quinta-feira, outubro 14, 2010

SURPREENDENTE: Foram (re)criados os Auxiliares de Enfermagem!!!!

O Governo acaba de (re)criar a classe dos Auxiliares de Enfermagem (!!), extintos há mais de três décadas!!  

Desta vez os fanáticos dos rácios da OCDE podem congratular-se: vamos poder incluir os "Técnicos Auxiliares de Saúde" (nova denominação) na contabilização dos tais rácios e estabelecer comparações em igualdade circunstancial! Eu avisei e previ.
Agora já estamos no mesmo patamar da Europa (e restante conjuntura mundial). Parabéns a todos os que, indirectamente, fomentaram esta medida! - Machadada final? Inevitabilidade?

99,9% dos Enfermeiros não se apercebeu, mas sub-repticiamente o Governo já fez publicar a portaria (Portaria 1041/2010) que conduz à sua criação. A Ordem dos Enfermeiros nem piscou os olhos. Já é conhecido o respectivo plano formativo (curso técnico com 3100 horas; por exemplo estão contempladas mais de 150 horas de "Biologia" e 200 horas de "Gestão e Organização dos Serviços e Cuidados de Saúde") e conteúdo funcional!

Há mais de 30 anos os Enfermeiros lutaram para que se extinguisse tal classe. Em 2010, o XVIII Governo Constitucional  (o que mais prejudicou a Enfermagem) recria-a.
Analisarei, a muito curso prazo, todos os prós e contras (porque existem ambos), mas, categoricamente, posso afirmar que - como consequência directa - o desemprego subirá em flecha... ainda mais. Muito mais. Abruptamente.

Comments:
Querem apostar que o "perfil de desempenho à saida do curso", FOI DESENHADO POR UM ENFERMEIRO?

É só tiros nos próprios pés!

Não sei onde isto vai parar, com colegas completamente vendidos aos interesses instalados, desde o governo passando pelo ensino...

Precisamos de uma abrilada na enfermagem, mas sem cravos...
 
Mas DE, trata-se de um curso técnico-profissional, equivalente ao 12ºano (pelo que percebi). Para mim, faz sentido que os actuais "assistentes operacionais" tenham formação adequada ao nosso contexto de trabalho. Entram muitas pessoas para assumir estas funções que não têm qualquer preparação para as tarefas que lhes são incumbidas, mesmo que seja sob a nossa orientação e supervisão. Os hospitais nem sempre proporcionam momentos de formação adequada e, se o fazem, não é de índole obrigatório... Para mim, este curso tecnico-profissional faz sentido. Será que não faz?
 
LOLOL

Aposto que os enfermeiros vão ser os principais formadores deste curso!!!!!
 
"Para mim, este curso tecnico-profissional faz sentido. Será que não faz?"

Tem vantagens e desvantagens... Vamos analisar com cuidado.
 
Exacto. Resta efectuar uma análise para então tirar conclusões.
 
Perfeitamente de acordo com a criação deste curso.

Agora,... é preciso que não se incline muito a "rampa", caso contrário... pode correr-se o risco de agora os enfermeiros se tornarem "doutores"... É que há muitos há espera disto para se excluirem dos cuidados ...

É a velha frase: "não é comigo!..."
 
"Se o jardineiro lá do hospital tem formação na sua área, o mesmo se passando com os funcionários de limpeza, como é que pode haver profissionais em contacto directo com o doente sem formação específica?"

in http://esseenfermeiroe.blogspot.com/2009/08/enfermagem-assistida.html

Concordo sem dúvida com a (re-)criação dos auxiliares de enfermagem e penso que seria mesmo inevitável; é preciso é que sejam criados nos moldes certos, o que, pelos exemplos dados, parece que não vai acontecer. O aumento do desemprego não é razão para a sua não criação. Com a redução do número de enfermeiros para um valor correto, a exercerem só funções onde são indispensáveis, poderemos finalmente negociar condições de trabalho/salariais satisfatórias.
 
No site do SE já está o protesto!!!!

Onde está a Ordem dos Enfermeiros? vão ver está muito interessante.
Parabéns SE.
 
No site do SE já está o protesto!!!!

Onde está a Ordem dos Enfermeiros? vão ver está muito interessante.
Parabéns SE.
 
Aal da saúde em portugal obriga-me a escrever....ainda bem que esta Formação vai arrancar...os doentes serão os principais beneficiados.

Se esta Formação vai afetar o emprego na Enfermagem?...claramente que vai.

De quem é a culpa deste estado de coisas?....provavelmente de quem deixou que a Formação de Enfermeiros tenham atingido os números que atingiu.

Uma vez que já o fazem...que o façam com preparação para....
 
Tanta crispação injustificada!

Não vejo diferenças entre o conteúdo funcional destes profissionais e dos actuais assistentes operacionais. Aliás, não me revejo, como Enfermeiro, nestas atribuições funcionais. O Enfermeiro é um profissional licenciado, cujas competências transcendem em complexidade os conteúdos consagrados para esta nova categoria profissional. Talvez estes técnicos libertem os Enfermeiros de tarefas de segundo plano e nos permita perseguir e centrarmo-nos em campos mais exigentes e depurados. O grande problema é que ainda existem muitos enfermeiros, que ainda não interiorizando o seu verdadeiro papel na saúde, se dedicam a executar tarefas de auxiliares para justificar a sua existência; . Assim, estes deverão temer estes Técnicos...os verdadeiros Enfermeiros deverão manter a serenidade pois não serão substituídos naquilo que é realmente o conteúdo e vocação da profissão.
 
Realmente não haverá muito mal na criação de uma nova profissão de saúde..????

Sim? Não?

Vejamos:

Têm formação na área de informática e técnicas de comunicação.Para quê? Para enriquecer curriculum? Para fazer registos dos cuidados prestados?

Gestão e organização dos serviços e cuidados de saúde...200 horas
Para enriquecer o curriculum? para desempenharem funções inerentes?

As funções têm a dependência dos enfermeiros. Quantas?
As muitas que têm depende do profissional de saúde. Qual?

Serão remunerados como? Serão mais baratos que os enfermeiros? Se sim vão inundar os estabelecimentos de saúde...e qual o lugar dos enfermeiros? É que para administrar terapêutica não são necessários tantos...e os pensos e outros cuidados têm a supervisão do profissional de saúde...que pode não ser enfermeiro.

Serão necessários tantos enfermeiros nos serviços?

Analisem cuidadosamente...a portaria..e calculem as implicações..
 
Pelo que li, o conteúdo funcional destes novos técnicos auxiliares de saúde, é identico ao dos actuais Assistentes Operacionais. Portanto, na pratica, o que irá acontecer, é que estes profissionais vão ter formação, ao contrario do que acontece actualmente que são admitidos sem sequer nunca terem contactado com doentes, e mto menos em meio hospitalar.
O que continua a fazer aumentar o desemprego em enfermagem são as milhentas vagas nas milhentas escolas, que continuam a formar em série, sem pensar no futuro destes recem licenciados.
è preciso é ter em atenção para não deixar resvalar o conteúdo funcional destes tecnicos, e colidir com o nosso.

Filipa
 
Isto vai criar mais "taxos" e mais injustiça...

Que país este... quando vão os ignorantes dos políticos parar de agir sem pensar, ou melhor agir em detrimento dos bolsos de alguns?!

Penso que precisamos que apareça alguém que dê um murro na mesa, una a classe e confronte quem de direito sobre estas atitudes e os seus efeitos.

Se for preciso paralisar, acho que se deve paralisar e se a ordem não fizer nada é desde já pensar numa forma de os tirar do poleiro e colocar um lider no nosso caminho.

Cumprimentos.
 
Estes profissionais vem apenas ocupar um espaço há muito deixado vago por enfermeiros, apologistas (tal como o DE) dos "enfermeiros mini-médicos", que acabam por deixar de lado tarefas próprias da enfermagem, e ficar ao mesmo tempo, a anos luz dos Médicos e da Medicina. Nada que não fosse há muito previsível...
 
pela leitura que fiz do pdf e tal como o DE diz ha vantagens e desvantagens. Houve algumas coisas que li com as quais nao concordei mt. Nomeadamente no tratamento de feridas e nas horas que vao ter pa gestao. De resto, grande parte do que la esta escrito e' o que ja e feito pelos auxiliares de accao medica...
 
Se actualmente os auxiliares realizam a maioria dessas actividades sem o mínimo de conhecimento, então concordo com a existência destes cursos, mas...

