sábado, setembro 26, 2009

Tranquilos e serenos.... sem bandeiras ou apitos.


"Governo assinou (...) acordo relativo à contratação colectiva da carreira médica" link
.
"Governo e Sindicatos assinam acordo histórico" link


"(...) O acordo de contratação colectiva da carreira médica, que culmina com sucesso uma negociação iniciada há vários meses, reforça o papel desta carreira na revitalização do Serviço Nacional de Saúde e na garantia da qualidade dos cuidados de saúde que, como tem sido desde sempre assumido, é uma prioridade deste Governo.
.
(...)
.
Um dos pontos fundamentais deste acordo é o alargamento da carreira médica a todas as instituições e estabelecimentos integrados no SNS, independentemente da sua natureza jurídica, marcando assim uma adequação do trabalho médico às novas realidades e desafios assistenciais e um contributo indispensável para a qualificação e satisfação profissional da classe médica.
De igual modo destaca-se o consenso obtido em torno da jornada de trabalho das 40 horas, que será implementado posteriormente.
"


A comparação é inevitável. Sem tumultos ou burburinhos está negociado e assinado o acordo de contratação colectiva da carreira médica. Envolto de um silêncio estranho, cortou-se a grande fatia do bolo. Agora, as migalhas ficam para a disputa entre todos os outros.

No regime de 40 horas/semana os Médicos serão remunerados, em príncípio, no ponto de entrada da tabela, pelo nível 47 da Tabela Remuneratória Única (TRU). Quase 3000 euros.

É uma vergonha insultuosa se o nível de entrada na Tabela Salarial dos Enfermeiros for estabelecido abaixo do nível 21 (1510,43 euros). Uma vergonha!
Para ser feita justiça e conferida dignidade, os Enfermeiros carecem de: entrada salarial mínima pelo nível 21 da TRU, progressão mais rápida e transições salariais reais e imediatas!
.
Na minha (humilde e modesta) perspectiva o adiamento das negociações salariais para o período pós-eleitoral é um sinal de boa-fé do Ministério da Saúde e em particular da Ministra Ana Jorge.
Por ingerência do Ministério das Finanças seria certo e sabido que as ansiadas reivindicações salariais não seriam atendidas (devido ao momento político e ao stand-by da máquina ministerial). Se não existisse qualquer abertura à respectiva negociação, então não haveria qualquer interesse em prolongar a mesma para uma fase em que já será possível discutir avanços remuneratórios.
É paradoxal, mas os Enfermeiros já venceram guerras mais difícieis. Aguardemos com serenidade, mas preparados para grandes lutas (a conjuntura é penosa e o excesso de oferta a raíz de todos os males...).
Considerar que o sucesso de uma negociação é da responsabilidade de meia dúzia (com todo o respeito) de Enfermeiros, configura-se numa denominação - comodismo severo.

Comments:
Há que beneficiar os amigos, enquanto ainda estão no poleiro, que pelo o que eu vi em Viana não será por muito tempo. Não votem PS
 
Só não entendo como é que ainda há colegas que estejam a "dormir" e toda a problemática da carreira

lhes passe ao lado, é inacreditável cingem-se à rotina das suas "vidinhas", repetindo criteriosamente o mesmo cerimonial,

incapazes de reflectir sobre o que fazem ou como o fazem, seja profissionalmente ou pessoalmente,

são o exemplo real de mortos vivos, sem perspectiva ou ambição de evolução, assumindo o papel de parasitas da classe, sem palavra incapazes

de cumprir compromissos, mas dizendo sempre que são Enfermeiros, apesar de não serem dignos dessa denominação.

São a vergonha da classe, o lixo que deve ser depurado, a limpeza que deve ser feita, os ícones do comodismo, pobres de espírito e vazios de conhecimento.

São o fruto de uma malha laça, a que a Escolas de Enfermagem tem deitado a mão para satisfazer a avidez económica que as caracteriza,

onde tudo serve para alimentar uma formação desenfreada, de pouca qualidade, onde predomina sobretudo as "ideias do papel" em declínio de uma prática fundamentada.

As consequências de tudo isto estão aí à vista, infelizmente não para uma grande maioria que não é capaz de se libertar das palas laterais,

que lhe permitiriam ver mais longe, mais além....

Por uma carreira justa e digna EU NÃO VOTO PS!
 
Os enfermeiros são um povo pacifico e sereno e acomodado, muito acomodado.
Estão lá eles para penalizar o governo.
A culpa não é do governo.

É que médico é sempre doutor.
 
Se o "Sucatas (ou lá o que é)" sair, ainda teremos alguma hipótese de chegar ao nivel 21, senão, nem sonhem em ganhar mais de €1200.

ENFERMEIROS NÃO VOTAM PS
 
É vergonhoso o governo beneficiar classes profissionais em detrimento de outras. Afinal, a nossa negociação não dependia apenas do ministério das finanças (segundo a ministra???)?!
E a culpa não é só da união dos enfermeiros, é da pressão esmagadora de outras classes profissionais.
 
Um grande aplauso ao seu último parágrafo!
 
