terça-feira, abril 05, 2011

Tot capita, tot sententiae...


(Clicar para ampliar e ler)


A potencial candidata a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros (OE), Ana Rita Cavaco (ARC) - segundo o Correio da Manhã - escreveu ao Presidente Cavaco Silva no sentido de este não promulgar o controverso (indesejado para alguns... interesses instalados) internato da Enfermagem.
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A sui generis ARC, (pouco) brilhante nas suas propostas, interveio mais uma vez no sentido da contra-corrente. Em todos os sufrágios, sejam eles quais forem, existe sempre um candidato desta espécie. É tradição.
A ARC, ao invés de uma linha de orientação assente no bom senso, defende o decréscimo da qualidade e quantidade de formação.
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Desta feita insurgiu-se contra o Modelo de Desenvolvimento Profissional (ou só contra o internato?). Não é um modelo perfeito ou isento de falhas, mas, essencialmente, surge num âmbito circunstancial. Os seus objectivos podem ser interpretados de forma ambígua. 
Serve para incrementar a qualidade/rigor da formação? 
Serve para mitigar o fluxo formativo inerente ao excesso (factual) de vagas disponibilizadas para o curso de Enfermagem?
Serve para que a OE usufrua de uma papel dominante no que concerne à gestão/acreditação de profissionais?
Serve...?
A potencial candidata ARC partilha esta posição com... as instituições de ensino da Enfermagem e outras entidade inerentes à reserva do poder (e interesses) do ensino superior, tal como se poderá compreender recorrendo a uma pitada de lógica.
O famigerado internato concorre, portanto, contra um lobby cravejado de interesses (ou não fosse um lobby), daqueles que têm minado a formação da Enfermagem.
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Um dos argumentos da ARC assenta no facto da selectividade da qualidade formativa dever ser aprimorada a montante, ou seja, nas Escolas. Natural e preferencialmente o problema deveria ser resolvido nas próprias Escolas, é certo. Reconheça-se que a quantidade de vagas é incompatível com o rigor do ensino.
Várias instituições não possuem um capital docente de qualidade reconhecida ou meritória. Não existem locais de ensino clínico suficientes que cumpram determinados critérios pedagógicos mínimos. Actualmente é possível encontrar alunos de Enfermagem a "estagiar" em lares (ao invés de serviços de Medicina), creches (ao invés de serviços de Pediatria, além que que são avaliados pelos Docentes da respectiva creche) e afins, onde a única característica que partilham com serviços de saúde é a existência de pessoas.
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Suponha-se, hipoteticamente, que a questão da massificação do ensino era resolvido. Tal cenário não seria, de certo, incompatível com o MDP e o internato.
O internato é um garante da vivencialidade, treino e aquisição de experiência. É um patamar intermédio entre a formação inicial e a exercício profissional autónomo, onde se cultiva a segurança, o aperfeiçoamento, o conhecimento e uma integração sólida no exercício activo da profissão. Ou seja, independentente de qualquer perspectiva, o internato será sempre bem-vindo. A menos que se pretenda semear a mediocridade.

Comments:
A este propósito recomendo ver este tópico do Forum Enfermagem. A discussão já leva alguns dias mas com pontos muito interessantes já debatidos.

A bem da não repetição de argumentos...

Ver em: http://www.forumenfermagem.org/forum/index.php?topic=8165.0
 
Outras visões sobre a candidatura da enfª Ana Rita Cavaco:

http://saudeeportugal.blogspot.com/2011/02/candidaturas-ordem-dos-enfermeiros-ana.html
 
isso é tudo muito interessante não fosse o internato mais um motivo de exploração dos recém-licenciados...

você enquanto profissional devia ter consciência do que...alongo prazo...esse dito "internato" vai realmente significar...

atentamente... uma AE um tanto ou quanto descontente :)
 
Sendo já enfermeira, é um alívio não me ver envolvida nesse dito INTERNATO. Penso que a ideia até é boa mas tenho a certeza que trará efeito muito perversos para a Enfermagem. A começar pela exploração de mão de obra qualificada e a acabar na falta de rigor cientifico do mesmo.
Resolvam o problema de forma simples...VAGAS para Enfermagem reduzidas a 50%.
 
Este internato é isso sim mais uma forma de colagem à Medicina, algo que o DE vem tentando fazer desde que nasceu...
 
Ainda ninguém pensou as reais consequências do internato???

- Migração de enfºs, nos outros paises pagam melhor e não exigem internato;

- Desemprego, as instituições vão aproveitar-se anualmente dos "internos", não contratando mais profissionais, e substituindo internos todos os anos, aos quais apenas terá que pagar 800€.

Se querem ensino de qualidade, revejam as condições e a qualidade em que os alunos saem das escolas.
O problema não está nos alunos, está nas escolas.

Se virem bem a imposição da ARC tem a sua lógica.
 
Antes a colagem à medicina que a um mero curso técnico-profissional. O internato será muito bem recebido para quem quer a valorização da profissão e não a valorização pessoal. As regras são estas e só entra quem quer. Querem ter uma profissão de prestígio, bem remunerada, mas sacrifícios nada.. Já viram a duração do internato dos médicos? E o tempo de estágio dos advogados? e arquitectos? Esses não são explorados? Esses também entram numa profissão a saber que no mínimo, só ao fim de 7 anos é que têm o título. Ainda por cima, com as médias ridículas de agora, em que se entra com 11 valores, acham absurdo que haja um internato que limite o ingresso na profissão? Acordem para a vida e estudem!