Pelo que li está prestes a acontecer o que muitos enfermeiros que comentam por aqui, queriam e estão à espera há já alguns anos, com o famoso "supervisar e delegar funções". É certo que poderá haver ganhos em saúde, vamos ver é o que irá implicar nas "novas" (reorganizar de) competências. Claro que o desemprego irá aumentar, fica mais barato contratar auxiliares para as unidades de saúde. Os enfermeiros ficam com mais tempo para actividades mais importantes.
Alguns com mais tempo para pensar no 2º e 3º emprego; para embelezar as suas unhas; para registos informáticos intermináveis; para preparar as suas aulas de formação que até poderá ser para estes auxiliares, enfim...
Lamentavelmente a OE mais um grupo de enfermeiros não actua, pactua, porque será? (em muitas coisas...)

Este é o tempo dos teóricos e da divisão de saberes.
 
"O técnico auxiliar de saúde é o profissional que, sob
a orientação de profissionais de saúde com formação
superior, auxilia na prestação de cuidados de saúde aos
utentes, na recolha e transporte de amostras biológicas, na
limpeza, higienização e transporte de roupas, materiais e
equipamentos, na limpeza e higienização dos espaços e no
apoio logístico e administrativo das diferentes unidades e
serviços de saúde"

Finalmente foi reposto a maior asneira da enfermagem em Portugal e apregoada por todos (nunca percebi porquê) como a grande conquista, a despromoção dos enfermeiros a Auxiliares de enfermagem, sim porque foi isso que aconteceu! não forma os auxiliares de enfermagem que passaram a enfermeiros foi o contrário meus caros amigos... claro que repor 3 decadas perdidas vai trazer feridas e doer... é o preço que se paga pelas asneiras que se fazem... vamos ver se este tratamento não tras a morte do artista!?

Abreijos para todos
Viva a profissão de enfermagem digna.
 
Muitas vozes se ouvem contra esta portaria, apelidando-a de potenciar a usurpação de funções aos enfermeiros , promover o desemprego na classe e baptizando-os de auxiliares de enfermagem à semelhança dos já extintos (comparação que me parece claramente abusiva).


Ter medo de que alguém que vá desempenhar funções sob a supervisão de profissionais de saúde, na maioria das actividades especificamente por enfermeiros, de actividades pouco diferenciadas e sem autonomia e sem responsabilidade de autoria das mesmas é um atestado de incompetência e iliteracia aos actuais enfermeiros, aos que ambicionam ser diferenciados e de elevado gabarito académico, técnico, profissional e humano.

Isto porque a nossa actividade em nada se resume a isto nem é algo que actualmente já não aconteça...
Na minha opinião , este curso profissional trata de "chamar os bois pelo nome", por assim dizer, regulamento o que é uma realidade.

Aliás acaba por atribuir especificamente a responsabilidade dos enfermeiros a determinadas actividades específicas ao serem quem garante a supervisão e execução das mesmas...
Algo que o REPE não faz claramente...

Quanto à análise do conteúdo da portaria: Parece clara a intenção de regulamentar uma actividade até agora menosprezada e acabar definitivamente com o amadorismo na Saúde.
Regular a formação necessária para o desempenho das actuais actividades dos assistentes operacionais, que é tão heterogénea como irresponsável , tendo em conta as expectativas de qualidade por parte dos diferentes actores (profissionais, gestores e utentes).
Não acrescenta nada às actuais funções já desempenhadas pelos assistentes operacionais e tão só traduz a constatação que a sua formação deve ser uma necessidade e não facultativa.
4. Alguns dos pontos necessitam de clarificação nomeadamente :
1.5 — Executar tarefas que exijam uma intervenção imediata e simultânea ao alerta do profissional de saúde ;
4.1 — Efectuar a manutenção preventiva e reposição de material e equipamentos;
4.2 — Efectuar o transporte de informação entre as diferentes unidades e serviços de prestação de cuidados de saúde;
4.3 — Encaminhar os contactos telefónicos de acordo com normas e ou procedimentos definidos;
4.4 — Encaminhar o utente, familiar e ou cuidador, de acordo com normas e ou procedimentos definidos.(constantes na mesma portaria)

http://saudeeportugal.blogspot.com
 
Relembro que em reflexões publicadas qualquer licenciado ou equiparado a técnico superior apenas pode delegar a tarefa, por vezes entre pares, também a competência, se aplicável, mas nunca a responsabilidade.

Isto é a responsabilidade ética, civil e profissional NUNCA será capaz de ser legalmente delegada.

Att
N Inacio
 
"Os enfermeiros ficam com mais tempo para actividades mais importantes.
Alguns com mais tempo para pensar no 2º e 3º emprego; para embelezar as suas unhas; para registos informáticos intermináveis; para preparar as suas aulas de formação que até poderá ser para estes auxiliares, enfim..."

O que cada ENFERMEIRO fará com o tempo que vai ter já depende de si e portanto não se pode culpabilizar a criação destes TÉCNICOS.

Esta é a oportunidade para aqueles acham que o mais importante é cortar unhas e pentear cabelos poderem ingressar numa profissão onde o poderão fazer sem se sentirem pressionados a fazer mais que isso.
 
Muitas vozes se ouvem contra esta portaria, apelidando-a de potenciar a usurpação de funções aos enfermeiros , promover o desemprego na classe e baptizando-os de auxiliares de enfermagem à semelhança dos já extintos (comparação que me parece claramente abusiva).

Análise ao conteúdo da portaria:



Parece clara a intenção de regulamentar uma actividade até agora menosprezada e acabar definitivamente com o amadorismo na Saúde.

Mais em: http://saudeeportugal.blogspot.com/2010/10/tecnicos-auxiliares-de-saude.html
 
O problema destes técnicos não reside neles, mas no exdedente de Enfermeiros existente, e que agora ficará claramente a descoberto.
 
faz mais sentido existirem profissionais sob a orientação dos enfermeiros que a autonomia descabida dos auxiliares de acção médica, que se julgam e acham que fazem mais que enfermeiros e até os substituem.
por outro lado a visibiliade da profissão 'enfermagem' é muito superior, e agora sim acredito que vamos ser remunerados com licenciados, porque com auxiliares de enfermagem, as actividades/prática dos enfermeiros é a mais diferenciada.
o enfermeiro não dá apenas banhos e o comprimidinho à boca do doente, tem que ser um elemento diferenciado na prática, na investigação.
para os banhos, aparadeiras, cortar unhas e pentear cabelos ficam os auxiliares de enfermagem sob 'as orientações do profissional de saúde'.
já disse uma colega minha especialista, 'tal dinheirito, tal trabalhito' e se continuarmos a achar que ao dar o banho, entre outros (e de acordo com tipo de doente) é o momento de avaliar a pele e os tegumentos de um qualquer utente então esta profissão vai acabar.
Há práticas que são nada mais que as inerentes às de auxiliar (mais uma vez, dependendo do tipo de doente), qualquer um com o 12º ano as fazia, por isso é normal não sermos reconhecidos como licenciados.
Mas neste seguimento de ideias discordo destes auxiliares na gestão... nesse campo fica o enfermeiro (mais diferenciado).
 
Pela leitura que fiz do pdf e tal como o DE concordo que existem vantagens e desvantagens.No entanto para se perceber verdadeiramente a dimensão que esta portaria pode tomar é importante ler o referencial de formação:
http://www.catalogo.anq.gov.pt/AreasEducacaoFormacao/Saude/Referenciais%20de%20Formao/729281_Tecnico%20Auxiliar%20de%20Saude.pdf
 
Eu acho bem esta portaria, e mais... ainda devia constar as higienes e a alimentação para os auxiliares...

Já viram um licenciado, pós-graduado, mestre e doutourado a efectuar uma higiene??? SÓ NA ENFERMAGEM...
 
Mais um curso” manhoso” para o desemprego e satisfação das taxas do Eng.º Sócrates? Ou traz” água no bico”?
Os Auxiliares de Enfermagem de que alguns falam e foram promovidos a Enf depois de um curso de equiparação penso que já por cá andam poucos. No entanto quem os conheceu sabe que a sua formação académica era rudimentar mas na prática era-lhes delegada as funções de enfermeiro, cada um fazia como sabia, residiu aqui a pertinência da sua reivindicação.
Os Enfermeiros com o Curso Geral de Enfermagem eram em número muito reduzido e com estatuto elitista.
Havia na altura um outro grupo que era o de Ajudante de Enfermaria que tentou a equiparação a Auxiliar de enfermagem não conseguindo devido á extinção do curso.
O que aconteceu com o andar do tempo com a falta de enfermeiros e dotações insuficientes? Melhoria significativa nos cuidados de enfermagem, mas dificuldade de afirmação do grupo nos saberes acrescidos.
Agora , os enfermeiros estão no desemprego. Há quem não goste que o curso de enfermagem seja uma licenciatura….
Que as pessoas cheguem aos serviços com mais conhecimentos é bom, resta saber o que pretendem fazer com elas.
Suspeito da alteração da designação de Auxiliar de Acção Médica para Assistente Operacional no inicio da 1ª Legislatura Sócrates. Temos sido governados de maneira pouco clara nos últimos anos.
Já agora se pretendem um curso de Auxiliar de Enfermagem que o façam com cabeça tronco e membros. Não desesperem os filhos dos pobres com falsas expectativas, sabe-se que os Assistentes Operacionais têm este desejo há muitos anos.
A OE tem aqui um papel determinante.
 
