terça-feira, abril 20, 2010

CSP.

"Sindicato diz que Enfermeiros podiam substituir médicos nos cuidados primários" link

"«O médico não devia andar a passear pelos serviços e povoações, devia estar no gabinete disponível para quando o Enfermeiro entendesse que ele era necessário enviar-lhe o utente que devia ser visto por ele, com o relatório e análises feitas, com o diagnóstico já pré-definido», afirma."

Eu, obviamente, aplaudo. Quem conhece os fundamentos, a história e o perfil evolutivo da profissão, sabe que muito do que os Médicos fazem nos Cuidados de Saúde Primários é... Enfermagem. Basta olhar para os melhores sistemas de saúde do mundo....
No entanto há que salvaguardar vários aspectos no que diz respeito à implementação deste projecto: desde da formação adequada à aquisição de competências, até ao enquadramento estrutural do sistema, de forma a que tudo seja organizado na perspectiva da Enfermagem.

"Os Enfermeiros querem "substituir muitos dos médicos dos cuidados de saúde primários, que estão em falta no interior do País", diz ao DN o presidente do Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem. E ameaçam "com formas de luta mais violentas para fazer cumprir a carreira de Enfermagem".
Fernando Correia acusa o Ministério da Saúde de estar a "esbanjar" a oportunidade de reestruturar os centros de saúde, de acordo com as directivas comunitárias e as convenções da Organização Mundial da Saúde. "Os Enfermeiros podem fazer a triagem e encaminhar os doentes, já com diagnóstico predefinido para o médico dar sequência aos tratamentos ou medicalizações e nesta situação não seriam necessários mais de 50% dos médicos existentes", diz.
Com esta solução "os utentes teriam melhores cuidados de saúde, e o Estado poupava recursos, não gastava milhões com os médicos nos cuidados de saúde primários por falta de organização", argumenta. Mas "de forma teimosa insiste-se em manter o médico como exclusivo, esbanjando recursos humanos e materiais ". 
Fernando Correia sustenta que o modelo "não é novo, pratica-se noutros países da Europa onde as soluções portuguesas são cada vez mais absurdas". Motivos que, aliados à recusa do ministério de "reconhecer a especificidade da profissão", levam o SIPE a garantir "o regresso aos protestos, através de greves dos Enfermeiros nos blocos operatórios e recusa no tratamento administrativo"". link


Comments:
Mais uma vez, estamos a dispersar na nossa luta...agora sao as prescriçoes...opa deixem essas lutas para quando estivermos com o nosso estatuto bem consolidado na sociedade.. Actualmente devemos unir forças na igualdade salarial, isso sim fundamental na nossa vida..

Emanuel
 
Volto a dizer ...

Nem um mau médico será alguma vez um bom enfermeiro, nem um bom enfermeiro será alguma vez um mau médico.

Um enfermeiro será sempre enfermeiro (espero que competente)... um médico será sempre médico ( espero que competente ).


Do que aqui se fala é apenas a possibilidade de alargar o actual leque das competencias da enfermagem ( no fundo, até vir a criar uma categoria profissional intermédia entre médico e enfermeiro ) que será, em Portugal, sempre muito complicado e com a qual sinceramente não concordo até porque sempre nos batemos, enquanto classe, com a criação de outras profissões na saúde que presumívelmente virão a usurpar funções que executamos e considramos apenas da nossa competência...

Pelo que venho lendo neste blog, o DE considera esta posição retrógrada...paciência é a minha opinião.

Se a questão é se a enfermagem deveria ter um papel mais interventivo na organização, desenvolvimento e prestação de cuidados de saúde, a minha posição é sim, sem qualquer dúvida. Sim mas por via da competência instrinsca de uma profissão e numca pela via da usurpação de funções de outra classe profissional.

Se a questão é que a saúde em Portugal, em alguns domínios anda pelas ruas da amargura, a resposta é sim , mas culpados somos TODOS nós, indivualmente, os que trabalhamos nesta área independentemente da categoria profissional.
 
