terça-feira, novembro 03, 2009

Rescaldo da participação dos Enfermeiros nos Prós e Contras da RTP...


Usaram da palavra três Enfermeiros (ver vídeos: 1ª parte/2ªparte): Enf. José Carlos Martins (Coordenador Nacional do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP)), Enf. Sérgio Gomes (Coordenador da Linha Saúde 24 e Chief Nursing Officer nomeado pelo Ministro da Saúde para representação da Direcção Geral da Saúde nas reuniões do Chief Nursing Officers) e a Enf. Maria Augusta de Sousa (Bastonária da Ordem dos Enfermeiros (OE)). Todos eles estavam na plateia, na primeira fila - a dos convidados. Nenhum esteve no painel central.

O primeiro a intervir, o Enf. José Carlos Martins (1ª parte, no minuto 44), simpático, com o seu habitual discurso-foguete que, ao microfone, por vezes não é perceptível, começa por falar no tópico da "Gripe A", que aliás era o tema do referido programa, com o argumento habitual do SEP e da OE: "faltam Enfermeiros"! Só faltou mesmo a referência aos rácios da OCDE! O piano, ao que parece, só dispõe desta tecla. É um som monótono. Os Enfermeiros são a única classe a quem se conhece esta teimosia. (Ter muitos profissionais e auferir de bons salários e regalias, são duas condições quase incompatíveis... e este raciocínio é aplicável a muitos factores: diferenciação técnico-científica, banalização, status sócio-económico, etc. Isto, como é óbvio, faz florescer na cabeça dos estrategas políticos uma vontade quase inevitável: transferir - como forma de poupança - as competências mais básicas dos Enfermeiros para outra classe: Auxiliares de Enfermagem... O que aumenta ainda mais o desemprego! É um ciclo vicioso!
O que aconteceria se todos os Técnicos da "TV Cabo" fossem Engenheiros? É necessário um Engenheiro para ligar cabos e apertar parafusos? O que aconteceria se todos os Assistentes de Advogados fossem Advogados? O que aconteceria se todos os Contabilistas fossem Economistas? E se todos os Desenhadores fossem Arquitectos?)

Mas ao que parece o XVIII Governo Constitucional (o actual) quer-lhes fazer a vontade. No Programa para o quadriénio 2009-2013, é possível ler: "O Governo prosseguirá a política de reforço da formação nas ciências da saúde, designadamente através do incremento das vagas para os cursos de medicina, enfermagem (...)". E assim continuará a cruzada para banalização e humilhação através da massificação dos Enfermeiros. A regressão será cada vez mais evidente. A migração funcional (exchange de funções menos complexas por outras mais complexas) não está a seguir o padrão habitual, o que prejudica a classe, pois não vê a formação académica reflectida e/ou aproveitada.

Não teve desenvoltura para responder ao comentário da apresentadora, Fátima Campos Ferreira (que, também e notoriamente, deixa muito a desejar pelo desconhecimento relativo à Enfermagem): "se os Enfermeiros têm dúvidas com a segurança da vacina, estando diariamente ao lado dos médicos, perguntem-lhes, informem-se junto deles..." (alusão directa a uma suposta ignorância dos Enfermeiros!). Respondeu com um sorriso sem reacção: "para bem das pessoas, temos de trabalhar em equipa". Foi desta forma que defendeu a dignidade da classe.

Em segundo, tomou a palavra o Enf. Sérgio Gomes (1ª parte, no minuto 46 e 55''). Na generalidade esteve bem (se descurarmos o facto de ter defendido com unhas e dentes a sua "instituição", com recurso a algumas "mentirinhas" sem maldade...). Calmo, eloquente, com um raciocínio estruturado, não apresentou grandes falhas. Referiu ainda que a Dr. Graça Freitas, Sub-Directora da Direcção Geral da Saúde, visitou os Centros de Atendimento da S24, no Porto e Lisboa, em sessões de formação para incrementar a adesão dos Enfermeiros à vacina. Pergunto: não havia Enfermeiros capazes de prestar as devidas informações aos colegas? Continuamos a condicionar o nosso conhecimento ao conhecimento dos Médicos? Até quando?

