quarta-feira, dezembro 10, 2008

A Ordem dos Médicos manda mais nos Enfermeiros do que a nossa Ordem?


Basta percorrer a blogosfera para encontrar exemplos, sem fim, que ilustram bem o caos a que chegou a profissão de Enfermagem - totalmente abandalhada por uma Ordem cuja única preocupação são uns míseros e paupérrimos seminários de ética!
Deixo aqui, uma vez mais, a preocupação de uma colega comentadora relativamente à conjuntura que se vive no seio da Enfermagem (neste caso em particular, da Enfermagem de Reabilitação):

"Dia 9 e 10 estiveram reunidos em Coimbra os Enfermeiros de reabilitação deste país, num congresso promovido pela Associação Portuguesa dos Enfermeiros de Reabilitação. Os Enf de reabilitação sabem prescrever ajudas técnicas (apoios técnicos), pois são eles que dizem ao medico do doente o que é necessário (ex. uma cadeira com determinadas características, um andarilho, um colchão, etc.).
O médico apenas coloca a vinheta nessa receita. Porque será que ele [Enf. de Reabilitação] ainda não pode prescrever? Só pode sugerir?
Resposta da Srª. Doutora que representava o CERTIC [Centro de Engenharia de Reabilitação em Tecnologias de Informação e Comunicação]:

- "Nós propomos 2 ou 3 assinaturas: MÉDICO e outro Técnico"!

A moderadora perguntou o porquê de não serem Enfermeiros:

- "Porque a Ordem dos Médicos não autoriza" - respondeu.

Caros colegas, a Ordem dos Enfermeiros já existe há quantos anos?
Os representantes dos Enf. de Reabilitação o que andam lá a fazer? Em reuniões e mais reuniões. Para que servem afinal estas reuniões? VENDER OS COLEGAS!
Somos uma profissão de merda - desculpem-me a expressão - pois eu gosto daquilo que faço, mas venho revoltada.
Quando dizem: "temos que nos impôr pelo saber" - não chega, temos que ter uma Ordem que nos defenda."

Comments:
perante isto o que mais há a dizer???
 
Recomeçou a velha "saga"... E as eleições ainda não completaram um ano.
 
Cada dia k passo na faculdade de Medicina, me da mais vontade de rir dos srs.drs.auxiliares...

Eu tambem ja fui assim, triste e revoltado,mas repeti os exames nacionais (e sim, custou me imenso) e agora vou ser feliz e contente...ah e agora sim, vou poder prescrever.
 
Um pouco exaltado! Calma que de cabeça quente não se adianta nada!

Tem algum razão em alguns argumentos, veja-se Obstetricia por exemplo, certo !...

Mas nada como se fazer 1 grupo de trabalho e propor com argumentos e bem justificada à Ordem! Não ?
 
agree
ou não fosse a ordem uma instituição para esses efeitos.
mas acho que a nossa está completamente vendida, pelo menos politicamente.
a enfermagem portuguesa dava ganhos substanciais de saúde desde os anos 80!
e tanto cresceu que amedrontava as classes/profissões "circundantes".
para acabar connosco, foi só destabilizar.. desde vagas no curso (ao contrário da ordem médicos), clima de medo com colegas a serem frequentemente admoestados com punições injustas e estúpidas... enfim
a Biconca da nossa bastonária pelos vistos foi militante do actual secretario estado da saude no PCP... daí ela aceder a todos os seus pedidos, e destruir a enfermagem.
nada podemos fazer.. é a nossa ordem que nos está a destruir.
é ela a instituição que nos representa.
reparo que não passa tudo de jogos de interesses politicos e afins que no final de contas, só nos destroem
 
Estive na conferência da OE, no grupo da especialização em Reabilitação.

As áreas estão a ser totalmente revistas no âmbito dos critérios e competências.

Foi prometido que até ao 1º ou 2º trimestres do próximo ano, haveria definições concretas.

No entanto, ressalvou-se que todos podem e devem participar, acrescentando com o devido fundamento, competências, critérios, etc.

Por favor, participem. enviem mails à OE, com a devida fundamentação.

Certo é, que o Dr Nunes (OM), aquando da questão realizada pelo Sr Enf Jacinto(em contexto indirecto da vacinação nas farmácias): respondeu que as competências / funções dos diversos grupos profissionais tinham ,como todos sabemos, áreas cinzentas e irão sp ter. Mas, cada profissão deve lutar por melhorar a sua performace, nessa luta, uns perdem, outros ganham.


Ora, tb os Srs Enfermeiros devem denunciar estes casos, como o que a colega evidenciou e enviar à OE.

