sábado, abril 04, 2009

Greve dos Enfermeiros, mas..."Médicos fizeram Enfermagem"!


"Médicos fizeram Enfermagem" link

Fonte: Correio da Manhã

E se fosse o inverso? Numa greve dos Médicos: "Enfermeiros fazem Medicina"!

Penso que isto ilustrará de alguma forma o status da conjuntura. Quando leio coisas destas lembro-me logo daqueles que veneram um REPE que está a morrer de velhice. Lembro-me das ideologias disformes made by Lucília Nunes. Lembro-me como até tivemos sorte em serem médicos a fazer Enfermagem, noutros locais foram AAM's a fazer Enfermagem. É normal, está tudo bem. O REPE é bom, regula a profissão, protege os interesses dos cidadãos e zela pela qualidade dos cuidados, não afirma é que os profissionais intervenientes são Enfermeiros. Está lá escrito, mas não está, perceberam? Estar e não estar é igual. É uma anarquia.

Voltemos ao início: supondo que a notícia era "Enfermeiros fazem Medicina". Amanhã os ventos ciclónicos já tinham desmoronado a sede da Ordem dos Enfermeiros, Oliveiras Marçais, Nunes e amigos, Deodatos e companhia, couratos, pernas de lagosta, bules de chá e o periquito da vizinha.

O que vai acontecer agora? Precisamente o que aconteceu aos Farmacêuticos quando começaram a administrar injectáveis nas farmácias: nada, um bom dia de sol e parabéns a você.
Aqui fica mais umas peças de arte para o nosso museu:

"As consultas de ortopedia realizaram-se, mas sem o apoio dos enfermeiros. “Pode ter havido médicos a fazer alguns tratamentos na ortopedia”, admitiu Graça Carneiro, directora-enfermeira." link

"(...) apesar da evidente perturbação interna que a adesão dos enfermeiros à greve causou na rotina diária (...) muitos médicos assumiram alguns serviços que normalmente não fazem, desde pequenos tratamentos em consulta até à retirada de drenos a pacientes." link

Notem bem: "muitos médicos assumiram alguns serviços que normalmente não fazem". Isto reflecte bem o que opinião pública pensa dos Enfermeiros - um conjunto de profissionais subordinados que desempenham serviços que os médicos não querem, não desejam ou não têm interesse.

Podíamos ser uma classe que conquista autonomia através da competência e do conhecimento, mas a maior parte prefere funcionar pelo método da desresponsabilização e angariação de competências por delegação de funções que já não têm interesse para outros profissionais.

Não se procura apanhar o fruto por mérito e esforço profissional, espera-se que ele caia da árvore, podre de maduro.

Comments:
O que eu acho preocupante é os médicos às vezes nos dias de greve «obrigarem» os enfermeiros a realizarem tratamentos e alguns procedimentos, que não são considerados cuidados mínimos.
Já aconteceu isso algumas vezes no meu serviço.
Nem a a nossa greve respeitam.
 
Mas só agora percebeu o que é ser enfermeiro??So agora atingiu, que nao ha nada que o enfermeiro faça que o medico nao saiba/possa fazer tambem??Acha que o contrario se passa?? E tambem so agora se deu conta, que grande parte do trabalho de um enfermeiro (higienizaçoes, manipulaçao de doentes, pequenos tratamentos, admnistraçao de farmacos) sao tarefas diarias dos enfs. porque pura e simplesmente os medicos tem mais que fazer, do que se encarregar com esse tipo de tarefas "menores" (calma, nao se inervem, nao disse "menos importantes"), ficando assim livres para o verdadeiro trabalho médico!!

Ps: So para aqueles srs. drs. auxiliares que aqui ha uns tempos davam tanga aos TAEs e chegavam a dizer para limparem bem a ambulancia porque os srs. enfermeiros gostam delas bem limpinhas, aconselho vivamente uma visita à pagina da VMER do Hospt. SFX...Galeria, ultima foto da 2a pagina de fotos...
É caso para se dizer "auxiliar isso bem esfregadinho, que o Dr. nao gosta da VMER suja!!!"
 