Por fim, a Enf. Maria Augusta de Sousa interveio (2ª parte, no minuto 10 e 50''). Teve apenas um raciocínio muito bom ("pandemia não é sinónimo de gravidade"). De resto, descoordenada, mecanizada e sem conteúdo útil. Não tem um discurso apoiado em evidência científicas, mas antes no senso comum e na sabedoria popular. A expressão, de facúndia relativa, é demasiadamente rendilhada para a substância que se lhe brota (o que eu denomino de "discurso-invólucro"). Muito frouxa e desprovida de arrojo. Afasta cada vez mais a imagem dos Enfermeiros do conceito de ciência. Afastar-se da ciência é afastar-se da evolução!

Dois dos Médicos presentes no painel, tiveram mais preponderância em revestir os Enfermeiros de uma imagem de dignidade e utilidade, do que nós próprios, os Enfermeiros.

Comments:
Só humilhações! Não constam do painel de convidados. Então porque se sujeitaram a participar da plateia?Parecem cordeirinhos do poder. Até quando?
 
ora aí está,caro Doutor Enfermeiro,acabou de dizer uma verdade muito dolorosa e que muitos enfermeiros zarolhas têm dificuldade em ver, " Dois dos Médicos presentes no painel, tiveram mais preponderância em revestir os Enfermeiros de uma imagem de dignidade e utilidade, do que nós próprios, os Enfermeiros "
Só isto,seria matéria para reflexão que daria tese de mestrado!
Enquanto que os srs. enfermeiros tratarem da enfermagem como bananas em saldo,a profissão nunca poderá chegar a caviar.Por mais saborosas que sejam as bananas!
 
Nem sequer estiveram no painel central, apenas como convidados na 1a fila da plateia. Demonstra bem a importancia que se dá aos enfermeiros nesta matéria...

Gostei da seu post, na parte em que diz: "O que aconteceria se todos os Técnicos da "TV Cabo" fossem Engenheiros? É necessário um Engenheiro para ligar cabos e apertar parafusos?" Porque nao adapta este pensamento à propria enfermagem e deixa de tentar ser um mini-medico??

Por ultimo é engraçado ver que os unicos (nem sequer a apresentadora supostamente neutra) que evidenciaram o papel dos enfermeiros, sao precisamente as pessoas a quem os srs.drs.auxiliares tanto odio e inveja tem, e a quem permanentemente tentam usurpar funçoes, denegrir imagem e atacar todos os santos dias... Dá que pensar nao??
 
Sabe lá o enfermeiro de vacinas e de gripe A senão aquilo que a ciência médica e a ciência farmacêutica lhe disponibiliza. Como é óbvio, ficaram bem onde estiveram: na plateia. Tenha noção homem! LOL
 
Doutor Enfermeiro e Caro colega,

Mais uma vez agradeço a eloquente e lúcida análise dos nossos "líderes".
Foi interessante verificar o estigma prevalecente; existe uma classe médica com membros cientificamente actualizados e historicamente inteligentes que recusam a administração da vacina e existe a classe de enfermeiros que recusa a supramencionada vacina por desconhecimento, ignorância e falta de inteligência. De outros profissionais de saúde (TSSS; psicólogos; farmacêuticos e restantes técnicos superiores)nem se fala, apesar de serem mais bem remunerados e reconhecidos.
Também é interessante verificar que quanto à recusa da vacinação os enfermeiros aparecem sempre na boca dessas pessoas em 1.º plano, assim como, é dito que é "um acto de cidadania" e que somos da "1ª importância pelas funções que desenvolvemos". CURIOSO... eles poder-se-iam lembrar disto quando estão a negociar e rever a carreira de enfermagem.
Em suma, nós somos essenciais ao SNS e sociedade, mas justificadamente "mal pagos" (no fundo sem valor).
Até sempre. Continue... isto muda, não se sabe quando!
JDSFB.
 
Dr. Enf.