De facto os enfermeiros não sabem o que querem... e não sabem ler...

Na criação deste curso técnico-profissional não HA NADA que colida com as competências próprias dos enfermeiros. Todas as funções que têm directamente a ver com os cuidados são actividades dependentes da supervisão dos enfermeiros...
Para além disso são actividades que os actuais AO já fazem porque os enfermeiros, a partir de certa altura ( leia-se licenciatura), as não querem fazer ...porque entendem serem actividades menores para as quais têm habilitações a mais..., aliás, habilitações que entendem deveriam ser aproveitadas para actividades de maior complexidade no ambito dos cuidados de saúde.

Vejam lá se sabem o que querem de uma vez por todas !
 
Prefiro mil vezes estes técnicos a auxiliares que existem na maioria dos serviços do hopspitais SA e EPE que :
- são contratados por 3 ou 6 meses, com renovação constante.
- são recrutados da "rua" sem qualquer formação para as funções que têm que exercer.
-não sabem como se comportar profissionalmente junto dos doentes/familiares/outros profissionais.

Tudo isto não por culpa deles mas sim do sistema de trabalho por baixo custo e precaridade a que estes elementos são sujeitos nestas condiçoes.
 
Caros colegas
Desculpem-me a frontalidade e a insistência...
Mais uma vez lá andamos nós a discutir temas que, embora relevantes para a enfgem, não resolvem os nossos problemas básicos.
O problema base é o excesso de formação e os culpados são os profs e a OE. Quandos os questionamos sobre o excesso de vagas encolhem os ombros e assobiam.
COMO RESOLVER???
»Não ficar com alunos.

É um passo.

Cumprimentos
»»»»
 
Ao anónimo das 9:59:

Tens razão.

Eu tenho uma especialidade e ganho 1020€... e ainda tenho de higienizar 10 doentes de M...
 
"Eu acho bem esta portaria, e mais... ainda devia constar as higienes e a alimentação para os auxiliares...

Já viram um licenciado, pós-graduado, mestre e doutourado a efectuar uma higiene??? SÓ NA ENFERMAGEM..."

Pois eu sou licenciada, pós-graduada e mestranda actualmente e não tenho problemas nenhuns de realizar higienes! aliás! n faço só aos acamados! aos utentes que levantamos para a higiene tb as realizo.. e n vejo problema nenhum isso e defendo isso..
 
Aqueles que deveriam ter sido chumbados e os profs não tiveram tomates. estão agora a afiar o dente para passarem para estes técnicos tudo o que seja mal cheiroso e o contacto com o doente!!

Em resumo deixarão de conhecer os doentes, porque não os observam, estado da pele?? Não vi, foi o técnico que o lavou!!

Só sei os comprimidos que dei ao técnico, para ele levar ao doente, sim hoje já há quem faça isto...administrar terapêutica?? Soros, injectáveis!!! Talvez...

Eis o perfil do bando de gente que entrou na mais bela profissão: Cuidar. E não se cuida à distância ou delegando...quem age é que cuida... passarão a ser os técnicos!! O enfermeiro passará a ser o ajudante do técnico, como já vejo hoje: Oh enfermeiro dê-me uma ajudinha a deitar o doente que eu não consigo!! Isto eu já presencio!! Sim porque os técnicos ou Assistentes operacionais não são burros...não andam a amochar e os enfermeiros sentados!!

Tristeza esta profissão: os chefes foram dizimados para estes imbecis andarem em roda livre... parabéns a esta Ordem e ao SEP...
 
"Já viram um licenciado, pós-graduado, mestre e doutourado a efectuar uma higiene??? SÓ NA ENFERMAGEM..."

É impressionante a ignorância e o desprezo por uma das áreas mais importantes da enfermagem e a qual os doentes e familiares dão mais valor. Para a população em geral e ignorantes, "dar banho" é apenas isso. Para quem tiver alguns conhecimentos de fisiopatologia, fisiologia, infecciologia, neuropsicologia, entre outras disciplinas bastante interessantes das quais destaco a humanitude (não, não é o mesmo que humanismo), "um banho" é muitissimo mais que simplesmente "lavar o doente". Ignorar este facto revela tudo aquilo que somos...
 
A Ordem e os sindicatos andam a dormir, como sempre. Só essa Lara é que não vê. O que está escrito no site do SE é uma vergonha. Contudo aquilo é só lido por uma minoria. Ainda bem. Não tem nenhuma projecção.
 
Estamos perante um verdadeiro dilema: os enfermeiros não querem fazer os trabalhos que consideram "menores", mas também não querem que quem REALMENTE já os faz diga ao Mundo que os faz ou aprenda a fazê-los como deve de ser! E não querem que esses futuros profissionais de saúde - se a sua actividade se constituir realmente como uma profissão - tenham acesso ao conhecimento nem a certas áreas dentro das instituições. Por amor de Deus! O que é isto?!

Somos todos pessoas e todos gostamos de ver reconhecido o nosso contributo na sociedade. Porque não poderão os assistentes operacionais fazerem formação académica ou profissional que os habilite para o trabalho que podem fazer nos serviços? Porque não podem ter conhecimentos de informática e técnicas de comunicação? Porque não podem participar na gestão?

Estarão dependentes de profissionais de saúde com formação superior. Qual é o problema? Queríamos que fossem designados por "Auxiliares de Enfermagem" para dar negócio às Escolas e fazer o gostinho ao dedo de alguns enfermeiros que queriam tê-los sob a sua alçada? Ou que se designem como "Auxiliares de Outra coisa Qualquer" e possam estar dependentes de outros profissionais que não sejam apenas os enfermeiros? Não percebo.

Claro que não haverá lugar para todos.
Na piscina onde ando, todos os licenciados em Educação Física com várias especializações foram substituídos por Técnicos com o tal 12º ano e Curso de Formação Profissional. Ganham 1/3 do ordenado dos licenciados e fazem a mesma coisa. Mas alguns dos licenciados aceitaram o trabalho a ganhar como Técnicos, para não ficarem desempregados.
Na Enfermagem será o mesmo: assistentes, estagiários, auxiliares, ajudantes, todos poderão fazer 80% dos cuidados de enfermagem prestados num turno: vigilância do doente, auxílio no auto-cuidado, apoio na higiene, ajuda na deambulação e/ou mobilização no leito incluindo transferências para cadeirões, apoio na alimentação, colaboração na eliminação, étc; poderão realizar alguns procedimentos mais técnicos como algumas massagens, mobilizações passivas e activas, colocação de meias e cintas, imobilização de doentes, drenagens posturais, étc; podem também vigiar soros, pensos, drenagens, e realizar algumas (quase todas) as preparações para exames e/ou intervenções cirurgicas; podem fazer tanta coisa... Será necessário um enfermeiro para coordenar as actividades, supervisionar algumas tarefas e realizar alguns tratamentos. Serão necessários muito menos enfermeiros do que actualmente trabalham nos serviços: se um por noite, com dois auxiliares formados, chega e sobra para 30 doentes, para quê pagar a 3?

Agora, o que penso é que não vão ser os actuais AAM a fazer essa formação, até porque muitos já não são novos e com a sobrecarga de trabalho e dificuldades económicas não lhes deve sobrar muito ânimo para estudar; será feito um aproveitamento indecente da formação dos recém licenciados em enfermagem, que, em vez de se manterem desempregados, preferirão aceitar um trabalho de auxiliar para o qual até já têm formação. Isto é imoral!