N. Alves
 
O internato é uma espécie de prolongamento do último estágio clínico, só que deixam de estar as escolas a mamar e passa a ser a OE e o patrão a ganhar. Os enfermeiros e os licenciados, a médio prazo, não vão ganhar nada com isso, "acarditem" como diz o J. Jesus!

Garante muitas coisas (socialização, experiência, desenvolvimento de autonomia e segurança...) mas o preço que se vai pagar por isso é elevado.

Vejamos:

Estão aptos a acompanhar internos, profissionais com formação em supervisão clínica (paga para ter curso), certificados pela OE (paga para ter a certificação). Claro que essa certificação não há-se ser eterna, não é? Quer renovar? Paga à OE!
Muitos especialistas que ainda não se inscreveram na OE terão que o fazer para ficar com internos, e pagam 100 euros para isso, se não lhes for exigida mais formação.
Vai haver uma actualização de quotas em atraso como a OE nunca teve porque quem quiser acompanhar internos tem que ter a situação em dia.

Outra fatia do custo dessa opção é o começo do regresso ao passado (Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem): serão uma espécie de Enfermeiros a dar ordens e TE's a trabalhar que nem escravos, a troco ainda não se sabe bem de quê. Reduzirão drasticamente os enfermeiros nos serviços porque não há-de haver espaço para andar tanta gente a fazer o mesmo.

As instituições poupam nas integrações, na mão de obra e livram-se de gente capaz de reivindicar seja o que for porque hão-de andar caladinhos, de biquinho bem apertado, para ver se corre tudo bem e arranjam emprego.

Quando surgiu esta ideia, visava limitar o acesso de estrangeiros à prática de enfermagem. Não acredito que isto tivesse sido pensado em prejuízo das escolas porque tanto faz públicas como privadas, estão bem infiltradas na OE que é um autêntico cancro. Se quisessem realmente limitar os licenciados portugueses, mudavam a estrutura da carreira de enfermagem a partir da formação básica de licenciado, e criavam mecanismos de seriação à entrada. As escolas não ganhavam tanto nos licenciados, mas iam lucrar com outra formação que seria exigida à progressão na carreira. Bom, como bons gananciosos que são, ficaram-se pela segunda parte e agora ganham com milhares de licenciados, pós-graduações, especialidades, cursos avulsos, formações extemporâneas, tudo!

O problema nem sequer deve ir ao Presidente da República porque é uma vergonha que os enfermeiros não se entendam. Já está provado que a maioria dos enfermeiros não se revê nas linhas que a actual OE quer impôr à profissão. Convoquem-se eleições antecipadas e esclareçam-se os enfermeiros para que possamos de uma vez por todas renovar a Enfermagem - profissão EM risco!
 
Antes de pensarem em internato, pensem em formar um curso de 4 anos como deve ser, com as devidas bases teóricas e cientificas..
 
Que tristes somos com este complexo de ter um internato, tal como os médicos, ai que bom, para os que nunca quiseram ser enfermeiros claro!

Ficam mais perto de facto, em vez de termos identidade própria buscamos a dos outros.

O internato é para fazer mais um favorzinho ao Governo e dar Enfermeiros ao preço da chuva, já fizeram as contas? 800 euros com descontos.

E nós somos todos burros, incluíndo o DE, porque não fizemos internato, às tantas é melhor obrigar todos os Enfermeiros a fazer internato.

A enfermeira Ana Rita está, até agora, a discutir os assuntos de uma forma séria e o DE ajuda com publicidade.

Podia era tomar umas pastilhinhas rennie para a azia porque não passa sem falar na Ana rita. A notícia tem mais de 15 dias e foi amplamente divulgada, mas como o seu querido Germano com o seu artigo na focus (que fala de tudo e de nada e não do que nos interessa) estava a levar muita pancada nos comentários, o DE tratou de escrever muitos e colocar a ana rita à cabeça para tapar as críticas aos seus protegidos.

Obrigada DE, é ótima publicidade, os enfermeiros vão ler as propostas em www.mudaroe.com (neste caso é a 3ª) e deparam-se com o facto da sua azia lhe deturpar a ponta dos dedos ao comentar as propostas desta colega.

Olhe juntem-se todos e escrevam todos os dias sobre a candidatura, é um favor que fazem aos Enfermeiros para se informarem melhor.

Gosto sempre de o ler.

Alfredo, Lisboa
 
É curioso ver o DE defender a Maria Augusta de Sousa e os seus acólitos!
Contra ARC, marchar, marchar parece ser o seu lema!
É pena, pois diminui a capacidade de análise da situação global da Enfermagem portuguesa e aprofundar o seu desenvolvimento. Copiar modelos médicos não é solução.
O internato não existe em nenhum país da UE. E os mais recentes estudos indicam que a população confia mais nos enfermeiros que nos médicos.
 
"O internato não existe em nenhum país da UE."


A Enfermagem portuguesa é única em vários aspectos relativamente a quase todos os países da UE e do mundo.
 