Após uma conversa directa com a Sra Bastonária há dias, ficou-me a firme convicção de que não vai arredar pé desta determinação em continuar a aumentar o número de Enfermeiros formados. E tem várias justificações para defender esta política de produção massiva de Enfs, com as quais não concordo, óbviamente. Mas convençamo-nos de uma coisa: enquanto lá estiver, a produção de Enfs pelas escolas NÃO VAI DIMINUIR, salvo se não houver mesmo candidatos. Portanto, não vale a pena insistir com a sra, porque esta é uma bandeira do seu mandato. Logo, só há uma solução...
 
Eu não me revejo nestes nossos representantes. O JCM quer é seguir o percurso da MAS e tem de lh agradecer o que ela já fez por ele para chegar à frente do SEP. Assim continuamos com politicas para a enfermagem que muitos poucos enfermeiros se revêem. 11a depois dos enfermeiros serem licenciados ainda se discute se vão ganhar de acordo co a sua formação ou não!? Isto é ridiculo e demonstra a inoperancia da OE do SEP e SE, 11a é muito tempo e as medidas radicais já vêm tarde, é esta passividade e moleze desta gente que tem tacho que desgraça os restantes colegas. UMA VERGONHA MUDANÇA É NECESSÁRIA
 
Ao anónimo das 11:12, quero responder apenas isto, por acaso produz conhecimento científico? è apenas a sua classe (médica, farmacêutica???) que produz conhecimento?! Fique sabendo que actualmente muitos enfermeiros produzem conhecimentos dentro da sua área, conhecimentos estes decorrentes de estudos e trabalhos de investigação qualificados. Digo desde já que os mesmos não colidem com funções exclusivas de médicos, apenas enriquecem o património já existente.
Os srs doutores médicos têm a mania que toda a gente que vai para enfermagem é algum frustrado que não entrou em medicina, estão bem enganados,faz-lhes muita impressão que os enfermeiros de hoje sejam actualizados e possuam conhecimentos cada vez mais vastos. Os srs doutoures gostam muito de ter ignorantes à volta porque deste modo ninguem vê as asneiras que muitas vezes fazem, e que são desconhecidas pelos utentes e próprios familiares.
 
O discurso da nossa Bastonária foi preparado de antevespera! Ela apenas o adaptou á questão da Fatima Campos Ferreira!

Foi um Médico que disse que a Enfermagem é um Pilar do SNS.

Tive pena que estiveram no painel e médicos e na plateia, os Enfermeiros! Só demonstra a parcialidade do programa!
 
Faço um apelo a todos os colegas sindicalizados e DESCONTENTES.

Se pagam mensalmente para serem tão mal representados, porque é que CONTINUAM A PAGAR??

Reflictam: que acontecerá no momento em que os sindicatos virem o seu rendimento baixar drasticamente?
- Arregaçam as mangas e vão á luta para justificar a confiança dos sócios.

Pois já não basta esse discurso decorado, gasto, debitado milhares de vezes. É necessário ACÇÃO!
 
Caro DE, não concordo com a generalidade da sua análise.
Penso que a Bastonária nem esteve assim tão mal, aliás, dos nossos representantes penso que foi a que esteve menos mal. Sou convictamente contra o mandato desta bastonária, mas neste caso não enaltece a nossa classe dizer mal da nossa bastonária, até porque há e vão continuar a existir momentos mais relevantes para o fazer (infelizmente)!!
Por uma questão de elegância e reconhecimento, penso que a nossa bastonária devia estar sentada na mesa de debate, mas esta não posição reflete a falta de liderança e personalidade que se vive na enfermagem, também digo que não é com o Enf JC Martins que lá vamos, pois este revela-se sem carisma e com uma imagem profundamente desgastada.
Quem esteve ao mais baixo nível foi a apresentadora, pelo que disse ao Enf JCM, que lhe ficou mal e revelou a sua ignorância e falta de sensibilidade, mas também pela forma como achincalhou o médica do D. Estefânia quando este falou nos banhos tépidos, enfim, uma Senhora sem educação, mal formada, com uma postura agressiva e arrogante e que não esteve à altura dos entrevistados.
Talibã das Beiras: Sempre ao mais alto nível!
 
