terça-feira, maio 18, 2010

MST e os "Doutores Enfermeiros"...



O Miguel Sousa Tavares (MST) resolveu escrever sobre Enfermeiros... e não só. Quiçá, estava atento à polémica dos Enfermeiros com o outro jornalista (ou lá ou que é) Henrique Raposo do Jornal Expresso ("A lata dos Enfermeiros" I e II) e anseia, também, por um incremento de 15 minutos de fama.
Escreveu um artigo de opinião sobre a conjuntura no mural que é o Expresso. Nada de especial - os clichés do  costume, o pseudo-radicalismo, a suposta frontalidade e coragem, a consusbtanciação demagógica do que ele pensa que o povo matuta, enfim, um conjunto de banalidades "democráticas" que ficam bem - julga ele - em tempo de erguer, de novo, a pátria, etc, etc, etc.
Não tenho paciência para o MST nem a Enfermagem é o "Equador". Não tenho paciência para o seu intelectualismo altivo. Não vale sequer a pena tentar explicar o que é um Enfermeiro ou argumentar recorrendo ao espectro do profissionalismo/dignidade.
Há uns dias, no programa "Sinais de Fogo" na SIC, MST questionava a Ministra da Saúde, Ana Jorge, numa previsível e deduzida concordância, sobre o parco salário dos Enfermeiros e a injustiça da proposta do Governo. Era fachada de entrevistador que anseia singrar! Passaram uns dias e já o homem anda a escrever soundbytes populistas que revelam uma ignorância bacoca.
Logo ele que sempre pensou que lhe tinham roubado o seu portátil para se apropriarem da sua obra-prima, mas, ao que me parece, é bem mais provável ter sido "fã" sem vontade (alguma) de ler as suas intelecto-banalidades!
Poderá dominar certas matérias, outras com certeza que não. Há dias que os Enfermeiros têm paciência, noutros com certeza que não.
O meu respeito (digamos assim...) para com o MST deve-se, mais do que tudo, à sua mãe, Sophia de Mello Breyner Andersen, um poetisa notável, que deixou uma obra digna de relevo, da qual me confesso apreciador. 

Comments:
tal e qual uma bandeira que voa na direcçao do vento. como quase tudo no nosso país, deus nos valha...
 
Independentemente de gostarmos ou não do senhor MST, eu pessoalmente desgosto, temos de fazer a leitura do que está por detrás deste comentário.
É verdade que os enfermeiros se dedicaram ao coleccionismo de diplomas e esqueceram a qualidade dos cuidados que prestam!!!
É verdade que a classe não soube transmitir a verdadeira imagem da Enfermagem!!!!!
É verdade que os sucessivos falhanços da ordem em regular a formação de enfermeiros, permitiu a formação em massa, sem qualidade, de pessoas à procura de "emprego certo"!!!!!
É verdade que a passividade dessa mesma ordem, que diz defender os utentes, permitiu que toda uma classe transmitisse uma imagem de ridicularidade, ignorância, e de que as nossas reivindicações são apenas um bando de preguiçosos, que no meio de uma crise, querem aumentos de 500 euros!!!!!!
É mentira que imensas escolas de enfermagem são efectivamente de vão de escada???????????????
É mentira que existem cada vez mais "doutores enfermeiros", e cada vez menos Enfermeiros?????
Pois é, a verdade é que dito por alguém de fora, parece um insulto a uma classe, mas foi o Doutor Enfermeiro, que disse um dia que temos de arrumar a nossa casa.
Aquilo que o Miguel Sousa Tavares disse, é a imagem que a sociedade tem de nós, mas foi aquilo que nós mesmo transmitimos.
Não podemos criticar as pessoas, por se aperceberem que a classe está fraca, sem poder reivindicativo e se continuar assim, neste rumo, em fase terminal.
As escolas estão péssimas, só procuram o lucro, os enfermeiros estão péssimos, só procuram formas de aumentar o ordenado, a ordem é composta por professores e idosos submissos, os sindicatos por vendidos, e as fornadas de enfermeiros que se formam agora são filósofos e péssimos mas verdadeiramente péssimos enfermeiros, salvas raras excepções.
Aguentemos o fruto que plantámos!!!!
 
Não sei porque dão tanta importância a estes jornalistas. O miguelito já tem de usar fralda porque coitado perde urina, sempre que entrevista alguém. Soube por fonte segura que teve de fazer dois intervalos na entrevista com a ministra da saúde.
E depois é aquele problema constante, que me faz lembrar aqueles cães, quando fala parece que tem sempre a boca com comida. Sabem concerteza o nome tecnico, dificuldade em deglutir.
Um dia quando aquela ruindade aumentar e for parar a algum internamento, sr. miguel sousa parvalhares, os enfermeiros vão saber cuidar de si......
 
De fonte garantida o MST,divagou em matéria em que nada percebe e fê-lo após mais uma noite de rock,coca e whiski.E mais,este senhor pensa que os enfermeiros ganham a vida como ele,engatar namoradas ricas para depois lhe fanar tudo aquilo que têm.
 