Pois claro, como os médicos nao fazem o trabalho deles, fazem o trabalho de enfermagem, está bonito.
Qual será a titude dos iluminados da OE e da OM perante esta atitude?
A ver vamos.
 
Nada do que li me espanta uma vez que sermos equiparados a técnicos superiores e auferimos um salario superior sempre lhes causou uma certa comichão, grande parte da sua classe continuam a considerar-nos seus criados a nossa presença só se justifica para cumprir as suas "prescrições", logo o aproximar um pouco aos seus vencimentos é uma afronta. O boicote ás nossas greves sempre foi sentido por parte da equipa médica, de repente tudo passa a ser urgente.
O meu serviço as noites são assegurada por dois enfermeiros com um internamento de 23 camas e com serviço de urgência aberto 24 horas por dia, muitas noites temos urgencias e um enfermeiro é destacado para realizar tratamento ao doente instavel no minimo com duração de 3:00, a sala do tratamento é no lado oposto á enfermaria. Em conclusão fica um enfermeiro para 23 doentes, se um ou... doente(s) da enfermaria descompensa temos 1 enfermeiro e um médico (quantos elementos são necessários para uma reanimação?) e se o doente na sala de tratamento descompensa em simultaneo? (infelizmente já não é a primeira vez que acontece). grande parte da equipa médica e infelizmente o nosso enfermeiro director acha que o staff é suficiente. Quando acontecer uma desgraça de quem acham que vai recair as responsabilidades? isto é só um exemplo que de certeza é igual ou identico a muitos exemplos nos hospitais distribuidos por todo o pais.
 
"É caso para se dizer "auxiliar isso bem esfregadinho, que o Dr. nao gosta da VMER suja!!!"


Par estes lados, médico e enfermeiro pegam na mangueirinha e trabalham juntos, Aí também, não apareceu foi na foto.

Mas é notória a sua tentaiva esforçada em tentar "ferir" os enfermeiros, deve estar mesmo desesperado.

Faz-me lembrar um fulano que um dia disse que os enfermeiros da vmer carregam as malas todas ao médico. Quem trabalha e sabe o que diz, conhece bem a realidade e sabe que ambos carregam malas.
A sério a tentativa de ferir enfermeiros desta forma ficavamos mal, revela o vossa raiva espumosa.
 
Anonimo da 1.35, foi pena nao ter visto o seu comentario, aquando dos posts dos seus amigos enfermeiros, kd provocavam e rebaixavam os TAE's, colocando os ao nivel de "lavadores de ambulancia"...aí o sr/sra nao ficou nd incomodado, deve ate ter achado piada...so que por acaso, aquilo com que tantos enfermeiros gozavam os TAE's, esta afinal bem explicito t nesta pagina da net...e sabe que mais??nao tem nada de espcial!So demonstra dedicaçao à equipa e ao trabalho (muito)bem desenpenhado. O que é triste é serem os srs. os primeiros a mandar as pedradas (este caso de "lavagens" é um tipico exemplo) e depois o feitiço virar se contra o feiticeiro...e claro, nessa altura, surgem sempre os muito ofendidos e incomodados...enfim,é apenas mais um exemplo da hipocrisia a que a classe de enfermagem ja nos habituou a todos... depois querem respeito dos outros profissionais de saude...
 
Para o anónimo frustrado com complexo de superioridade das 11:40

Já há muito tempo que sei o que é ser enfermeiro.Há pelo menos 14 anos.
Também sei que os médicos não sabem tudo e não sabem fazer tudo.
Ou seja, muitas vezes é o médico que vem pedir a opinião do enfermeiro sobre o procedimento A ou B, ou sobre o medicamento X ou Y.
 