A OE somos todos nós. Se soubermos de situações, como esta, toca a por VOZ AUDÍVEL, quer no blogue, quer nas entidades oficiais.

cumprimentos
 
Quem trouxe a reabilitação para Portugal foram as Enfermeiras, que, por conta da Midericórdia de Lisboa, fundaram o Alcoitão.
Os tempos eram outros e precisavam de alguns médicos que sob as suas ordens iam fazendo o que elas mandavam, à americana!
Como eram poucas e a tarefa era enorme, foram inventando uns colaboradores de ligar aparelhos de infra-vermelhos, ondas longas, ondas curtas, prequência modelada e apitos dos cães ou ultrassons.
Este foi o sistema que criaram e deste protocolo de funcionamento interno, os ajudantes das enfermeiras "à americana", foram-se apoderando dos seus conhecimentos e técnicas e foram criando o seu próprio curso.
Foram tão longe que hoje há quem pense que os agentes físicos só podem ser manipulados por fisioterapeutas, ao ponto de lhes irem perguntar se podem por um saco de água quente ou um saco de gelo ao doente.
Somos como aqueles portugueses que deram novos mundos ao mundo e depois ficaram de mãos a abanar.
Isto não é uma saga para campanhas eleitorais; é uma maldição da Enfermagem, que sabe para si e para corrigir os outros e depois só sabe que nada sabe.
É este o nosso fado.
Mas eu nãao sou assim; tudo o que faz um fisiatra eu aprendi a fazer. Sei massajar tão bem como ele ou melhor; sei para que serve o gelo e ele não; sei para que servem as ondas curtas e os ultrassons e sei aplicá-los antes de qualquer fisitra ou fisioterapêuta ter nascido pela mão das enfermeiras do Alcoitão.
A culpa de nos arrancarem os olhos e fazerem o serviço nas covas não é dos outros é nossa.
Pelo menos já notamos que estamos a ser usados nalgum ponto do programa e nalguma curva do caminho.
Valha-nos ao menos isso, porque até aqui nem notávamos de tão entretenidos que andávamos a cultivar a nossa importância e utilidade pública. Por isso estes gajos e gajas usam os enfermeiros como coisas; mias ou menos com antigamente faziam com os escravos.
Fazemos parte da mobília dos consultórios médicos de onde só saímos para irmos mijar e não só.
Acordem, enfermeiros; acordem!
 
Estava a ver a Sic Notícias, e vejam o que me chegou aos ouvidos:

[Henrique Medina Carreira (Bissau, 14 de Janeiro de 1931) é um fiscalista e político português]

“a dívida externa do país em 2007 era de 440 mil milhões de euros”
“há cada vez mais salteadores por aí”
“não levo a sério os políticos”
“o Presidente da República não tem poderes nenhuns”
“é preciso que alguém diga ao país para onde caminhamos; as pessoas estão cada vez mais pobres”
“a dívida portuguesa cresce a um ritmo de 2 milhões à hora”

Negócios da Semana
 
Os “bancos” de 24 horas são uma mina de ouro.
É bom ter presente que os enfermeiros asseguram os turnos da T e N (dos dias úteis), bem como todos os turnos (dos fins de semana e feriados), de acordo com o que está estabelecido no horário de roullement.
Actualmente até há Conselhos de Administração que têm a intenção de cortar nas horas de qualidade nestes turnos…
Ora, os médicos têm o seu vencimento base (por um horário semelhante ao do cidadão comum) ao qual acresce a remuneração dos “bancos”. Se fizer um “banco” por semana, já ganha uns trocos ao longo do ano!
Deviam os enfermeiros estar a lutar por algo do género?
A OE e os Sindicatos dizem que NÃO! Aliás, estamos precisamente a fazer o percurso inverso.
Cortar nas horas de qualidade pode fazer algum sentido (conjuntura de crise internacional), mas aí, teria de haver ao menos, distribuição “do mal” por todos os enfermeiros.
É que há pessoas que continuam a afirmar que “agora já não podem fazer noites”!

Curiosidade: alguém viu o naifinhas? Deve ter ido prá neve em Adorra…
 
Dona Vera,
já toda a gente percebeu que da maneira como trata a OE, das duas uma: ou é freira, ou então está a “acenar-lhes” para que a recrutem…
Abra os olhos e use da razão!
Quanto à Obstetrícia, em que é que acredita afinal: numa especialidade que muitos dizem que “é aquela onde há mais autonomia dos enfermeiros”? ou numa escola que gasta milhares de euros em manequins para treinar o parto, mas se esquece em que condições funciona a cantina da mesma?