Tal como é reprovável a política de recursos humanos seguida anos a fio pelas instituições, que contribuiu muito para afastar indecentemente os enfermeiros dos doentes e fazer com que estes profissionais não se revejam em tarefas como lavar doentes, fazer camas e tal e tal. Quando os rácios praticados exploravam indecentemente a força de trabalho dos enfermeiros, estes começaram a não querer fazer enchidos, a não querer ser a brigada da limpeza, pois era assim que eram vistos. O que se pratica também não são cuidados de enfermagem e assim é natural que os enfermeiros não os entendam como cuidados de enfermagem.
Se seguissemos as recomendações da OMS para um doente do foro médico ou cirurgico de 3h por dia de cuidados de enfermagem, um enfermeiro não deveria ter, em média, mais do que 8 doentes por turno. A realidade é bem diferente e essa motivou a fuga para a frente a que estamos a assistir.

VV
 
Estamos perante um verdadeiro dilema: os enfermeiros não querem fazer os trabalhos que consideram "menores", mas também não querem que quem REALMENTE já os faz diga ao Mundo que os faz ou aprenda a fazê-los como deve de ser! E não querem que esses futuros profissionais de saúde - se a sua actividade se constituir realmente como uma profissão - tenham acesso ao conhecimento nem a certas áreas dentro das instituições. Por amor de Deus! O que é isto?!

Somos todos pessoas e todos gostamos de ver reconhecido o nosso contributo na sociedade. Porque não poderão os assistentes operacionais fazerem formação académica ou profissional que os habilite para o trabalho que podem fazer nos serviços? Porque não podem ter conhecimentos de informática e técnicas de comunicação? Porque não podem participar na gestão?

Estarão dependentes de profissionais de saúde com formação superior. Qual é o problema? Queríamos que fossem designados por "Auxiliares de Enfermagem" para dar negócio às Escolas e fazer o gostinho ao dedo de alguns enfermeiros que queriam tê-los sob a sua alçada? Ou que se designem como "Auxiliares de Outra coisa Qualquer" e possam estar dependentes de outros profissionais que não sejam apenas os enfermeiros? Não percebo.

Claro que não haverá lugar para todos.
Na piscina onde ando, todos os licenciados em Educação Física com várias especializações foram substituídos por Técnicos com o tal 12º ano e Curso de Formação Profissional. Ganham 1/3 do ordenado dos licenciados e fazem a mesma coisa. Mas alguns dos licenciados aceitaram o trabalho a ganhar como Técnicos, para não ficarem desempregados.
Na Enfermagem será o mesmo: assistentes, estagiários, auxiliares, ajudantes, todos poderão fazer 80% dos cuidados de enfermagem prestados num turno: vigilância do doente, auxílio no auto-cuidado, apoio na higiene, ajuda na deambulação e/ou mobilização no leito incluindo transferências para cadeirões, apoio na alimentação, colaboração na eliminação, étc; poderão realizar alguns procedimentos mais técnicos como algumas massagens, mobilizações passivas e activas, colocação de meias e cintas, imobilização de doentes, drenagens posturais, étc; podem também vigiar soros, pensos, drenagens, e realizar algumas (quase todas) as preparações para exames e/ou intervenções cirurgicas; podem fazer tanta coisa... Será necessário um enfermeiro para coordenar as actividades, supervisionar algumas tarefas e realizar alguns tratamentos. Serão necessários muito menos enfermeiros do que actualmente trabalham nos serviços: se um por noite, com dois auxiliares formados, chega e sobra para 30 doentes, para quê pagar a 3?

Agora, o que penso é que não vão ser os actuais AAM a fazer essa formação, até porque muitos já não são novos e com a sobrecarga de trabalho e dificuldades económicas não lhes deve sobrar muito ânimo para estudar; será feito um aproveitamento indecente da formação dos recém licenciados em enfermagem, que, em vez de se manterem desempregados, preferirão aceitar um trabalho de auxiliar para o qual até já têm formação. Isto é imoral!

Tal como é reprovável a política de recursos humanos seguida anos a fio pelas instituições, que contribuiu muito para afastar indecentemente os enfermeiros dos doentes e fazer com que estes profissionais não se revejam em tarefas como lavar doentes, fazer camas e tal e tal. Quando os rácios praticados exploravam indecentemente a força de trabalho dos enfermeiros, estes começaram a não querer fazer enchidos, a não querer ser a brigada da limpeza, pois era assim que eram vistos. O que se pratica também não são cuidados de enfermagem e assim é natural que os enfermeiros não os entendam como cuidados de enfermagem.
Se seguissemos as recomendações da OMS para um doente do foro médico ou cirurgico de 3h por dia de cuidados de enfermagem, um enfermeiro não deveria ter, em média, mais do que 8 doentes por turno. A realidade é bem diferente e essa motivou a fuga para a frente a que estamos a assistir.

VV
 
SEP adere á GREVE GERAL:

http://www.sep.org.pt/images/stories/sep/accaosindical/2010/10/081010NCS1.pdf
 
Ao anónimo das 12.36:

Olha pá... és mesmo de pensamento rasteiro...

Achas que 1020€ chega????

Pensa: 1020€ menos os descontos (eu faço só M's)...
 
reflecte mesmo a enfermagem da actualidade...entraram em enfermagem pq nao tem nota para medicina ..fazer trabalhos de enfermagem alto ai somos licenciados e mestres e doutorados...onde e q se viu licenciados a realizar higiene...LOL...queremos e pedir analises e ecd's queremos prescrever ben-u-ronzito e pronto um brufenzito tbm... mas afinal sao enfermeiros ou nao sao?? nunca se viu uma profissao com tnts frustrados como na enfermagem...tem que concordar comigo..e como o outro diz: SO NA ENFERMAGEM loll tamanha frustracao
 
por outro lado, é como afirma o DE 'o XVIII Governo Constitucional (o que mais prejudicou a Enfermagem)...'
este é o governo que mais prejudicou, e esta criação vem com outra perspectiva que não a da evolução pela certa.
e há colegas que não passam de rotineiros, isto é, aquilo que hoje fazem não é mais que trabalho de auxiliar. e desses tenho medo, pq acontecerá o que um comentou acima 'em resumo deixarão de conhecer os doentes, porque não os observam, estado da pele?? Não vi, foi o técnico que o lavou!!

Só sei os comprimidos que dei ao técnico, para ele levar ao doente, sim hoje já há quem faça isto...administrar terapêutica?? Soros, injectáveis!!! Talvez...
' e acontecendo isto é mto grave.

por outro lado o enfermeiro poderá, e se assim tiver essa visão, "ser optmimizado" efectuando funções que até então são inéditas na enfermagem, conquistar outros campos que nos já deviam ter pertencido hà muito. e que tal prescrição? e que tal poder prescrever/requisitar exames complementares de diagnóstico direccionados para os cuidados de enfermagem? repito, exames direccinados para os cuidados de enfermagem.
realizar estudos de investigação, com vista aumentar o status cientifico, (ou criá-lo?) da enfermagem?
os banhos são importantes sim, mas sinceramente, não é preciso um licenciado. e enquanto se pensar que é no banho que se avalia a pele e se sabe como está o doente, a profissão acaba mesmo.
se os médicos pensassem assim, então eles próprios vão começar a dar banhos, que giro... afinal já há alguém que nos quer roubar os banhos.
mais uma vez, é importante sim, mas não são precisos licenciados para essas funções.
e tal como vaticinou a VV 'será feito um aproveitamento indecente da formação dos recém licenciados em enfermagem, que, em vez de se manterem desempregados, preferirão aceitar um trabalho de auxiliar para o qual até já têm formação.'

a ver vamos, mas tb desconfio deste governo, demasiado mafioso
 
Quem defende que o ÚNICO "âmago" da Enfermagem (Abel Paiva?!!!) é só o cuidar, vai rapidamente perceber que está ultrapassado pelo realidade. Não percebeu porque é que os Americanos seguiram outra via.
Urge defender também o TRATAR, ou seja, saber fazer técnicas complexas, não é "tretas" complexas é técnicas efectivas, descritas, mensuráveis que vão de encontro ás nec. dos doentes.
Se for esta a via já vamos tarde, mas talvez ainda consigamos definir um caminho. Quando começar também a existir excesso de médicos vamos ficar "entalados".
Temos que avançar para a área da anestesia, para a área forense,enfim, para maior especialização concreta e deixar aqueles argumentos do passado que não nos deixa olhar para o futuro.
O problema é que não temos na Enfermagem quem nos ensine. Hoje um Prof. de Enfermagem na prática não sabe fazer NADA.
 
VOTEM PS!!!!!

Já não falta muito mais para acabar com tudo!!!

A Enfermagem e o País estão a ser "chacinados", mas votem PS!!!

E não digam que não votaram no PS, pois se assim não fosse, não estariam no Governo....
 
