quarta-feira, dezembro 09, 2009

Como é possível??!!


Como é possível, um aluno sem as mínimas condições (capacidade intelectual, conhecimento, discernimento, competências técnicas ou humanas, etc), concluir o curso de Enfermagem?

Acontece, de facto, em várias escolas por todo o país, com a conivência de Professores, Tutores e das próprias Escolas. Uma vergonha!

Comments:
Isso só acontece em Portugal. Fruto da proliferação de escolas e má orientação pedagógica dos responsáveis por essas instituições.
 
É o capitalismo a falar mais alto. Só espero que esses professores, e os directores das escolas venham a precisar de ser atendidos por esses mesmos profissionais(gostava mesmo de ver). Colegas não desanimem e lutem pela nossa classe...vamos ver em que da mais esta ronda negocial. abraço
 
fala com conhecimento de causa?

Peace. Jonathan.
 
Simples:
Para o curso de enfermagem nenhum aluno precisa de "capacidade intelectual, conhecimento, discernimento, competências técnicas ou humanas, etc".
É assim tão difícil "encaixar" isso ó "Doutor"?
 
Hoje os Enfermeiros lutam pelo reconhecimento pecuniário do seu grau de licenciados.
No futuro, com tamanhos asnos a saírem das escolas de Enfermagem, será difícil justificar esta pretensão tão baixo irá ser o nível intelectual desta profissão; por este andar ainda tiram à Enfermagem o grau de licenciados!
 
Caro Dr. Enfº, em tempo há muito ido, prometi (a mim próprio) evitar fazer, aqui, comentários, por força dos muitos insultos que recebi - ANÓNIMOS - , mercê da posição assumida relativamente à ilegalidade (leia-se inconstitucionalidade) das cotas exigida pela OE.

Conquanto nunca as paguei, estranho que até hoje ainda não tenha sido judicialmente demandado para as pagar,

No entanto, não é isto que me faz comentar o seu POST.
O que me faz comentar este post é a questão que coloca: “Como é possível, um aluno sem as mínimas condições (capacidade intelectual, conhecimento, discernimento, competências técnicas ou humanas, etc), concluir o curso de Enfermagem?”
A resposta é demasiado simples: COM A MASSIFICAÇÃO, PROMOVIDA PELA OE (cujos elementos, na sua maioria, são PROFESSORES CONVIDADOS) , NA FORMAÇÃO (PRODUÇÃO) DE ENFERMEIROS, HAVERÁ DE CHEGAR O MOMENTO EM QUE AS ESCOLAS (leia-se, Professores), PARA CAPTAR PAGANTES (alunos) TERÃO DE “ABRIR MÃO” DO RIGOR E TORNAR MAIS LARGOS OS CRITÉRIOS PARA “ATRIBUIR O DIPLOMA DE CURSO”, SOB PENA DE OS PAGANTES (ALUNOS), NO CASO DE NÃO “PASSAREM NESSA ESCOLINHA” IREM À PROCURA DE OUTRA COM CRITÉRIOS MAIS “BENEVOLENTES” - Lei da concorrência.
ASSIM SENDO, AS ESCOLAS (LEIA-SE PROFESSORES) PARA MANTEREM AS SUAS “APTIDÕES FORMATIVAS”, OUTRA SOLUÇÃO NÃO TÊM QUE NÃO SEJA A DE “ABRIREM MÃO DOS RIGORES FORMATIVOS, E, EM CONSONÃNCIA, “PASSAREM um aluno sem as mínimas condições (capacidade intelectual, conhecimento, discernimento, competências técnicas ou humanas”, SON PENA DE, OS PROFESSORES, PERDEREM A SUA QUALIDADE DE PROFESSOR POR FALTA DE PAGANTES (leia-se, alunos).
Tudo isto sem olvidar que é transversal a todo o ensino Superior: Público ou Privado.

É A LEI DA SOBREVIVÊNCIA….EFÉMERA… NENHUM SISTEMA AGUENTA ISTO!!!
 
ENTÃO JÁ TERMINOU O ALMOÇO COM A MINISTRA OU VAI SE JANTAR?

E A EMENTA PARA OS PROXIMOS TEMPOS JÁ MUDOU OU FICA IGUAL...(VAMOS CONTINUAR A COMER DA MESMA M....)
 
Pois..Eu realmente já estagiei em serviços com senhores enfermeiros e senhoras enfermeiras que estavam bem a limpar escadas (sem menosprezar quem o faz obviamente)... Mas infelizmente vi (pseudo)profissionais que deixam muito a desejar, e de igual forma concordo que há alunos ou recém formados que de igual forma não emrecem o titulo que têm ou vão ter.
 
se fala com conhecimento de causa? quantos de nós já não estivemos com colegas dessa envergadura... acho que não é preciso procurar mt...
 