Se não sabe, relembro-a:
A) os enfermeiros de obstetrícia são tão autónomos que se o parto tiver de ser instrumentalizado (fórceps ou ventosa) ou se tiver de ser por cesariana, quem intervém “directamente” é o médico. Já para não falar das vezes em que os internos de obstetrícia se impõem durante os partos eutócicos!
B) é estranho uma escola investir num manequim para o parto, e esquecer por exemplo outro tipo de manequins. Conheço alguns para reanimação de adulto e neonatal…
 
Este post tem o seu “quê” de anedótico.
Sempre que na Enfermagem surge um grupo algo mais especializado, cria-se uma Associação Nacional… Curioso também, o facto de poucas surgirem em parceria com outros profissionais de saúde (que me lembre, a excepção é http://www.apcp.com.pt/).
É certo e sabido que se há entraves à prescrição (por enfermeiros), um deles chama-se: Ordem dos Médicos. Mas também não precisamos de “prescrever” colchões, andarilhos ou cadeiras… Não tenho nenhuma especialidade em Enfermagem, mas imaginava que os enfermeiros de reabilitação faziam algo mais que isto... Se o doente que têm ao vosso cuidado precisa desses materiais, sugiram a sua compra e PONTO FINAL. Deixemo-nos de ir à procura de problemas!
E claro: a OE continua a ver navios…
 
Há por aí uns moralistas a dizer que os enfermeiros não têm o mínimo de preparação para prescrever medicamentos. TALVEZ!
Pergunto:
Sabemos que todos os médicos podem prescrever todo o tipo de medicamentos. Será que sempre que o fazem, estão cientes de (pelo menos 10) indicações, reacções adversas e contra indicações dessas substâncias?
Não estará na altura de limitar a prescrição de determinados fármacos apenas a determinadas especialidades médicas? Intriga-me que o melhor neonatologista do país tenha um “know-how” de conhecimentos para proceder à prescrição de um anti-hipertensor num alentejano de 93 anos…
 
Caro anonimo.. Do
 
Caro anónimo, uma vez que não me conhece e tece juízos de valor a meu respeito, "Dona" Vera , não Sr. ª Enfermeira Vera , ,trate-me pelo meu titulo profissional .

Quanto ao que acredito e pelo qual defendo, certamente não está à espera que lhe diga em que é que acredito num comentário de blog? Existem lugares próprios para discutir e dar a opinião sobre o que queremos para a Profissão, aí certamente me darei a minha opinião justificada sobre o que penso para a profissão.

Escrevo o que escreve pois infelizmente vejo muitos comentários de colegas e muitas poucas denuncias à Ordem e/ou Sindicatos, dependendo do tipo de assunto que seja !

Quanto aos problemas que refere na dita escola, se conhece esses problemas denuncie... Não espere que seja detentora da informação de todas as escolas de Enfermagem do País?

Termino escrevendo que não deve ser egocêntrico caro anónimo, pois a sua realidade de trabalho pode não ser a dos outros! ("Já para não falar das vezes em que os internos de obstetrícia se impõem durante os partos eutócicos!")
Cada Instituição funciona de modo diferente!

Abraços e penso que ataques pessoais em nada beneficiam a discussão, sobretudo de comentários anónimos e que não assumem o que dizem, com o seu nome!

No meu caso sempre assumi o que o penso, pelo que me dará certamente maior credibilidade que um simples comentador anónimo não ?
 
Ao ler estes comentários, penso: «Os enfermeiros serão mesmo uns inconformados ou a enfermagem portuguesa está mesmo a fugir -nos das mãos e ninguém faz nada por isso?» è preciso AGIR! São tantos atropelos que qualquer dia estamos na prateleira a fazer apenas o k os outros não querem... queixamo -nos da Ordem e da Bastonária, mas alguém votou nela!
 
Está na altura da substituição da nossa pseudo-bastonária.
 
tal cmo disse o anónimo das 5:54 "não tem nenhuma epecialidade em enfermagem".
se não tem, devia pensar que os enfermeiros de reabilitação fazem muito mais que isso.
daí ser intrigante e intragante a necessidade de "pedir" aos médicos uma precrição da NOSSA DECISÃO...
tal como colegas de Medicina Interna, que pedem aos médicos material/produtos de penso, apenas para cumprir com a burocracia absurda... quando no fundo, deviamos ser nós a fazer esse pedido ou não acha???

quer dizer.. eu decido qual o produto a aplicar, mas tenho que pedir ao médico para prescrever o que eu peço. caricato, e isto sim é anedótico
 
Ok, eu como estudante de enfermagem, só me dá vontade de desistir do curso de Enfermagem... enfim...
 