Doutor Enfermeiro:
Parabéns pela brilhante análise que fez da intervenção dos nossos representantes no referido debate.
Gostei muito da sua análise, e partilho a 100% da sua opinião.
Gostaria de transcrever parte do texto que está a mais claro, é fundamental para o desenvolvimento da classe que os Enfermeiros assimilem esta dialectica!


"faltam Enfermeiros"

Ter muitos profissionais e auferir de bons salários e regalias, são duas condições quase incompatíveis... e este raciocínio é aplicável a muitos factores: diferenciação técnico-científica, banalização, status sócio-económico, etc. Isto, como é óbvio, faz florescer na cabeça dos estrategas políticos uma vontade quase inevitável: transferir as competências mais básicas dos Enfermeiros para outra classe: Auxiliares de Enfermagem...
O que aconteceria se todos os Técnicos da "TV Cabo" fossem Engenheiros? É necessário um Engenheiro para ligar cabos e apertar parafusos? O que aconteceria se todos os Assistentes de Advogados fossem Advogados? O que aconteceria se todos os Contabilistas fossem Economistas? E se todos os Desenhadores fossem Arquitectos?

Caros colegas:
NAO FALTAM ENFERMEIROS, JÁ SOMOS MUITOS, A QUANTIDADE ENFRAQUECE A CLASSE!
É ASSIM DIFÍCIL PERCEBER AQUILO QUE É TÃO ÓBVIO?
QUANTO MAIOR O Nº DE ENFERMEIROS MAIS ($$$$$$$$) ENTRA NA ORDEM, SINDICATOS E ESCOLAS (LOGO É FÁCIL PERCEBER O DISCURSO DA FALTA DE ENFERMEIROS)


Fiquem com esta ideia:
Ter muitos profissionais e auferir de bons salários e regalias, são duas condições quase incompatíveis...
 
Preferia NÃO TER representantes, do que te-los na PLATEIA.
Cada vez tenho mais vergonha de ser Enfermeiro!
Demonstra bem a importância que nos dão no SNS.

Conseguem dar-me algum exemplo de algum outro bastonário que tenha participado na Plateia, neste género de programas? Ou será que a Bastonária de Enfermagem já tem lugar cativo na plateia?
 
Para o sr. AM
Convido-o a reflectir nos seguintes pontos:
1- a não ser que esteja envolvido na analise do vírus H1N1 , no desenvolvimento dos antigénios e posteriormente da vacina, o senhor tem a mesma informação da generalidade dos técnicos de saúde. O Senhor e todos os restantes técnicos. Alias a vias de informação são as mesmas para todos os profissionais de saúde e as indicações e orientações da DGS ate são publicas. Explique-me então em que e que o senhor produziu conhecimento?
2- antes de abrir a boca e dizer enormidades que de alguma forma possam insinuar que os enfermeiros são técnicos mal preparados cientificamente, convido-o a reflectir na atitude de alguns colegas seus quando confrontados com a necessidade de atender doentes com gripe A. procure nas noticias dos últimos meses e nos relatos de cidadãos e verá que ficara bastante constrangido ao verificar que seres "sobredotados" como os médicos fugiam a sete pés dos utentes porque não tinham informação ou formação para os atenderem. Senhor AM por favor pense antes de escrever.
 