«Mas só agora percebeu o que é ser enfermeiro??...» pensando bem nem vou responder ao escabroso, peçonhento, ignorante, idiota... enfim..doutor! e acima de tudo cobarde escondendo se no anonimato para desenvolver tanta estupidez em tao pouco espaço! NUNO EIRA
 
O anónimo das 11.40h carrega de raiva e ignorancia,toda a sua inteligencia bretolda.Este é sem dúvida um ignorante pateta renascido das trevas de lavadores e lubrificantes de automoveis.
Caro amigo os enfermeiros são bem fortes para aguentar tamanhos ressabiados e os seus comentários.
Tenha vergonha na face e lave-se com "esterco" para desinfectar tamanhas baboseira.
 
Ja viram este artigo sobre a enfermagem em Espanha?

http://www.elpais.com/articulo/sociedad/enfermeros/ganan/terreno/frente/medicos/elpepusoc/20090330elpepisoc_1/Tes
 
Médicos fazem trabalho de Enfermagem...tal como os TAE, as auxiliares, os psicólogos, os fisioterapeutas, enfim! PArece que aqueles que menos trabalho de Enfermagem fazem são mesmo os Enfermeiros!
 
"So agora atingiu, que nao ha nada que o enfermeiro faça que o medico nao saiba/possa fazer tambem?"

E a prática diária de um enfermeiro, o que é?
Quando o enfermeiro "chama" o médico para este avaliar o dte, na presença de alguma intercorrência/alteração fisiopatológica que trabalho é esse?
Será enfermeiro a fazer de médico?
Se calhar só não faz mais, porque legal/judicial e eticamente não há essa possibilidade!
Contudo, há óptimos e péssimos profissionais, em ambas as classes, daí ser óbvio... há uns que sabem como actuar, outros não...
Há médicos muito capazes e competentes [poucos, mas há. as notas elevadas de admissão ao curso não significa que sejam grds profissionais], assim como há enfermeiros que nesse brio enorme, fazem a diferença na prestação de cuidados, e desse modo, tornam-se insubstítuiveis.
Conhecimento é poder! E naquele momento, da verdadeira necessidade, não interessa "quem deve saber", mas "quem sabe".
Ponto final. Parágrafo
 
Como é possível numa nova carreira não estar em cima da mesa questões como:
-penosidade ( pk não uma redução da carga horária como os professores???; idade de reforma???):
-Porque é que se os professores tirarem mestrado e doutoramento tem beneces ( estatuto bolseiro) e maior facilidade de progressão na carreira. Entao e os enfermeiros???

Se queremos que a profisão evolua, porque não se aposta na investigação e nos mestrados e doutoramentos? Depois supreendem-se porque nós não temos capacidade de luta como as outras profissoes. Pk será? Pk só sabemos e nos preocupamos com tarefas. Quanto à capacidade crítica da profissão, deixa muito a desejar….

È pensar muito mesquinho quando se considera que o fundamental é ganhar dinheiro...
Há coisas mais importantes,mas dada a falta de visão dos sindicatos, mais uma vez a estratégia para a enfermagem está comprometida. Não é de admirar que os enfermeiros começem a desanimar e a desistir após lutas e greves sem resultados ainda reais.

Axo que é melhor tirar outra profissão. Tou farto desta inércia da Enfermagem e seus dirigentes…
 
É urgente uma reflexão profunda e alargada sobre o que os próprios enfermeiros entendem ser cuidados de enfermagem, ou pelo menos, que cuidados estão dispostos a assegurar, com qualidade, ao cidadão.

Serão esses os cuidados que dão sentido à existência da profissão. Se não forem assegurados pelos enfermeiros, sistematicamente delegados (1) porque se parte do pressuposto de que não é necessário ser licenciado para os prestar, se qualquer um os pode realizar, não são cuidados de enfermagem.
...Pode é acontecer que, por exclusão de partes, voltemos a ser meros ajudantes dos médicos, algo para o qual terei que fazer uma grande reciclagem pois já me tinha convencido que isso era coisa do passado.