Mas o neonatologista não vai prescrever o antihipertensor ao velhinho de 90 anos, como o cardiologista não mete o bedelho na prescrição dos lactentes, mas se ambos o quiserem fazer podem porque tiraram um curso de Medicina e aprenderam faze-lo. Por isso para eles basta-lhes recordar, agora gostava de saber onde é que um enfermeiro aprendeu a prescrever a não ser através de imitar o que os medicos com quem trabalha prescrevem ou então a ler o pronturario para enfermagem. A minha vizinha que é diabetica tb sabe prescrever antidiabeticos aos amigos, basta dar-lhes o que ela toma! E ela tem anos de experiencia, já passou por muitos farmacos, sabe todos os efeitos laterais e contraindicações, já leu as bulas todas!

Não percebo esta fixação dos enfermeiros por quererem prescrever, a tal ponto que se satisfazem com prescrever um colchão ou um urinol! Como se disso dependesse a sua autonomia ou a sua noção de poder... os enfermeiros não conseguem perceber que o seu poder na cadeia de cuidados de saúde está muito além disso, está na pratica da enfermagem que exercem diariamente e à qual não dão o mínimo valor. Não é a vossa rodem que vos desrespeita, são vocês os primeiros a não se saberem valorizar
 
MENIF, há uma coisa que parece não saber muito bem, a diferença entre fisiatra e fisioterapeuta. o fisiatra (medico especialista) não faz massagens apenas as prescreve, quem aplica as prescrições é o fisioterapeutica (tecnico).
Por pequenos deslizes como este é que se percebe que aprender à nossa custa ou pela experiencia não é exactamente o mesmo que ter formação especifica. Pode-lhe parecer que sabe mais que os outros mas isso parece-nos a nós que é só aparência!
 
Podes não ser triste e revoltado, agora que és um idiota, não tenho dúvidas. Mal seria se os enfermeiros quisessem ocupar o lugar dos médicos, .. Prescreves?! És feliz?! És um espetáculo!
mais um imbecil que foi pra medicina..
 
Anonimo das 6.01, ainda gostava de conhecer as suas competencias para por em causa a prescriçao que o médico A, B, ou C fazem...
 
cara Vera ,Grupos de trabalho é coisa que não falta, a ordem tÊM CONHECIMENTO além disso nesse encontro estiveram responsáveis da ordem que não tiveram como nunca têm respostas para os problemas graves que a enfermagem têm e para os quais a ordem têm obrigação de os resolver.

Em relação ás prescrições feitas pelo enfermeiro de reabilitação não é dizer para o doente comprar pois há nmuita gente que têm vencimento inferior ao salário mínimo e o hospital fornece essas ajudas tácnicas mediante uma prescrição,um termo de responsabilidade...o enf de reabilitação ao acompanhar esse doente faz o levantamento das necessidades e aí ele terá que sugerir ao médico do doente para prescrever determinadas ajudas que o enfer.sabe que são essenciais para a recuperação do doente;os medicos não vêm o doente como um todo, mais sim a area em que actuam e tratam. flor
 
Apenas um comentário: Deixemo-nos de ser eticamente correctos e reabilitemos um pouco os nossos conceitos (sempre as mesmas preocupações dos "bailes e dos festivais e congressos", quando a nossa profissão é "atropelada" diariamente como se fosse algo rotineiro e sadomasoquista)
 
até já tivemos um dentista a fazer bancos numa urgência. lol
 
Não era dentista, era estomatologista.
 
Não é a Ordem dos Médicos, mas uma Médica- Sr Ministra da Saúde- que na proposta de carreira de Enfermagem, quer já acabar com os Enfermeiros chefes e supervisores( os ditos Gestores) e passa-los a ENFERMEIROS SÈNIORES , para a prestação de cuidados.
E esta ?
Continuem senhores enfermeiros gestores a amendrontar os enfermeiros contratados e outros,que ela vai vos tratar da saúde.
Metam a mão na consciencia pelo trabalho que têm estado a fazer, derrotando os enfermeiros e a enfermagem.
Vamos estar cá para ver os próximos episódios.
 