Após ler a portaria parece-me que aquilo que agora está a ser criado não é mais do que os actuais assistentes operacionais, só que com funções bem definidas e algumas desajustadas para a classe e formação dos mesmos!

Resta saber se as administrações hospitalares não irão preferir aumentar o número de TAS´s ao invés de contratar mais Enfermeiros, visto que o salário(miserável)de cada um destes corresponde ao salário de 2 TAS´s (se tivermos em conta o salário mínimo - ou tb terão carreira e valor salarial aumentado devido à formação?)

Só espero que isto sirva para que os Enfermeiros e as demais instituições responsáveis pela orientação e regulação, pela formação e representação da Enfermagem, abram os olhos de uma vez por todas...



A Enfermagem tem de mudar!!! A adequação aos nossos dias é emergente. Temos de aprender a medir aquilo que fazemos e mostrar resultados práticos e benéficos das nossas acções.
 
Se pensarmos bem isto poderá ter vantagens para a Enfermagem, ora se um jovem deseja seguir para Enfermagem ao entrar no ensino superior pode optar por este curso profissional e assim com os conhecimentos adquiridos e as prática ter um maior proveito no seu curso superior. É uma preparação para futuros e bons Enfermeiros.

Por outro lado, é da nossa responsabilidade como Enfermeiros não deixar que nos pisem e ocupem as nossas funções.

O que se passa hoje em dia é que o Enfermeiro delega funções aos auxiliares, o que vai continuar sendo que agora tem se a vantagem de estar descansado pelo facto de estes terem um maior conhecimento para executar os trabalhos delegados.
 
só mais uma:
eu recebo €5.885/h no s. joão!
estes técnicos em principio vão auferir menos certo.
querem chegar aonde?
aos €3 que estavam a pagar aos colegas dos privados??!!
aso famigerados €2.5???
 
Bem, depois de ler todos estes comentários só posso concluir que os enfermeiros são diferentes sim, mas em algo muito assustador: trata-se de diferenciação conceptual, meus senhores!Sou enfermeira e só temos uma solução: entendamo-nos sobre a natureza dos cuidados de enfermagem. Sem isso... nada feito!
 
Expliquem-me como e que esta "nova classe" vai afectar o desemprego na enfermagem se tudo o que estes supostos novos técnicos de enfermagem já existem e chamam-se assistentes operacionais e já fazem todas as funções enumeradas na portaria é ridiculo dizer-se que vão sair enfermeiros quando as actividades prestadas por estes profissionais nada tem a ver com enfermagem e volto a repetir eles já existem não têm é este curso... ainda...
 
Acredito que os enfermeiros recém-formados/desempregados vão ser uma boa fonte de "auxiliares de enfermagem", mas a culpa disto é dos "enfermeiros dos banhos". Os "lá de cima" abriram finalmente os olhos e viram que estavam a pagar demasiado para serem cortadas as unhas e penteados os doentes, pelo que decidiram inteligentemente "desviar" alguns enfermeiros só para isso, pagando-lhes o devido e orientar os restantes para funções compatíveis com a sua formação. Por outro lado, enquanto houver mão-de-obra de enfermeiros suficiente para pagar tanto a um enfermeiro como a estes técnicos, como acontece atualmente nalguns sítios, a substituição dos segundos pelos primeiros não deverá ocorrer; na verdade, eu, que ganho os €1020 de base, no final do mês vou ganhar tanto como algumas AAM que fazem meia dúzia de turnos extra.
 
Este modelo funciona em muitos países, inclusivamente na nossa vizinha Espanha.
É muito simples, os Enfermeiros executam as tarefas mais diferenciadas e os Auxiliares de Enfermagem as menos diferenciadas sob a supervisão e orientação dos Enfermeiros!
É claro que se levantam muitas questões, nomeadamente de empregabilidade de Enfermeiros e AO!
Sempre defendi este modelo para a Enfermagem em Portugal, isto porque já trabalhei em Espanha com este modelo e gostei! Menos Enfermeiros nos serviços, com um papel mais diferenciado e por sua vez melhor remunerados.
Trará mais desemprego, mas em contrapartida ganharemos maior reconhecimento e a longo prazo acredito que isso se poderá traduzir no vencimento!
 
a criação deste curso,é o tiro certo na hora errada.
 
estes comentários mostram a clivagem evidente e actual da classe de enfermagem:os que aprenderam a ser enfermeiros e os que aprenderam a executar procedimentos, técnicas e a realizar formação em cima de formação apenas para serem doutores e mestres...de quê na prática???
DA Gabarolice e da Fanfarronice!!!

TRABALHAR???!!! Tà-se....
 
LProlog...

logo vi que eras piriquito....
 
Os enfermeiros obstetras que fazem os partos vaginais não entram nos incentivos e nem se fala.....continuam os consultórios nos Hospitais....
http://www.publico.pt/Sociedade/plano-para-reduzir-cesarianas-propoe-incentivos-financeiros-para-os-medicos_1461275
 
O anónimo das 3:09 TEM RAZÃO...

A mentalidade reinante tem de acabar
 
Opa eu fico escandalizado, com alguns comentários.. qual o problema das higienes?? será que por serem senhores doutores enfermeiros não devem executar uma higiene?? por amor de Deus..É um ponto básico da nossa profissão.. infelizmente se a nossa preocupação fosse o doente e todos os cuidados a ele, não necessitariamos de muitos auxiliares.. mas banhos?? trocar fralda??mexer na merda?? k horror.. sou mestre ou doutor..fiz um estudo de investigação.. olhem usem o estudo e limpem o cu a ele.. opa tenham vergonha e n publiquem esses comentarios..guardem a ignorancia na vossa cabeça cheia de fardos de palha.. eu gosto de promover e executar um auto cuidado higiene no leito, como colocar e tirar uma aparedeira.. não me cai absolutamente nada..mais.. tecnicas de posicionamento tb gosto de fazer.. tudo o que kk enfermeiro devia investir para bem do doente e seu bem.. ainda mais vos digo.. enquanto não solidificarmos as coisas basicas da nossa profissao, seremos sempre um gigante com pes de barro...andar a passear pelos corredores dos hospitais com uma farda de enfermeiro ja foi em tempos muito mais respeitada, onde os enfermeiros eram senhores das enfermarias..onde faziam tudo.. e n tinham tanta tralha académica atrelada ao currículo..ag.. ag é so teoricos... é so pa doutores.. doutores ha muitos..enfermeiros...so nos... pensem nisso... mais uma coisa...sou um enfermeiro recem licenciado com um ano de experiência...
 
Já viram um licenciado, pós-graduado, mestre e doutourado a efectuar uma higiene??? SÓ NA ENFERMAGEM...

“Cuidar com ética, servir os outros
Beja Santos
Cuidar é estar atento, ser solícito, estar disponível, para tratar o sofrimento, ouvir, usar o voluntariado para fazer bem, recorrer à ajuda humanitária, centrar as suas preocupações no bem comum.
Lendo uma reflexão filosófica dedicada ao cuidado do ser humano na enfermagem, fui levado a pensar que é o enfermeiro que melhor conhece o ser humano enfermo, cuidar é o epicentro da sua actividade, uma mistura delicada de profissionalismo e de abertura ao ser humano enquanto entidade que sofre e que, muitas vezes, precisa que o profissional de saúde o relance na autonomia e na auto-estima. “Antropologia do Cuidar” enlaça o ético e o estético, a bondade e a responsabilidade profissional. Cuidar é edificar. Edificar a pessoa doente é tratar de recompor o seu interior, pôr numa rampa de lançamento a sua identidade pessoal, ajudá-la a refazer-se depois de um sinistro. Poucas coisas há mais edificantes de que o espírito e a disponibilidade para cuidar com acerto num processo de valorização humana “
“(“Antropologia do Cuidar” por Francesc Torralba i Roselló, Editora Vozes, 2009).

http://va.vidasalternativas.eu/?p=2553
 
Anónimo das 5:03.

Olha pá,

Tu deves ter o bacharelato ou apenas a licenciatura... daquelas que ninguém chumba...
 
Mas de que se admiram? Nos últimos anos os enfermeiros à boca cheia vêm dizendo que são tão bons e polivalentes que também fazem de psicólogos, de assistentes sociais, de nutricionistas, de fisioterapeutas e sei que lá mais, até de médicos já vi defender com estes olhinhos que a terra há-de comer. Por isso cada vez menos fazem de enfermagem, que é preciso apostar noutra profissão para ver se ainda se vai dando alguma coisa de enfermagem que se veja. Querem um conselho? Dediquem-se seriamente à enfermagem que tanta falta faz e deixem-se de querer ser o que não são, pois para o resto já há quem faça.
 