Julgo que ganhariamos mais se pensássemos mais na nossa carreira e na nossa condição profissional! Temos a triste figura de nos compararmos com as outras profissões, médicos ou professores, mas quando essas classes estão nas suas lutas não as vejo compararem-se com ninguém! Porque cada profissão tem a sua importância, e ninguém é mais que ninguém! Devemos receber como licenciados porque simplesmente é o que SOMOS!e porque temos competências para tal! Pessoalmente não pretendo ser médico ou professor :-), cada profissão deve lutar pelo que lhe é seu por direito!É claro que em todas as profissões há maus profissionais, mas infelizmente na nossa também há, ou não??? Por isso julgo que esta hora não é de fazermos comparações, mas de lutar por NÓS, pela ENFERMAGEM! Já repararam que a maioria da população julga que queremos aumentos salariais? que queremos apenas ser aumentados??? A grande maioria não percebe a nossa luta, não se trata de ser aumentado, mas sim de recebermos conforme as nossas qualificações, enfermeiro, enfermeiro especialista etc...
Desculpem o desabafo, mas realmente estou farto que nos "desconcentremos" do que realmente é importante...
Deixemos de lado os médicos, farmacêuticos, professores, TAE, etc, primeiro resolvemos o NOSSO problema e depois passamos a outros...
 
ULTIMA HORA

Ministério da Saúde anuncia que terminaram as negociações com os enfermeiros.

Conclusões:
Manter as remunerações até 2013.
 
ENTÃO AS NEGOCIAÇÕES/JANTARADAS/LANCHES OU LÁ COMO LHE QUEIRA CHAMAR JÁ ACABARAM O SR DR ENFERMEIRO?
 
ENTÃO AS NEGOCIAÇÕES/JANTARADAS/LANCHES OU LÁ COMO LHE QUEIRA CHAMAR JÁ ACABARAM O SR DR ENFERMEIRO?
 
Esta questão foi, na minha opinião, colocada de forma incorrecta, uma vez que os Enfermeiros não podem substituir os Médicos, nem o contrário se deverá passar (cada profissão tem as suas competências e que, apesar de se complementarem, são distintas), no entanto a nível dos cuidados de saúde primários aquilo que se verifica é que os Médicos continuam a "gastar" o seu tempo (pago a peso de ouro) em funções administrativas e a desenvolver actividades que para as quais os Enfermeiros tem "mais" competências, desperdiçando assim recursos humanos e prestando um serviço menos eficaz às populações.

Aproveitando a saída dos ditos 500 Médicos para a aposentação antecipada, o Ministério, deveria dar início à "verdadeira" reestruturação dos CSP, seguindo o exemplo de outros países europeus.

Na área da saúde continuam-se a desperdiçar recursos e em consequência muito dinheiro, centrando a importância das intervenções na doença, quando se deveria apostar mais na prevenção das mesmas.
 
E as reuniões já acabaram, ninguem pia!!!!!!!!!!!!!!!!!11
 
Como seria de esperar o parvalhão do bastonário dos médicos vem dizer que a coisa é ridícula, quando confrontado com uma realidade e necessidade, mas sobretudo por ver o tacho dos seus ameaçado.

Claro que também já se esperava que a nossa bastonaria não soubesse o que dizer em defesa dos enfermeiros...
 
Ola!
Nao sou pessoa de escrever em blogs mas ao ver esta noticia sou obrigada a faze-lo.....
Num momento em que a nossa principal luta é a nossa carreira, o sindicativo vem dar uma noticias desta (apesar de concordar.......
Ao fazer neste momento este tipo de afirmações esta a dar razao a comunicação social que nos acusa que quereremos ser mini médicos.
O sindicato agora devia se preocupar em formas de luta e nos proximos passos.........visto que estamos a ser ignorados.......



Catarina
 
Não gostaria de tomar um partido sobre isto dada a escassez de informação, mas se o Senhor Bastonário Pedro Nunes considera que o Enfermeiro está apto para realizar triagem num serviço de urgências, então não vejo porque motivo não poderá realizar um serviço de ''triagem no domicilio'' como proposto pela OE. Talvez porque a ideia de ''passear pelas povoações'' seja mais aliciante, não sei.
 
Não querendo fazer qualquer juízo de valor, dada a escassez de informação sobre a proposta da OE, pergunto o seguinte:

Uma vez que o Sr Bastonário Pedro Nunes considera que o Enfermeiro possui as competências e aptidões necessárias para realizar triagem num serviço de urgência, então por que motivo não poderá realizar um "serviço de triagem no domicilio"?
 
O Sr. Pedro Nunes, à semelhança de como professa o adágio, sente ameaçado o tachismo usual dos seus colegas médicos, pois, "quem tem cú tem medo".

E resolve por isso contra-atacar com absurdos (nada de inusual) onde diz que enfermeiros não são mºedicos. A sério? O homem parece que descobriu petróleo..!