Menif não confunde entre um fisioterapeuta e um medicoterapeuta ou fisiatra, que era um parasita que vivia das percentagens que os enfermeiros tinham que lhes pagar para assinarem uns papeis para a Caixa.
Essa de assinar um andarilho ou uma cadeira de rodas que é adquirida nas rolhas das garrafas, é uma estupidez à portuguesa, pois é através dessas merdices que os médicos mantêm o seu pedestal.
A culpa não é deles: é, sabem de quem?
Nossa, dos enfermeiros!
Uma das causas do mea culpa é guardarmos muito respeito a quem não nos respeita e nos rouba à descarada a nossa função. É bem o caso dos fisiatras parasitas e dos fisioterapeutas copiadores.
Onde está escrito que os enfermeiros se souberem não podem fazer o mesmo que eles fazem?
Quem os impede de fazerem o que sempre fizeram e outros ou roubam directamente ou através de assinarem uns papeis para a Caixa pagar.
Rica vida.
Perguntem ao Dulcideo de Oliveira de Azemeis o que são estes parasitas no sistema que os mantém.
Ele sabe quanto desembolsou.
 
realmente nós preocupamo-nos muito com os médicos e com a tarefa de prescrever.
Será que é algo asim tão nobre ser prescritor?
De que vale prescrever medicamentos que os doentes não tomam? ou porque não tem dinheiro para os comprar ou porque desconfiam da competência do médico, quando bem aconselhados!
E no hospital? De que vale prescrever terapêuticas se não forem administradas? E muito mal estavam muitos doentes se tudo o que é prescrito fosse administrado.
Perante isto, de quem é a decisão final é do prescritor (médico) ou do administrador (Enfermeiro)?
Deixo-vos esta reflexão:
...ao atravessar uma passadeira somos todos iguais, não passamos de um alvo indefeso!
 
Para os médicos que vêm aqui dar uma volta (com receio de que os enfermeiros lhes tirem o monopolio das visitas dos DIM), entendam que os enfermeiros não querem prescrever antibióticos a toda a gente e mais alguém; para isso já temos os médicos que têm (ou deveriam ter) mais competências para isso; se há no entanto outras coisas como material de penso ou ajudas técnicas que o enfermeiro tem mais competência para "prescrever", porque não fazê-lo? Sendo, que enquanto enfermeiro gosto cada vez menos da enfermagem, não consigo compreender como é que são os próprios enfermeiros que querem fazer regredir a enfermagem ao tempo da Florence (ou antes desta), das enfermeiras caridosas, voluntárias... O pior disto tudo, é que são estes "velhos enfermeiros do restelo" que têm poder de decisão. Aguardemos pela sua aposentação (que chegue depressa!), para ver se os enfermeiros passama a desempenhar funções de licenciados, que são.
 
Os Sindicatos da Saúde uniram-se fizeram uma declaração comum ao Ministerio...
 
A vossa classe só tem perder com estes comentários tristes...vocês atacam tudo e todos!!!
Até mesmo dentro da vossa profissão não se conseguem dar bem uns com os outros, porquê tanta agressividade?!?! Também faz parte do vosso curso?!?!
Sei que não são todos, pois tenho exemplos de que fazem aquilo que querem e escolheram (ENFERMAGEM), não passam a vida atacar Ordem dos Médicos, Ordem dos Enfermeiros, Administrações, INEM, etc...
Tristeza...tenho pena de vocês.
 
"E no hospital? De que vale prescrever terapêuticas se não forem administradas? E muito mal estavam muitos doentes se tudo o que é prescrito fosse administrado.
Perante isto, de quem é a decisão final é do prescritor (médico) ou do administrador (Enfermeiro)?"
Esta informação da REAL NURSE é no mínimo estúpida... ah e já agora altamente ilegal ... já agora podia identificar-se se tem orgulho na ilegalidade que comete... a ver
 
Anónimo das 5.45pm, não vale a pena pedir identificação a ninguem, na verdade este blog lembra me bastante os foruns de claques de futebol, onde todos fazem e acontecem, mas vai se a ver e é sempre atras do monitor do computador!! Os drs.auxiliares que tanto falam aqui, assumam o que dizem pensar e fazer na vida real, no dia a dia dos serviços!! Isso sim era de valor...de resto, é paleio e muita imaginaçao.
 
caros médicos que se passeiam por cá, a enfermagem não está bem por culpa de energúmenos vários e de atropelos discretos ou descarados....mas eu pergunto? Já conhecem a carrreira médica que o MS propõe? ri-se o roto do farrapoto...
 
Cá no país mandam três forças: Opus Dei, Maçonaria e Ordem dos Médicos!
 
Os enfermeiros são cobardes e utilizam a hipocrisia para singrarem? Eu acredito que sim. Se assim não fosse, dariam a sua identidade neste blog. No entanto, a falta de coragem a isso obriga. Não é verdade Figueiras? Ou deverei dizer... Sr. pRESIDENTE?
 