Desculpe lá, Dr. Enf., mas repare que o ministério das finanças não deu margem para negociação na Carreira de Enfermagem mas deu-a toda na parte da Carreira Médica! Neste ponto não posso concordar consigo quando diz que é uma perspectiva positiva. A Srª Ana Jorge tratou da sua vidinha e da dos seus colegas e mandou à m***a todos os outros. A minha perspectiva é esta, até porque o mais certo é não voltar a ser Ministra da Saúde
 
Eis o endereço electronico da ministra da saude...vamos mostrar a nossa indignação...gms@ms.gov.pt
 
Sim façam isso refilem mais com eles e ofendam-nos para eles os odiarem cada vez mais e assim facilitarem a criação de novas classes rumo á extinção da enfermagem...

Mas que belos borregos que nos somos...
 
È engraçado como a carreira médica é revista rapidamente e sem muitas ondas. O contrário não podemos dizer, neste caso a carreira de enfermagem. O facto da ministra da saúde ser médica deixa muito a desejar, as coisas parecem que se despacham mais rápido( na classe médica é claro). Espero sinceramente que um dia vejamos o nosso ordenado equiparado aos restantes licenciados, muitos deles que nem investem 1/4 do que nós investimos na nossa formação...
 
Por uma carreira justa e digna EU NÃO VOTO PS, mas vou votar PSD, apesar de não ter qualquer afinidade com as suas ideologias, MAS é o partido que está em melhores condições para derrotar o PS.

Se fosse a CDU, BE ou um outro qualquer que estivesse no lugar do PSD, então votaria CDU, BE, etc.

A MINHA GUERRA ENQUANTO ENFERMEIRO É DERROTAR O PS.
 
O que foi negociado com os médicos foi um ACT geral, válido para o quadro residual e para as EPE, excluindo-se questões mais «delicadas» (remunerações, avaliação, serviços mínimos em greve, etc), que o são por obrigarem a aval do Ministério das Finanças, e que nunca seriam promulgadas nesta fase da legislatura.

Não me parece justo que se estabeleça uma comparação à negociação actual entre MS e sindicatos dos enfermeiros. Obviamente que as questões remuneratórias terão que ser definidas na nova legislatura.

Também não me parece justo querer comparar o previsível futuro vencimento dos médicos, com a proposta actual para os enfermeiros. E não é só pela especificidade técnica das profissões. É bom não esquecer que a carreira médica tem início após a conclusão da especialidade, isto é, para a maioria das especialidades hospitalares, após formação pré e pós-graduada de 6+(1ou 2)+5 anos. Portanto, enquanto um enfermeiro começa a carreira com 21-22 anos e pode (já sei que apenas em teoria) atingir a categoria de topo 5 anos depois, o médico, necessariamente especialista, começa a carreira aos 31-32 anos, da qual só pode atingir o topo após 3 concursos (para consultor, para assistente graduado e para assistente graduado sénior) e, no mínimo, 5+3 anos de exercício. Ainda por cima estamos a comparar valores hora diferentes (horários de 35 e 40 horas).

E, na minha modesta opinião, haver uma frente sindical (a FENSE para quem anda distraído) que critique a obtenção de um acordo colectivo por outra frente sindical (SIM+FNAM), é absolutamente ridículo e revela bem o estilo de quem está à frente das vossas negociações.

Foquem-se no mais relevante para vocês: seguramente começar na posição 21 parece-me evidente; também me parece evidente que haja uma progressão automática ou suplemento remuneratório, para quem adquira (ainda por cima a suas espensas) o título de especialista; avaliação para progressão, sem quotas ou com percentagem «generosa» destas, de 3/3 anos, etc...

Têm (infelizmente) tanto com que se preocuparem...
 
Não há país do mundo onde o rácio de remuneração médico/enfermeiro seja tão favorável aos enfermeiros como Portugal. Se não acreditam, pesquisem um pouco acerca desta temática e tirem as vossas conclusões.
 
AM,

o estilo paternalista do seu comentário cai mal. Directa ou inderectamente espera conseguir uma expressão de superioridade.

A preocupação da frente negocial dos Enfermeiros é absolutamente legítima, pois só motivos políticos explicam o processo negocial levado a cabo com os médicos (com razões que escuso a referir por serem demais conhecidas). Parece não compreender, mas o intelecto humano raciocina, esquemativa e dinamiza os processos simbolico-representativos/conceptuais com base na analogia/comparação. Por isso o homo sapiens compara tudo (mesmo incoscientemente). Só por isso.
Na Lua, por exemplo, um astronauta não consegue de forma alguma predizer o tamanho de determinado objecto ao longe. Sabe porquê?