Ponto de partida:

- Como é possivel existirem professores a leccionar que ainda utilizam os apontamentos de há 20 anos??!!!
- Como é possivel que existam enfermeiros com 2-3 anos de experiência profissional nas escolas, a orientar alunos????!!!

- Como é possivel que se coloquem enfermeiros com 1 ano de experiência profissional em regime de tutoria nos serviços com a conivência do sr enfº chefe??!!!

Resultados: Estão á vista em qualquer hospital do país e arredores!!!!!!!!!!!!!!!!!!
 
ai ai colega, quantos se vêm assim hoje??
A Enfermagem tornou-se um curso BANAL, onde toda a gente entra e faz um curso, resultando depois em coleguinhas que de nada sabem sobre anatomia, fisiologia, etc... Mas de RELAÇÃO INTERPESSOAL, filosofias da treta, e amores de anjo fraternos, sabem muito.
As escolas só se preocupam com a técnica de banhos, de saber dobrar lençóis, e relação interpessoal. Agora ciência, técnica, e prática, tá quieto...
 
Concluem cursos sem domínio da sua profissão, como nem saber escrever em português decente, sem saber da realidade que os espera, sem saber da situação actual da enfermagem, sem se importarem de fazer algo para mudar.
É a triste realidade, que se tem generalizado a ritmo alarmante!!

Concordará comigo DE, que o acesso à profissão tem que ser limitado.
Por isso que, apesar de algumas coisas serem um pouco confusas, sou apoiante do MDP - SÓ SE TORNA ENFERMEIRO QUEM REALMENTE SABE DA COISA E TEM COMPETÊNCIA PARA TAL! nem mais nem menos.
 
Nada que me surpreenda... pois este ano resolvi (juntamente com a orientadora da escola) chumbar um aluno do 2º ano-2º semestre, após 1 mês e meio de sucessivos erros de diferentes graus e de todas as oportunidades possíveis. Pois, não esperava mas aconteceu: o meu chefe declarou-me guerra aberta, insultou a minha capacidade pedagógica, responsabilidade e competência, argumentando que "não sabes se lhe estragaste a vida", "não se devem chumbar alunos do 2º ano, ainda têm mais oportunidades", etc. Isto veio de alguém que declara que as escolas estão demasiado permissivas... no entanto chumbar um aluno com ZERO conhecimentos técnico-práticos, parece alheio a esta sua opinião!! Ao que parece o meu chefe queria que eu fizesse caridade, em vez de ser educativa e pedagógica. Mas claro, tenho colegas que, ao orientar alunos, me dizem que "não estou aqui para lixar ninguém!"...
 
Uma história em ensino clínico no 2.º ano (serviço de medicina).

Preparação de terapêutica: insulina.

Uma colega preparava o material. A professora, ao observar a seringa que ia utilizar (10 mL), questionou "acha que esta é a seringa adequada?".

A colega volta para trás e vai buscar uma seringa de 5 mL.

Chumbou? Não... Passou com 13 ou 14...
 
Concretize claro colega. Concretize!
 
A REVER:

http://doutorenfermeiro.blogspot.com/2008/05/o-mundo-acadmico-radicalmente.html

óptimo post sobre a realidade que perdura, o exagero da noção do "caring", o vira o disco e toca o mesmo, onde as escolas mais servem para emburrecer pessoas mas torná-las optimos "cuidadores", do que formar profisionalmente alguém, ainda mais com a responsabilidade que é ser enfermeiro..
 
A maioria das escolas requer pre-requisitos. Duvido seriamente que admitissem alguém com as características que referiu. Se o fizeram, pergunto-me se isso não constitui uma ilegalidade na admissão dos alunos.
 
A formação de enfermagem em Portugal à muito que é feita grande parte da sorte /não de se encontrarem bons profissionais nos campos de estágio porque as escolas já há alguns anos mantém um modelo desactualizado da prática, centrada em vários conteudos inuteis, formando alunos despreparados para a realidade.... Graças da Enfermagem e dos utentes que o bom senso, a capacidade cognitiva e o sentido da investigação reina na maioria dos alunos e dos profissionais de Enfermagem... é o que nos vale!
Uma Enfermagem que ruma à cientificidade, ao holismo, à interdisciplinariedade,à autonomia, que se quer salientar e reconhecer socialmente vai-se salvando pela luta individual de quem não se quer envergonhar da camisola que veste, de quem se quer orgulhar da profissão que escolheu.... Haverá poucas classes em que a formação contínua seja tão efectiva como nos enfermeiros!A necessidade de especializações e pós graduações se faça notar tão fundamental... Porque será? Talvez porque alguma coisa está a faltar na base da pirâmide!! .....
Mas maus profissinais existem em todas as profissões, temos é sorte de na conjuntura actual não haverem mais... haja esperança!
 
