sexta-feira, janeiro 15, 2010
"Vítimas colaterais"?!?!
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Os médicos quase nem piaram e o MS deu-lhes o que queriam. Os professores apesar do que auferem, lutaram e conseguiram.
Gostava de ver os colegas que na enfermaria protestam, mas nada fazem, a participarem activamente na luta. Trata-se um ataque e desvalorização da nossa profissão.
desassossego
Gostava de ver os colegas que na enfermaria protestam, mas nada fazem, a participarem activamente na luta. Trata-se um ataque e desvalorização da nossa profissão.
desassossego
Tudo são incongruências neste governo ...tudo fazem para gastar dinheiro (aquele que apelam que não há). Mas é só esbanjar com medidas ineficientes. Os anunciados "estágios pagos" a 1000 jovens licenciados, 800 e tal euros mais subsidio de refeiçao, alojamento e outras regalias bem feitas as contas, ultrapassará certamente o que esta a ser pago aos jovens enfermeiros que terminaram a sua licenciatura e estao no mercado do trabalho. Quem foram estes 1000? como foram escolhidos? alguem sabe?? aqui há filhos de ministros certamente.... haverá tb enfermeiros??? ENFERMEIROS VÍTIMAS COLATERAIS!!!!???? QUE INFÂMIA|QUE DESRESPEITO VAMOS MAS É MOSTRAR COM A NOSSA FORÇA(QUE A TEMOS MAS ESCONDEMOS) COMO TANTAS OUTRAS QUALIDADES QUE NÃO DAMOS VISIBILIDADE
É COM A POPULAÇÃO QUE DEVEMOS CONTAR JÁ PENSARAM NISTO ???
É COM A POPULAÇÃO QUE DEVEMOS CONTAR JÁ PENSARAM NISTO ???
Isto é absolutamente incrível.
Ainda mais se pensarmos um pouco acerca do substrato fundamental de uma política «redistributiva» deste género.
Há dois factores relevantes na gestão política de recursos entre a classe docente e as classes profissionais dedicadas à saúde (e a outras, já agora).
1. No que respeita à greve há diversos factores que «beneficiam» os professores em relação aos profissionais de saúde.
A. A greve daqueles não tem, por muito que se queira pensar o contrário, o mesmo impacto ético e social sobre o indivíduo que utiliza os serviços. Torna-se, portanto, mais «fácil» aderir a esta, e mais «fácil» aceitá-la.
B. Quando os professores fazem greve acontece algo absolutamente inimaginável - as escolas fecham. É como se, solidariamente, os porteiros, auxiliares de acção educativa, seguranças, cozinheiros, etc., também fizessem greve. Isto subverte completamente a repercussão do acto pois, embora o impacto sobre o indivíduo utente (o aluno) seja limitada, sucede uma repercussão «apócrifa» sobre o contexto sócio-familiar daquele. Em suma, a greve dos professores é tão mediatizada não pelo aluno que perde umas aulas, mas pela mãe que tem que tomar conta dele...
C. A greve dos professores não obriga à prestação de serviços mínimos.
D. Os professores representam mais que 1% da população total, à volta de 3% da população activa.
2. Se virem a composição do hemiciclo, ficarão com uma ideia do motivo da greve dos docentes ter uma ressonância política tão importante.
A acrescer a tudo isto, um qualquer português reage de forma diferente às greves: o professor está a lutar pelos seus direitos e o Governo deveria ceder para evitar o «incómodo» que isto lhe causa (incómodo que surge pelo que abordei acima); um enfermeiro ou um médico faz greve por ser inconsciente e anti-ético, pois está a privar pessoas doentes do acesso básico à saúde...
Houve uma sindicalista médica que, há uns anos, fez uma afirmação curiosa: qualquer coisa como «a greve dos médicos perde impacto por muito deles terem o péssimo hábito de irem na mesma ver os doentes e não assinarem». Caiu o Carmo e a Trindade. Mas, se pensarem um pouco, tinha toda a razão. Enquanto se ceder ao «imperativo ético» que semi-deifica os profissionais de saúde «que não deviam fazer greve por ser moralmente condenável», não se vai a lado nenhum. As greves têm que ter repercussões.
E se, perante isto, o Governo tem mais consideração sobre quem faz greves «moralmente não reprováveis», está claramente a pedir uma greve «moralmente reprovável».