Depois, bem ao estilo "superioralista" incomoda os Enfermeiros. O tempo de formação não é um sinónimo linear de reconhecimento salarial. Um dos meus vizinhos é um empresário com um bacharelato de 3 anos em Gestão e facturou 3.3 milhões de euros/ano em 2008 na área das novas tecnologias. 3 (três) anos!
Em seguida: Enfermeiros com 21 anos é um pouco difícil. 22 é a idade mais regular (4 anos de formação). Ainda assim, o ETP fará com que os novos Enfermeiros ingressem na vida profissional cerca dos 23 anos (com um desvio padrão ainda desconhecido por ainda não estar em vigor). Isto falando de um Enfermeiro generalista. Tendo em conta a experiência mínima requerida para especialista e os tempos formativos será difícil ter um Enf Especialista abaixo dos 27/28 anos. A tendência, com certeza, é para aumentar estes timings.

Relativamente ao facto de, em teoria, ser possível atingir o topo da tabela de Enfermagem em 5 anos... Os critérios não são bem assim. É necessário o título de especialista entre outras coisas. Mesmo assim, acederia à entrada da categoria . So há duas, por isso falar de categoria de topo é relativo...

No que toca às 40 horas, é facil fazer a conversão para 35 horas. Continua a ser uma proposta desonesta para com as outras classes. Até na Polónia, por exemplo, existe um diferencial reduzidíssimo entre o salário de Enfermeiro e de um Médico.

Os salários que estão referidos no post são constantes da primeira proposta médica assumida pelo MS. "Sinapsando" um pouco, com facilidade se concluí que é uma oferta mínima com sérias possíbilidades de ser "melhorada".
 
Queriam que a Sr. Ana Jorge abandona-se o cargo sem deixar a casa arrumada?
Esqueceu-se foi que os ENFERMEIROS também são gente, que são LICENCIADOS e que cuidam dos doentes as 24horas/dia.
Isso ela esqueceu.
 
Caro DE:

Só para lhe dizer que o meu comentário não tencionou, de forma alguma, ser paternalista, nem vejo sequer como possa ser desse modo interpretado, a não ser por uma mente mesquinha com complexos ou de inferioridade ou de irredutibilidade.

Quanto aos seus vizinhos, estou plenamente de acordo, por exº, com um sistema de incentivos que ajude a tornar as remunerações finais mais justas (sei bem que há muitos médicos a fazerem muito menos que enfermeiros, e não o estou a afirmar paternalísticamente).

A mim só me chateia é que vocês percam tanto tempo com os médicos. A vossa formação profissional é muito mais próxima (claro que não no objecto), por exº, da dos magistrados, que ganham inconcebivelmente mais que médicos e enfermeiros juntos.

Quanto à Polónia, o que quer dizer ao certo? Que o SNS deles tem melhores indicadores que os nossos? (só por brincadeira). Como já alguém comentou aqui, a razão entre o vencimento dos médicos vs enfermeiros é, em Portugal, extremamente favorável a estes últimos (pelo menos no âmbito da OCDE, e excluindo os auxiliares de enfermagem), e isto é um facto, e mensurável. A razão é de 3.3 para 1.8, como pode facilmente consultar.

Agora que, ao que parece, os vencimentos médicos vão ser revisto em alta, também é um facto. Mas que tal, em vez de se queixarem disto, defenderem que a razão, pelo menos, se mantenha?

Quanto às questões sindicais, reafirmo o que disse. Um copiloto da TAP, em início de carreira, com responsabilidade limitada e poucos voos atribuídos, ganha mais cerca de 300 euros que o meu director de serviço, especialista há 30 anos; e não é por isso que o SIM ou a FNAM se vêm queixar da diferença ou dos atrasos nos vôos.

Cada macaco no seu galho.

P.S. Quanto ao facto de alguém na Lua não saber definir com a mínima precisão o tamanho de um objecto, não sei, não sei por quê. Mas sou médico. Já percebi que acham que o nosso QI acompanha em progressão linear a nossa idade. Assim como assim até deveríamos ter direito a isenção de IRS.
 
Fazer comparações é de certa forma inevitavel.Mas devemos evitá-las. Ao fim ao cabo qual o beneficio que elas trazem? lutas entre classes? Para quê? O que se ganha por estar sempre a compararmo-nos com médicos e professores? Já agora porque não nos comparamos com jogadores de futebol? Temos mais responsabilidades do que eles, certo? não deviamos então ganhar mais que eles?...
A questão é simples: se o ministério não nos quer reconhecer como licenciados e a nossa importância nas diversas areas da saúde, vamos mostrar-lhes que realmente somos necessários e que merecemos ser tratados com mais respeito. Talvez esteja na altura de mostrar que o serviço nacional de saude NÃO FUNCIONA sem enfermeiros
 
Caro DR ENFERMEIRO agradecia que publicasse o meu desabafo no seu Blog.