Perguntem como esta candidata chegou onde chegou!! Perguntem qual o papel do Ex-Secretário de Estado Carlos Martins teve no seu lugar como Enfª Supervisora do INEM?? Como se processou tudo!! Eu teria vergonha de me candidatar. Compreendo, mas não aceito que os docentes e escolas queiram enfermeiros formados às 3 pancadas, só para garantirem os seus postos de trabalho. Acho bem que a Ordem, que somos todos nós, averigúe das competências adquiridas ao longo do período académico... muitas vezes sem jeito nenhum!!

Alguém tem que ter juízo, nesse assunto os órgãos da Ordem estão bem, à excepção da Lucília, que sendo da escola deve querer carradas de alunos com os seus colegas profs.
 
Se querem, realmente, limitar o acesso à profissão, assim como promover a qualidade da mesma, porque não fazer como nos EUA: Exame de Admissão à OE?
Penso que, a curto prazo, teríamos o problema resolvido!
 
Doutor Enfermeiro

Sou aluno de Enfermagem, neste momento a 2 meses de acabar o 3º ano. Na minha escola, a Escola Superior de Enfermagem São João de Deus de Évora, apenas o 1º ano é teorico. O 2º e 3º ano são metade teóricos e metade práticos e no 4º ano tenho apenas 6 semanas de teoria e o resto do ano é totalmente prático. Quando falo prático, refiro-me a estágios em hospitais e não lares, creches e clinicas e em cada serviço, sempre com a orientação de um Enfermeiro. Metade do meu curso é feito em meio hospitalar, ou seja, 2 anos, nos quais me tenho fartado de estudar e de trabalhar para conseguir efectuar tudo o que são trabalhos, tanto na parte teórica como na parte prática. Mesmo em estágio sou expremido na teoria pelos professores, que acompanham os estágios, assim como pelos enfermeiros, que me exigem que saiba toda a teorica e todos os procedimentos praticos. Com isto não estou a criticar ate acho muito bem, porque so assim me tornarei um bom profissional. Agora depois disto tudo que lhe disse, acha que tem logica vir a ter um internato?? Não basta já os 4 anos de curso onde gasto so em propinas 4 mil euros (fora o resto) e ainda ter que passar um ano a trabalhar de borla?? Sim de borla porque quem ira para internato não vai receber os 800 euros como referiram em cima e sim o ordenado minimo. Acha que tem logica formarem-se 3500 enfermeiros e so ser permitido que 1500 integrem o internato?? O que fazem aos restantes??? Ficam no desemprego eternamente??Não acha que isto não é nada mais nada menos mão-de-obra barata para o governo??Acha sinceramente que quando algum acabar o internato que garante emprego??Quando uns acabam o internato, vão também para o desemprego porque mais 1500 vem para o seu lugar e fazer o trabalho que à para fazer e assim não à necessidade de se contratar novos enfermeiros.

Se querem mudar alguma coisa, que cortem nas entradas no ensino superior, que passe a existir apenas um so semestre de entrada e nao dois, que se modifiquem os cursos de base, que tenham mais teoria para que os alunos saiam melhor preparados teoricamente e assim sim, terá logica o internato, mas nestes moldes em que está tudo a ser feito, é só mais um erro enorme para o futuro da nossa profissão, Se isto se encontra mal, pior irá ficar...muito pior...muito sinceramente, temo pelo meu futuro enquanto possivel Enfermeiro...
Tou neste curso porque é o que amo, porque é o que sempre sonhei, no entanto começo a dar razão a montes e montes de Enfermeiros...que me dizem, pensa bem e muda enquanto é tempo...porque estamos muito mal e so tem tendencia a piorar...
 
para quê o internato?
os enfermeiros tutores serao remunerados? há semelhença dos médicos, estou farto de trabalhar de borla para as escolas.
 
Meus caros:

O internato apenas vai limitar o acesso à profissão de Enfermagem.
Imaginemos um caso (surreal) de um aluno de enfermagem: tira um curso de licenciatura, passa 4 anos (além dos 12 primeiros) a estudar afincadamente, onde cerca de 50% desse curso é de componente prática, e no final ainda lhe dizem que têm que fazer mais um ano de internato. Mas, como existirão vagas de internato inferiores áquelas que existem/saem nas escolas, ele terá que estar um ano (ou mais) à espera que haja vaga. Se tiver a sorte de ter uma vaga, trabalhará um ano com pouco mais que o ordenado minimo. Alternativas? Ir para o estranjeiro?! Não pode! Sem o ano de internato completo não poderá ir para fora. Esperar que haja vaga? Todos sabemos que na enfermagem, se tivermos um ano sem exercer, pode-se perder "o toque". Mas, se um enfermeiro de outro país vier para Portugal, não terá que fazer o internato. Justiça?!

Amigas/amigos:
Não se iludam! O internato é um meio de controlo de acesso à profissão criando ainda mais precariedade na nossa profissão.
Restrinjam o acesso nas suas bases, nas Escolas! Não na profissão!
 
Oh burro, a enf.ª ana rita foi supervisora da saúde 24, onde é que foste buscar o INEM? Quem não sabe está...calado

E quando foi para a saúde 24 já o governo era Ps há 2 anos! Ps, e o secretário de estado com quem trabalhou era do PSD.

Haja paciência, santo Deus! Depois dizem-se preocupados com a profissão, só sabem espalhar mentiras. São ums vermes.

Do INEM sou eu, há muitos anos e ela nunca trabalhou lá.

Carlos
 
O internato faz sentido em profissões que exigem um grau de especialização e diferenciação que a enfermagem nem sequer imagina... É engraçado quererem "internato de enfermagem" quando o curso base é do mais básico que pode haver...
 