Infelizmente isso é verdade mas, sinceramente, colocar isso num site de acesso livre é criminoso!Acha que mandar "umas bocas para o ar" resolve as coisas? Que tal dirigir-se à ordem? Ou às escolas em causa? Só assim as coisas se resolvem. Este tipo de atitudes serve para deitar mais lenha para a fogueira, que continuar a queimar em lume brando a nossa dignidade, autonomia e serve como obstaculo à conquista dos nossos justos direitos.
 
Só para terminar esta minha primeira intervenção no blog...
E não se trata de ser ou não só em Portugal... Desengane-se quem ainda pensa que a Enfermagem em portugal está aquém dos outros países.... Se se faz questão de comparar, a Enfermagem em Portugal tem muito amis potencialidade que noutros países mais desenvolvidos até que Portugal... Apenas no salário se deixa a desejar pela maioria dos outros países!!!
Saúde em Enfermagem seria começar a reconhecer mais o que nós portugueses temos capacidade de fazer. Lutar por nós e não por causa dos outros! Só partindo de dentro é que as mudanças se concretizam!Os outros países são apenas referência e não sobre-supremacia(boa, um neologismo!)
 
Na minha turma, as pessoas menos capacitadas não só concluiram o curso, como também o concluiram com as notas mais elevadas. Nem tenho comentários a tecer.
O doutor enfermeiro apenas está a escrever aquilo que todos sabemos e vivenciamos no nosso quotidiano. Os alunos que me passam pelas mãos são de fugir a sete pés. Penso no futuro, quando eu necessitar de cuidados, se algum dia necessitar, e tremo de medo. Das várias turmas que me passaram pelas mãos nos últimos anos, apenas destaco pela positiva 3 alunos. É pouco, muito pouco.
Tanto alunos como professores vivem com a obcessão dos estudos de caso, trabalhos escritos e teses filosóficas sobre a natureza psicoespiritual do ser trancendental que é o utente.
Enfim, como profissional, nunca mas nunca daria nota positiva a muitos dos que me passaram pelas mãos. O problema é que a nossa opinião pouco conta, os alunos quando nos chegam já têm a nota definida. Para o bem e para o mal.
É a produção em massa de enfermeiros.
O que é preciso é subir os rácios para que os utentezinhos tenham tudo o que pedem. SANTO UTENTE AVÉ AVÉ.
Mas depois pergunto eu, sobem os números e desce vertiginosamente a qualidade dos cuidados oferecidos pela classe que se está a encher de gente incompetente e ignorante, perdemos a margem de negociação por melhores e justas condições de trabalho.
Enfim, é o que acontece quando os responsáveis perdem o contacto com a realidade do país, da classe, da profissão, das pessoas, da sociedade, enfim, perdem tanto o contacto com a realidade, que me pergunto se não estarão a desenvolver uma psicose.
 
Diz-se dr. enfermeiro, defender a classe.
Denegrir sim , por mais verdade que ponha nos seus posts.
Para mim isto é vergonhoso.
Será você dos Açores.
 
Anónimo disse...

Simples:
Para o curso de enfermagem nenhum aluno precisa de "capacidade intelectual, conhecimento, discernimento, competências técnicas ou humanas, etc".
É assim tão difícil "encaixar" isso ó "Doutor"?

3:59 PM "

oh corajoso "anónimo", mas porque não te pões a andar daqui?
Para vires dizer mal da Enfermagem, não fazes cá falta seu palerma! frustradote de meia tijela..
 
Boa noite DE e a todos os que regularmente acompanham este blog.
Sou estudante na escola de saude de santarem, sendo esta escola um óptimo exemplo de que alunos com os conhecimentos técnico-científicos adequados se não souberem dar "graxa" suficiente aos professores em contextos de estágio são REPROVADOS! Quando digo "graxa" refiro-me ao facto de estar permanentemente com o professor a fazer-lhe perguntas mesmo que o aluno saiba as respostas e aproveitar todas as oportunidades para mandar "bitaites" para o ar em que o professor valoriza mais o que o aluno é a nível pessoal do que a nível dos conhecimentos que possui.É vergonhoso assistir a estas situações...
 