Vou fazer aqui umas pequenas arrumações que é como quem diz: distinções.
Comecemos pelo que diz que sem os velhos d restelo se reformarem não consegue pôr em prática a sua licenciatura, pois são eles os do Restelo que pelo seu dito, o impedem.
Penso que está a falar em lugares de chefia. É mais um que nasceu chefe.
Depois está ali um lamúrias que atribui as críticas que aqui se fazem aos enfermeiros.
Como um e outro fazem parte da confraria dos anonimófilos, apenas os identifico pelo que dizem, ou antes; um ainda tem a coragem de se assumir como legionário. Estão recrudesceder, como actual governo de Portugal.
Já houve muito disso no tempo da outra senhora...
Tomara o LProlog voltar ao tempo da Florence. Desculpa-se o seu desconhecimento da essência da enfermagem porque, como confessa está contrafeito. Foi ela que numa determinada conjuntura reduziu a mortalidade de 42 para 2%. Está sepultada na catedral dos imortais.
O espírito de Florence é fazer o melhor em cada momento!
Quem o impede de fazer o melhor?
Pela maneira como fala das ajudas técnicas e material de penso deve ser algum recepcionista de armazem.
Não vou perder tempo com ele, porque não é enfermeiro.
Quanto ao legionário, vê-se que não gosta de se ver tão despido por quem escreve livremente, aqui.
Também não é enfermeiro, mas vem ao blog da Enfermagem.
É bom que os Enfermeiros se insultem uns aos outros, porque não tendo as limitações que tinham no tempo da Florence, que não podemos banalizar com leigos na matéria Enfermagem, apesar disso não conseguem sair da cepa torta.
Ali o LProlog (que deve ser a abreviatura de prolegómenos duma ignorância futura) não sabe que o curso que Florence Instituiu na sua escola foi avaliado pela Ordem dos Médicos lá do reino e obteve 98 votos contra e 2 votos a favor. Com esses dois votos e a sua tenacidade e lucidez escreveu ccoisas num futuro que nós não atingimos, sbretudo os prologomenistas.
O DE deve deleitar-se com toda a parafernália bacoca que perpassa por este blog.
É uma verdadeira maiêutica para quem a quiser e souber aproveitar. Socrates - grego - (nada de confusões), não merecia ser rematado com cicuta.
 
O pessimista queixa-se do vento, o optimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas.
(Willian George Ward)

FILIPE
 
Ao Sr. Gringo, Gardingo, ou o que seja, que tantas palavras caras (umas mais outras nem tanto) aqui gastou, acabou por não dizer nada que se possa aproveitar (pergunto-me se terá tirado o mesmo curso que o Eng. Sócrates). Saiba pois, que muitas vezes (sendo este um dos casos), é melhor estar calado que não dizer nada. Acredite que não gostava de voltar ao tempo da Florence, pois ao contrário de si, não me assumo como "velho do restelo" e exerço enfermagem enquanto profissão e não enquanto obra de caridade. Se é enfermeiro, não deve estar na prestação directa de cuidados (e ainda bem), pois pensa que os pensos são executados por "recepcionistas de armazém".
 
Não sei porque não regressas à caverna de vez. Não dizes nada que produza efeito positivo. Tens o dom da malvadez, mas isso não é eterno.
Até breve...
 
Desculpem o "anónimo" é apenas mais um, e já agora, que interessa se me chamo Jõao, José ou Maria? se não disser que sou de Faro, de Lisboa , do Porto, de Coimbra, de Viana do Castelo, de Unhais da serra ou de Boidobra, que tenho 20,30, 40, 50 ou mais anos?, para depois virem dizer, olha o intelectual de Lisboa olha o pacóvio de terra de ninguém?
para dizerem olha o aprendiz que quando fala só diz mer%%, ou o velho que só cag%% sentenças.
Uma coisa meus caros, sou ENFERMEIRO, e isto diz tudo, realmente a Enfermagem cresceu sem controlo e agora apontamos o dedo que a culpa é da Ordem dos Enfermeiros? Porque não se candidatam, porque não participam nas eleições? É mais fácil mandar bocas quando estamos por fora, não é? Há muitos mais enfermeiros no terreno do que no seio da Ordem, peguem nos regulamentos façam cair a Ordem e depois façam voçês melhor.
Não prescrevo, não me atrapalho mas já aconselhei muitos doentes a não ingerir todas aquelas porcarias que lhes são prescritas pelos drs médicos.
mais interessante do que as prescrições sabem que há enfermeiros especialistas em Enfermagem de Reabilitação que não desempenham cuidados diferenciados porque a organização dos cuidados de saúde se dá ao trabalho de não aproveitar a mão de obra qualificada?
Vá lá, falem de tudo, discutam os problemas, não é só apontar o dedo e já agora façam uma visita a http://www.enursescribe.com/Henderson.htm
Virginia Henderson graduated from the Army School of Nursing, Washington, D.C., in 1921. She is part of the "Columbia school" of nursing theory, having graduated from Teachers College, Columbia University, with a M.A. degree in nursing education, and having been a member of the faculty from 1930 to 1948. She wrote and/or edited several editions of the The Principles and Practice of Nursing, along with Harmer in the early years of the fundamentals text and Nite in the later years.
Virginia Henderson defined nursing as "assisting individuals to gain independence in relation to the performance of activities contributing to health or its recovery" (Henderson, 1966, p. 15).
She categorized nursing activities into 14 components, based on human needs. She described the nurse's role as substitutive (doing for the person), supplementary (helping the person), or complementary (working with the person), with the goal of helping the person become as independent as possible.
Her famous definition of nursing was one of the first statements clearly delineating nursing from medicine:
"The unique function of the nurs is to assist the individual, sick or well, in the performance of those activities contributing to health or its recovery (or to peaceful death) that he would perform unaided if he had the necessary strength, will or knowledge. And to do this in such a way as to help him gain independence as rapidly as possible" (Henderson, 1966, p. 15). She was one of the first nurses to point out that nursing does not consist of merely following physician's orders.
Aprendam que ainda vão a tempo...
 