Essa senhora Enfermeira não sabe que o internato foi aprovado em AG e publicado em DL e por isso não pode ser posto em causa só porque me apetece... ou porque acho que se vai acabar o meu tacho...!!!
Vá trabalhar e deixe isso ....para quem sabe e quem pode...
O internato vai ser a melhor coisa que vai acontecer aos ENFERMEIROS nos proximos 10 anos..........
 
http://renascenfermagem.blogspot.com/2011/04/internato-em-enfermagem.html

já agora corrijo.
O MDP não foi aprovado em Conselho de Ministros!
 
E que tal um internato para dirigentes da Ordem e Sindicatos? Alguns deles há mais de 20 anos que não estão a trabalhar efectivamente. É só reuniões, palestras, almoços e jantares. Que tal um internato em prática de Enfermagem?
 
Pensei , inicialmente , que a enfª ARC pudesse ser uma lufada de ar fresco na Ordem... Desisti ! a senhora não sabe mesmo do que fala quando se refere ao MDP.

Perdeu um apoiante.
 
O COGITARE EM SAUDE já tinha levantado esta questão há algum tempo. Na altura desta notícia escrevemos que era " algo perigoso retroceder caminho, pois o internato e o Modelo Profissional já têm um passado de muito debate e os Enfermeiros já se pronunciaram a favor do mesmo, pelo que retroceder esta etapa é desperdiçar todo o trabalho anterior."

Após o nosso Post a Enfermeira Ana Rita respondeu.

Poderão ler a sua resposta aqui : http://cogitare.forumenfermagem.org/2011/03/enf%c2%aa-ana-rita-contra-o-ano-de-internato/#comment-69653
 
Ninguém zurra mais do que tu!!! Oh Carlos... és amigo da anocas???
 
Mauro, estive a ler com atenção a troca de ideias com a Enfermeira Ana Cavaco e acho que foi um “show di bola”.
Falar de Epidemiologia, é falar de Florence Nightingale e John Sonw.
Para a próxima, não se meta com as mulheres.
:)

Cátia
 
Noto algum desespero nas vozes contra a Enf.ª Ana Rita. Leia-se o comentário de Vera Carvalho, por exemplo. Claro que há muito trabalho que corre o risco de ir por água abaixo, mas como é que acham que se sentem os enfermeiros que há mais de 10 anos esperam pelo reconhecimento digno da sua profissão. A actual bastonária quer mais um (ou dois) mandatos para se debruçar sobre o assunto? Sejamos pragmáticos: dêem o lugar a outros.

A propósito, tenho ideia que o Enf. Germano também está pelas escolas, ou seja, CONTRA o MDP. Ou estou enganado?
 
Com o chumbo do PEC, foi-se o MDP. Acham que o CDS e o PSD vão na cantiga? Sejamos claros, o país está na bacarrota. Claro que ainda se esbanja muito dinheiro por aí, mas duvido que se dê a atenção devida aos enfermeiros nos próximos tempos. O que nos espera, são tempos bem difíceis!

Diz-se que o candidato da continuidade será Manuel Oliveira. Vamos ver…
Grosso modo, podemos então dizer que temos um representante das escolas privadas, um representante dos barões da OE e um representante dos cuidados primários. Interessante duelo. Eu já sei em quem NÃO vou votar.

À parte destas discussões, há outros assuntos que são de extrema importância. Por exemplo, o modo como estão a ser contratados os enfermeiros nos hospitais. Quem não tem cunha não se safa! No caso das PPP, chega-se ao ridículo de, para ir à entrevista, só ser possível se se tiver um médico amigo. Ao que isto chegou... E depois vêm falar em autonomia. Não podemos permitir estas aberrações!
 
Enf. Mauro, usa tantas palavras caras que até tremo. Arengam, maniqueísta, miríade… Até parece o Pacheco Pereira.
 
eu vejo os alunos do 4º ano no meu serviço..... fui professor de alguns numa escola privada no 3º ano e..... estou escandalizado com a sua qualidade diminuta....erros que se dizem nem no 2º ano, posturas que nem no 1º se deveria de ter.... lAMENTO, MAS ESSE "iNTERNATO" É UMA MAIS-VALIA sim, e já vem tarde.... eu até diria mais: internato E exame de acesso à Ordem.... só assim, mesmo as privadas terão de ter cuidados com os seus pupilos e nao deixar passar o que é deveras "xumbável"... tenho colegas meus que já nao aceitam alunos para estagios se vierem de certas escolas..... pensemos nisso, e se calhar entenderemos o quão necessário o internato em enfermagem é FUNDAMENTAL.
 
Está bem claro nos critérios da OE para os enfermeiros que vão acompanhar internos, que não ganham mais dinheiro por isso visto que ficarão beneficiados pelo trabalho que estes vão realizar.

O que não me parece claro é se o enfermeiro especialista pode acompanhar internos. É que na especialidade também há uma disciplina de supervisão clínica, que pode efectivamente estar aquém daquilo que os critérios da OE determinam. Pode ser uma leitura minha, errada. Mas não me faz sentido que se exija mais essa formação aos especialistas, ou então que se vá ter enfermeiros recém-formados com uma pg em supervisão clínica a acompanhar internos durante um ano. Fica a questão sobre o que realmente interessa mais: é ter conhecimentos sobre supervisão clínica ou competências avançadas de prática clínica?