Colegas, se nos arrepia ver um aluno, ou um recém-formado, ou um colega já com experiência, a cometer erros por vezes de palmatória, é porque nos preocupa a qualidade dos cuidados, e sobretudo, do bom nome da profissão.

Devemos també, aliada à preocupação de salvaguarda da profissão, é o saber lidar com essas situações.

De certo já devem ter visto orientadores ou professores, até mesmo enfermeiros, que quase que parece que ficam insultados quando alguém lhes faz uma pergunta. Partilhar o conhecimento é algo precioso. Pois tentem ensinar, sugerir, mostrar técnicas e soluções. Já que entretanto as escolas privadas vão fazendo estragos, formando gente incompetente, vamos nós tentar tapar o buraco, ajudando os colegas mais novos. E não mostrar despeito pelas dúvidas que nos apresentem.
Em situações de incompetência grave, aí meus amigos, esses colegas têm que ser confrontados! Sem rodeios!
 
Pois bem, apesar de exercer como Enfermeiro à pouco mais de um ano ainda sou do tempo em que para entrar no CLE tinha de concorrer com média >16 valores, lembro-me que na altura terminei com 16,55 e lá concorri... Apesar de muitas instrospecções sobre se era Enfermagem que queria para a vida hoje em dia ainda exerço mas cada vez que tenho conhecimento de certas injustiças apetece-me deixar esta vida... Pois bem tive conhecimento que a Escola Superior de Saúde de Faro integrada na Universidade do Algarve este ano (desconheço se em anos transactos também era assim) aceitam como específica a disciplina de: Portugês! Sim leram bem, podem concorrer com Biologia ou Química/Física ou então podem concorrer única e exclusivamente com a disciplina de "Português"... No meu tempo apenas ingressavam para CLE quem tivesse específicas de Biologia e Psicologia/Química... Mas que facilidades são estas??? Não haverá nada que se possa fazer para impedir estes tipos de facilidades????

Cumprimentos
 
Isso das competências...enfim..por onde começar..Desde enfermeiros a orientar que são piores que os alunos a alunos que também nao tem dois dedos de testa para ver as coisas...1ª situação Estágio de 2º ano - Pergunta: Diz-me do que se trata o Sindrome de Le Riche..lá respondi consoante tinha pesquisado - reacção do orientador - cara de ignorante como quem nao fazia ideia do que eu tinha acabado de dizer e ainda tem o descaramento de me chamar de burro...sorte teve de eu não lhe ter ido á tromba por me insultar. No final do estágio queria-me chumbar por falta de conhecimento, no entanto passei lhe um atestado de burrice á frente do orientador da escola e aí se viu quem sabia realmente do que se tratava a Enfermagem naquele serviço. 2ª Situação (provavelmente a mais caricata que vi até hoje) - reentubaçao de doente. A minha colega que estava a estagiar comigo estava encarregue de tal tarefa. Prepara todo o material para a (re)entubação, tudo muito bonito, chega á beira da doente e fica a olhar para ela como um burro para um palácio. A orientadora naturalmente pergunta se se sente á vontade para realizar o procedimento. Resposta "Sim sim enfermeira, eu sinto-me á vontade..so nao entendo porque é que a doente tem que ter duas sondas.." Provavelmente falou á aula que falava de extubação e pensava que os tubinhos era sempre a entrar e nunca a sair...chumbou? Acusada de falta de conhecimentos? Não me parece..era a coitadinha que trabalhava no supermercado e tinha a vida muito dificil...bem, vida dificil irá ter um doente que calhe nas mãos dela..
Caros futuros colegas, errar é humano, naturalmente, mas ha erros "naturais" e erros idiotas..mais nao digo...

A situação vai de mal a pior..
 
Isso é verdade sr.enfermeiro!

Sou aluna de enfermagem do 4º ano, tanto o meu 3º como 4º ano são passados a estagiar e graças a deus estou numa escola em que me orgulho dos meus professores! Não têm problema em reprovar alunos quando de facto há falta de conhecimento e capacidades!

Na minha escola, que é a Escola Superior de Enfermagem do Porto (formada por antiga D.Ana Guedes, S.João e Cidade do Porto) os professores que orientam em estágio estão na grande maioria do tempo em cima dos alunos, tirando os que estão sempre, tds dias a manhã ou tarde toda na instituição onde frequentamos estágio! além de estarmos entregue a um enfermeiro tutor, que tem quase sempre alguns anos de experiência!

Contudo vejo alunos de escolas, como por exemplo, Fernando Pessoa e Sta Maria e nunca vi nh professor!

Como podem avaliar alunos se não estão presentes?????? Ha coisas incriveis...
 
O Complemento para a maioria dos bachereis foi mais ou menos a mesma coisa!!!
 