"Em primeiro lugar, é preciso esclarecer que os enfermeiros não são considerados grupo prioritário por serem um grupo de risco pela maior probabilidade de contacto com o vírus, mas sim por serem necessário em caso de (verdadeira) pandemia, ou seja, não é para a sua protecção pessoal mas para a protecção da mão-de-obra; não querem saber dos nossos riscos laborais mas do nosso trabalho (barato), colegas desenganem-se! Podia dissertar sobre o verdadeiro risco da gripe A e os números da mortalidade, comparados com outras doenças, incluindo a gripe sazonal, mas penso que já serão do conhecimento geral. Passando então à Pandemrix, uma vacina comercializada pela GlaxoSmithKline, que misteriosamente deixou de poder ser consultada no site da mesma, não é considerada segura por todos os organismos. Segundo o Infarmed, foi "estabelecida a relação benefício-risco e o benefício foi considerado superior ao risco" pela Agência Europeia do Medicamento. Esta vacina não foi aprovada pelos Estados Unidos por conter substâncias na sua composição que podem alegadamente causar danos à saúde, a Suiça impõe restrições à toma da mesma e os políticos alemães optaram por tomar antes a Cevalpan (da Baxter) - será que os nosso estão a fazer o mesmo "ás escondidas"? Penso no entanto que a relutância dos enfermeiros não está tanto nos riscos conhecidos da vacina, pela sua constituição, mas como frisa Rui Nunes, porque "sabem que não há ainda resultados verdadeiramente sólidos que permitam determinar com clareza se a pessoa deve ser vacinada". Os enfermeiros sabem que o tempo que demora a desenvolver e comercializar qualquer medicamento é normalmente muito superior ao que foi despendido nestas vacinas. Os enfermeiros sabem que ainda decorre o período experimental das vacinas e que na verdade servirão de cobaias. Os enfermeiros sabem que se vão sujeitar aos riscos do tiomersal para que se possa utilizar o sistema da multidose e do escaleno para reduzir o tempo da cultura de vírus inactivos, para que a produção do medicamento satisfaça a procura em menos tempo de produção e aumente exponencialmente os lucros das respectivas farmacêuticas como se tem vindo a verificar (por exemplo, valores de 27 dólares em Março deste ano para 42 dólares actualmente, por acção da GSK) . Os enfermeiros sabem que são pressionados a correr estes riscos para diminuir os riscos de contágio da restante população. Os enfermeiros sabem, e Pedro Nunes, não sabe? Então a ignorância é dele! Pelos vistos os seus colegas também sabem e seguem o mesmo caminho dos enfermeiros e já agora, da maioria das restantes pessoas consideradas como grupos prioritário, incluindo os deputados."

in http://esseenfermeiroe.blogspot.com
 
O que eu vi:

O director geral de saúde fez um importante distinção: ALERTA é diferente de ALARME!

O Dr. Pedro Nunes mostrou ao país que afinal é um aldrabão. Referiu-se às afirmações que tinha feito no passado, embora nunca tendo tocado naquilo que disse em relação aos enfermeiros…

O Prof. Agostinho Marques focou um ponto crucial: CIDADANIA. Aí está um bom tópico de debate. Não estaremos a ser egoístas ao recusar a vacina?

A Dona Fatinha já confundia o Lobo com a Raposa…

Kamal Mansinho disse que afinal este vírus não é o da Gripe.

Hélder Filipe clarificou positivamente os motivos pelos quais a vacina usada por nós é diferente da dos EUA; e o mesmo em relação ao adjuvante – escaleno;

http://www.youtube.com/watch?v=kqOM1nTgilU&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=nTgyakGAddM

Pedro Simas; Abstenho-me de comentar.

José Carlos Martins: “Onde é que ele está?” Perguntou a Dona Fatinha… Isto diz tudo. O piscar do olho (direito) é intrigante... O ritmo de voz não ajuda. Equivale ao timbre rouco da Bastonária. “Podem pedir-lhes algumas explicações…” remata uma intervenção não muito feliz!

Sérgio Gomes: veio dizer que levou médicos para esclarecer os enfermeiros... ORA BOLAS HOMEM! Mostre é os estudos que refutem as dúvidas colocadas. Deixe-se de tretas. E já agora, diga às pessoas se já fez a vacina ou não.
Relativamente a tudo o resto que disse (funcionamento da linha de Saúde 24), pareceu-me seguro, mas isso não era o cerne da questão do que estava em cima da mesa…
Àh, mostrou que faz parte dos profissionais de saúde que não sabe a distinção entre DESPISTE e DESPISTAGEM. Quem duvidar do que digo, consulte o dicionário!