VV

PS
(1) Mas, se delegamos esses cuidados nas AAM por exemplo, é batota nos dias de greve não deixar que elas façam o que já estão tão habituadas a fazer: higiene, posicionamentos, alimentação, levantes, e falar com os doentes. E se reclamamos pelo volume de tarefas interdependentes, que mal tem os doutores médicos fazerem o que nos delegam? Porque é que valorizamos mais as intervenções que começam nos outros profissionais e às quais apenas damos continuidade, e não valorizamos do mesmo modo aquelas que partem da nossa iniciativa? É por uma questão de prestígio? É por serem mais fáceis de realizar as picas, os tubos, os pensos...? É por uma questão de responsabilização? É inépcia? Estamos dormentes?
 
É inépcia...Estamos Dormentes...diz bem VV


http://www.dre.pt/pdf1s%5C1976%5C03%5C06501%5C00010002.pdf
 
Sinceramente não entendo, nem consigo sequer imaginar os argumentos e as justificações ocas e sem nexo que muitos colegas de facto dão para não participarem activamente nas greves e nas manifestações. Penso que isto é genético, ligado aos ditos brandos costumes, em que somos capaz de encher as ruas e as varandas por uma participação no mundial e não somos sequer de perceber que estamos a estruturar e a construir o que vamos ser e ter amanhã. De facto onde estão os tão falados desempregados, os descontentes, os alunos que estão na eminência da entrar no mercado de trabalho, imigraram todos? Vivem no país do faz de conta, do faz por mim? Têm de continuar a ser os “velhos”, sempre os mesmos a lutar e a dar a cara? E amanhã? Quem lutará por vós?
No entanto os Sindicatos também não saem impunes. Se estamos neste impasse também a eles o devemos. Quem foi que negociou estes timmings para termos um número significativo de licenciados e só ai pedir as ditas equivalências? Lembro que muitos quadros profissionais fizeram transições quase administrativas para as licenciaturas, e recebiam, logo que os seus elementos atingissem esse patamar, como licenciados: o caso das educadoras de infância. Mas nós temos sempre de percorrer o caminho mais árduo, mais difícil e mais ineficaz. OBRIGADO a todos os senhores/as enfermeiras que facilitaram esta tomada de posição, muitos deles hoje em gabinetes, escolas, direcções a afins a debicar coisas sobre uma classe profissional que desconhecem praticamente na totalidade. Era suposto serem enfermeiros a falarem, a defenderem a lutar pelos enfermeiros, mas parece que estamos a gerar um híbrido; enfermeiros que só o são para alcançar protagonismo e ribalta, que tudo o que lhes interesse é o proveito pessoal, a forma de subir mais um pequeno degrau nesta escada que leva a lado nenhum.

Seria bom que acordássemos todos, que de uma vez por todas estivéssemos dispostos a sacrificar algum ganho ao fim do mês, mesmo que isso implique apertar mais o cinto, que já carece de furos, que conseguíssemos de forma inequívoca mostrar a todos estes senhores, políticos profissionais e políticos enfermeiros, que temos a capacidade, que somos capaz de nos unir, de nos levantar e de dizer CHEGA!!!
 
Esta informação, dada pelo Drº Enfermeiro reflecte bem a nossa incapacidade de paralizar o SNS, alem de eu ter esperança de isto poder vir a acontecer por sermos 55 mil inscritos na ordem.
Acordem mentes brilhantes pois o desenvolvimento da enfermagem depende de todos nós sem excepção "professores" enfermeiros, CIT,enfermeiros do quadro da função publica e outros, sejamos unidos (um pouco dificil) sejamos solidários uns com os outros pelo menos nesta fase decisiva da nossa carreira. Se isto não acontecer as consequencias serão muito graves não vai haver nova revisão de carrreira tão depressa e nós continuaremos a viver num marasmo que é hoje a enfermagem.
Sejam audases e deixem de ser meros executantes de tarefas que os outros não querem fazer. Continuo a dizer nós só existeremos até que outras classes... precisem de nós quando isto deixar de acontecer será o nosso fim. Eu penso que isto é para breve.Deixem de criticar-se e pensem que o objectivo tem que ser comum dar voz e força à enfermagem pois começa a perde-la cada vez mais.
 