Sou AO e concordo em absoluto com este curso que em nada substitui os enfermeiros, os actuais assistentes operacionais são admitidos sem qualquer formação e entram ao serviço "às cegas" pela mão dos enfermeiros, logo tem toda a lógica que seja bem preparado o seu conteúdo didáctico e de formação e que não colida com o conteúdo funcional dos enfermeiros...TUDO O QUE HOJE SEI FAZER E APREENDI NA PRATICA FOI COM A AJUDA DE MUITO BONS ENFERMEIROS QUE NO SERVIÇO NUNCA PODEREI SUBSTITUIR, MAS PODEREI SER UM ÓPTIMO COLABORADOR...
 
Eh..Eh Lol...lol mil vezes!!

Então os médicos vão passar para quem as intervenções mal-cheirosas?? Sim porque eles também as tem!! Amputar uma perna, que chatice!! Isto traumatiza-me!!! Vou passar isto para os enfermeiros...lol mil vezes lol...
Vejam o filme: Um princepe em Nova York,, deve ser assim com grandiosidade que deveremos cuidar do doente na sua plenitude!! Quem não quer cuidar do doente na sua globalidade, pode dedicar-se a outra actividade...pesca, ou guardar cabras!!
 
@ Anónimo das 11:47:

Podia-se explicar melhor e quem sabe identificar-se para sabermos quem é tal "ave rara" capaz de comentários tão eruditos.

@Anónimo (mais um) das 5:03

Não diga que é licenciado; pelos seus comentários, poderá dizer que frequentou uma licenciatura (o que eu duvido), mas não é licenciado, pois não sabe o que isso é, caso contrário ficaria "escandalizado" era com o seu comentário. O problema das higienes? À partida não há nenhum problema, daí não ser preciso um profissional tão diferenciado como um enfermeiro para o executar. Pode ser executado por um enfermeiro? Sim, é verdade, tal como andar com aparadeiras e não lhes cai nada, tal como não lhes cai nada se limparem o chão ou distribuírem as alimentações - repare que assim nem precisaríamos de auxiliares nenhuns e o hospital contratava o dobro dos enfermeiros e até se acabava com o desemprego na enfermagem; continua a não ver nenhum problema? Para o bem do doente, enquanto o colega anda com as aparadeiras, está um outro doente seu noutra enfermaria (a não ser que o "colega" seja omnipresente)a queixar-se ao auxiliar de "sensação de morte iminente", sendo que este nos seus vastos conhecimentos lhe responde que quando o benfica perde também tem essa sensação, mas depois passa e vai-se embora enquanto o seu doente entra em edema agudo do pulmão; talvez se correr pelos corredores com os seus "pés de barro" e aparadeira na mão ainda vá a tempo de salvar a vida do doente... ou então não; já percebe agora "o problema"? não era o auxiliar que devia ter lá estado, nem o "doutor" (leia-se médico), era o ENFERMEIRO, que estava a perder tempo com coisas que não devia e por isso é que o enfermeiro cada vez tem menos valor. Se tem medo da teoria, da ciência, "dos estudos", aproveite esta oportunidade para ir para auxiliar de enfermagem, onde pode dar banhos e trocar fraldas à vontade sem se preocupar com as doenças da pessoa (nem foi por elas que ela recorreu ao hospital nem nada...); pense nisso! Perante a sua linguagem de tão baixo nível (que me leva a pensar que "os fardos de palha" estarão é na sua cabeça) e me leva a duvidar que seja realmente enfermeiro, nem ia responder, mas aproveitei para responder a muitos outros que pensam de forma igual ou semelhante.
 
@ Anónimo das 11:47:

Podia-se explicar melhor e quem sabe identificar-se para sabermos quem é tal "ave rara" capaz de comentários tão eruditos.
 
@Anónimo (mais um) das 5:03

Não diga que é licenciado; pelos seus comentários, poderá dizer que frequentou uma licenciatura (o que eu duvido), mas não é licenciado, pois não sabe o que isso é, caso contrário ficaria "escandalizado" era com o seu comentário. O problema das higienes? À partida não há nenhum problema, daí não ser preciso um profissional tão diferenciado como um enfermeiro para o executar. Pode ser executado por um enfermeiro? Sim, é verdade, tal como andar com aparadeiras e não lhes cai nada, tal como não lhes cai nada se limparem o chão ou distribuírem as alimentações - repare que assim nem precisaríamos de auxiliares nenhuns e o hospital contratava o dobro dos enfermeiros e até se acabava com o desemprego na enfermagem; continua a não ver nenhum problema? Para o bem do doente, enquanto o colega anda com as aparadeiras, está um outro doente seu noutra enfermaria (a não ser que o "colega" seja omnipresente)a queixar-se ao auxiliar de "sensação de morte iminente", sendo que este nos seus vastos conhecimentos lhe responde que quando o benfica perde também tem essa sensação, mas depois passa e vai-se embora enquanto o seu doente entra em edema agudo do pulmão; talvez se correr pelos corredores com os seus "pés de barro" e aparadeira na mão ainda vá a tempo de salvar a vida do doente... ou então não; já percebe agora "o problema"? não era o auxiliar que devia ter lá estado, nem o "doutor" (leia-se médico), era o ENFERMEIRO, que estava a perder tempo com coisas que não devia e por isso é que o enfermeiro cada vez tem menos valor. Se tem medo da teoria, da ciência, "dos estudos", aproveite esta oportunidade para ir para auxiliar de enfermagem, onde pode dar banhos e trocar fraldas à vontade sem se preocupar com as doenças da pessoa (nem foi por elas que ela recorreu ao hospital nem nada...); pense nisso! Perante a sua linguagem de tão baixo nível (que me leva a pensar que "os fardos de palha" estarão é na sua cabeça) e me leva a duvidar que seja realmente enfermeiro, nem ia responder, mas aproveitei para responder a muitos outros que pensam de forma igual ou semelhante.
 
@Anónimo (mais um) das 5:03

Não diga que é licenciado; pelos seus comentários, poderá dizer que frequentou uma licenciatura (o que eu duvido), mas não é licenciado, pois não sabe o que isso é, caso contrário ficaria "escandalizado" era com o seu comentário. O problema das higienes? À partida não há nenhum problema, daí não ser preciso um profissional tão diferenciado como um enfermeiro para o executar. Pode ser executado por um enfermeiro? Sim, é verdade, tal como andar com aparadeiras e não lhes cai nada, tal como não lhes cai nada se limparem o chão ou distribuírem as alimentações - repare que assim nem precisaríamos de auxiliares nenhuns e o hospital contratava o dobro dos enfermeiros e até se acabava com o desemprego na enfermagem; continua a não ver nenhum problema? Para o bem do doente, enquanto o colega anda com as aparadeiras, está um outro doente seu noutra enfermaria (a não ser que o "colega" seja omnipresente)a queixar-se ao auxiliar de "sensação de morte iminente", sendo que este nos seus vastos conhecimentos lhe responde que quando o benfica perde também tem essa sensação, mas depois passa e vai-se embora enquanto o seu doente entra em edema agudo do pulmão; talvez se correr pelos corredores com os seus "pés de barro" e aparadeira na mão ainda vá a tempo de salvar a vida do doente... ou então não; já percebe agora "o problema"? não era o auxiliar que devia ter lá estado, nem o "doutor" (leia-se médico), era o ENFERMEIRO, que estava a perder tempo com coisas que não devia e por isso é que o enfermeiro cada vez tem menos valor.
 
(cont.)

Se tem medo da teoria, da ciência, "dos estudos", aproveite esta oportunidade para ir para auxiliar de enfermagem, onde pode dar banhos e trocar fraldas à vontade sem se preocupar com as doenças da pessoa (nem foi por elas que ela recorreu ao hospital nem nada...); pense nisso! Perante a sua linguagem de tão baixo nível (que me leva a pensar que "os fardos de palha" estarão é na sua cabeça) e me leva a duvidar que seja realmente enfermeiro, nem ia responder, mas aproveitei para responder a muitos outros que pensam de forma igual ou semelhante.
 
ÉU posso ter percebido mal o que li na publicação, mas a descrição das competencias que forma publicadas são exactamente aquelas que já fazem parte do trabalho de qualquer assistente operacional(ex-AAM). Pelo que percebi elas apenas irão desempenhar funções de auxiliar, preparação e manutenção das unidades, material e recolha e transporte de maiteriais para análise e outros. Ou seja:
Vão cooperar nos banhos dos doentes dependentes com a nossa supervisão, vão desinfectar camas e lavar materiais, transportar as análises e exames até aos locais e por aí fora. Onde é que isto choca com a nossa profissão?
 