De fonte garantida o MST,divagou em matéria em que nada percebe e fê-lo após mais uma noite de rock,coca e whiski.E mais,este senhor pensa que os enfermeiros ganham a vida como ele,engatar namoradas ricas para depois lhe fanar tudo aquilo que têm.
 
Programa "Sinais de Fogo"?

Acho que será "Sinais de Fumo".
Escrevendo ou fazendo jornalismo moribundo, venha o diabo e escolha.

Alguém diga a este senhor (MST)para não falar de boca cheia, ou que deite o rebuçado fora, não se percebe nada...

AMP
 
Fiz copy paste do site Wikipédia

( se ele faz eu também posso fazer!!!)

O termo burro pode remeter aos seguintes artigos da Wikipédia:

* Burro - o animal Equus asinus, chamado ainda de asno, jumento ou jegue;
* Burro - algo desprovido de inteligência;
* Burro - um personagem criado para a série animada intitulada Shrek;
* Burro - um jogo de cartas;
* Burro - no campo da náutica', uma peça utilizada nas velas.

A língua Portuguesa é um espectáculo...
 
É a primeira vez que concordo com o MST...
 
Outro jornalista, que é suposto defender a verdade, de uma forma imparcial (não é seu apanágio, obviamente), e prega um comentário completamente desviado da verdade. Basta ter um bocadiho de paciência, e em poucos minutos, é perfeitamente viável aferir a horrível situação actual dos enfermeiros portugueses.

Discriminados (há mais de 10 anos!!) no justo salário pois afinal: somos licenciados, que somos (logo não é descabido o apelido de doutores!); temos o grau mais elevado de penosidade, complexidade e responsabilidade profissionais; é uma profissão basilar no SNS (somos o músculo da Saúde).

Andamos a ser enxovalhados publicamente por gente desinformada, ou tendenciosa. Falta mesmo haver o tal músculo que falei, mas desta vez a forçar as nossas reivindicações (negociação carreira/salários, que tarda e tarda e tarda...), e necessitamos de revoluções que se mostram cada vez mais indubitavelmente incontornáveis (limitar o acesso à profissão, afastar lobbies na Ordem das escolas privadas, e compadrios manhosos de professores e quejandos, primar por veicular, eficazmente, a nosa imagem social para o Povo - lembrar as camapanhas farmacêuticas -, definir uma evolução para as especializações, vocacionadas e alargadas a uma perspectiva que vá de encontro à biomédica, e outras por aí.).

Essa revolução que que ser feita, a começar pelos sindicatos, os quais têm que bater o pé e dizar de uma vez por todas "chega!" Chega de adiar e anuir às vontades ministeriais que só servem de gozo, nada mais que gozo da nossa cara!!; Tem que ser feita também na Ordem, que sempre pecou (salvo excepções, mais a norte na bússula) por ser pouco ou tardiamente interventiva, com visão limitadora do papel social e profissional dos enfermeiros (nunca vi tantos profissionais descontentes assim com a própria Ordem!!).
E claro, a revolução talvez mais importante, a que é feita dentro de cada um de nós. Difícil, cada vez mais difícil, bem o sabemos, mas... baixar os braços é ir de encontro à morte. Coisa que a nossa profissão carrega ao ombro, e tem-se tornado cada vez mais pesada.. Ter paciência de Job, aconselha-se. Ou não.
 
Cada vez vamos ser mais ridicularizados e enxovalhados em praça pública por estes e outros pseudo intelectuais de pacotilha, que vivem de afirmações destas e que se julgam com autoridade moral para tal mas ...enfim!!!Com os sindicatos e ordem que temos isto tende a piorar e de que maneira!
Sentimo-nos como enfermeiros cada vez mais sós e desamparados, assim não vamos lá.
 
INUTIL ESSE SENHOR É UM "INÚTIL" UM PARASITA NEM SEI COMO NASCEU TAL ABERRAÇÃO DE TÃO CELEBRE SABIA ESCRITORA...É O MESMO QUE DIZER UM "CAVALO PARIU UM BURRO" QUEM SERIA O PAI...O "INÚTIL" MST, QUEM LHE RESPONDEU BEM FOI UMA PROFESSORA SOBRE A SUA "ESPERTA E SALOIA" OPINIÃO SOBRE OS PROFESSORES...É CASO PARA PERGUNTAR A ESTE SENHOR INÚTIL AFINAL QUEM NÃO É INÚTIL NA SUA OPINIÃO...COMO GOSTAVA EU DE LHE CATETERIZAR A BEXIGA... TALVEZ UMA ALGALIAÇÃO BEM FEITA ABRIA-LHE A MENTE INÚTIL...DO MST
 
A enfermagem tem dois problemas principais:

1 - Falta de qualidade dos seus representantes sindicais e na Ordem:
2 - Falta de qualidade da esmagadora maioria do seu corpo docente, completamente fora da realidade e com deficits formativos, pedagógicos e de prática gravíssimos. Exigem quantidade em detrimento de qualidade e exigem também o que não sabem: o que é ainda mais grave do que gravíssimo ...