Nessa reportagem do correio da manhã é engraçado não conseguir ler uma unica entrevista a um enfermeiro a falar do porquê da greve!!!!
Só se ouvem os utentes, que isto das greves é uma chatice e tal, mas ouvirem os enfermeiros sobre os motivos da greve....NADA.
As pessoas devem pensar que fizemos greve só para descansar um bocadinho.Lol.
 
Concordar mais uma vez com o que escreve neste post...
 
Blog Doutor Anónimo
 
....Corro par'ela; e ela então tarece/
Que mais de mim se alonga, compelida./

Brado: - Não me fujais, sombra benina!/
Ela, os olhos em mim cum brando pejo,/
Como quem diz que já não pode ser,/
Torna a fugir-me; e eu gritando: - Dina.../
Antes que diga mene, acordo, e vejo/
Que nem um breve engano posso ter.

Luis de Camões sonetos. Dinamene é o participo passado de verbo poder e quer dizer poderosa.

Que bem encaixa nesta conjuntura actual em que a Enfermagem se encontra.
Camões perdeu a sua poderosa na foz do rio Mecon e depois versejava, deixando para a nossa literatura o célebre soneto "Alma Minha gentil que partiste..." e este "Dinamene".

Nós estamos a esbracejar como baratas tontas no reino dos interesses de que somos parte não dispicienda sem atentarmos no que nos vai acontecendo.
Temos de organizar a luta contra os sarracenos que não nos respeitam, porque Maomé e Cristo não são iguais, embora uns digam que não e outros que sim.
Lá de Covadonga gostei de ver a luta que os irmãos Enfermerios travavam e o sucesso que tiveram.
Também não desgostei de ver os índios, vindos das florestas da Amazónia, das Pampas da Argentina e das praias de Cuba, antecipando os marroquinos da universíada do marrocos lusitano, fazerem de enfermeiros, coisa que até nem fazem habitualmente, porque se quisessem até faziam.
Estou a imaginar os "cavaleiros da Ordem das mestronas do nada fazer", com a sua Grã-mestra, à cabeça, sentada no seu cavalo a dar voltas à rotunda do relógio a bradar que já encontrou o rumo da peleja.
Soubemos mais tarde, por sinais da tribo dos ribatejanos e dos setubalenses, que a infeliz tinha, enfim, enlouquecido.
Companheiros de luta, se quisermos ter êxito na guerra que se está a iniciar temos de treinar nas artes da guerra, para vencermos os nossos opositores.
Aquele de os nossos vizinhos da "arte de curar" substituirem, ilegalmente os enfermeiros (DL 32.171 de Agosto/1942) é para incentivarem os enfermeiros a fazerem o mesmo, derrubando as barreiras da zona cinzenta, terra de ninguém, pondo-lhe a nossa marca. Dá impressão que os enfermeiros fazem pensos e tiram drenos, porque os da medicina não querem fazer isso ou não podem, porque se pudessem ou quisessem, até faziam.
E os Enfermeiros?
O que são?
Qual o seu valor na luta?
Acordai, molengões!
Tornai-vos dignos merecedores dos vossos antepassados, que sem as armas que tendes, hoje, fizeram muito mais.
Sabemos que estamos a pagar a ingenuidade de uns quantos que não sabiam o que era a Ordem dos Enfermeiros e levaram aquilo a brincar. Não se arrependam, porque todos erram o alvo: é humano. Mas concordem connosco que estes cavaleiros da nossa Ordem dos Cavaleiros da Inacção, têm de ser derrotados antes que levem a sagrada Profissão dos Enfermeiros à desgraça.
Fartam-se correr mundo, como o Golias no reino dos liliputianos.
Depois vêem tudo em ponto mais pequeno, até as dificuldades que se agigantam. Mas não conseguem ver o mundo em tamanho normal.
Como D.Quixote, estão fora do paradigma reinante.
Simbolizam as escolhas que os bem-instalados fazem com garantia de inacção e entrega vergonhosa das nossas armas aos sarracenos!
Vamos preparando o exército para as próximas batalhas, para sairmos vencedores dos que desdenham da nossa força e mérito, até oficiais do mesmo ofício.
Não esquecer a tinta nankim, para os marcar, em local visível.
Se queremos vencer, temos de lutar muito e forte!
Hoje estou mais optimista porque Hermengarda já deu os primeiros sinais de reacção positiva. Oxalá consiga apanhar a realidade.
 