Para Copiar e Mandar por e-mail a todos os Enfermeiros que conheças.
Obrigado

Face ao cenário actual, será deveras importante questionar:
Até quando vamos continuar a permitir que a nossa classe seja humilhada e descriminada desta forma?
Até quando vamos continuar impávidos e serenos, com o braços cruzados?
Até quando vamos continuar a responsabilizar os outros, se nós também estamos em falta?
Até quando vamos preferir o comodismo e o conformismo em vez lutarmos TODOS pelo reconhecimento e valorização de uma profissão tão digna como é a nossa?
Até quando vamos continuar a olhar para o nosso umbigo e as nossas quintinhas, do que para a alma da nossa profissão?
Até quando vamos ter força e saúde para continuar a ter horários e ritmos de vida totalmente alucinantes, abdicando na nossa própria saúde, da família, do casamento, namoros e amizades, mesmo sabendo que os nossos esforços e empenho não estão a ser devidamente reconhecidos e valorizados?
Até quando vamos continuar apenas a assistir a um filme com um final pouco ou nada feliz, porque em vez de actores principais limitamo-nos a ser apenas simples e reles figurantes?
Até quando vamos continuar a ignorar e criticar aqueles que apesar de menos bem ou mal, pelo menos não se conformam e lutam?
Até quando preferimos trabalhar quase de graça, hipotecando a nossa profissão?
Até quando vamos ter preguiça e vergonha de lutar por aquilo que é nosso por direito?
Até quando vamos continuar a pensar que a única saída é mudar de rumo e de profissão, ou então tentar atingir postos superiores custe o que custar, quando pouco ou nada fizemos por ela?
Até quando vão continuar a ser tão pessimistas ao ponto de pensar que não vale a pena lutar?
Até quando vamos criticar sem estarmos devidamente informados? Até quando vamos continuar a nem sequer termos a curiosidade de nos mantermos informados?
Até quando vamos continuar a servir, fazer a vénia e a lamber as botas àqueles que nunca nos respeitam e valorizam, e que na primeira oportunidade nos espezinham e empurram para o abismo, abismo esse onde está suspensa e prestes a cair, a nossa carreira?
Até quando vamos preferir contentarmo-nos com um punhado de nada e mais nada e de toma lá mais nada?
Eu respondo… até ao momento em que toda uma classe se consciencialize, se mobilize, se una e lute.. Chega de ameaças que não se concretizam, silêncios e petrificações.
Não é uma apenas por uma questão de remuneração, mas sim por aquilo que nos define (ou deveria), uma questão de Dignidade, de Justiça, Respeito, Valorização e Reconhecimento.
Caros colegas a nossa carreira vai de mau para pior e para os mais distraídos e conformistas, pergunto quando é que vamos começar a pensar, abrir os olhos, levantar os ombros, erguer a cabeça e mobilizarmo-nos? Quando? Quando a nossa profissão estiver desfeita em 57 000 pedaços prontos a ir para o lixo? Será que vamos ter que chegar a tanto para nos começarmos a consciencializar que o nosso futuro e da nossa profissão depende essencialmente de nós.
Pensem no que se avizinha e que é o amanhã que não tarda em ser hoje, o amanhã que vai ser muitos amanhãs, amanhãs esses que vão ser duros, penosos e longos anos, se a atitude de muitos se mantiver.
Não basta abrir a mão na posição de supina, para que aquilo que todos nós ansiamos, que é justo e merecido, nos venha parar à mão. Se não formos nós próprios a valorizarmo-nos e à nossa profissão, não vão ser os outros a fazê-lo.
A união faz a força e a desunião só tem consumado a precariedade em que nos encontramos. Não podemos pensar nas migalhas (seja tempo ou dinheiro) que podemos perder hoje, mas sim naquilo que podemos alcançar para o Amanha, para nós, para os nossos e para a sociedade que nos merece.
“Morrer” é penoso, mas morrer sem dar luta deve ser algo bem pior.
ATÉ QUANDO COLEGAS???
Enfermeiro VG
 
Caro DR ENFERMEIRO agradecia que publicasse o meu desabafo no seu Blog.

