terça-feira, agosto 17, 2010

Calotices...


Em 2008, o Governo criou o programa "Pagar a tempo e horas" (Resolução do Conselho de Ministros n.º 34/2008) cujo objectivo era fazer face às dívidas acumuladas pelo Estado português.
Impunha-se, portanto, também ao Ministério da Saúde que saldasse as suas dívidas e, implicitamente, impedisse novas acumulações de passivos. 
A dívida cresceu 260 milhões de euros este ano. Só à indústria farmacêutica, o montante devido ronda mil milhões de euros!

Comments:
Mil milhões. Um bilião é cerca de 10 vezes o PIB.
 
Daí a necessidade de "Gripes A's e B's" e afins... para alimentar estas farmacêuticas. E o estado? Está de mãos e pés atados e compra as vacinas e acaba por queimá-las...
 
Vacinas que vêm em frascos de 10 doses que, uma vez reconstituídos, não duram mais de 24 horas. Quantas doses foram desperdiçadas porque não se juntaram 10 utentes em 24 horas? Ou 20, no caso de crianças? E agora, que quase ninguém vem, mas quando vem, lá se vai um frasco inteiro com 10 doses ou 20 meias doses para o lixo?
 
ah é verdade

Já existe um blogue de TAE's:

http://tecnicoambulancia.blogspot.com

e lá existe censura...
 
Para quem se preocupa com a saude colectiva....

Disease-mongering".
Não percam esta oportunidade de saberem ou aprofundar os vossos conhecimentos em "disease-mongering". Vamos contar com uma grande figura mundial, Ray Moynihan neste workshop único!
Para todos os médicos, profissionais de saúde, estudantes universitários e jornalistas que queiram ter uma visão mais c...Secção Regional Sul da Ordem dos Médicos
Av. Almirante Gago Coutinho, 151
27/9 às 9:00 - 28/9 às 17:00
http://www.facebook.com/
 
1 bilião são 1 milhão de milhões.
 
Doutor Enfermeiro pode informar -me quando vamos transitar para a nova carreira especial de enfermagem? As novas grelhas salariais.
 
Este estado é um colosso...
Não é de admirar que o estado esteja completamente falido. Querem um conselho? Saiam deste país enquanto ainda podemos comprar bilhetes de avião.
A divida é astronomica sem duvida mas o que vale é que o estado "justo" dito na constituição não paga juros pelas suas dividas senão ainda pior seria.
O triste é vermos milhões e milhões perdoados a alguns já de si sem necessidades enquanto outros andam a trabalhar para pagar as asneiras financeiras destes governos.
Triste é vermos pessoas a receber extras por trabalho que deviam exercer sem qualquer incentivo pois têm salário para isso mesmo.
Triste é vermos gestores de empresas que têm monopólios e por isso quase se gerem sozinhas a receber prémios pelo seu "desempenho extraordinário". Porque não vão salvar empresas publicas em dificuldades? Aí sim poderiam fazer trabalho "excelente"
Triste é ver o SNS a suportar com material clínicas e lares por este país.
Triste é alguns receberem 42 horas de trabalho quando aparecem ás 9 e saem ao meio dia.
E o mais triste disto tudo é que se quisessem acabar com todas estas tristes realidades haveria dinheiro para tapar o tal buraco...mas não o fazem!
 
Gostaria muito que divulgasse o meu blog ou que o visitasse. As aventuras de um empregado Gourmet!

http://ohpirussas.blogspot.com/
 
Gastaram tb nas horas extra e "incentivos" aos médicos e nas regalias dos administradores hospitalares!!
 
"Pagar a tempo e horas"? Deve de haver aqui algum equívoco :-) Eu estava na idéia que esse programa foi apenas criado com o intuito de regularizar salários de deputados, ministros e políticos em geral :-)
 
Sabe quanto é um bilião? Apesar de a matemática ser uma ciência exacta, depende do país onde estiver. Se for europeu, o mais provável é que um bilião seja um milhão de milhões, 1 000 000 000 000 (doze zeros). O que para um americano é equivalente a um trilião. Mas se viajar até aos Estados Unidos, aí já tem de contar com um número com nove zeros, o que para nós é um milhar de milhões.

«Os números são os mesmos, a diferença está nos nomes que lhes damos», diz Nuno Crato [na foto ao lado], presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática.