A culpa disto acontecer e nossa fantastica ordem... so querem o dinheiro deles ao fim do mes e estatuto... e lutar por nossos direitos nao vale a pena.
 
para os Srs TAE´s:

"Los enfermeros ganan terreno frente a los médicos"
España se plantea redefinir su papel para aprovechar mejor sus conocimientos - En otros países ya prescriben medicamentos y realizan algunas pruebas

Leiam o artigo na integra...

http://www.elpais.com/articulo/sociedad/enfermeros/ganan/terreno/frente/medicos/elpepusoc/20090330elpepisoc_1/Tes
 
Já li e...gostei!
Recomenda-se
 
Uma sugestão,

Porque não enviar o link espanhol acima citado (http://www.elpais.com/articulo/sociedad/enfermeros/ganan/terreno/frente/medicos/elpepusoc/20090330elpepisoc_1/Tes) para a Sra. Bastonária e para o Ministério da Saúde?

Pode ser a peça do puzzle que lhes falta para finalmente perceberem a importância dos Enfermeiros nos sistemas de saúde.

Mas após a leitura entusiasmada do artigo, subitamente inundo-me de uma tristeza profunda associada a uma certeza acutilante... Nunca os Enfermeiros Portugueses (a não ser que sejamos aglutinados pela vizinha Espanha) irão desenvolver as competências referidas. E sabem porquê? Porque, ao contrário do que acontece em Espanha em que o objectivo é proporcionar ao doente uma resposta rápida à sua situação, em Portugal os Srs. Doutores Que Não Chegam Para as Encomendas, preferem ser tidos como os Deuses Capazes de Tudo e não se importam minimamente com os tempos de (des)espera dos utentes, desde que o seu quinhão esteja garantido. Para além de ser uma afronta ter os reles dos Enfermeiros a desempenhar as suas nobres (omnipotentes) funções.

(Desiludido) Enfermeiro Atento
 
O antecedente esqueceu que a principal força de mudança está em cada um de nós e não nos outros.
que ninguém espere mudar a enfermagem no país sem ser com o empenho dos Enfermeiros.
Nada de desilusões porque não estamos iludidos. Sabemos o que temos, de onde viemos e para onde queremos ir.
A nossa classe política é que é mais ignorante e cega que a espanhola.
O nosso novorriquismo faz-se manter nos médicos tudo que é responsabilidade, desde o requisitar um rolo de papel higiénico, até ao mandar arranjar o fecho da porta do WC.
Mas a culpa não é da petulância dos médicos: é da covardia dos enfermeiros, que basta verem ou ouvirem um gajo desses a berrar que já não sabem onde se meter.
Eu sei que já há alguns que não reagem assim. Sáo ainda poucos.
Ora, em dialéctica a quantidade é que altera a qualidade...
 
Já agora gostaria de saber a sua opinião sobre o facto de haver cada vez mais enfermeiros a quererem, sorrateiramente, desempenhar funções de assistente social. E a especialidade de enfermagem comunitária parece ser evidência disso...
 
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