Nestes desencontros de horários vale a pena voltar atrás e retomar uma advertência, quanto às prescrições e a sedução que isso implica em mentes desocupadas e pouco enfermáticas.
Há antecedentes, nas chefias e nos chefes da secretaria.
No tempo dos hospitais das misericórdias se recuarem até lá verão a importância de quem pagava os salários, poucos e fracos: era o chefe da secretaria. Mas era também quem mandava. Logo o modelo instituiu-se e é por isso que muitos chefes em vias de transição usam a secretária para se proteger, onde curiosamente vai perdendo a sua força e utilidade (isto instituiu-se no ensino, por analogia).
Quanto a receitar, quantas vezes o médico pergunta ao enfermeiro o que costuma fazer melhor ao doente, nesta ou naquela situação.
E o enfermeiro diz....
Quem neste caso é o prescritor:
O que escreve no papel?
O que indica o medicamento?
E quando é preciso suspender uma terapêutica, porque o enfermeiro descobriu que está a produzir efeitos adversos no doente;
Quem suspende:
O que deixou de dar o medicamento?
O que passa um traço na terapêutica e faz à frenre do risco um sarrabisco?
Claro que não estamos a ver os defensores da prescrição por enfermeiros, a baterem-se à escla pontomédica (tantos pontos por tantos medicamentos receitados)!...
O que os enfermeiros devem potenciar, salvo melhor opinião devidamente fundamentada, é a experiência que têm na observação do efeito das terapêuticas.
A questão de receitar, é uma coisa;
saber interpretar os efeitos primários e secundários, da droga, é outra.
Se potenciarmos isto, porque somos nós os que passamos as 48 horas do dia junto do doente, como diz o outro (ao fazer valer por 2 cada hora), temos tanto ou mais valor do que quem prescreve.
Os enfermeiros têm de ser mais formais na transmissão das suas notas, que os seus principais utilizadores, os médicos, estão sempre a desvalorizar, naquela petulância bacoca de pensarem o doente como propriedade exclusiva.
Agora com os programas informáticos é uma manifestação da mais refinada estupidez, naquilo que eles dizem:trabalho de equipa; até há um SAPE especial, para enfermeiros que não pode estar incluído no regime geral.
Quem é, aqui, o complexado, quem é???
Até parece que a medicina, sem olho clínico (dita defensiva e laboratorial) ainda mantém práticas iniciáticas ou exotéricas, que eram usadas no pré-hipocratismo, em que imperava o xamanismo e o xamane era pau para toda a colher...
Aí fazia sentido guardar o segredo, porque ele era a alma do negócio.
Agora estarem a inventar mistérios onde não existem, é ridículo!
Isto não significa desrespeito pelo que ao doente se refere.
Apenas tento chamar a vossa atenção para as muitas matérias onde pela sua observação directa e permanente, com espírito de observador, que investiga a universalidade da coisa.
Não é a copiar os outros e muito mais naquilo que têm de menos bom que podemos gritar "autonomia".
Esta destila-se pelas nossas diferenças.
Smpre tivemos a tendência de termos um grupo que distrai com coisas secundárias e de menor importância, quando temos uma condição estrutural, que ninguém discute, porque ninguém põe em dúvida, a não ser pelos transviados que querem ser outra coisa.
ainda vem aí uma macambúzio que vos descalça os sapatos e chama médicos de pé descalço.
Não precisamos de querer toldar o nosso estatuto, para sermos imprescindíveis e credíveis na saúde e na doença.
Florence que ali acima um tal LProlog considera botadelástico, foi a inventora da estatística para médico fazer indicadores para médicos; foi a inventora do processo clínico para médico julgar que é só para médico; foi a introdutora de conceitos de administração para se ter criado uma fauna de administradores, quase tão teimosos como os burros, com uma diferença: os burros batem-se por seguir o rumo traçado; os administradores batem-se para não deixarem arrefacer as mãos.
Descobrimos as coisas e não sabemos mantê-las.
Todos querem ser enfermeiros e tirarem-lhes o fruto do seu trabalho criador. Para isso têm de esbater o papel investigador-criador dos enfermeiros.
Para valorizarem as nossas descobertas de que Florence é um bom exemplo, têm que esbater o nosso esforço e papel interventor nelas. E alguns de nós ajudam, outros atrapalham.
É o nosso poder estrutural que se há-de impor, cada vez com mais força e clareza.
Disso não tenham os enfermeiros dúvidas.
Preocupem-se em ser enfermeiro na verdadeira essência , mas já agora com pendor para o lado experimental, prático!
 