Na generalidade dos países europeus, adoptou-se uma escala para nomear os números grandes — a escala longa. Enquanto nos EUA (em vários países de língua inglesa, e noutros, como o Brasil), adoptou-se uma escala diferente — a curta. Até ao milhão a terminologia é a mesma, depois é que começam as diferenças. Na escala curta, o termo é multiplicado mil vezes pelo anterior; na longa, é multiplicado por um milhão.

Apesar de sublinhar que nenhuma das escalas é superior, Crato admite que a escala curta, dos EUA, seja fácil e mais prática para o conhecimento humano.


A diferença entre o bilião "europeu" e o bilião "americano" tem mexido muitos zeros. É por isso que Daniel Amaral lançou, na sua crónica no Expresso, dia 22 de Dezembro, um repto para uniformizar a linguagem. O economista explica que no mundo financeiro é muita a confusão que se faz entre os dois biliões.
 
Dá-se aos hospitais a liberdade de uma empresa, mas não lhe atribuem a responsabilidade naturalmente inerente.
 
é o que dá entregar todo o sns para os srs doutores gerirem a seu belo prazer
 
"Toda a verdade", pode ser o título do artigo televisivo que infelizmente o nosso SNS acarreta. a quem se deve? a Quem? Yes! srs Médicos armados em gestores e gestores falhados do partido, vulgo "centro de emprego dos boys", assim vai o país da tanga, o nosso, e os enfermeiros que exigem o salario que lhes compete e que tem dele direito, nada. Vai um abracinho com o SEP e pronto. A FENSE - Azevedo em acção, assinou sob protesto as actas das reuniões que os sindicatos tiveram, protesto, ficou lá bem escarrapachado! A quem se deve, ao SEP.
Mas estavamos a debater a divida, as farmaceuticos "coitadinhas" estão bem ensaiadas, isto daqui a pouco vai criar-se outra coisa qualquer e pimba, mais umas vacinas e fica tudo por conta!... uma vergonha, será que no nosso país os corruptos não têm que pagar?
assim vai o social do socialismo!
 
O Estado deve perto de mil milhões de euros às farmácias, no entanto, quanto desse gasto seria escusado se não imperasse este modelo bio-médico? Ou o Estado controlasse melhor os gastos impondo os genéricos e a prescrição pela designação internacional do medicamento? Ou houvesse farmácias públicas nos hospitais do SNS que fornecessem os medicamentos a preços controlados ou até gratuitos (fica mais barato do que comparticipar)? Ou o governo PS não estivesse nas mãos dos laboratórios farmacêuticos como acontece com a medicina privada?
 
e a carreira? como estamos? pelos vistos nem a nova que a ministra impôs, em que ficamos?
...os chefes estão satisfeitos nós estamos satisfeitos...vamos andando para aqui...alguem me explica...ao menos queria saber se subo ao proximo escalao em 2015, 20 ou 30
 
Colegas, gostei da cacetada que o SE deu á Bastonária, vejam:

"... ()
Lendo os sinais dos tempos há coisas que nos preocupam, justamente porque temos uma organização profissional, de direito público, de utilidade pública, destinada ao direito consuetudinário que é a Ordem dos Enfermeiros ao lado da qual estão a passar demasiadas coisas, porque não se conhece qualquer iniciativa da Organização a que preside.
Exemplificando:
Quem estudou farmacologia, e os Enfermeiros estudaram e estudam farmacologia, sabe que a receita médica é constituída por três partes fundamentais;
1 R/e, abreviatura do verbo latino “reccipo”, quer dizer – receba;
2 Descrição destinada ao farmacêutico ou boticário, com o remédio e respectivas dosagens;
3 Indicações para o modo de administração do Enfermeiro.

Pois vem tudo isto a propósito da bula que acompanha “ellaOne 30mg”.
Há uma preocupação acintosa de fugir à palavra Enfermeiro que é substituída por “prestadores de cuidados de saúde”, supomos. Assim,
«Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico, prestador de cuidados de saúde ou farmacêutico»; ou «Peça conselho ao seu médico ou prestador de cuidados de saúde, caso esteja preocupada relativamente a estas doenças»; ou «Assegure-se de que informa o seu médico ou farmacêutico se está a tomar qualquer dos medicamentos abaixo indicados….».
Atendendo ao papel que os Enfermeiros têm, nomeadamente na apreciação e relato dos efeitos secundários ou primários, dos remédios é de supor que a acção dos Enfermeiros não é tida em conta, ou que estes não têm nome como o médico e o farmacêutico e seja reduzido a simples expressão de “prestadores de cuidados de saúde” que possam ser todos os que nem são médicos nem farmacêuticos.
Não é casual esta provocação, nem muito menos ingénua, por isso é que a Ordem tem de impor, com o poder regulador que tem, normas adequadas, a partir os responsáveis por estas bulas, onde haja sérias suspeitas de que os enfermeiros estão presentes, na execução, enquanto tal.
Para quê mais comentários?
Com os melhores cumprimentos
Direcção do SE