Colega das 5:03PM:
O teu discurso denuncia bem que és um Enfermeiro recém licenciado.
Acredita que quando estiveres um pouco mais "madurinho", a tua maneira de ver as coisas será diferente.
 
Colegas,
é preciso ver um pouco mais além relativamente aquilo que a vista alcança. Antecipar comportamentos, cenários e intervenções.
 
São bem vindos os TAS porque precisamos de pessoas formadas, todos tem direito a formação,não vamos ser egoistas,razão desta problemática não necessitar de vir para aqui para ser discutida.Não concordo com o DE. Alguem sabe se o presidente promulgou as grelhas...
 
Não é necessário identificar e muito bem, assim os nossos comentários podem ser muito mais genuínos e saber-mos o que realmente pensamos:por mim comecei a exercer enfermagem em 1983, um pouco antes de alguns comentadores terem nascido!! Por isso penso ter o tempo necessário para reflectir sobre o que deve ser um enfermeiro.

Um enfermeiro deve ter conhecimento global do doente, tal não será concretizado como alguns colegas querem (modelo Espanhol)

Antes do 25 de Abril, os doentes chamavam enfermeiros aos auxiliares de enfermagem, porquê?? Porque eram estes que cuidavam deles: higiene, alimentação,mobilização, eliminação,depois passavam rápido os licenciados a dar um comprimido e fazer um penso!! que não conheciam aquela pessoa no seu todo!!

Por isso, quem estudou em Portugal sabe que durante a sua formação, em nenhuma escola de enfermagem é preconizado o modelo( espanhol), por isso caros colegas não se enganem podem procurar outro ramo!! Deixem trabalhar os outros que são de longe a grande maioria.

Limpar enfermarias, infelizmente já tive conhecimento de 2 enfermeiras terem limpo uma enfermaria!! E porquê?? Não se deram ao respeito às Assistentes Operacionais, depois quando quiseram que elas lhes obedecessem, nada feito!! A enfermaria estava suja...foram 2 enfermeiras e 1 enfermeiro limpar a enfermaria!!! Isso é que eu acho de uma tristeza atroz!! Mais 3 que deveriam ter sido chumbados na escola de enfermagem!!! Os profs sabem bem os problemas que as 2 amigas lhes arranjaram, mas mesmo assim toca de passá-las...

Quem não quiser cuidar do doentes na sua plenitude, pode e deve ir para outra actividade e dar o lugar a quem quer ser enfermeiro e está sem trabalhar...

Cuidamos de pessoas "inteiras" e não às "metades"!!

O exemplo espanhol não é o melhor para imitar, vejam o que aconteceu na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais, com a morte de um recém-nascido!! Porquê: falta de um programa de integração para enfermeiros, aquilo é chegar e toca andar!!

Não confundam um Enfermeiro, com um ENCARTADO de enfermeiro!!! Ser enfermeiro demora tempo após o termo do curso...
 
Afinal o problema está é nos Banhos!!! os senhores doutores enfermeiros não querem prestar cuidados de higiene... Existe aqui muito comentário de quem não leu uma linha da portaria, Isto é apenas um curso para os proximos AO e não um curso para os auxiliares de Enfermagem como em espanha, aliás nada tem a ver por favor vão ler as funções que estão na portaria em vez de mandarem postas de pescada...
 
Lima Finalmente tu tiveste capacidade para ler o raio da portaria com olhos e cabeça e perceber que o que lá está é o que são os AAM actuualmente.
 
Para os Doutores que não gostam de mexer em merda e que dizem que são os unicos doutores a faze-lo, tiveram sorte não terem sido veterinários de animais de grande porte ou ter ido para a escola agrária... Mais, para os senhores que não querem dar os Banhos, nem prestar cuidados de higiene e conforto aos doentes, quero ver como é que vão ver se o doente tem ou não lesões se nem para eles querem olhar. Eu sei como! como pedem aos AAM e depois ficam admirados que apareçam estes cursos delegam tudo querem apenas ficar com o papel, caneta e computador até já há efermeiros a pedir técnicos para colher sangue porque dá muito trabalho, que trabalheira....
 
E se o curso for o mesmo e só mudar o nome para "curso para Auxiliares de acção médica para igressão de auxiliar de acção médica" já podia ser? santa ignorancia que aqui vai....
 
Alguem sabe do Movimento do Belmiro a candidatar-se a Bastonário?
 
Se os enfermeiros se dedicassem mais à enfermagem e menos a tentar passar a perna a outras profissões dizendo que até sabem mais do que eles (assistentes sociais, psicólogos, terapeutas, dietitas e outros) se calhar não era preciso voltar a haver estes técnicos auxiliares...
 
Já alguém se deu ao trabalho de ler a portaria?
 
Tanto enfermeirinho com medo de começar a ser confundido com estes auxiliares de... alguma coisa, pelas tarefas que executam(não saberão porventura fazer mais que isso, o mesmo todos os dias sem falhar um). Depois enchem a boca no "cuidar", mas não fazem ideia do que isso é... é dar banhos; porque só assim conseguem avaliar o estado da pele do doente/lesões... quão limitados são! Olhem, se acham que os banhos e "a merda" são assim tão importantes, podem tirar este curso (se para tal tiverem capacidade) e limpar a importante merda dos outros à vontade, pelo bem do doente (isto é só altruísmo nesta bendita classe!). Outros ainda dizem que ser enfermeiro é conhecer o doente no seu todo, mas atuar... pois, isso não é connosco. Depois aparecem ainda os que pensam que estes só vão substituir os AO... como pode haver enfermeiros com uma visão tão curta?? Não vivem neste país, neste mundo? É por isso que tarde ou nunca sairemos da merda em que nos encontramos. Bem fazem os das outras profissões que aproveitam esta burrice dos enfermeirinhos bondosos que ficam com a merda e deixam o que é bom para os outros!
 
Foram extintos em tempo, agora ressuscitam, para beneficio ou prejuízo dos Enf.?
Para mim para beneficio dos que têm emprego e para pior para os muitos que não têm trabalho...

Algumas vagas em hospitais irão sofrer alguns cortes... adivinha-se.
 
Por mim vou dar por encerrada esta discussão!! Há quem não perceba a importância de cuidar na sua plenitude, da pessoa no seu todo e de a conhecer na sua globalidade, com mau cheiro, cortando unhas, penteando, fazendo pensos etc..etc..

Quanto aos que não querem cuidar de gente, finjam que vão dar uma volta e não voltem mais...sobretudo é bom para a vossa sanidade mental e dos pobres dos doentes que não tem culpa das vossas opções...

Este boom deu um enxarcanço de gente que não deve cá estar...
 
Finalmente! Por certo que este curso irá corresponder às expectativas e praticas reiteradas de muitos enfermeiros, vejamos:
1 - para todos os enfermeiros que em diversos serviços de internamento se instalam nos sofás enquanto os assistentes operacionais prestam cuidados aos doentes (alimentação, higiene, mobilização e até dar os comprimidos que muitos deixam nas mesas de cabeceira);
2 - para todos os enfermeiros para os quais os registos de planeamento e execução de cuidados são uma tarefa burucratico administrativa;
3 - para todos os enfermeiros que mandam os auxiliares avaliar temperaturas e demais actos, porque nunca perceberam o que é a ENFERMAGEM;
4 - para todos aqueles a quem as escolas vestiram uma farda e chamaram enfermeiros, mas que não são gente que cuida de gente, nem percebem que o foco da sua atenção é o doente na sua plenitude;
5 - para muitos outros que viram os enfermeiros sair da "ignorância" e souberam conquistar os que na verdade só sabem dar injecções.

Para todos estes o momento é de vitória. Demorou cerca de 25 anos, mas conseguiram! AGORA SÓ ESPERO QUE TENTEM UMA EQUIVALÊNCIA (TIPO NOVAS OPORTUNIDADES)A ESTA NOVA PROFISSÃO E DEIXEM DEFINITIVAMENTE A ENFERMAGEM PARA OS ENFERMEIROS.

Se por acaso algum enfermeiro ler estas palavras, por certo que me entenderá!
Fiquem bem Colegas Enfermeiros.
 
Essa palavra de "cuidar" não assenta no meu conceito de Enfermagem, peço desculpa!
Sou um técnico na área da saúde que em nada se relaciona com a religião ou misericórdia...mas a palavra "cuidar"...
 