Ao "Doutorzeco" das 3.59.
É muito simples.
Se hà profissões que eu respeito e admiro, são as profissões ligadas à saúde, pois considero que devem ser profissionais e seres humanos portadores de grande altruísmo, empatia e capacidade técnica.
No entanto meu caro Doutorzeco, nem sempre isto acontece; se temos médicios a violarem grávidas e crianças da Casa Pia, também temos enfermeiros sem as mínimas condições que aparecem no post.
Posto isto, receio que sejas mais um mamífero armado em Doutorzeco que mem para veterinário servias, poís também os animais merecem ser tratados por um ser provido de altruísmo, carácter, espirito e intelecto, o que deu para perceber, não abunda para os teus lados.
Talibã das Beiras: Sempre ao mais alto nível.

PS: Espero não ter usado termos muito complexos que o nosso Doutorzeco não consiga encaixar.
 
DE, a critica e auto critica tem limites éticos, locais apropriados e deve servir para alguma coisa. Faça um "exame de consciência".
Este seu Post em minha opinião é um "escavacar a torto e a direito"
com pouca ou nenhuma utilidade. Servindo apenas para mergulhar ainda mais fundo "o Ser Enfermeiro" e não mergulham apenas os tais a que se refere.
Não há maus exemplos em todas as profissões? Não haverá maus e péssimos profissionais que andaram nas melhores faculdades?
Isto é um denegrir publicamente toda a classe.
Sou do Norte Sr enfermeiro e cá não gostamos de ouvir falar mal da familia na praça!

Enfº Nuno Eira
 
Este post é um suicídio, logo aproveitado para chacota:
http://www.peliteiro.com/2009/12/apoplexia.html
 
ronyjux ver um enfermeiro a chamar de "frustradote" a alguem é das coisas mais hilariantes que conheço!! Ora diga-me ca, sempre quis ser enfermeiro, certo?Desde pequenino que é o seu maior sonho, suponho...
 
Temos de ser realistas, o curso de enfermagem não é difícil, e sinceramente, não é intelectualmente estimulante. Para quem já tem uma licenciatura é impossível não proceder a comparações sem duvida inúteis todavia irresistíveis.
Os professores estão ali para encher a bucha, mesmo a anatomia, fisiologia e farmacologia são preto no branco, "de caras" como se costuma dizer.
Na prática, o curso todo espremidinho dava para três semestres mais estágio...
 
"Bonito" sítio para expôr situações destas...

Com enfermeiros assim... para que precisamos de inimigos?

Dar trunfos, relatando situações caricatas e menos abonatórias para a classe num local visitado por não enfermeiros, a estranhos é de uma estupidez atroz!

Para quando enfermeiros com conceito de classe e defesa dos seus?
 
Engraçado estarmos a falar de representação social da profissão e de salarios justos com formas de luta e depois abrir o Doutor Enfermeiro e ler este tópico... estou muito decepcionada...Não vê o fórum a gravidade do que aqui escrevem? Todas as classes sociais podem ter acesso a este conteúdo! Até a ministra meu Deus!!!
 
Numa altura em que 48% dos acidentes associados à saúde ocorrem nos blocos, a Associação Nacional dos Enfermeiros de Sala de Operações Portugueses começou a desenvolver um trabalho em parceria com a DGS, que começa a generalizar estas medidas em 2010 (ver entrevista).
Manuel Valente, enfermeiro do Hospital de Santo António (o primeiro estabelecimento do País a implementar a checklist) e responsável daquela associação, explica ao DN que esta campanha consiste em "medidas e procedimentos básicos que introduzem sistematização nos processos".
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1443091



Pouco mais de metade dos doentes recebem adequadamente o antibiótico durante a cirurgia. E cerca de 15%, em média, acabam a operação com uma compressa no seu organismo. São erros reportados num estudo do jornal médico New England Journal of Medicine, em Janeiro deste ano, e que somados, ditam a existência de 10% a 11% dos doentes operados com complicações. Isto significa que, só no ano passado nas 455 mil cirurgias feitas, cerca de 50 mil portugueses tiveram algum problema.
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1443080
 
A Ordem dos Médicos e o CHARLATÃO… Ou talvez não?!
A Ordem dos Médicos e o CHARLATÃO… Ou talvez não?!
A Ordem dos Médicos e o CHARLATÃO… Ou talvez não?!