É que contrariamente ao que a excelência pensa, "substituir" médicos não é fazer o papel de médicos. É sim oferecer melhores e mais adequados meios de atendimento. Os enfermeiros são a primeira linha de atendimento, e ele sabe disso. Mas como poderia pôr em perigo a desnecessária presença dos seus colegas nas "consultas abertas" e outras situações idênticas, toca a descascar nos Enfermeiros. Mas parece que ao dizer que pretende-se substituir os substituíveis médicos, neste ramo de atendimento À população, o coitado assume que os enfermeiros querem agora ser médicos. Ainda mais parece óbvio o que se pretende. Pelos vistos, para ele, ter tido uma média muito alta, não significa necessariamente ter intuição.. Não se pode ter tudo.

Mas o mais giro de tudo, foi a exca. dizer que se quisessem ser médicos, estudassem mais (a defesa prosaica e cagona, típica de quem se acha num pedestal), e a tornar a coisa ainda mais interessante, chama de ignorante o sindicalista, e a nossa Bastonária, não diz uma palavra em defesa dos Enfermeiros. Agachada, tímida, insossa, deixa que o pau atinja forte nas nossas costas.
 
Vergonhoso:
- Mata da Costa: presidente CTT, 200 200,00 €
- Carlos Tavares: CMVM, 245 552,00 €
- António Oliveira Fonseca: Metro do Porto, 96 507,00 €
- Guilhermino Rodrigues: ANA, 133 000,00 €
- Fernanda Meneses: STCP, 58 859,00 €
- José Manuel Rodrigues: Carris, 58 865,00 €
- Joaquim Reis: Metro de Lisboa, 66 536,00 €
- Vítor Constâncio: Banco Portugal, 249 448,00 €
- Luís Pardal: Refer, 66 536,00 €
- Amado da Silva (ex-chefe de gabinete de Sócrates): Ana com, Autoridade Reguladora da Comunicação Social, 224 000,00 €
- Faria de Oliveira: CGD, 371 000,00 €
- Pedro Serra: AdP, 126 686,00 €
- José Plácido Reis: Parpública, 134 197,00 €
- Cardoso dos Reis: CP, 69 110,00 €
- Vítor Santos: ERSE, Entidade Reguladora da Energia, 233 857,00 €
- Fernando Nogueira (este não é o ex-PSD que se encontra em Angola): ISP, Instituto dos Seguros de Portugal, 247 938,00 €
- Guilherme Costa: RTP, 250 040,00 €
- Afonso Camões: Lusa, 89 299,00 €
- Fernando Pinto : TAP, 420 000,00 €
- H enrique Granadeiro: PT, 365 000,00 €

Fonte: Jornal SOL de 22/01/2010
 
Governo congela salários até 2013!
«O Diário Económico apurou que o PEC vai prever uma política de moderação salarial para a Função Pública até 2013, com metas definidas sobre o peso da factura com pessoal no total da despesa do Estado»

Ora cá vão uns salariozitos que vão entrar em "moderação" e não vão aumentar:

- Mata da Costa: presidente CTT, 200 200,00 €
- Carlos Tavares: CMVM, 245 552,00 €
- António Oliveira Fonseca: Metro do Porto, 96 507,00 €
- Guilhermino Rodrigues: ANA, 133 000,00 €
- Fernanda Meneses: STCP, 58 859,00 €
- José Manuel Rodrigues: Carris, 58 865,00 €
- Joaquim Reis: Metro de Lisboa, 66 536,00 €
- Vítor Constâncio: Banco Portugal, 249 448,00 €
- Luís Pardal: Refer, 66 536,00 €
- Amado da Silva (ex-chefe de gabinete de Sócrates): Ana com, Autoridade Reguladora da Comunicação Social, 224 000,00 €
- Faria de Oliveira: CGD, 371 000,00 €
- Pedro Serra: AdP, 126 686,00 €
- José Plácido Reis: Parpública, 134 197,00 €
- Cardoso dos Reis: CP, 69 110,00 €
- Vítor Santos: ERSE, Entidade Reguladora da Energia, 233 857,00 €
- Fernando Nogueira (este não é o ex-PSD que se encontra em Angola): ISP, Instituto dos Seguros de Portugal, 247 938,00 €
- Guilherme Costa: RTP, 250 040,00 €
- Afonso Camões: Lusa, 89 299,00 €
- Fernando Pinto : TAP, 420 000,00 €
- H enrique Granadeiro: PT, 365 000,00 €

Fonte: Jornal SOL de 22/01/2010

E ainda faltam as Estradas de Portugal, EDP, Brisa, Petrogal, todas as outras reguladoras e observatórios...
Enfim é um fartar vilanagem! E pedem contenção e moderação!!!!