Haja coragem.
Ainda mais se pensarmos um pouco acerca do substrato fundamental de uma política «redistributiva» deste género.
Há dois factores relevantes na gestão política de recursos entre a classe docente e as classes profissionais dedicadas à saúde (e a outras, já agora).
1. No que respeita à greve há diversos factores que «beneficiam» os professores em relação aos profissionais de saúde.
A. A greve daqueles não tem, por muito que se queira pensar o contrário, o mesmo impacto ético e social sobre o indivíduo que utiliza os serviços. Torna-se, portanto, mais «fácil» aderir a esta, e mais «fácil» aceitá-la.
B. Quando os professores fazem greve acontece algo absolutamente inimaginável - as escolas fecham. É como se, solidariamente, os porteiros, auxiliares de acção educativa, seguranças, cozinheiros, etc., também fizessem greve. Isto subverte completamente a repercussão do acto pois, embora o impacto sobre o indivíduo utente (o aluno) seja limitada, sucede uma repercussão «apócrifa» sobre o contexto sócio-familiar daquele. Em suma, a greve dos professores é tão mediatizada não pelo aluno que perde umas aulas, mas pela mãe que tem que tomar conta dele...
C. A greve dos professores não obriga à prestação de serviços mínimos.
D. Os professores representam mais que 1% da população total, à volta de 3% da população activa.
2. Se virem a composição do hemiciclo, ficarão com uma ideia do motivo da greve dos docentes ter uma ressonância política tão importante.
A acrescer a tudo isto, um qualquer português reage de forma diferente às greves: o professor está a lutar pelos seus direitos e o Governo deveria ceder para evitar o «incómodo» que isto lhe causa (incómodo que surge pelo que abordei acima); um enfermeiro ou um médico faz greve por ser inconsciente e anti-ético, pois está a privar pessoas doentes do acesso básico à saúde...
Houve uma sindicalista médica que, há uns anos, fez uma afirmação curiosa: qualquer coisa como «a greve dos médicos perde impacto por muito deles terem o péssimo hábito de irem na mesma ver os doentes e não assinarem». Caiu o Carmo e a Trindade. Mas, se pensarem um pouco, tinha toda a razão. Enquanto se ceder ao «imperativo ético» que semi-deifica os profissionais de saúde «que não deviam fazer greve por ser moralmente condenável», não se vai a lado nenhum. As greves têm que ter repercussões.
E se, perante isto, o Governo tem mais consideração sobre quem faz greves «moralmente não reprováveis», está claramente a pedir uma greve «moralmente reprovável».
Haja coragem.
Bem se nem assim não mostrarmos do que somos capazes nunca seremos capazes de nada.
Estamos a ser humilhados, sectarizados, espezinhados e gozados. Vamos então ver de que fibra somos feitos.
Quem acompanha estes assuntos tem obrigação de continuar a luta e quem não acompanha tem obrigação de abrir os olhos e fazer a sua parte!!
Estamos a ser humilhados, sectarizados, espezinhados e gozados. Vamos então ver de que fibra somos feitos.
Quem acompanha estes assuntos tem obrigação de continuar a luta e quem não acompanha tem obrigação de abrir os olhos e fazer a sua parte!!
Concordo inteiramente com o comentário de AM. Por muito que nos custe, e aos utentes que precisam dos nossos serviços, há que dar visibilidade à nossa justa luta. Há que mediatizar as nossas reinvindicações. Não é moralmente aceitável que o enfermeiro licenciado ganhe menos que outro licenciado da administração pública. Não tenho nada contra os professores nem contra os médicos -ainda bem que conseguiram um acordo com o Governo -,mas este não pode desconsiderar-nos, pois como já foi amplamente dito, somos essenciais nos serviços de saúde. Como posso aceitar que me paguem como bacharel, sendo licenciado e pós-licenciado?
Como posso aceitar que tendo "queimado as pestanas" para fazer uma especialidade, a mesma não seja monetariamente valorizada?
Como posso aceitar que a Ordem dos Enfermeiros (honra seja feita à Secção Regional do Norte)não se pronuncie sobre o assunto?
Haveria mais para dizer, mas muito já foi escrito aqui no blogue por muita gente. Só desejo que os comentários sejam construtivos, sem ataques desnecessários, sem erros ortográficos e que apelem à nossa indispensável e oportuna mobilização.