Há onze anos uma rua de Vizela encheu-se em protesto contra o encerramento do consultório de um médico milagreiro. Os manifestantes garantiam que os tratamentos de Alexandre Afanasiev eram muito mais eficazes do que os dos outros clínicos. Mas, na mesma cidade, havia quem pusesse em causa as alegadas curas do médico russo.

http://sic.sapo.pt/online/noticias/programas/perdidos+e+achados/Artigos/20091204_Omedicomilagreiro.htm



Charlatices à parte, aí está um bom ponto de visita:

Colégio Brasileiro de Enfermagem em Emergência
http://www.cobeem.com.br/index.asp
 
Cruella de Vil
Cruella de Vil
Cruella de Vil
Cruella de Vil
Cruella de Vil

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Live-movies_cruella.jpg

http://detalhesepormenores.files.wordpress.com/2009/07/enflucilia.jpg
 
Doutor enfermeiro, passa a vida a criticar a educacao em enfermagem, que o ensino isto e o ensino aquilo... No entanto esta sempre a enaltecer a enfermagem em outros paises tipo UK ou US... Pois muito bem, estou neste preciso momento nos Estados Unidos e desenganem-se aqueles que pensam que aqui os cursos e que sao bons e a enfermagem topo de gama... A nivel de ensino ficam mil vezes abaixo da Portuguesa, ensino facilimo, aprendem coisas nas universidades que nos aprendemos no liceu e muitas vezes no ciclo... As notas essas sao dadas de bandeja!!! Os professores aqui nao sao bem vistos se chumbarem alunos.... E a educacao em Portugal esta mal?! Nao me parece comparado ao que vejo aqui... Sei do que falo, frequento uma universidade e tenho conhecimento dos topicos leccionados em escolas de renome. Ate da vonatde de rir! Abencoado o curso de enfermagem que tirei em Portugal!!! Deem valor ao que tem!!!
 
não liguem ao blog do boticário.
Esse, também ninguem o irá safar dos técnicos auxiliares de farmácia, e o novas oportunidades.
A ver quem se ri no fim =D
 
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Nos estágios se um aluno demonstrar ter um maior conhecimento numa determinada área ou técnica, muitos Enfermeiros experientes, não conseguem admitir isso, e contrariam tudo sem terem base de apoio.

Não estou a generalizar, mas já assisti a isso.

Haja mais humildade.

AMP
 
Caro futuro(a) colega que teceu comentário as 10:08 PM

Existem vários métodos de orientação em campos de estágio, sendo que o adoptado pela Universidade Fernando Pessoa e outras escolas é a selecção de um orientador em campo de estágio, responsável pela supervisão e orientação dos cuidados de Enfermagem e posterior avaliação.
Aconselho-o(a) a reler alguns pontos encima descritos (7:21 PM, 9:45 PM...).
Um abraço
Filipe Vieira
 
A escola é uma passagem onde apenas se vão buscar as orientações para a profissão e talvez se apliquem 20% na prática clínica... O resto vem da atitude que se tem na vida profissional e da responsabilidade de cada um. Ser competente para cuidar daqueles que nos são confiados é uma responsabilidade ética e moral. Tudo isto tem muito a ver com educação, com sentido de responsabilidade, com a tal "humanidade" que tantos rejeitam... E com "chá" que muita gente não tomou nas devidas quantidades e concentrações na altura certa.

Isto justifica que muitos, novos ou mais antigos, de "boas escolas", não valem nada a trabalhar; alguns até sairam com médias elevadas e são uma nódoa. Outros, de escolas privadas ou que passaram "à tira", são bons profissionais.
Outros ainda, sendo fracos no início da sua actividade, lutaram para saber mais e, tendo tido bons modelos, são hoje referência para os recém-chegados.

É tudo relativo e não se preocupem com a "lavagem da roupa suja" em público, porque nada do que aqui tem sido escrito é novidade para ninguém - nem para a Srª Ministra, nem para o cidadão comum.

Quanto à qualidade da orientação de alunos de licenciatura em ensino clínico, é genericamente fraca. O acolhimento à chegada à vida profissional também deixa muito a desejar. Penso que tudo isto é um mau presságio para a operacionalização do MDP, se se mantiver a mesma filosofia.

VV
 
UI DR Enfermeiro e tantos profissionais que foram bons alunos e agora são uma lástima, umna nódoa para a profissão, .. você acho que conhece bastantes.. eu tb....não centre as coisas só na formação, fica-lhe mal esse sectarismo...
Olhe descasque no Sócrates..não no Cavaco... ou melhor talvez no OBama.. ou melhor em alguém transcendente que terá a culpa disto tudo... olhe acho que até nem sei kem tem a culpa... não consigo alcançar...
 