Para Copiar e Mandar por e-mail a todos os Enfermeiros que conheças.
Obrigado

Face ao cenário actual, será deveras importante questionar:
Até quando vamos continuar a permitir que a nossa classe seja humilhada e descriminada desta forma?
Até quando vamos continuar impávidos e serenos, com o braços cruzados?
Até quando vamos continuar a responsabilizar os outros, se nós também estamos em falta?
Até quando vamos preferir o comodismo e o conformismo em vez lutarmos TODOS pelo reconhecimento e valorização de uma profissão tão digna como é a nossa?
Até quando vamos continuar a olhar para o nosso umbigo e as nossas quintinhas, do que para a alma da nossa profissão?
Até quando vamos ter força e saúde para continuar a ter horários e ritmos de vida totalmente alucinantes, abdicando na nossa própria saúde, da família, do casamento, namoros e amizades, mesmo sabendo que os nossos esforços e empenho não estão a ser devidamente reconhecidos e valorizados?
Até quando vamos continuar apenas a assistir a um filme com um final pouco ou nada feliz, porque em vez de actores principais limitamo-nos a ser apenas simples e reles figurantes?
Até quando vamos continuar a ignorar e criticar aqueles que apesar de menos bem ou mal, pelo menos não se conformam e lutam?
Até quando preferimos trabalhar quase de graça, hipotecando a nossa profissão?
Até quando vamos ter preguiça e vergonha de lutar por aquilo que é nosso por direito?
Até quando vamos continuar a pensar que a única saída é mudar de rumo e de profissão, ou então tentar atingir postos superiores custe o que custar, quando pouco ou nada fizemos por ela?
Até quando vão continuar a ser tão pessimistas ao ponto de pensar que não vale a pena lutar?
Até quando vamos criticar sem estarmos devidamente informados? Até quando vamos continuar a nem sequer termos a curiosidade de nos mantermos informados?
Até quando vamos continuar a servir, fazer a vénia e a lamber as botas àqueles que nunca nos respeitam e valorizam, e que na primeira oportunidade nos espezinham e empurram para o abismo, abismo esse onde está suspensa e prestes a cair, a nossa carreira?
Até quando vamos preferir contentarmo-nos com um punhado de nada e mais nada e de toma lá mais nada?
Eu respondo… até ao momento em que toda uma classe se consciencialize, se mobilize, se una e lute.. Chega de ameaças que não se concretizam, silêncios e petrificações.
Não é uma apenas por uma questão de remuneração, mas sim por aquilo que nos define (ou deveria), uma questão de Dignidade, de Justiça, Respeito, Valorização e Reconhecimento.
Caros colegas a nossa carreira vai de mau para pior e para os mais distraídos e conformistas, pergunto quando é que vamos começar a pensar, abrir os olhos, levantar os ombros, erguer a cabeça e mobilizarmo-nos? Quando? Quando a nossa profissão estiver desfeita em 57 000 pedaços prontos a ir para o lixo? Será que vamos ter que chegar a tanto para nos começarmos a consciencializar que o nosso futuro e da nossa profissão depende essencialmente de nós.
Pensem no que se avizinha e que é o amanhã que não tarda em ser hoje, o amanhã que vai ser muitos amanhãs, amanhãs esses que vão ser duros, penosos e longos anos, se a atitude de muitos se mantiver.
Não basta abrir a mão na posição de supina, para que aquilo que todos nós ansiamos, que é justo e merecido, nos venha parar à mão. Se não formos nós próprios a valorizarmo-nos e à nossa profissão, não vão ser os outros a fazê-lo.
A união faz a força e a desunião só tem consumado a precariedade em que nos encontramos. Não podemos pensar nas migalhas (seja tempo ou dinheiro) que podemos perder hoje, mas sim naquilo que podemos alcançar para o Amanha, para nós, para os nossos e para a sociedade que nos merece.
“Morrer” é penoso, mas morrer sem dar luta deve ser algo bem pior.
ATÉ QUANDO COLEGAS???
Enfermeiro VG
 
Que mania de se compararem aos médicos... Frustrados!!
 
tanto que lutamos após o 25 de Abril e agora tudo se deitou a perder. Venderam-nos a alma. Onde vamos arranjar motivação para sair do buraco onde nos meteram, usando a estratégia do secretismo? Quando promoveram uma petição pela carreira , por acaso informaram que as questões salariais não constavam desse diploma?
Parece-me que só com outras estruturas se conseguirá reerguer a classe.
 
apoiado enf.VG
 
AM,

6+(1ou 2)+5?

Não será 5+(1)+ duração da especialidade, que é variável.

O 6º é o ano comum, que veio substituir o internato geral, que durava 2 anos.

Escrevo isto apenas pelo rigor e não pela comparação com a enfermagem, que é 4 anos + 1 de exercício profissional tutelado (EPT).

Só depois do EPT se ingressa na carreira, que obriga a 5 anos de experiência profissional + especialidade, para se poder concorrer às posições que valem a pena, mas que estão sujeitas a cotas.

Isso quer dizer, que eu, enfermeiro há 13 anos e especialista (recentemente) não vou passar garantidamente para enfermeiro principal porque apenas uma percentagem dos enfermeiros tem acesso a essa categoria...

JP
 
Eu não tenho qualquer problema em ter um médico ou um Juiz a ganhar mais do que eu. Penso que o tempo da formação também deve contar (entre muitos outros aspectos).

O que continuo sem perceber é porque é que uma assistente social, um professor ou educadora de infância com 3 ou 4 anos de curso ganha mais 400 euros do que um enfermeiro na base da carreira!!!
 
"Ainda por cima estamos a comparar valores hora diferentes (horários de 35 e 40 horas)."

Caro sr médico, gostaria de saber qual o médico que faz 40 horas no serviço a trabalhar?

Não é para responder, apenas para meditar, e da proxima vez que falar em carga horaria, pense 2 vezes.

O vosso salario não é exagerado, o nosso é que é muito baixo, e é normal falar das vossas negociações, pois ambos somos profissionais de saude!

Se realmente é medico, pergunte algum colega meu com 15 anos de serviço o seu ordenado base, não fique pasmado com a resposta.....

Agradeci um comentário seu apos a sua breve pesquisa pelo seu serviço.
 