Como posso aceitar que tendo "queimado as pestanas" para fazer uma especialidade, a mesma não seja monetariamente valorizada?
Como posso aceitar que a Ordem dos Enfermeiros (honra seja feita à Secção Regional do Norte)não se pronuncie sobre o assunto?
Haveria mais para dizer, mas muito já foi escrito aqui no blogue por muita gente. Só desejo que os comentários sejam construtivos, sem ataques desnecessários, sem erros ortográficos e que apelem à nossa indispensável e oportuna mobilização.
E não há vontade politica para os enfermeiros porquê?
Vamos ver se para os médicos também não há e para os milhoes que os politicos gastam desnecessáriamente.
Haja pacencia e grandes lutas para aguentar isto.
Vamos ver se para os médicos também não há e para os milhoes que os politicos gastam desnecessáriamente.
Haja pacencia e grandes lutas para aguentar isto.
Sim, esta poderá ser uma das desculpas que o ministério pode invocar para se escusar a pagar o que nos é devido...
esta proposta cheira-me a manha... espero bem que os sindicatos não se deixem tornar moles, e SÓ ACEITEM OS 1500 DE BASE.
1200 NUNCA!
esta proposta cheira-me a manha... espero bem que os sindicatos não se deixem tornar moles, e SÓ ACEITEM OS 1500 DE BASE.
1200 NUNCA!
Dinheiro parece ser o que há mais neste país ... se é factura para pagar, não serão concerteza os enfermeiros a pagá-la sozinhos. Estou farta de alimentar pançudos com as minhas míseras migalhas
Já chega de tanta pouca vergonha
Nós temos uma paciência admirável, a Ministra só tem é que nos agradecer este tempo de passividade pois por isso recuperou o lugar.
Gostaria de poder dizer: "Coitada, ela não sabe o que faz" mas não posso. A senhora sabe bem o que está a fazer. Não sabe é o que é de facto: Ministra da SAÚDE... não é ministra dos médicos. Se quer defender a sua classe tem mesmo é que ir para dirigente sindical.
Já chega de tanta pouca vergonha
Nós temos uma paciência admirável, a Ministra só tem é que nos agradecer este tempo de passividade pois por isso recuperou o lugar.
Gostaria de poder dizer: "Coitada, ela não sabe o que faz" mas não posso. A senhora sabe bem o que está a fazer. Não sabe é o que é de facto: Ministra da SAÚDE... não é ministra dos médicos. Se quer defender a sua classe tem mesmo é que ir para dirigente sindical.
Todos temos consciência de que esta greve a realizar-se e a ter o impacto que se espera vai resultar num caos em todos os serviços hospitalares e cuidados de saúde primários. Todos estamos preocupados de certo
Não seremos a causa do caos, não temos pesos de consciência...
A Senhora ministra merece ser condenada em praça pública pela sua insensibilidade, falta de responsabilidade, insensatez e arrogância.
Não seremos a causa do caos, não temos pesos de consciência...
A Senhora ministra merece ser condenada em praça pública pela sua insensibilidade, falta de responsabilidade, insensatez e arrogância.
Todos temos consciência de que esta greve a realizar-se e a ter o impacto que se espera vai resultar num caos em todos os serviços hospitalares e cuidados de saúde primários. Todos estamos preocupados de certo
Não seremos a causa do caos, não temos pesos de consciência...
A Senhora ministra merece ser condenada em praça pública pela sua insensibilidade, falta de responsabilidade, insensatez e arrogância.
Não seremos a causa do caos, não temos pesos de consciência...
A Senhora ministra merece ser condenada em praça pública pela sua insensibilidade, falta de responsabilidade, insensatez e arrogância.
"O ministro Teixeira dos Santos explica que o acordo na Educação «foi uma decisão política»."
AQUI não é um queijo LIMIANO, mas parece-me que alguém CHUMBOU claramente no TESTE!!
E quem Chumbou foi claramente gente sem escrúpulos e que nos (des)governa, combatendo fogos com mais achas para a fogueira!
Se dúvidas houvesse, ficou aqui bem claro como se deve repartir a riqueza criada pelo País. Nem o "malfadado rei João" conseguiria fazer melhor destrinça entre Portuguêses de primeira e de segunda ou outros!