Imaginem o que é pagar um subsídio de férias ou de Natal a estes senhores: ''Tome lá meu caro amigo 35 000 euros para passar férias ou fazer compras de Natal''.

E pagar-lhes esta reforma... É no mínimo imoral e no máximo corrupção à sombra da lei... Até porque estes cargos não são para técnicos, mas são de nomeação política. É isto que lhes retira toda e qualquer credibilidade junto do povo e dos quadros técnicos
 
Este sindicalista é do mais frustrado que já conheci. Mas o mais grave, é alguém com responsabilidades (ou será mais grave ele ter chegado a essas funções?) ter este tipo de declarações que comprometem, de sobremaneira, a capacoadde de auto regulação da profissão.

Muitíssimo grave este tipo de conduto, e muitíssimo perigosa. Não se admirem depois se não forem contratados enfermeiros e susbstituídos por outros profissionais, algo que já acontece com os enfermeiros de reeabilitação pelas razões por todos conhecidas.
 
Esclareçam-me apenas uma coisa: é este sindicalistA que vos vai conseguir os 1500 euros?
 
Este artista agora que conseguiu arruinar as negociações da carreira no público depois de a ter arruinado no privado, vem agora atirar areia para os olhos do pessoal para ver se a coisa pega.

1500 EUROS JÁ!
 
Isto foi uma ATOARDA.
Falta fundamentação, falta coerência.
Amanhã no Plano de Cuidados.

Novo blogue colectivo de enfermeiros - Visite!
 
DR ENF chega de divagações.
Como referência da Enfermagem para todos nós acho que deve deixar-se de artigos da treta e dedicar-se a sério à Carreira e a tudo o que se relaciona com a mesma.
Começo a ficar saturado de tanta palha.
Vamos lá a promover a petição da greve por tempo indeterminado ou então começo a pensar que este Blog é de uma elite que se está nas tintas para a enfermagem.
 
Cada vez mais me convença que há outros que não enfermeiros nos querem ver mal, e lançam a confusão!!!

Agora é cerrar os dentes, e manter o alinhamento: Carreira com vencimento digno e justo...deixem-se de lançar a confusão!
 
AO ANÓNIMO QUE DISSE ISTO :

"Este artista agora que conseguiu arruinar as negociações da carreira no público depois de a ter arruinado no privado, vem agora atirar areia para os olhos do pessoal para ver se a coisa pega.
" 1500 EUROS JÁ! "

TENHO DE RESPONDER ISTO:

Não foi o SIPE que fez o que diz. Atribua, por isso , os méritos a quem os merece , mais exactamente ao SEP e ao Sir Zé Carlos Martins, pois , foi este Sindicato - O SEP ,que negociou, e mal , a CCT para os enfermeiros da Hospitalização privada....e que por consequência "arruinou" as restantes negociações....
 
Meus amigos, para onde foi a coerência? Como vão vocês defender o "acto de enfermagem" com este tipo de postura? Isto não é usurpar de função? Como não querem ser considerados aspirantes a mini-médicos quando o vosso sindicato (não é o zé da esquina) diz este tipo de coisas?

Atentem bem: vão tentar por tudo dividir-vos. Vão tentar colocar nos hospitais um número crescente de todo o tipo de técnicos, vão criar para-médicos, vão criar auxiliares de enfermagem. E, o pior de tudo, vão pagar-vos mal. E tudo isso porque vocês se isolam contra tudo e contra todos, e principalmente contra quem mais poder tem: os médicos. Que esperam depois deste tipo de declarações? Todo e qualquer aumento da vossa autonomia, ainda que justo, será-vos negado pela ameaça que vocês estão a mostrar ser, ainda que não seja verbal.

Um abraço amigo.
 
Velhos do Restelo...
Vamos aos factos, os médicos chamam a si a responsabilidade exclusiva de tudo e mais alguma coisa, conclusão: não chegam para as encomendas e o resultado é um défice de cuidados de saúde escandalosa a uma fatia grande da população e a muitos tipos de cuidados que interferem com a qualidade de vida das pessoas com o impacto económico já estudado (ex: dor crónica, feridas crónicas, cuidados paliativos, diabéticos, etc, etc, etc).