PARA O ANÓNIMO DAS 11.07 E DA 1.20 TENHO A DIZER QUE LABORO NUM SERVIÇO ONDE OS SEUS COLEGAS MÉDICOS (OS TAIS QUE SABEM TUDO) CHEGAM PARA PASSAR VISITA E COMO NÃO SABEM NADA DO QUE SE PASSA COM OS DOENTES ESCREVEM NO DIÁRIO MÉDICO AQUILO QUE O ENFERMEIRO LHE TRANSMITE POIS É ESTE QUE PASSA 24 HORAS COM O DOENTE, MAIS QUANDO PRECISAM DE FAZER REUNIÕES ONDE SE DISCUTE TRATAMENTOS A REALIZAR AO DOENTE PURA E SIMPLESMENTE SOCORREM-SE DAS NOTAS DE ENFERMAGEM.ISTO É ASSUMIDO POR COLEGAS SEUS snr. doutor, POR ISSO RESPEITEM OS ENFERMEIROS SE QUEREM SER RESPEITADOS,POIS OS ENFERMEIROS SÃO PROFISSIONAIS DIGNOS COM FORMAÇÃO SUPERIOR E RECONHECIDA POR MUITOS DOS SEUS COLEGAS COMO SÃO CASOS DOS DIGNISSIMOS SNRS. DOUTORES PROFESSORES NUNO GRANDE E PROFESSOR HENRIQUE BARROS ,POR ISSO PARE DE DIZER BABOSEIRAS E RSPEITE O TRABALHO DIGNO DAQUELES QUE DÃO TUDO EM PROLE DO DOENTE,"OS ENFERMEIROS CLARO"!!!!!!
 
Colegas... antes de andarmos a espreitar a "galinha da Vizinha", vamos olhar para outros casos....

Colegas a exercer as mesmas funções, com iguais niveis de responsabilidade e uns com 40h/semana e outros com 35h. Outros a meter baixas por tudo e por nada, outros a serem penalizados por faltar.

Enfim, penso que os nossos representantes a nivel hospitalar pelo menos, querem apenas preservar o seu lugar da direcção, como tal têm que fazer muitas vénias aos restantes elementos de forma a prejudicar os colegas, mas a preservarem o seu posto.

Mas colegas que se sentem prejudicados com edsta situação são os mesmos que afirmam que não entram nisso das graves e outras formas de luta por não valer a pena....

Acordar!!!!!!
 
Colegas... antes de andarmos a espreitar a "galinha da Vizinha", vamos olhar para outros casos....

Colegas a exercer as mesmas funções, com iguais niveis de responsabilidade e uns com 40h/semana e outros com 35h. Outros a meter baixas por tudo e por nada, outros a serem penalizados por faltar.

Enfim, penso que os nossos representantes a nivel hospitalar pelo menos, querem apenas preservar o seu lugar da direcção, como tal têm que fazer muitas vénias aos restantes elementos de forma a prejudicar os colegas, mas a preservarem o seu posto.

Mas colegas que se sentem prejudicados com edsta situação são os mesmos que afirmam que não entram nisso das graves e outras formas de luta por não valer a pena....

Acordar!!!!!!
 
Havia certa vez um homem navegando com seu balão, por um
lugar desconhecido. Ele estava completamente perdido, e qual grande foi
sua surpresa quando encontrou uma pessoa... Ao reduzir um pouco a altitude
do balão, em uma distância de 10m aproximadamente, ele gritou para a
pessoa:
- Hei, você aí­, aonde eu estou?
E então o jovem respondeu:
- Você está num balão a 10 m de altura!
Então o homem fez outra pergunta:
- Você é enfermeiro, não é?
O rapaz respondeu:
- Sim...puxa! Como o senhor adivinhou?
E o homem:
- É simples, Você me deu uma resposta tecnicamente correta, mas que não
me serve para nada...
Então o enfermeiro pergunta:
- O senhor é um médico, não é?
E o homem:
- Sou...Como você adivinhou???
E o rapaz:
- Simples: o senhor está completamente perdido, não sabe fazer nada e
ainda quer colocar a culpa no enfermeiro

MR
 
E agora????
Tudo na mesma.....
 
Colegas agora sem maiorias absolutas vamos fazer ouvir a nossa FORÇA
VIVA A ENFERMAGEM, AKELE ABRAÇO.
 
EH!EH!EH!
Agora é vocês vão ver a carreira por um canudo......
Alguem liga alguma coisa a estas coisas??????
Podeis fazer greve por tempo indeterminavel que não vão fazer falta nenhuma.O serviço vai ser feito nem que haja requesição civil
Aguardem
 
Infelizmente... e como era espectável ... o PS ganhou.

Espero ansiosamente pela reunião do dia 15.10.

Cump.

BF
 
" ENFERMEIROS NÃO VOTAM P.S."
" PROFESSORES NÃO VOTAM P.S."
" AGRICULTORES NÃO VOTAM P.S."
"EX- MILITARES NÃO VOTAM P.S."
"REFORMADOS NÃO VOTAM P.S."
"NINGUEM VOTA P.S."
Então alguem me explica como é que eles ganharam?
Por mim, caros colegas enfermeiros, acabaram-se as lutas, as greves, as manifs e tudo o resto. Seja o que Deus (ou o srºdrºengenhiro), quizer!!!