Vai para aqui uma confusão de ideias bastante grande. Quando se fala em "enfermeiros prescreverem", ninguém fala em substituir os médicos, pois nenhum enfermeiro deve pretender tal, caso contrário teria seguido medicina. Se como a maioria refere, o enfermeiro é que decide suspender alguma medicação, é que sabe quando o doente precisa de um analgésico, entre outra coisas, porquê precisar de chamar o médico e "pedir-lhe" que faça a prescrição? Porque estar à espera que o médico acorde a meio da noite e se digne vir ao serviço prescrever um paracetamol a um doente com dores? Se na rua, uma qualquer pessoa pode compra-lo e dar a quem quiser, porque não pode o enfermeiro que tem um conhecimento básico de farmacologia, administrá-lo a um doente que tão bem conhece? É desta "prescrição" que se fala, na promoção da autonomia do enfermeiro e não sei qual o problema que alguns enfermeiros vêem nisto. Será que têm medo de assumir a responsabilidade? Quanto á minha refe`rência a Florence (que muito admiro), aconselho que leiam bem o meu comentário antes de criticarem coisas que eu não disse (até porque a ela, não fiz nenhuma referência).
 
os gardingos e menifs deste blog manifestam-se mas não promovem.

é verdade que a enfermagem cientifica nasceu com florence, e todos os ganhos e conquistas substanciais em saúde no geral, e enfermagem em particular.
agora virem para aqui escrever factos que não se remetem para a actualidade é pura ignorância.

quem é que gostaria de voltar ao tempo da florence?
retroceder? ou antes redefinir o conceito de enfermagem, actualizar a profissão na actual conjuntura de saúde?
A medicina não é a mesma que na altura da guerra da crimeia.
Ou só a enfermagem é que não se actualiza!
é por isso que existm chefes, os tais velhos do restelo, que afirmam que os enfermeiros ganham muito bem!!!
(trabalhamos como licenciados, que é muito mais que no tempo da florence, mas não auferimos como tal). porra, é isso que precisamos e queremos?
no tempo da florence que conhecimentos de farmacologia era necessário ter?
até esta altura foi sempre progressão. e assim devia continuar a ser.
aguardo pela vossa reforma também...
 
Concordo plenamente com o que diz o VirtualEnfermeiro.

Esses menifs e gardingos que abundam por aí, deviam era gozar a reforma e deixar os conceitos de enfermagens para os que conhecem a enfermagem na sua essencia. Os enfermeiros que ainda gostam de Enfermagem e os que sempre estiveram nos campos de trabalho em contacto com os doentes.

São pessoal que nunca trabalharam, além do perigo e da mentira que representam para a Enfermagem.

É isto que se espera de vós.
 
Vámos ver o que fará o presidente da associação dos enf. de reabilitação

o sr enf Belmiro ,estou a aguardar.
 
FRUSTRADOS E ETERNAMENTE INCONFORMADOS!

PERCEBAM AO MENOS ISTO:

ENFERMEIRO DIFERENTE DE MEDICO!
 
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Novo grupo para reflexão de Enfermagem (a promessa é: o que quer que ali se escreva, chegará a "quem de direito")! 

Para que a opinião de cada um tenha uma consequência positiva! Contribuição efectiva!