quinta-feira, janeiro 21, 2010

Reunião de 20 de Janeiro - Ministério recua?


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"A presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) revelou que o Ministério da Saúde «recuou» relativamente à proposta que apresentara quanto aos salários dos enfermeiros em início de carreira.
«O Ministério da Saúde recuou relativamente à proposta que nos tinha apresentado na reunião de 8 de Janeiro no que diz respeito ao início na carreira da carreira de Enfermagem», afirmou Guadalupe Simões, presidente do SEP, citada pela edição online do Público, após a reunião que manteve, esta quarta-feira, com a tutela.

De acordo com a sindicalista, o Ministério da Saúde «propôs que, para os próximos quatro anos, os Enfermeiros ingressem na carreira com o salário igual ao que ingressam hoje, que é de 1020 euros, e que, ao final de quatro anos, o ingresso na carreira passe a ser os 1201 euros».

Uma cedência que não contenta o SEP, que exige «o ingresso na carreira pela posição remuneratória 21, que são 1510 euros - que é o ingresso de outros licenciados na administração pública e abaixo de outros tantos -, e que, no imediato, sejam atribuídos 490 euros a todos os Enfermeiros licenciados».
Precisamente por continuar a haver uma distância entre as posições do SEP e as do Ministério, Guadalupe Simões apelou a todos os profissionais da classe para que participem na greve e na manifestação agendada para o dia 29 em Lisboa." link


Estão a brincar com os Enfermeiros? Um "recuo" para aquilo que já tínhamos e era injustíssimo (1020 euros)? 1200 euros para 2014? Porque hão-de ser, os Enfermeiros, o licenciados mais mal remunerados da Administração Pública? Colegas, vamos lutar, unidos e empenhados.
A greve geral de 27, 28 e 29 não é a única forma de luta agendada! Há muitas outras! E os Enfermeiros não terminarão a "luta" enquanto a "justiça" não for feita e a "dignidade" reposta!

Comments:
Exelente a estratégia da ministra, conseguiu fazer novamente duas reunioes em que não houve qualquer evolução...

Primeiro apresentou uma proposta mais baixa para agora voltar a apresentar a anterior e assima VAI EMPATANDO OS TANSOS.

GOZA CONOSCO QUANTO QUER E NOS CONTINUAMOS A DEIXAR.
 
E CONTUNUA TUDO NA MESMA, A MESMA CONVERSA......

APETECE PERGUNTAR E NOVIDADES HÁ?
 
Vergonhoso!
Até parece que estão brincar com a situação que é muito séria.
Vamos fazer greve quantas o necessário agora já não vejo outra hipótese.
A propósito nem uma palavre sobre os enfermeiros Especialistas aos quais a Ordem reconhece competências de Enfermeiro Especialista, diferênciado, mas sujeito a nem poder usar o título no próprio local de trabalho e ser muitas vezes gozado pelos pares "afinal não te valeu de nada o esforço monetário ,mental e familiar".Muito triste esta situação desmotivante a 100%.
que dias tristes no desempenho de funções.
 
Em relação aos especialistas nada é dito...
 
A marcha lenta é uma boa forma de luta, sem duvida, mas já disse e continuo a dizer que é necessário e vital para a nossa causa que esta forma de luta e outras, tenham visibilidade na comunicação social. Não se trata só de dar entrevistas nos dia da greve ou no dia da marcha lenta, é imperioso que esta e outras noticias começem a circular na comunicação social e não só nos blogues e circulos internos de enfermagem. Ainda não perceberam que só assim se garante um clima de luta permanente e a chama acessa. Eu não quero desta vez so meia duzia de noticias nos telejornais e algumas so em rodapé que quase ninguem vê, e so nos dias de greve. Vou voltar a referir, reparem que a luta dos professores transcendia os dias de greves ou manifestações, eramos bombardeados com noticias, não digo que diariamente mas de forma muito frequente e constante, tanto que as suas negociações já terminaram e ainda agora passou na tv mais uma noticia sobre os professores. Tirem conclusões disto e aprendam com o passado e com as greves e manifestações que fizemos ( pelo menos eu fiz) e das quais ninguem sabia, só nós e a ministra.
 
http://nutrixnutrire.blogspot.com/

J.V.
 