E é por isto que ninguém leva a enfermagem a sério...e os cul+ados anteriormente citados passam a vida a "cascar" no Zé Enfermeiro, mal pago, desmotivado, com uma péssima formação de base (apesar de fazer uma média de trabalhos e testes enorme...)


Em suma podemos referir um grande problema:

Muita quantidade e muito pouco qualidade (em tudo...)
 
O que é facto é que já se contam um rol de vozes de personalidades eminentes da nossa praça cultural que colocam em causa o valor do nível académico dos Enfermeiros... Talvez isto seja um bom mote para a reflexão colectiva, pois algo na estratégia da Enfermagem não resultou; a mensagem não passou; a nossa imagem não mudou; o aumento do nível académico não se consubstanciou (pelo menos aos olhos da maioria) em melhorias efectivas dos cuidados: e sim, de facto os resultados de tamanha empreitada de aquisição de diplomas académicos foi demasiadamente espúria. Ao invés de partirmos para o remoque e para o pseudo-insulto, ou mesmo para a minoração do valor destas opiniões, temos colectivamente de construir uma nova Enfermagem , que de uma vez por todas demonstre o seu papel na sociedade e que se coloque ao nível de outras profissões em termos de contributo efectivo para o avanço do país.
Não é só o MST que deprecia o valor dos Enfermeiros, são muitos mais, e provavelmente ele acredita que o que diz corresponde à verdade, pois nunca ninguém lhe explicou ou demonstrou outra verdade diferente.
Ao invés de procurar-mos os demónios fora da profissão, temos de a expurgar dos demónios que a habitam, mudar a mentalidade que rege o nosso rumo e começar a "arrumar a casa" pois nela existe muita coisa que está "podre".

E sim, O MST é um grande valor intelectual do nosso país, independentemente da sua opinião sobre a Enfermagem; doa a quem doer!
 
Ó sr Miguel S. Tavares sabe o que é um Enfermeiro? como se chega a Enfermeiro? para que serve um Enfermeiro? Sabes? Sabes ou não??! Então cala-te!! Tens a mania que és forte e feio, mas ... és só feio e pra car..lo!


dica grátis- Um burro calado passa por "fino" em qualquer lado"
 
o anónimo das 10:42 fez uma exposição clara e muito correcta sobre o que a nossa classe se tornou e qual a imagem que sociedade tem de nós.
Penso que esta na hora de se arrumar a casa.
 
o Miguel Sousa Tavares e o seu pseudo-intelectualismo versus a suas opiniões sempre banais e sem contributo. É o que dá achar-se importante, comentador de alto nível (...) ao ponto de madar bitaites públicos sobre o que não se sabe. Costuma-se dizer que não se fala do que não se sabe. Mas isto parece demais à intelectualidade equadora.
 
Um apreciador da poesia de Sophia deveria saber que o seu último nome é Andresen...
 
A evolução da enfermagem pode assemelhar-se à de outros grupos sociais, salvaguardando o devido respeito nesta comparação: índios, negros, mulheres,crianças, gente com deficiência, homossexuais...

Um índio advogado?
Um negro Presidente?
Uma mulher líder de uma empresa?
Uma criança com Direitos?
Um cientista paralítico?
Um homem casado com um homem?

Uma enfermeira doutora?

Que é isto? Para onde caminha o mundo? Credo!

Pois é, a população pensa muitas vezes assim e isso é perdeitamente natural no ser humano. O jornalista é do povo, pensa como o povo, fala para o povo e diz aquilo que pensa que o povo pensa e quer ouvir.

Porém... muitos de nós pensam como ele. E mais: ainda temos medo de afirmar uma posição diferente na equipa de saúde. Mas estamos em mudança.

Ontem um bloco operatório parou o dia inteiro para que se realizasse um evento de enfermagem interno à instituição, cheio de significado para a nossa profissão. Isto nunca teria sido possível há uns anos atrás. E já é a segunda vez neste ano que médicos do hospital assistem a sessões de formação realizadas por e para enfermeiros, estando presentes com muito gosto e sem sentimentos de superioridade.

É claro que estas coisas não chegam ao conhecimento do povo. O que se passa nos bastidores é nosso. A relação entre profissionais, entre enfermeiros e doentes, o trabalho de cada um, as responsabilidades, os conhecimentos que integramos nos gestos do dia a dia, as nossas opções tácitas, são inacessíveis aos leigos. O jornalista é leigo. Não sabe que a enfermagem (e tudo à sua volta, incluindo a medicina e todas as dinâmicas geradas em torno da saúde) está a evoluir. Não consegue perceber como é que a formação académica tem contribuido para essa transformação. Ele pensa na nossa profissão com reservas mentais, que condicionam uma opinião pobre e que não é sequer discutível.

VV
VV
 
"Um apreciador da poesia de Sophia deveria saber que o seu último nome é Andresen..."


Trata-se de um erro ortográfico, chamado "erro de tecla".
 
Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

AmazingCounters.comVisitas ao blog Doutor Enfermeiro


tracker visitantes online


.

Novo grupo para reflexão de Enfermagem (a promessa é: o que quer que ali se escreva, chegará a "quem de direito")! 

Para que a opinião de cada um tenha uma consequência positiva! Contribuição efectiva!