Urge e Portugal precisa encarecidamente dum novo "Robin dos Bosques" que reponha a Moralidade e a Justiça Perdida!
Nem me dou ao trabalho de mencionar outros profissionais, aos quais este (des)governo já cedeu sob pressões, mas teima em apontar o dedo, a denegrir e a desprestigiar Sempre os Mesmos.
Somos todos iguais enquanto cidadãos... Sim a pagar impostos! Quem sabe num futuro próximo... Sim quando tiverem que nos vir buscar os últimos trocados do bolso... aí também criem impostos de 1ª e de 2ª! Ó Zé Povinho... Tás parvo ou quê?? Ganha mas é juízo!
Neste nosso País... Há sim dinheiro para Megalomanias (e ninguém é responsabilizado por isso...), não há é dinheiro para quem mais trabalha, cumpre e cuida do seu próximo até e além da própria Morte.
Por tudo isto, e, muito mais que todos devem saber, ou sabem mas não querem que se saiba... também eu repúdio estas afrontas e tenho vergonha destes (des)governantes que tudo fazem só para não perderem o "tacho" do seu ministério (mesmo que para isso tenham de asfixiar esta nobre e exigente profissão, com propostas escandalosas e piores que as anteriormente acordadas).
TENHAM vergonha na cara Sr.s Governantes! TENHAM vergonha Sr.s ministros Teixeira dos Santos e Ana Jorge!
Enfermeiro António José
AQUI não é um queijo LIMIANO, mas parece-me que alguém CHUMBOU claramente no TESTE!!
E quem Chumbou foi claramente gente sem escrúpulos e que nos (des)governa, combatendo fogos com mais achas para a fogueira!
Se dúvidas houvesse, ficou aqui bem claro como se deve repartir a riqueza criada pelo País. Nem o "malfadado rei João" conseguiria fazer melhor destrinça entre Portuguêses de primeira e de segunda ou outros!
Urge e Portugal precisa encarecidamente dum novo "Robin dos Bosques" que reponha a Moralidade e a Justiça Perdida!
Nem me dou ao trabalho de mencionar outros profissionais, aos quais este (des)governo já cedeu sob pressões, mas teima em apontar o dedo, a denegrir e a desprestigiar Sempre os Mesmos.
Somos todos iguais enquanto cidadãos... Sim a pagar impostos! Quem sabe num futuro próximo... Sim quando tiverem que nos vir buscar os últimos trocados do bolso... aí também criem impostos de 1ª e de 2ª! Ó Zé Povinho... Tás parvo ou quê?? Ganha mas é juízo!
Neste nosso País... Há sim dinheiro para Megalomanias (e ninguém é responsabilizado por isso...), não há é dinheiro para quem mais trabalha, cumpre e cuida do seu próximo até e além da própria Morte.
Por tudo isto, e, muito mais que todos devem saber, ou sabem mas não querem que se saiba... também eu repúdio estas afrontas e tenho vergonha destes (des)governantes que tudo fazem só para não perderem o "tacho" do seu ministério (mesmo que para isso tenham de asfixiar esta nobre e exigente profissão, com propostas escandalosas e piores que as anteriormente acordadas).
TENHAM vergonha na cara Sr.s Governantes! TENHAM vergonha Sr.s ministros Teixeira dos Santos e Ana Jorge!
Enfermeiro António José
Pois é, o dinheiro não estica. Para darem mais aos professores têm que tirar a alguém. E os enfermeiros são o elo mias fraco. Estão tramados! Bem podem chiar, que a vossa oportunidade passou.
MM
MM
"Pois é, o dinheiro não estica. Para darem mais aos professores têm que tirar a alguém. E os enfermeiros são o elo mias fraco. Estão tramados! Bem podem chiar, que a vossa oportunidade passou.
MM"
Chiar?? Só se for lá para os lados do MM! Por aqui fala-se!!
Quanto ao elo mais fraco, terá que aguardar para ver de que lado é que o elo vai partir. Já agora... reze para que nunca parta pelo seu!
A.J.
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MM"
Chiar?? Só se for lá para os lados do MM! Por aqui fala-se!!
Quanto ao elo mais fraco, terá que aguardar para ver de que lado é que o elo vai partir. Já agora... reze para que nunca parta pelo seu!
A.J.
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