Sobre esta opção, preferia que fosse tudo mais simplificado à entrada na escola, visto que estamos a assistir a uma grande desvalorização da mão de obra de enfermagem por erros estratégicos sucessivos e falta de uma tomada de posição a favor do interesse geral. O excesso de licenciados não melhora os cuidados de saúde e obriga até muitos enfermeiros a serem coniventes com más práticas dada a precariedade em que estão empregadas. Não sei é se o internato resolve alguma coisa ou se vai ser mais um embuste.

VV
 
oh, Enfermeira ARC,....tarde piou..lololololololo
 
Só fico tutor (E TENHO CONDIÇÕES PARA ISSO) se me PAGAREM... SENÃO fique quem quiser...
 
o cyber enfermeiro perdeu o tacho agora vem criticar... se foste professor deves ter sido um dos principais causadores directos dessa situação e se foste leccionar já sabias para a casa que ias...(tachinho quentinho) Sou aluno e tb fiko muito surpreendido com a qualidade "diminuta" de alguns enfermeiros..Enfermeiros que assustados com a situação não vão hesitar em chumbar alunos de qualidade para o bem da mediação do excesso de enfermeiros.Se ja nos estágios se ve atitudes de enfermeiros contra alunos numa verdadeira má fé...imaginem com o internato..e logo vocês que se comem uns aos outros...é que andam todos muito zangadinhos e eskeçem dos alunos que andam ali a tentar apreender...pois os senhores andam muito zangados mas nao vao ver e ensinar akele que mais tarde podem tar a tratar de vocês...E deixem lá as privadas fora disto, que pelo que tenho visto sao as que mais tem feito pela enfermagem..vejam o exemplo da criaçao do hospital escola da ufp, que provavelmente até vao ser os pioneiros no curso de medicina....mais postos de trabalho..para os zangadinhos.
 
também só se me pagarem
 
Internato em Enfermagem

Vantagem principal:


- Emprego (bem remunerado) para os actuais dirigentes da OE que não se podem recandidatar e representantes de sindicatos que se irão posicionar nas Macro-Estruturas a criar para "gerir" e "coordenar" o MDP;
 
8:30 PM

Aprender a escrever é uma condição fundamental para se ser enfermeiro!

Já chumbei muitos alunos e vou continuar a chumbar, não porque existam muitos no mercado mas sim porque para passar é preciso demonstrar competências e conhecimento!!!
 
O Internato está apenas a ser encarado como um remedeio para a qualidade de ensino nos ultimos anos na enfermagem.

Questiono:
Há 10 anos atrás, faria falta o internato nos moldes que está a ser proposto?
 
Há 10 anos a empregabilidade estava garantida. Há 10 anos havia metade das escolas que existem hoje. Há 10 anos as médias eram altíssimas, o que por si só conferia capacidades "extra" aos alunos. Há 10 anos talvez o ensino fosse a prioridade, agora não passa de um negócio. Acho que o internato nos moldes propostos, era despropositado há 10 anos.

N. Alves
 
http://dl.dropbox.com/u/13255086/Projecto%20Regime%20PTE%20V3.pdf

O diploma de EPT (internato) que está em Conselho de Ministros para aprovação (clicar na ligação para ver o diploma).

Achamos que todos os Enfermeiros merecem saber o que se está a passar e o que implica. Foi precisamente por temer isto que nos assumimos contra o internato e foi isto que escrevemos ao Presidente da República.

‎1- Não estão garantidas vagas para todos no internato (Há a possibilidade de terem de esperar mais de 2/3 anos para terem acesso), o diploma é muito claro, não garante acesso a todos;

2- É feito por concurso, logo obrigado a prazos e todos os procedimentos legais inerentes, na melhor das hipóteses quem termina a licenciatura em Julho só inicia o internato em Maio com tudo a correr pelo melhor (por exemplo, se houver impugnação do concurso nem em Maio);

3- Os internos no fundo não são internos, têm de fazer um contrato de trabalho com as Instituições de Saúde para onde vão e os valores não estão definidos no diploma;

4- A Ministra da Saúde (na nota justificativa do diploma, procurem no final do articulado) chama os internos de trabalhadores e realça o facto de, com a entrada deles, se reduzirem significativamente as necessidades de contratação de Enfermeiros para o SNS (está mesmo escrito).

5- Alude ainda ao facto de não prejudicar a produtividade dos supervisores clínicos nos serviços onde estão porque os internos vão substituí-los na função de prestação de cuidados que desempenham (também está escrito);

6- Como não vão existir vagas para todos (também está escrito que as vagas são definidas de acordo com as necessidades dos serviços) o mais certo é que depois de um curso superior de 4 anos, com a expectativa de começar a exercer, alguém poderá apresentar uma queixa no Tribunal Constitucional por restrição do acesso à profissão.

O “internato” são contratos de um ano, a 500 euros líquidos por mês.

O internato é um exército de enfermeiros a preço de saldo, substituído por outro contingente ao fim de 12 meses. O “internato” é também um castigo discriminatório. Um enfermeiro português não poderá aceitar um convite do estrangeiro sem o “internato”, mas ele não será exigido a nenhum enfermeiro europeu que venha trabalhar em Portugal.