Eu acho piada a quem vem aqui dizer que isto só serve para denegrir a enfermagem e blá blá blá... Por acaso acham que a solução é dizer que a actual formação em enfermagem é fantástica e maravilhosa? Não é. Uma coisa é defender o que é nosso, outra coisa completamente diferente é defender a mediocridade. E sim, neste momento, tenho vergonha do sistema de ensino em que estou enfiado, onde entram todos e mais alguns, sem as mínimas condições, como diz o DE.

Já agora, quanto a quem falou dos pré-requisitos... Por acaso tem noção daquilo que é pedido num pré-requisito? É um reles atestado, pré-feito, que o médico assina, cola a vinheta e está a andar. Se me perguntar se me foi feito algum tipo de avaliação, há 3 anos, para ter o atestado, a resposta é simples: não. Deixei o papel na secretaria, juntamente com um pedido de medicamentos e no dia seguinte lá estava ele passadinho.
Já está na altura de um sistema de acesso exigente, que filtre logo à partida e, posteriormente, um ensino superior também ele exigente, sem facilitismos e pseudo-professores.
Quem quiser ser um enfermeiro em condições com a formação actual, só tem uma hipótese: tornar-se autodidacta (A SÉRIO, não me refiro às 'autodidatiquices'de meia dúzia de pesquisas sem utilidade) e encontrar algum professor, no meio do imenso mar deles, que saiba realmente ensinar Enfermagem.

Aluno da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (que só veio dar cabo da qualidade das antigas escolas, p.e., ESEFG [volta, estás perdoada]).
 
Boa tarde
gostaria de deixar a minha opinião relativamente ao que se escreve sobre a formação .Tirei o curso de enfermagem há 11 anos numa escola em Lisboa que hoje pertençe à ESEL.
Detestei o curso, vos garanto que naquela altura como hoje alguns alunos eram " muito bons" e outros muito maus, havendo quem passasse despercebido. Hoje gosto muito de ser enfermeira tirei a especialidade que queria e mestrado, gosto do que faço, mas entendo tal como já foi dito que a escola é apenas uma passagem muito ligeira..o essencial aprendesse reflectindo e desenvolvendo competências técnico cientifícas no local onde trabalhamos. Encontrei colegas bons profissionais ,muitos deles antigos auxiliares de enfermagem, sim auxiliares, porque temos também que compreender o contexto do nosso país há alguns anos atrás.Apesar de não terem sequer o 9ºano nem serem licenciados sabiam o que faziam e sobretudo pensavam e estudavam ..conheci um enfermeiro que fez um trabalho de investigação há 40 anos atrás ...o interesse a disponibilidade, honestidade e curiosidade científica por vezes não estará tão relacionada com a formação escolar(em que se estuda para ter uma nota) mas com o empenho e gosto em saber e fazer.. no entanto gostaria de fazer uma resalva concordo que exijam aos alunos..porque já orientei alunos de 3º ano que não sabiam ..é não sabiam quais os sinais de infecção numa ferida ...chumbei-os ? não ..não deixaram ..então decidi que não orientava alunos da instituição em causa ..
 
o EPT pretende mudar esta situação, que infelizmente é realidade no nosso país.
 
"como já foi dito que a escola é apenas uma passagem muito ligeira..o essencial aprendesse reflectindo e desenvolvendo competências técnico cientifícas no local onde trabalhamos."

Então na enfermagem a formação escolar não é importante?

Que raio de profissão é esta então, com requisitos obrigatórios que incluem a frequência de quatro anos lectivos numa ESS, quando as competências "técnico-CIÊNTIFICAS" (!!!) se adquirem a trabalhar! Vem-me logo à cabeça os antigamentes quando o miúdo fazia 5 km a pé da aldeia até à vila, todos os dias de madrugada, para aprender o oficio com o mestre!

Dito isto, dois anos teóricos mais dois anos (quase) totalmente práticos a perder, literalmente, tempo.

Avisem o Engenhocas para que deixe de gastar dinheiro com o ensino da enfermagem, afinal é quase dispensável.

PS: Já agora aprendam a escrever, é com cada calinada. Depois admiram-se que nos rotulem de burros do sns.
 
Enfermo com tudo isto disse.


Vem para aqui cada banana depor.
 