Gonçalo Cordeiro Ferreira – H. D. Estefânia: a morte de Adriano Aragão é uma excepção e não a regra; alertou para o facto de haver outras doenças bem mais graves do que esta;

A Dona Fatinha falou-nos de “um trágico sucesso da morte de uma criança”…!!!???

Fátima Pinto – Cardiologista Pediátrica: falou-nos da Cardiomiopatia Hipertrófica;

Luís Almeida Santos; Abstenho-me de comentar.

Dona Fatinha: “benurões”; “bifa-te, avinha-te e abafa-te”;

Maria Augusta Sousa: gostei do discurso, embora a forma, a lentidão de organização de ideias e a rouquidão não ajudem à performance. Creio que um dos objectivos do programa, ao convidar 3 enfermeiros, era que a provocação do Pedro Nunes em relação aos enfermeiros viesse à baila. A nossa bastonária não quis aproveitar essa oportunidade. Muitos acharão bem. Eu acho que, ainda que de uma forma subtil, o bastonário da Ordem dos Médicos merecia um valente puxão de orelhas!

Graça Freitas; Abstenho-me de comentar.

Dona Fatinha: “recebemos um mail a dizer que o tempo de espera na Linha de
Saúde 24 chega a ser de horas”.
Mais uma prova de que o Sr. Enf. Sérgio não é tão “bonzinho” como parece! Até num programa destes parece querer negar a evidência…

Curiosamente, o Prof. Agostinho Marques e o Bastonário da Ordem dos Médicos elogiaram/reconheceram a importância dos Enfermeiros (não só nesta matéria, mas na prestação de cuidados em saúde, de uma maneira geral).

A intervenção final do Director Geral da Saúde, acerca da Epidemiologia do Guillain-Barré em Portugal, veio demonstrar que faltava um epidemiologista naquele debate. Talvez para a próxima!

Como enfermeiro não fico chocado com o facto de não estarmos representados no painel. Sendo só 4 lugares, era crucial alguém da DGS, alguém ligado ao mundo farmacêutico e alguém ligado a uma especialidade médica com afinidade na matéria. Em vez do Bastonário da Ordem dos médicos colocaria alguém do Governo ou quiçá, algum cidadão comum que colocasse dúvidas aos restantes. A convidar algum enfermeiro, escolheria uma pessoa dos cuidados de saúde primários com especialização ou outro tipo de formação pós graduada em matéria de vacinação.

(Corre o boato que o Francisco George fez a vacina americana e não aquela que a maioria da população faz; a ser verdade, isto não ajuda a campanha em favor da vacinação!!!!!)
 
Os vídeos:
http://ww1.rtp.pt/icmblogs/rtp/pros-contras/
 
Operación Pandemia
http://www.youtube.com/watch?v=gKwk8Kq8QXA
 
Esse tal de Pedro Simas não deu uma para a caixa. Que ridículo!!! E ainda diz que aquilo é "virulogista"! AHAHAAH
 
Helder Filipe, Farmacêutico, no painel debitando ciência.
 
Estava lá porque estava a defender o interesse do Infarmed, não porque fosse um homem de grandes ciências...
 
Queria apenas discorcar com o Dr.Enfº no seguinte ponto: Na minha opinião e entendimento o Enfº José Carlos Martins quis dizer que faltam enfermeiros NOS SERVIÇOS!No desemprego todos sabemos que há muitos!Precisamos é de mais gente a trabalhar. Não sei se no nosso serviço desfruta de dotações seguras, mas garanto-lhe que no meu elas não existem, ou melhor, nunca existiram...
No entanto, considero que é preciso travar de uma vez por todas o crescimento desenfreado de licenciados em enfermagem, reduzindo o número de escolas e investigando algumas a sério quanto á qualidade do ensino que por lá se faz...
 