Desfeita a mistificação, não tenhamos medo de discutir a “segurança”. O erro é sempre uma possibilidade, uma ameaça à prestação de cuidados de saúde. Claro que tem de ser combatido. Há serviços com políticas activas para diminuir o risco. Mas o Estado também devia assumir esse combate. Os serviços têm de oferecer aos doentes o número de enfermeiros indispensável ao volume e à complexidade do trabalho. Neste aspecto, temos vindo sempre a piorar. Durante oito anos, perante o grave problema das vagas por preencher nos serviços de saúde, a OE calou-se sempre. O “internato” será apenas mais um paliativo, para que o Governo adie a contratação de enfermeiros e para a OE prosseguir o seu simpático papel de avestruz.

Alírio Belchior, Santarém pertencente à candidatura da Ana Rita Cavaco (texto retirado de http://www.facebook.com/group.php?gid=317526618304#!/group.php?gid=317526618304 página da nossa candidatura no facebook)
 
Já não voto Ana Cavaco!
 
para o anónimo das 8h30:
como és aluno, vou perdoar os erros de português e a falta de visão porque não sabes do que falas... não vês os alunos que vejo em estágio (vês o teu umbigo, e acho normal - no teu lugar olharia para o meu também porque não teria noção nem a experiência de mais de uma década de trabalho) a postura e a sua sabedoria... quanto ao tacho, só estive um ano, saí... provavelmente porque fui exigente demais... porque EXACTAMENTE, não me interessa um aluno de 18 que só sabe para 11.... porque amanhã eu estarei num aluno que deveria ter chumbado mas passou com 15 ou 16!
Mas para as privadas (e algumas públicas)é mau... o que interessa é muitos alunos para pagar as propinas... O laxismo reina, todos sabem disso!
Graças a Deuz não preciso desse tacho. Mas concordo que também há os bons alunos... também os tive... só que neste mundo - e não posso fazer muito contra isto - os bons pagam pelos maus....
desculpa a "moléstia". Não irei discutir mais esse assunto com quem não tem possibilidade de opinar sobre o que não sabe.
 
A TODOS OS ENFERMEIROS:
LANCEMOS O MOTE A NIVEL NACIONAL DO GENERO:" EU SOU ENFERMEIRO NÃO VOTO PS"
 
Cyber.. na net escrevo de olhos fechados, com uma mao e faço malabarismo com a outra. O teu "graças a deuz" tenho a "certesa" que foi irónico. Adiante..como aluno vejo que este internato é sem duvida um filtro de alunos que serve a tanta e desejada paragem da fornalha de enfermeiros, como serve os interesses directivos dos hospitais em mao de obra baratissima.O processo já existe sao os tais enfermeiros k aceitam trabalhar por migalhas, so faltava era oficializar e legalizar tudo..soma isso e com a futura flexibilidade laboral e tens o "menu suprême" a mim não me apanham cá, até porque ja nao apanho esse internato, e a emigração ja é uma certeza.Nao percebo as pessoas que andam assustadas com o excesso de enfermeiros até porque a minha geração esta toda a ir para fora. Podem ficar com os lugares todos.. Só tenho k aturar algumas bad apples que tem o poder de avaliar e depois..auf Wiedersehen.
 
Sabem que digo: Cambada de burros a zurrar, uns e outros.
Completamente desconhecedores da realidade fora do seu mundo cor-de-rosa puramente académico. O Sr. Doutor Enfermeiro pratica enfermagem em algum serviço? Ou apenas de dedica à intelectualidade limpa e imputrescível de quem despendeu já anos na critica dura e cega da cabeçada politica ao enfermeiro em si. Deixe-se de ideias de ser paladino na conquista da profissão perfeita. O nosso trabalho inclui diariamente lidar com “MERDA” e doença, mas principalmente com seres humanos, PESSOAS, meu amigo!
Os livros são óptimos para adquirir competências teóricas, mas a prática é tudo quando se trabalha com as mãos, as palavras e o “coração”. Se não sabe disso, ponho em causa se por ventura é sequer Enfermeiro!
Falar de médias baixas na entrada? A maioria dos enfermeiros chefes, directores e supervisores neste momento são do tempo dos Bacharéis! A licenciatura foi feita às mijinhas depois do trabalho com cadeiras fictícias dadas muitas vezes pelo ex-colega de turma que por acaso se tornou professor. Não me fodam com essa! É demasiado óbvia. Neste momento um rapazinho que entre com média de 11 para uma Escola Superior de Enfermagem publica, quando terminar a licenciatura, só pelo facto de a concluir, já vai possuir múltiplas vezes mais conhecimento cientifico que o enfermeiro que o orientar no internato tinha no momento da sua graduação. Quem canta muito de galo em relação aos alunos de hoje em dia com saudosismo do passado, esquece-se com facilidade dos 10 anos que passou a aprender em contexto pratico, com que direito exige o mesmo de alguém que ainda nem concluiu o curso?
O que vejo é muitos senhores do tempo do emprego garantido na enfermagem que agora cantam de galo como se tivessem sequer lutado por um emprego. Deixem-se de merdas. O nível de competitividade nas escolas públicas de enfermagem em Portugal, neste momento, rasa o ridículo, os alunos quase se matam uns aos outros por décimas na nota.