Boa, Enfº Azevedo assim é que é falar, os Enfermeiros são profissionais de saude que podem, porque sabem, dar as informações sobre os medicamentos.
Que nunca lhe doa os dedos para escrever assim.
 
Colegas, gostei da cacetada que o SE deu á Bastonária, vejam:

"... ()
Lendo os sinais dos tempos há coisas que nos preocupam, justamente porque temos uma organização profissional, de direito público, de utilidade pública, destinada ao direito consuetudinário que é a Ordem dos Enfermeiros ao lado da qual estão a passar demasiadas coisas, porque não se conhece qualquer iniciativa da Organização a que preside.
Exemplificando:
Quem estudou farmacologia, e os Enfermeiros estudaram e estudam farmacologia, sabe que a receita médica é constituída por três partes fundamentais;
1 R/e, abreviatura do verbo latino “reccipo”, quer dizer – receba;
2 Descrição destinada ao farmacêutico ou boticário, com o remédio e respectivas dosagens;
3 Indicações para o modo de administração do Enfermeiro.

Pois vem tudo isto a propósito da bula que acompanha “ellaOne 30mg”.
Há uma preocupação acintosa de fugir à palavra Enfermeiro que é substituída por “prestadores de cuidados de saúde”, supomos. Assim,
«Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico, prestador de cuidados de saúde ou farmacêutico»; ou «Peça conselho ao seu médico ou prestador de cuidados de saúde, caso esteja preocupada relativamente a estas doenças»; ou «Assegure-se de que informa o seu médico ou farmacêutico se está a tomar qualquer dos medicamentos abaixo indicados….».
Atendendo ao papel que os Enfermeiros têm, nomeadamente na apreciação e relato dos efeitos secundários ou primários, dos remédios é de supor que a acção dos Enfermeiros não é tida em conta, ou que estes não têm nome como o médico e o farmacêutico e seja reduzido a simples expressão de “prestadores de cuidados de saúde” que possam ser todos os que nem são médicos nem farmacêuticos.
Não é casual esta provocação, nem muito menos ingénua, por isso é que a Ordem tem de impor, com o poder regulador que tem, normas adequadas, a partir os responsáveis por estas bulas, onde haja sérias suspeitas de que os enfermeiros estão presentes, na execução, enquanto tal.
Para quê mais comentários?
Com os melhores cumprimentos
Direcção do SE

Boa, Enfº Azevedo assim é que é falar, os Enfermeiros são profissionais de saude que podem, porque sabem, dar as informações sobre os medicamentos.
Que nunca lhe doa os dedos para escrever assim.
 
No dia 18 ouve reunião do SE e Ministerio da Saude como decorreu ALGUUEM SABE? flor
 
Não acho que sejam calotices. São estratégias para moderar os gastos. Se o Estado pagasse tudo certinho a horas, a dívida tenderiam a crescer continuamente. Todos sabemos que a oferta pode induzir a procura e o que os fornecedores pretendem é vender, nem que seja alimentando falsas necessidades em exames complementares, medicamentos, equipamentos e tudo o mais. Este compasso de espera entre a aquisição e o pagamento serve justamente para refrear o consumo na saúde, em tantos casos que nós conhecemos absolutamente supérfluo.
NTSN
 
NTSN: Não pagando a horas a dívida aumenta... devido aos juros, não lhe parece? E perde capacidade de negociação porque quem é caloteiro entre aspas não tem grande margem para negociar, para mais numa situação destas em que o Estado precisa das farmacêuticas mais do que estas precisam do Estado...
 
Não percebo porque agora se fala de tudo menos da carreira de enfermagem.
 
convido a passar pelo blog
SAÙDE SA e ter mais uma visão deste problema e doutros
http://saudesa.blogspot.com/
 
"Não percebo porque agora se fala de tudo menos da carreira de enfermagem"

A resposta é simples: não se fala na carreira porque elá já não existe mais!
 
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