Saudações,

Ao colega que redigiu o comentário das 8:08Pm pergunto apenas:
- Onde é que eu assino?
E acrescento unicamente: QUE PERDA DE TEMPO a ver aquele "simposium de verdadeira ciência", tipo ciência macaca...
Porra e eu não sou cientista!!!
A Fátita já mete fastio. Melhor que ela só mesmo a água mineral com o mesmo nome, sem esqualenos, sem sínfromes do golfo, sem guians, sem porras nenhumas (apenas uma quantidade mínima de chumbo, a necessária para a sua "estabilização").
 
Os Enfermeiros e a Enfermagem eram vistos com mais respeito e dignidade quando:

1- Não havia doutores enfermeiros;

2- Não havia Ordem;

Isto dá-nos que pensar!!!

Voámos alto...a queda é grande e humilhante!!!
 
helder filipe disse a verdade os que nao estao na posse dos conhecimentos cientificos mais recentes sobre a vacina sao os que a recusam com base nas crendices. e claro so fazem papel de ignorantes brutais... lol
 
"Os Enfermeiros e a Enfermagem eram vistos com mais respeito e dignidade quando:

1- Não havia doutores enfermeiros;

2- Não havia Ordem;

Isto dá-nos que pensar!!!

Voámos alto...a queda é grande e humilhante!!!"



É um raciocínio que muitos ainda teimam em fazer e que está completamente errado. Assenta em permissas falaciosas.
 
a ordem serve para que? ainda continua a afirmar que ha falta de enfermeiros quando ja sao milhares que tiraram a sua licenciatura e nao exercem ou tem de sair do pais para o fazer.
Sr. enf. AUGUSTA abra esses lindos olhinhos e pense melhor se essas suas convicçoes sao as melhores.
Em tudo e nao so na enfermagem quanto mais oferta(enfermeiros) menos procura (emprego)
 
e da carreira e saçários, nem um pio!!!

NEM UM PIO SOBRE SALÁRIOS! OLHA QUE BEM!!

SEM FIM À VISTA, NEM NEGOCIAÇÕES AGENDADAS!

VERGONHOSO! A ENFERMAGEM AFUNDA-SE SEM RETORNO NO LODO!
 
Caro Doutor Enfermeiro,

permissas?

Será que quis dizer PREMISSAS?
 
Para quem não sabe a Fatinha foi casada com um medico da carreira hospitalar.


Concordo com a analise do DR.enf.Eu esperava pior da Bastonáia.flor
 
Cara DE

Quer explicar as premissas falaciosas?????

Eu concordo em absoluto que a queda é demasiado hunilhante e que a OE só serve os inteesse particulares de meia duzia de enfermeiros!!!!
 
Esta OE (actuais órgãos) é que não cumpre o seu dever. A OE, enquanto instituição, tem compromissos para com os seus membros, os quais não têm sido levados em conta. Não sou contra a OE, bem pelo contrário, sou contra "esta" OE.
Com outras pessoas, poderíamos ter uma Ordem que defendesse os interesses e dignidade da profissão.
 
Caro DE, quando diz: "Esta OE (actuais órgãos) é que não cumpre o seu dever.", exclui o Senhor Doutor Germano Couto?
 
Sim, exclui. Ele e outros. O que lhe parece?
Referia-me a Marias Augustas de Sousas, Lucílias Nunes, etc...
 
Caro DE,

A mim não me parece. Eu já sabia que não estava incluido.
Já agora, "Ele e outros.". Quais outros?
 
Vários. Élvio Jesus, por exemplo.
 
Os enfermeiros têm uns nomes estranhos... Élvios, Lucílias, Germanos.
 
Não são os nomes que são estranhos.
Estranhos são os seus titulares, que não querem serem enfermeiros
 
Ah, e o "expoente máximo" dessa "estranheza" é o Senhor Doutor Germano Couto.
 
Publique todos os comentários dr. enfermeiro.
Quando lhe toca a si, não gosta é?
 
esta forma de falar em publico será do mau acompanhamento de assessoria de imagem?? na primeira estavam estes mas la mais atrás estava outro tacho da OE, um tal Nabais, outro que tal...VV
 
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Para que a opinião de cada um tenha uma consequência positiva! Contribuição efectiva!