

Ai...ai...sarracenos.
 
Vai-te embora Maria Augusta.
Mudastes de visual, mas a burrice continua.
Poupa as quotas aos enfermeiros, que já nao ganham para pagar á ordem.
VERGONHA
 
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