Por onde começar? porque o problema e vastissimo...
sou docente, não obstante todas as barbaridades expressas nos post's e por todos, agora iluminados com o receio de diminuir a classe, etc...
acho que deveríamos ter a coragem de assumir o que foi dito pelo DE.
Não há dúvida que os alunos que entram em escolas publicas, pelo facto de entrarem com boas médias, são com certeza pessoas com capacidade intelectual, cientifica...mas depressa se deixam arrastar pelo ambiente académico, leia-se, festas e bebedeiras, dia sim, dia não..
saberão vocês o quão preocupante é alcoolismo nos alunos durante os 4 anos de curso?
Vingam aqueles que se entregam de modo sério ao que interessa, e felizmente há bastantes...
Muitos lutam apenas pelo 10 val. a quase todas as disciplinas, 'querem passar'; bioquimica, microbiologia, anatomia, fisiologia, etc. são um assombro, chega mesmo o 10...
nas disciplinas de enfermagem faz falta o 'caring', com certeza que sim, e se ele fosse bem abordado seria um salto gigante (contrariando o anónimo que referiu o contrário), mas que não se veja o caring despojado dos conhecimentos técnicos, relacionais e todos os outros transversais que ajudam a atingr as competências, o assunto refere-se a compelxidade e não a superficialidade;
Depois existem as escolas privadas, sobre as quais deviam ser aplicados critérios apertados de avaliação e acreditação dos ciclos de estudos e, sobretudo, sobre as boas práticas que desenvolvem (ou não!)
Infelizmente os hospitais abrem mais vagas de estágio para estas escolas do que para as públicas, ora... fácil de justificar, 'porque recebem dinheiro';
as escolas públicas vivem hoje dramas para programarem estágios, as privadas não!
Mas das privadas ninguém vai ao campo de estágio, os objectivos (sempre iguais para todos os anos e estágios, estilo chapa3) são enviados pelos alunos, bem como a avaliação;
Conhecimento cientificos, ai...que problema.. em geral colam-se aos nossos alunos para "cravar" uns apontamentos
... ... ...
não vale a pena escrever mais!
Caro DE, mais uma vez, tocou numa ferida que urge debater seriamente, a nível nacional!
Não concordei com o modelo de desenvolvimentpo profissional da OE, mas hoje acredito que o exame à Ordem é imprescindivel para aferir e apurar quem detém (ou não) as competências minimas desejadas.
Obrigada, e elogio a sua agudeza.
PS
 
Deverá ser do consentimento geral que ser Enfermeiro exige competências técnicas e científicas que justifiquem um curso superior para o desempenho das suas funções. Por outro lado, não devemos ser cínicos e acreditar que temos um "Saber" diferenciado, exigindo portanto, o tão apregoado aumento salarial. Passo a explicar: Sou Enfº e trabalho numa Unidade de Cuidados Intensivos. Sou valorizado profissionalmente e trabalho num ambiente multidisciplinar. É me questionado se acho adequado manter determinada terapêutica, sou autónomo para colher exames laboratoriais que não justifiquem um acto exclusivamente médico. Enfim... poderia estar a argumentar que, tendo em conta, as funções que desempenho, só um saber diferenciado as poderia justificar. O problema foi a minha licenciatura, pois que esse saber que defendo foi na sua maior parte conseguido por vontade PESSOAL. Dou-vos alguns exemplos da minha "licenciatura". Tive uma professora que dizia que os rins são como torneirinhas que estão continuamente a "babar, a babar". Em pediatria abordámos, exclusivamente, a Brincadeira Terapêutica. Nem tão pouco uma bronqueolite foi ensinada. Não dei abordagens ao doente politraumatizado. TCE nunca o vi. Traçado cardíaco: Ritmo sinusal, fibrilhação auricular com ou sem RVR, flutter, taquicárdia ventricular e chega! Tirei o curso na escola mais antiga a formar enfermeiros em Portugal: Cruz Vermelha Portuguesa! E o meu curso "superior" foi uma anedota. Desculpem-me colegas, mesmo sabendo que uma licenciatura, é uma licença para aprender, a nossa é podre!
 
Mais uma coisa: Num exame de anatomia do 3º ano de curso. Foi me perguntado - Quantas cavidades tem o coração? E paralelamente, quais os músculos que estão envolvidos no sorriso? O Santorini devia ter dado voltas no caixão...
 
Boa Noite !! Estou a escrever aqui, por uma simples razão cheguei a conclusão,que a ESEL, Escola Superior de Enfermagem é um LIXO!! Professores Mal preparados, que chegam a dar aulas a repetir o que esta escrito num Slide, e as vezes nem sabe o que escreveu. Depois, se não gsotam de um determinado Aluno, este ja tem a vida negra feita!!! Se for Negro, Brasileiro, ou qualquer outra nacionalidade, esquecem amigos, aí é que nem do 1º Ano passa é Chumbo Certo...Os Professores são Xenófobos, e Preconceituosos, despreparados, são bons apenas pra uma coisa, ir pra reforma...e ainda mamar na teta da segurança Social...Foda-se de Escola de Merda...
 
MTS parabéns pelas palavras
 
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