Porque é que anda aqui tanto auxiliar, ou com discurso disso, a dizer que são enfermeiros??
Digo-lhes desde já que é impensavel alguem que nao um enfermeiro alimentar uma pessoa, lava-la, dar-lhe comprimidos, avaliar temperaturas... alias em cada casa deste país tem de haver um enfermeiro para realizar estas tarefas, pois mais ninguem o sabe fazer, tal a complexidade. Mas vocês são mesmo burros ou só querem fazer dos outros burros? Se só sabem fazer isso, é uma coisa, mas criticarem quem sabe fazer mais que isso, é outra coisa. Por certo, quem tiver dois dedos de testa me entenderá.
 
Ora qui temos algo que um enfermeiro fez mas que um auxiliar não conseguiria fazer:

http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?mode=thread&fokey=ex.stories/610035&va=3639843&p=stories&op=view#3639843

Mas... espera lá, em vez de se preocupar com as unhas e o cabelo da criança, preocupou-se com um sinal de uma doença? Para muitos dos comentadores daqui, isto é o exemplo de uma má enfermeira, apesar de (e note-se) aquilo que ela fez NÃO FOI diagnosticar nenhuma doença, NÃO FOI um ato médico. Uma coisa é certa, para a criança e para a sua família e amigos esta é uma boa enfermeira. Sinceramente, para mim também!
 
Atenção: Para os que andam a lixar esta bela profissão; estão abertas vagas para:

Pastor de cabras na Serra da Estrela. Oferece-se cão!!!

A este podem mandar fazer tudo, cercar as cabras, apanhar coelhos...etc etc mas não brinquem com as Assistentes Operacionais!!

Façam o vosso trabalho...
 
Pergunto mais uma vez: já alguém leu a portaria toda?

Existe alguma coisa que afirme que estes técnicos farão algo de diferente dos actuais AO?

Existe algo que refira que serão estes os Responsáveis pelas actividades que descrevem nos comentários?
 
Não sei qual é o espanto... A culpa disto é NOSSA!!! Enquanto nós não percebermos que somos NÓS que estamos a arruinar a NOSSA classe NUNCA iremos dignificar a Enfermagem em Portugal.
 
Mauro_G:

Leste a portaria toda? Sim? Óptimo, agora, usa a cabeça e pensa comigo: Para quê formar técnicos se estes ficarem com as mesmas funções das aam? E quais são as funções das aam? São as descritas na portaria? Onde está isso escrito? As aam não têm formação nenhuma, por isso não têm nenhuma função atribuída, vão fazendo e se correr bem tudo bem, se correr mal... a culpa é do enfermeiro! Mesmo que só tenham de ver se a água do banho está quente ou fria, não têm capacidade/responsabilidade para o fazer, a responsabilidade se a coisa correr mal é do enfermeiro. Estes técnicos têm conhecimentos e terão responsabilidade pelas funções designadas na portaria de acordo com os mesmos, terminando a mesma onde começa a dos outros profissionais, p.ex. os enfermeiros. Uma das atividaes descritas nos comentários, está bem explícita: "Ajudar o utente nas necessidades de eliminação
e nos cuidados de higiene e conforto de acordo com orientações
do enfermeiro". Ele faz, o enfermeiro orienta, o que é diferente da situação atual dos aam/ao; a questão final é, será que TU leste a portaria toda, mas com olhos de ler e a cabeça no lugar?
 
No meu tempo um enfermeiro fazia pelo outro aquilo que ele mesmo faria por si se pudesse, parece que realmente o paradigma mudou mas sera que alguém sabe que mudança é essa?
Se realmente estamos de acordo com a necessidade de formação dos nossos auxiliares pergunto-me o que andamos a fazer nos nossos serviços que não podemos dar formação a quem trabalha lado a lado connosco?
É assim tão difícil ensinar como transportar produtos e despejar sacos? E digo isto com o maior respeito pelos auxiliares porque sem eles provavelmente estaria atolado em urina. SE realmente é necessário este curso se calhar é porque não andamos realmente a fazer o nosso papel.
 
ANÓNIMO 1.52:

"Estes profissionais vem apenas ocupar um espaço há muito deixado vago por enfermeiros, apologistas (tal como o DE) dos "enfermeiros mini-médicos", que acabam por deixar de lado tarefas próprias da enfermagem, e ficar ao mesmo tempo, a anos luz dos Médicos e da Medicina. Nada que não fosse há muito previsível..."



Não poderia estar mais de acordo consigo!
Eu não o teria dito melhor!
 
ANÓNIMO 1.22:

Já esteve a exercer ou a estudar enfermagem na américa?

Eu já.

Posso-lhe dizer que o objectivo deles para o futuro é terem o que nós temos...

Têm imensos problemas que resultaram dos "practice nurses".


Informe-se bem, não seja ingénuo.
 
"Mini-médicos"... eu só vejo por aqui é mini-auxiliares!!!
 
Pois eu acho bem... quem de nós tem o privilégio de trabalhar com auxiliares com formação creditada? Deve haver poucos... O que é preciso e por macacos num galho e araras no outro (se me permitem a expressão)
 
Censura, mas não tanto.
A profissão de enfermagem é na actualidade uma profissão supostamente dotada de profissionais que usam um pensamento científico, que estabelecem relações causa-efeito, que percebem o todo do doente, da pessoa portadora de doença e da pessoa inserida num determinado ambiente que é portadora de uma doença. O paradigma actual da enfermagem tem de mudar, pois os enfermeiros, se querem ser profissionais socialmente reconhecidos e respeitados, têm de agir com conhecimento de causa e desta forma mostrar serem capazes de se adaptar e alargar o seu leque e âmbito de actuação.
A criação deste novo CURSO PROFISSIONAL vem trazer vantagens, para o doente, para a melhoria contínua da qualidade das instituições e para os enfermeiros pois vão ter mais tempo para pensar os seus actos e os actos que delegam, vão ter mais tempo para se dedicar a pensar no doente e a estudar formas de agir face às suas respostas humanas. Claro está que só têm de ter o cuidado de não ensinarem demais aos seus auxiliares...
 
Nunca nos entendemos, não sei porquê... como raio havemos de querer coisas tão diferentes dentro da mesma profissão!!! Nunca iremos sair da cêpa torta, sei disto agora melhor do que nunca... E o maior problema é todos estarem fartos e começarem a pensar da mesma forma que eu: com tanto curso para tirar e fui escolher esta profissão de merda... já nos odiamos uns aos outros, já temos vergonha uns dos outros, já nem sequer temos certezas do que andamos por aqui a fazer... é triste, mas é verdade...
 
Limonete: Apenas se acreditar que os enfermeiros são burros e não sabem avaliar quando é que ele pode e não pode delegar é que pode dizer o que diz.

Quanto Às necessidades de formação dos AO... Só por irresponsabilidade e uma noção de corporativismo muito distorcida é que se pode defender o contrário.
 
Igualmente, li esse decreto lei e fiquei bastante supreendida. Não percebo porque a Ordem não toma uma posição e o Sindicato não reclama a união dos Enfermeiros contra este novo curso. Aos poucos vamos perdendo compentências e autonomia, para recuarmos na História e voltarmos a ser identificados como «empregados dos médicos». Espero, sinceramente, que na formação desses técnicos não existam enfermeiros. E quero acreditar que nenhum enfermeiro irá pactuar com mais um atentado à nossa profissão. Ana Severina
 
R.I.P. Enfermagem....!
 
Mauro:
E que tal esta: uma doente não sabe/quer/consegue abrir o torneira do chuveiro e temperar a água para tomar banho. Podes delegar essa função à aam? Quem não sabe abrir a água e ver se não está demasiado fria nem demasiado quente? A aam não quis saber e deixou a água a ferver, o que provocou queimaduras na doente. O caso chegou à Ordem, que declarou o enfermeiro culpado e o castigou de forma exemplar. Será que o problema aqui foi o colega ser burro? Se calhar a aam precisava de uma formação básica e de ter responsabilidade num acto tão simples; se calhar precisava de ser antes uma auxiliar de enfermagem. Mentaliza-te que actualmente não podes delegar uma tarefa a uma aam, pois se correr mal, a culpa vai ser sempre tua; ela não é obrigada a saber nada, nem sequer a saber que ninguém toma banho em água a ferver.
 
Senhores Enfermeiros com todo o respeito que tenho por voces, eu como ASS.OPER,nunca irei desempe-nhar funções que não me sao destinadas, porque esse confusão toda? Somos assim tão importantes ao ponto de alguns terem´"ciumes" da nossa categoria profissional.
 
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