(Continua)
 
(continuação)
Mais uma vez encontro o mesmo conflito de gerações, quem fez as asneiras agora que por os filhos a pagar por elas. Raio que vos parta seus sabichões!
Eu com muito orgulho ingressei em enfermagem em 2005 com média em exames nacionais a Química, Biologia, Psicologia, Português e Matemática, de 16,42 valores e terminei a licenciatura com média final de 14 valores numa escola Superior de Enfermagem com 48 anos de história na formação de enfermeiros, sendo a melhor média da minha turma de perto de 17.
Sabem o que isto significa?
Para todos os labregos aos quais aos pais, pagaram luvas aos professores, para passarem os meninos no único exame que fizeram no final do secundário na década de 80, e depois foram ser muito lindos para as escolinhas onde ainda tinham freiras a fazerem psicotécnicos de admissão, concluindo a formação em 3 anos, para o grau de bacharel, depois de passarem 3 anos a afiarem agulhas e esterilizarem caixas de aço inoxidável… eu digo… metam isso no cu…
Eu pelo contrário sou licenciado, nunca trabalhei sequer um dia que fosse em Portugal em condições precárias, sabem porquê? Recuso-me à escravatura! Trabalhei sempre em part-times e tenho orgulho de ter pago todas as minhas propinas, bebedeiras e tabaco que fumei a estudar para as frequências, e no fim do curso, entalado por uma nação de velhos do Restelo sem respostas para os problemas que criaram vim para um sítio onde a formação que acabaram de dizer que é “incompleta” sem internato é aqui considerada mais avançada que o necessário, garante progressão na carreira com facilidade tremenda e é reconhecida pela excelência. Falo da Inglaterra, sim, para onde estão a ir os restos, as pessoas com más médias, e que iam ser maus profissionais em Portugal… será que era assim mesmo?
O que eu sei é que Portugal está como está, aqui está bem melhor… quem tem razão afinal?
As evidências e as provas são claras.
A teoria filosófica e puramente falaciosa de toda esta discussão é indecente.
Convido cada um dos participantes que ergueu voz contra os novos enfermeiros e a favor de lhe dificultar a vida, a incorrer num acto de fé. Se são assim tão bons como dizem, despeçam-se do emprego, do duplo e do triplo hoje, amanhã vão à procura de emprego, estou certo que com tanto que valem não vai custar nada arranjar emprego… ou isso… ou vão à merda…

André Afonso
 
André:

Há um ponto onde tens toda a razão: estares revoltado com toda esta merda de País.

Em relação às gerações anteriores à tua, bem há tantas ...

Sabias que dantes os cursos de enfermagem eram de 3 anos, mas a carga horária era ligeiramente diferente...Os professores andavam atrás do pessoal no estágio, muitas vezes de forma persecutória... enfim...

A geração que se está agora a reformar teve muito mais facilidade em aceder à profissão, têm um vencimento melhor … pois subiram na carreira ... mas alguns passaram FOME para tirarem o curso, alguns andaram na guerra a correrem risco de vida constante, coisa que esta geração não sabe o que é ... quando começaram a trabalhar os ordenados eram miseráveis e tiveram que espernear muito para ganharem alguma coisa!... Agora são estes o suporte financeiro de muitos jovens e também de muitos idosos dependentes (pagam estudos dos filhos e lares dos pais) - será uma geração assim tão afortunada?

A minha geração, dos que trabalham há 12, 13, ou mesmo 20 anos, somos os que temos emprego, é verdade, mas muitos trabalharam para conseguirem tirar o curso no base, depois "obrigaram-nos" a fazer um complemento (gasto de dinheiro, menos tempo com filhos, ...),alguns fizeram pós graduações (gasto de dinheiro, ...) muitos correram mais tarde para fazerem uma especialidade (gasto de dinheiro, exorbitante, mais problemas familiares, fadiga, ...)e sabem o que ganhou a maioria com tudo isto: NADA. Com a porcaria de carreira actual e com os sucessivos congelamentos na carreira antiga de enfermagem ganham hoje sensivelmente o mesmo que um recém formado - será que somos assim tão sortudos?

É que eu também conheço bem a realidade da enfermagem em Inglaterra e digo-te que só não vou para aí porque tenho família, casa, amigos ...por motivos pessoais óbvios... pois aí certamente dariam mais valor a um enfermeiro com especialidade em médico cirurgica, pós graduação na área da emergência, experiência profissional de 15 anos em cuidados intensivos, VMER, etc ... Talvez ganhasse mais do que os meus actuais 1200 de base sem descontos. Como tenho experiência e mais formação fico muitas vezes de responsável de turno...como faço só manhãs, sou talvez o enfermeiro que menos recebe no meu serviço no final do mês. Não estou a dizer que os outros ganham muito, eu é que ganho pouco...
E sim … eu acho que estão a hipotecar o futuro do país com o que estão a fazer aos nossos Jovens.

E não culpo gerações, eu culpo todos os inter geracionalmente "incompetentes" que nos fizeram chegar até aqui.

Ao pensares como pensas estás a fazer o jogo de quem foi e é "incompetente" ... e é pena pois a tua revolta faz sentido …

As aspas apenas significam que ... não é bem só incompetência ... é mais ... muita chico esperteza saloia à portuguesa ... e não só ... mas ... faz com que muitos fiquem com pouco e poucos fiquem com muito!... E isto nas várias gerações ...

Cumprimentos e boa sorte para teu e nosso futuro

FILIPE
 
Caros colegas

Parece que não entendem o que estamos a criar na nossa profissão. Mão de obra barata, comissões e novas estruturas para as velhas do restelo que vão, definitivamente deixar a OE...
Não tenho qualquer dúvida que esta ARC tem visão de futuro. Podes contar com o meu voto.
Já agora não voto PS.
 