Quanto a nós, simples e reles enfermeiros, só temos o que mereçemos. Apesar de tudo a maioria de nós rejubila com estes resultados. É triste!!! Somos tristes!! Tenho vergonha de ser enfermeiro!!
 
Concordo com posts anteriores. Os médicos estão na guerra deles e nós estamos na nossa. Se é por aí,podemos oçhar um pouquinho mais acima e dizer: Trabalho mais que o administrador que passa o dia sentado e ganho menos...
Temos ~e de provar o nosso real valor.

Em tempos já aqui disse que as tradicionais formas de greve não resultam para a Enfermagem. O trabalho faz-se todinho, com menos gente, os utentes nem sabem que os enfermeiros estão em greve. E os conselhos de Administração poupam RIOS De Dinheiro em Dias de Greve e ainda retiram dias de Férias aos grevistas.

Cabe aos SINDICATOS descortinar novas formas de luta, próprias do sec. XXI, que reunam o apoio da população e o reconhecimento do Governo,o tempo da mão fechada em riste e da bandeira no ar já lá vai...
 
Voyerismo...este compulsivo e irresitivel hábito de nos compararmos com médicos é por demais doloroso. Chega amigos! Nós habitamos o mesmo espaço mas temos profissões com designios completamente diferentes. Não dá para ver que só nos faz passar por idiotas e complexados? Porque carga de água o nosso salário tem alguma coisa a ver com o salário de um médico? e porque não com o salário de um técnico cardiopneumologista? ou de um nutricionista?
 
Ricardo Ramos,
Concordo plenamente.
Temos de trabalhar e mostrar que os profissionais de enfermagem têm um contributo muito importante para os ganhos em saúde e para o sucesso das instituições. Nomeadamente a satisfação dos clientes perante os serviços prestados.
Basta da conversa que estamos 24 horas com os doentes.
Porque não dar visibilidade a vigilância e monitorização do estado clínico dos doentes e da nossa imprescindível actuação em tempo útil, quer em situações com o doente crítico, quer na gestão de dos serviços, gestão de conflitos, optimização da utilização de recursos...
Se queremos reconhecimento e estatuto estatuto temos de desempenhar o papel...
Temos de pensar em política e lobbies.

JP
 
Caro JP:

Os valores de formação médica que indiquei foram apresentados em média. O (1 ou 2) refere-se ao facto de a Portaria n.o 1499/2004 definir a duração do internato do ano comum em 1 ano, mas os médicos, como eu, que acabaram a licenciatura antes, terem tido 2 anos (no extinto internato geral); como eu, e bastantes como eu, nunca foram integrados no quadro após muitos anos em CAP, coloquei as duas possibilidades. O mesmo relativamente às especialidades: 5 anos é a média, mas são 3 (futuramente 4) em MGF, 4 em ORL ou 6 em Cirurgia Geral ou Neurocirurgia, por exº. Reconheço que, de facto, nas minhas contas, não incluí o EPT (que futuramente será, mais provavelmente, complementado com um «internato» de especialidade, alongando a formação de Enfermagem).


Caro anónimo das 4:54: tenho o gosto de fazer parte de um serviço em que a maioria dos médicos de facto trabalham além do seu horário (excluindo serviço extra em SU). Também os há. Embora tal não invalide que reconheça que tenho muitos colegas incumpridores. Também por isso espero que o sistema de avaliação de desempenho seja «clarificador» e permita separar, pelo menos melhor do que agora (pior seria impossível...), o trigo do joio.


Quanto ao salário de um enfermeiro com 15 anos de serviço, não preciso perguntá-lo no trabalho, posso perguntá-lo em casa à minha mulher, que é enfermeira parteira. Sei bem qual é, e sei bem que não é justo.

Também por esta questão familiar tenho estado particularmente atento à negociação das carreiras destas duas classes. E o que me custa, embora perceba que as comparações sejam, por instintivas, muitas vezes verdadeiramente inevitáveis, é que se perca tanto tempo e energia a criticar a classe médica e os seus representantes sindicais.

Se forem ao site de um dos vossos sindicatos e fizerem a pesquisa por «carreira enfermeiros/enfermagem» e em seguida por «carreira médica/médicos», sabem quantos resultados (de artigos de opinião/divulgação) encontram? Respectivamente, 65 e 60. Não acham isto estranho? É-me incompreensível. É visceral.
 
Em relação ao texto:

«PARA O ANÓNIMO DAS 11.07 E DA 1.20 (...)»

Antes de mais: não são o mesmo «anónimo», pelo que responderei pelo que escrevi às 11:07, assinado com «AM».

O que diz que se passa no seu serviço é inconcebível, mas não duvido minimamente que suceda, pois sei de alguns espécimes desse género. Por isso mesmo gostava que esses indivíduos fossem «varridos» do sistema, e espero que tal aconteça, mais cedo (com a adaptação do SIADAP?...) ou mais trade (com o aumento de oferta).

Agora essa conversa de diferença de classes, na responsabilidade e competência, com uma classe de bardinos (os médicos) e uma classe de iluminados (os enfermeiros), tenha paciência mas não compro. É de um maniqueísmo prosaico e, conhecendo médicos e enfermeiros excelentes e sofríveis, francamente injusto.
 