Os enfermeiros especialistas, continuam a ser esquecidos, em detrimento dos chefes "gestores"... O sindicato e a ordem não nos valoriza, porque há de a ministra o fazer? Mas esquecem-se de que somos nós quem mantem os serviços de pé, mesmo quando não nos querem a fazer trabalho de especialista... ou melhor querem, mas que se faça o trabalho de generalista + especialista, a receber como generalista!!! Esquecem que nós somos a vanguarda e que a menos que queiram um MDP a sério, que não seja algo tipo "Novas Oportunidades", precisam de nós. A classe de enfermeiros é a que actualmente mais investiu em formação de novas e melhoradas competências, e os novos especialistas estão na frente deste movimento colectivo. Se não nos quiserem, se calhar arrependem-se, pois pode haver quem queira, nem que seja lá fora! Que a ministra, mas também a bastonária, assim como uma certa presidente de sindicato, não esqueçam isso.
 
E com isto fica tudo igual.

Estamos a deixar que nos gozem.
É inadmissível esta situação. Não podemos baixar os braços. Lutemos pelos nossos direitos!
 
QUEM TRABALHA ,OU JÁ TRABALHOU AO LADO DE ENFERMEIROS DEVERIA SENTIR VERGONHA DO QUE ESTÁ A ACONTECER COM ESTA CLASSE PROFISSIONAL,INJUSTIÇA E FALTA DE RESPEITO...
 
E a brincadeira continua...
 
concordo inteiramente com os colegas que referem que a estratégia de luta é muito improtante.Pois basta ver que certas classes nem precisam de fazer greve que é ocaso dos Médicos para conseguirem atingir os seus objectivos recentemente, por isso é que mandaram o Correia de Campos embora.(não é médico) esta "classe" neste pais de brandos costumes decide sempre em causa própria.E agora vem essa senhora brincar com os enfermeiros, é lamentavel..
 
uma palhaçada... esta ministra GOZA com a cara dos Enfermeiros, mas para a semana, que há-de rir, seremos nós!
 
Pois é. Mas só quando o impacto das nossas formas de reivindicação for real e inequívoco é que vamos conseguir alguma coisa.
Estou com alguns receios em relação à próxima greve. Há os que, com contratos a termo, são ameaçados em relação ao futuro; há os que não têm como "perder" três dias de vencimento. E, nos serviços de internamento, queiramos ou não o impacto é pequeno: primeiro porque os "mínimos" abafam o impacto; segundo, porque muitas vezes os princípios e valores que nos forem incutidos (e bem) levam a que quem está a assegurar mínimos faça mais, a bem dos doentes.
A minha adesão à greve está garantida, mas estou consciente de que tem "impacto zero" junto da população. Proposta? Comparticiparmos no vencimento perdido (por adesão à greve)dos colegas dos Bl. Operatórios, das Consutas Externas, dos Cuid. Saúde Primários, dos Exames Especiais. Pago para que alguém cuja adesão à greve tenha real e inquívoco a faça por mim. E não será por três dias; será por três meses, se preciso for.
 
Se calhar se houvesse menos enfermeiros formados, se nao houvesse um número infinito de Escolas Privadas e lançar "profissionais" aos contentores, o número de enfermeiros nao excedia as necessidades e os que havia eram pagos como merecem. Qualquer pessoa com 500 euros por mes para gastar, e média de... 10(!) pode ser enfermeiro, como é tao fácil não se dá o DEVIDO valor. É apenas uma sugestão... custa a muita gente, mas...
 
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