terça-feira, outubro 12, 2010

Depenar.

Depenar 
v. tr.
1. Tirar as penas a.
2. Fig. Extorquir; chupar.
3. Deixar sem nada.


"(...)[Para] Cortar já este ano estão as (...) horas de trabalho nocturno - que passa a ser a partir das 22 horas (...)" link

Depois de devidamente roubados, os Enfermeiros foram expoliados. Agora preparam-se para ser depenados: o horário considerado para o pagamento de percentagens suplementares vai ser encurtado, o que é intolerável. É uma falta de respeito e uma total desvalorização!
Proponho (matéria de índole sindical) a negociação de um regime de excepção para os Enfermeiros (mantendo a regra anterior), uma vez que somos a classe mais penalizada em toda esta congeminência, com a criação de uma carreira desonesta e injusta, vários patamares abaixo dos restantes licenciados da Administração Pública.

Comments:
Concordo plenamente! Mais, penso que como existe uma grande percentagem de enfs. que ganham abaixo dos 1500€, deveriam aumentá-lo nesta altura pois vão deixar de ter que pagar aos que ganham mais. assim poderiam nivelar mais "A coisa"!
Espero ainda que ao cortarem as 42h, os enfs. não se ponham a trabalhar como se as ainda tivessem! Há srs enfs que gostam de ter "o servico a brilhar", como dizia uma chefe que tive no H Sta Marta, quando o trabalho dava para mais 4 ou 5 enfs (que não existiam) e quando ela era a única que tinha 42h!!
 
"Proponho: a negociação de um regime de excepção para os Enfermeiros (mantendo a regra anterior), uma vez que somos a classe mais penalizada em toda esta congeminência, com a criação de uma carreira desonesta e injusta, vários patamares abaixo dos restantes licenciados da Administração Pública."

Pois... propor é fácil, e, já devia ter sido negociado idêntico regime no que toca a descontos no ordenado. Tendo em conta que em nada minimizaram o referido distanciamento nas desastrosas e descabidas negociações, sendo já ai previsível que mais tarde ou mais cedo viessem a acontecer...

Como disse, propor é fácil... para quem negociar? O Dr. Enf.?? Onde andou quando outros movimentos se levantavam?? Ou está à espera que sejam os mesmos que nada conseguiram que finalmente venham agora salvar a classe?

As propostas são sempre úteis... mas mais que isso, urge é acção!
 
Denegrir! Humilhar! Submeter! Descriminar!
Palavra de ordem do governo Sócrates em relação á enfermagem e aos cidadãos. Que pena tenho de lhe ter permitido com o meu voto esta acção.
Que desgosto por ver a morte do SNS às mãos dos que dizem defendê-lo.
E ainda tenho que ouvir as reclamações dos utentes que pensam que me pagam o salário.
 
Caro DE,

Esse regime é para que Enfermeiros? Isto porque grande maioria dos Enfermeiros contratados nas EPEs estão já há bastante tempo a 25% das 22h-7h. Não é novidade nenhuma, apenas para quem ainda não sofreu na pele até ao momento e tem ignorado este facto. Neste regime, trabalhar na noite de consoada premeia o profissional contratado com o valor económico acrescido correspondente a um bom pequeno-almoço.
 
eu (E muitos)ja assim estou ha muito, e so a 25% independentemente do dia da semana... e ate agora o sindicato nada fez
 
Peço desculpa por não concordar consigo neste ponto. Também trabalho em horário nocturno e não recebo, por isso, horas extraordinárias, mas créditos por horas. Vou sofrer corte no meu salário, e corte nas minhas horas. Não me parece que haja lugar a regime de excepção. Qual é a diferença entre estes dois casos?
 
Nao sei qual é a sua profissao, mas provavelmente é daquelas em que se faz noite por 'comodismo' e nao por 'necessidade'. Ou seja, tudo o que sejam fabricas de produçao, exemplo Autoeuropa, faz turnos nocturnos para manter uma determinada produçao, mas caso a produçao seja limitada, o turno a extinguir será o da noite - nao é 'necessario' Já relativamente a enfermagem nao é o caso, fazemos horario nocturno porque simplesmente o somos obrigados, nao ha como fugir porque ha, e ha-de haver sempre, pessoas internadas à noite. Ainda assim, compreendo o seu ponto de vista \o
 
A inépcia dos sindicatos e as suas propostas estéreis vem sempre tarde e a más horas, será que alguma vez estes "colegas" trabalharam à "cabeceira" dos doentes?
 
Engraçado este governo meteu no OE de 2010 para subsidio de reintegração 2.725.595,00€(!!)ar senhores deputados que deixaram de o ser, precisam de um subsidio para voltar ao "mundo do trabalho" ou para se "adaptarem á sua reformazinha", 1.087,500,00€(!!) para ajudas de custo, imagine-se quanto "custa ser deputado"...e é este governo que esbanja assim que faz cortes aos enfermeiros e demais funcionarios publicos....temos sim um governo de "bichas" especializadas em massacrar o ze povinho...
 
Por mim e quando quiserem,juntamo-nos na praça do comercio e é greve de fome,nem que tenha-mos de morrer pela enfermagem.
Estou disposto a isso.
A besta da sr ministra e do pinócrates ficariam conhecidos na europa pelos assassinos compulsivos,eleitos democrativamente,e que governam tutalitariamente.

enfº antonio martins
 
Neste momento existe um caminho. A última revisão da produção hospitalar a ser paga pelo MS aos hospitais é feita pelos GDHs e data de 1990 e demorou 5 anos a atingir a maturidade. Estes GDHs só tem em conta os diagnósticos médicos. È aqui que está o grande problema pelo qual enquanto não houver nova revisão do cálculo da produção hospitalar que contemple objectivamente também os diagnósticos de Enfermagem, nunca teremos força para negociar. É por isto que os médicos se tornaram tão "imprescindíveis" no nosso SNS, ou seja se não trabalharem não há produção.
EX: Quanto vale reabilitar um doente com AVC num serviço internamento efectuado por Enf. Especialista utilizando inúmeras técnicas. RESPOSTA: ZERO, em termos de produção hospitalar ou seja quanto recebe a instituição em dinheiro. É por isso que hoje estes gestores das EPE querem lá saber dos Especialistas quanto mais dos outros.
DESAFIO, os Enf. que estão a fazer mestrados em economia/gestão que estudem este assunto a sério.
 
Neste momento de "aflição orçamental", de "ataques especultativos do grande capital, etc", declaro solenemente que:

"Renuncio à defesa dos direitos adquiridos e à satisfação que
me dá constatar a felicidade daqueles que, trabalhando metade do tempo
que eu trabalhei, garantiram há anos uma pensão correspondente a 5
vezes mais do que aquela que eu auferirei quando estiver a cair da
tripeça;
 
"o horário considerado para o pagamento de percentagens suplementares vai ser encurtado" queria só rectificar... não ser encurtado já foi em 2004... mas como foi só para alguns (não para os funcionários públicos) todos ficamos calados... enfim agora que nos toca ja nos dói... enfim a história repete-se..
JF
 
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