Caro AM,

Concordo com o seu ultimo post, volto a dizer que o vosso salário é justo e o nosso muito baixo para as responsabilidades que temos, vejamos o exemplo dos tecnicos operacionais e o nosso salario.

em relação aos seus colegas de cumprirem as 40 horas no meu serviço, sao cerca de 30 medicos e lhe garanto que nenhum faz as 40 horas!!!! faz no privado agora no hospital, diariamente, esta (quando está) das 10horas ate cerca das 12/13 horas. E quando estao de urgencia, o jantar é no restaurante, e depois caminha....assim tambem eu faço fins de semana seguidos....

Cumps. e apoie os enfermeiros..... acredite se a sua atitude for como a descreveu, tem a confiança da equipa de enfermagem onde exerce...
 
Gosto muito deste blogue! Dou os parabéns ao "Doutor Enfermeiro" pois está sempre muito bem informado. Melhor que vários sindicatos. Mas tenho de manifestar o meu desagrado por alguns comentários que vi a este artigo.
Diálogo e abertura de mentalidade são duas ferramentas fundamentais para qualquer pessoa.Devemos saber ouvir e saber emitir a nossa opinião, correctamente.
Se pensarmos um pouco, as outras classes profissionais (com mais benefícios) não estão mal, NÓS Enfermeiros é que somos muito mal remunerados. Logo, temos de arranjar mais e melhores formas de lutas, de modo a chamarmos a atenção para as injustiças de que somos alvo.
RS
 
Deixem-se de comparações! A enfermagem está onde está por culpa própria. Se não temos mais é porque não lutamos mais pelos nossos direito. Atirar com a culpa para os outros é de gente fraca. Dos coitadinhos, que só se sabem queixar. Se queremos estar melhor, temos de ir á luta. Vamos exigir aos sindicatos reuniões para discutir formas de luta. Não basta colocá-las no blog do Dr. Enfermeiro, que diga-se de passagem, é o melhor portal de informação de enfermagem actualmente.
 
O senhor ignorante das 10:01 PM disse: "O serviço vai ser feito nem que haja requesição civil
Aguardem"

Das três uma ou todas : ou não sabe o que é uma REQUISIÇÃO civil ou não sabe o que ela implica ou não sabe a quem se dirige a dita, em caso de uma greve de enfermeiros a 100%
 
Anónimo das 2:44 PM disse:
"Parece-me que só com outras estruturas se conseguirá reerguer a classe."

A classe só se reerguerá quando :
Os enfermeiros deixarem de aceitar o convite dos médicos para criarem USF'S e garantirem aos mesmos um prémio de mais de 4000 euros acrescidos ao vencimento , enquanto os enfermeiros ficam com o minguado ordenado acrescido de 200 ou 300 euros se houver orçamento. Sem ENFERMEIROS não há USF'S;

A classe só se reerguerá quando ao fazerem greve, não forem para a clínica garantir mais uns cobres , e facultarem uns euros gordos a outros que ainda se divertem com a situação.

A classe só se reerguerá quando ao serem licenciados, se assumirem como tal.

A classe só se reerguerá , quando em greve de dois dias, houver no primeiro dia uma adesão de 95% e no segundo dia 98% e não 40%

A classe só se reerguerá quando a inveja der lugar à solidariedade e ao respeito entre os pares

A classe só se reerguerá quando o medo for miragem e a coragem for realidade;

A classe só se reerguerá quando não se estiver à espera de " sapatos de defunto".

A classe só se reerguerá quando for decidida uma manifestação e em vez de 5000 , comparecerem no mínimo 50 mil;

A classe só se reeguerá quando o choro de um for o grito de TODOS.

A classe só se reerguerá quando passarmos a mensagem aos jovens do 12º de que a licenciatura em Enfermagem é igual a desemprego.

A classe só se reerguerá quando não deixarmos que todos façam o que é nossa competência.

A classe só se reerguerá quando deixarmos de fazer desmesuradas vénias mostrando o cu.

A classe só se reerguerá quando deixar de ser capacho a troco de nada;

A classe só se reerguerá quando os enfermeiros não aceitarem trabalhar períodos experimentais sem exigirem o que a lei impõe : remuneração.

A classe só se reerguerá quando souber dar força à luta.

A classe só se reerguerá quando não estiverem à espera que uns caiam em desgraça , para lhes ocupar o lugar;

A classe só se rerguerá quando souber lutar.

A classe só se reerguerá quando o respeito for a máxima .

A classe só se reerguerá quando contribuir positivamente para a mudança e abandonar a mesquinhez

A classe só se reerguerá quando souber o que é ESPÍRITO DA CLASSE
 
Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

AmazingCounters.comVisitas ao blog Doutor Enfermeiro


tracker visitantes online


.

Novo grupo para reflexão de Enfermagem (a promessa é: o que quer que ali se escreva, chegará a "quem de direito")! 

Para que a opinião de cada um tenha uma consequência positiva! Contribuição efectiva!