No fundo este MDP é um nome catita para definir um estágio profissional... já acontece noutros cursos, como psicologia em que o acesso à Ordem só é permitido após a realização deste estágio, que muitas vezes não é remunerado.
 
ANDRÉ,

Há enfermeiros com 20 anos de profissão que são excelentes profissionais; há outros que são uma nódoa.
Há enfermeiros recém-formados que já apresentam traços muito claros de que vão ser muito bons enfermeiros, outros deixam-se levar pela vaidade de estar do lado de cá, e são arrogantes, pouco humildes, mal criados.

Todos sabemos que é assim.

Há enfermeiros mais antigos que marginalizam os mais novos porque se sentem ameaçados pela evolução dos tempos, incomodados com atitudes tristes que alguns evidenciam ou porque também têm uma personalidade que faz deles pessoas pouco acolhedoras. Mas também há enfermeiros novitos que exercem contra os mais velhos uma pressão inimaginável que se aproxima do bullying psicológico.

Se existe culpa na forma como a enfermagem chegou ao impasse em que estamos, essa é dos mais velhos que olharam sempre um pouco para o seu umbigo e também porque os tempos nunca foram muito fáceis, e dos mais novos que nem sempre marcam presença nos lugares e momentos próprios onde se discutem estas questões.

Melhores dias virão. Eu tenho 20 anos de profissão e estive 3 anos a recibo verde: sem contrato, sem saber se no dia seguinte precisavam de mim no serviço.
As coisas hoje estão mais complicadas, mas talvez devessemos fazer uma campanha de sensibilização dos jovens que se vão inscrever agora no ensino superior para que não escolham enfermagem.

VV
 
André faço minhas a tuas palavras!!!
O problema cá é a não valorização da Enfermagem, hoje em dia ninguem tem respeito por esta classe!!!
Olham pra nos como burros e a propria sociedade nos põe na sombra do Médico!!! Somos dotados com muitos conhecimento nao estou com isto a comparar-me com os Médicos mas a verdade é que nao nos deixam aplicar todo os conhecimentos que temos!!!!E o mais triste é ver que nos próprios nao lutamos por isso nem assumimos que sabemos!!!Esta mais que na hora de lutar por mais competencias e melhores vecimentos!!!
Basta de ser-mos licenciados de segunda categoria!!! RESPEITO!!!!
 
Caros colegas, no serviço onde trabalho dão-me plena autonomia, principalmente nas horas em que o médico está a dormir.A autonomia dos enfermeiros aumenta exponencialmente com as horas de sono do médico.
Gostei da ideia da campanha aos estudantes para que não escolham enfermagem, a coisa ainda não está mal vista que chegue .
A sociedade mais velhota está mesmo mal informada quando à importância da enfermagem e a dignidade e respeito que merece, ainda bem que os nossos jovens , o nosso futuro, não pensam assim. Pelo contrário, insistem em candidatar-se a enfermagem. pergunto-me em que momento da vida deles se equivocaram tanto relativamente ao que é esta profissão .
 
Eu não sou enfemeiro mas, do pouco que li, não percebo em que é que a entrada de milhares de enfermeiros a preço de saldo beneficia a profissão.
Mas podem existir vantagens que desconheço.
 
oh, oh, oh ana rita pá, vai-te encher de pulgas..

poça...!
protagonismo?? nãããã~.....
 
Se alguém puder fazer o favor de me informar para que santo anda a Ana Rita Cavaco a pedir, ficava muito grato.
Anda a fazer campanha usando temas mornos que não aquecem mais, vai enganandoos colegas de que se vai candidatar a bastonária da Ordem Nossa.
Ora se completa 14 anos de curso, em Julho de 2011 e de profissão em Fevereiro de 2012, se precisa, qualquer candidato àquele cargo de 15 anos, no mínimo, é porque para o ocupar se exige muito saber da experiência feito.
O saber da senhora Cavaco (que não é, nem família dos irmãos cavacos nem do PR) tem muito valor e utilidade para outros fins.
Quando tiver a idade compatível com o cargo onde os 15 anos de experiência são mínimos e tudo que vai acima é mais-valia, é uma pena que esteja a embustar um cargo que lhe devia merecer mais respeito, pois não é o mais indicado para a juventude dos JJJ.
 
Se alguém puder fazer o favor de me informar para que santo anda a Ana Rita Cavaco a pedir, ficava muito grato.
Anda a fazer campanha usando temas mornos que não aquecem mais, vai enganandoos colegas de que se vai candidatar a bastonária da Ordem Nossa.
Ora se completa 14 anos de curso, em Julho de 2011 e de profissão em Fevereiro de 2012, se precisa, qualquer candidato àquele cargo de 15 anos, no mínimo, é porque para o ocupar se exige muito saber da experiência feito.
O saber da senhora Cavaco (que não é, nem família dos irmãos cavacos nem do PR) tem muito valor e utilidade para outros fins.
Quando tiver a idade compatível com o cargo onde os 15 anos de experiência são mínimos e tudo que vai acima é mais-valia, é uma pena que esteja a embustar um cargo que lhe devia merecer mais respeito, pois não é o mais indicado para a juventude dos JJJ.
 
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