Acho bem que se inicie uma discussão aberta acerca deste assunto. Importa antes demais que seja esclarecedora, isto é, não nos fiquemos por opiniões do tipo "eu acho que...". Importa também saber quais foram as razões que levaram países mais desenvolvidos a optar por uma atribuição de mais competências a um certo número de enfermeiros e quais os resultados dessas medidas.
Não podemos ignorar o que se passa pelo resto do mundo e os resultados positivos essas medidas em concreto. Corremos o risco de ficar obsoletos face aos nossos colegas europeus, americanos e australianos.
Caros colegas, não virem as costas a oportunidades únicas de evoluir sob pena de aparecerem mais uns técnicos que ficam com mais umas competências que naturalmente seriam nossas.
 
Por mim façam o que quiserem podem substituir os médicos no que pretendem para estes terem mais tempo para aproveitar bem o dinheirão que recebem e o estado poupa com o dineirinho que vos vai pagar para fazer o mesmo trabalho ... e mantém-se tudo na mesma, o estatuto do médico sempre existirá, o do enfermeiro é que é precário tal como a profissão.
Que se crie uma nova profissão em saúde... o tempo da enfermagem acabou... passamos agora a ter auxiliares de médico.
 
É o fim da Enfermagem. Quando so próprios Enfermeiros renunciam à sua profissão, é uma morte certa.
 
Os Centros de Saúde estão a arder por dentro de portas e parece que ninguém dá conta, a não ser alguns dos que lá estão diariamente.

Há muitos profissionais sobretudo de enfermagem, por esse país fora, a ser coartados na sua acção.

Os CSP, anunciados pelo governo e MCSP como o pilar do SNS está completamente consumido por interesses cujo único objectivo parece ser a destruição dos mesmos, da reforma e dos profissionais. Os utentes pagam a factura mais tarde ou mais cedo.

Talvez não se dê a atenção devida por não usarem sirenes nem reflectores.

Das 270 candidaturas às UCC quantas delas estão a funcionar? em que condições? Que apoios estas unidades estão a receber dos ACES, da Missão, da Ordem dos Enfermeiros? Com que dificuldades se deparam? Que interesses há em retardar esta reforma apenas no que diz respeito às UCCs, precisamente? Que dificuldades, que resistências e quais os problemas que os elementos candidatos estão a sentir????

Será tempo de reflectirmos sobre isto? Deixo em aberto estas perguntas pois já nem sei se sou eu que sou lunático ou há mais gente na "lua".

Preciso de um sinal
 
Não podemos falar em substituição de médicos por enfermeiros nos cuidados de saúde primários, isto é dar tiros nos pés, tal como fizeram os do SEP nas negociações com o privado. O que podemos é reclamar algumas funções e assumir mais responsabilidade por parte de alguns enfermeiros, nomeadamente os especialistas da área de saúde materna e obstétrica, saúde pública e comunitária e área de saúde pediátrica e materno-infantil, estes especialistas sim poderiam assumir, ou reclamar a total responsabilidade no campo preventivo e no seguimentos dos utentes dentro destas áreas. Logicamente que situações anormais, ou que requeressem cuidados médicos teriam sempre que ser encaminhadas para um médico. Agoram nunca poderemos pensar em substituir médicos por enfermeiros, ou transmitir essa ideia para opinião pública (nunca íriam compreende-la). Temos que nos deixar de guerras enfermeiros/médicos e trabalhar articuladamente com todos os profissionais de saúde, dando visibilidade as funcões que desenvolvemos, pois só assim poderemos dignificar a nossa profissão.
 
Em primeiro lugar é preciso notar que esta é uma proposta do SIPE, que tem um número de associados muito reduzido, logo uma representação da classe também muito reduzida. Uma declaração destas tem apenas como objectivo saltar para as luzes da ribalta e não um cumprir objectivo útil e real.

Discordo da proposta e do momento em que é feita. Quando se aprovou recentemente uma carreira, quando ainda há um longo caminho a percorrer em questões salariais e outras, devem-se evitar as polémicas que distraiam das verdadeiras questões e que coloquem a opinião pública contra nós.

Penso que os enfermeiros de cuidados primários podem e devem assumir uma maior autonomia, mas dentro do seu conteúdo funcional, pois qualquer acção desenvolvida fora do conteúdo funcional próprio (e legislado) seria uma usurpação de funções. Um pouco semelhante à situação das vacinas nas farmácias...
 
exmas pessoas da rua, que somos todos nos, que poderemos presisar de um hospital, cada macaco no seu galho, cada um deve colocar-se no seu lugar, nem o enfermeiro faz o trabalho do medico nem o medico faz o trabalho do enfermeiro, certo? alguem tem duvidas? eu não porque tenho muito orgulho de ser enfermeira!!!!
 
Admito que gostei da parte do "diagnóstico pré-definido". Agora já diagnosticam? Santa paciência...
 
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