quarta-feira, junho 29, 2011

Evidências devidamente sustentadas.

"According to a recently-published study in The Lancet, nurses are as capable of administering antiretroviral therapy to HIV-positive patients and managing their care as doctors are. In a “randomised non-inferiority trial,” a team of researchers monitored patient outcomes in South African primary-care clinics, and found virtually no difference between nurse vs doctor-monitored failure/error rates" link

Comments:
Mas porque é que os enfermeiros estão constantemente a comparar-se com os médicos, e se vangloriam quando executam as suas tarefas? Se existem duas classes profissionais com duas denominações distintas é porque não são para ser comparadas contantemente ou confundidas!!!
Eu sou enfermeira, não sou médica! Mas se calhar sou das poucas enfermeiras que não quer ser médica, e que, por isso pensa assim!
Caro colega "Doutor", se não quer ser apelidado de "Doutor" assuma-se como enfermeiro! Os enfermeiros só verão reconhecidas as suas competências e o seu valor, quando eles próprios se valorizarem! Páre de se comparar com médicos, no que se refere às tarefas por eles realizadas! Focalize-se nas competências e actos de enfermagem: investigue-os, instrua-se, investigue, publique, dê a voz pelo trabalho real dos enfermeiros e não por aquilo que gostaria que fizessem como os outros fazem!

Cumprimentos!
 
Pois, como já são os Assistentes Operacionais que prestam os cuidados de enfermagem...querem outras coisas...
 
Portanto ... médicos fazem tão bem o trabalho dos enfermeiros como os enfermeiros ... espectáculo !!!
 
What's that saying again? Doctors save lives, nurses save doctors
 
Caro DE;

Nós Enfermeiros quando "well-trained" também aprendemos, não somos nenhuns atrasados mentais.
A questão aqui não é fazer o trabalho de médico também bem como eles, porque eles se forem treinados, também farão muito bem o nosso trabalho, ou a nossa arrogância, dirá que não?

A questão aqui é que somos nós que queremos executar o seu trabalho tão bem como eles, e não o contrário. Percebe onde está o problema?

Eu estou preocupada com o futuro da enfermagens, porque todas estas "oportunidades" surgem sempre em contextos "where there are too few physicians to adequately meet patient or community health needs".

Estas competencias são-nos atribuidas não porque vejam que isto é trabalho de enfermeiro, mas sim porque: na falta de médico eles também devem servir.

Tudo isto reflete a nossa incapacidade de nos afirmarmos no que na enfermagem diz respeito. Então achamos que por fazermos "trabalho de médico" essa afirmação venha a todo o custo!

Um dia desaparecemos como enfermeiros ou então passamos a ter enfermeiros, agora, verdadeiramente orgulhosos por serem enfermeiros porque prescrevem (enfermeiros de primeira) e os outros, os de segunda, que por acaso, só por acaso são os verdadeiros Enfermeiros!

Temo pela nossa identidade, porque nem o Enfermeiro gosta ou entende o que é ser-se Enfermeiro!
 
Infelizmente ainda continuamos a ter um médico como secretário de estado, deviam ser só economistas ou gestores. Com certeza que não fariam tão mal aos Enfermeiros como todos os médicos que tem passado pelo governo nos ultimos anos.
Hoje não há "Joãos Semanas", os médicos só estão preocupados em ganhar o máximo dinheiro possível (legal ou ilicitamente), explorar ao máximo os clientes e o estado, ao serviço das industrias farmacêuticas. São um bando de vigaristas que passam a vida a roubar os pobres ou a deixá-los mais doentes , cegos, se não tem dinheiro para pagar una operação que dura 15 minutos.
Não queiram ser como eles, a ambição tem medidas e o dinheiro não vale nada se não tivermos saúde!
 
Não queiram comparações com esses corrutpos, vigaristas e imcompetentes médicos.
Graças a Deus nós Enfermeiros somos diferentes!
 
Não percebo qual a relevância desta publicação, senhor bloguista!
Porque tem sempre tanta necessidade de publicar no seu blog este tipo de notícias? Parece ter gosto em alimentar essa "dualidade" médico/enfermeiro, em vez de fomentar o oposto...

Então respondo "porque estão sempre os enfermeiros a comparar-se com os médicos?": porque este blog alimenta essa mesma ideia, SEMPRE.
 
Sou Enfermeiro já trabalho a alguns anos e eu proprio tenho pena pela Enfermagem em Portugal ao ponto de provavelmente se volta-se a tras nao ter tirado o curso...de que me serviram 4 anos de estudo se na pratica pouco ou nada autonomo sou??? se para administrar um medicamento mesmo que seja de venda lvre no exterior tenho que pedir autorizaçã ao Sr Doutor para o fazer???para que tirar 4 anos de curso quando nao sou reconhecido pela sociedade, quando tenho que ouvir os utentes reclamarem comigo pk esperam nao sei quantas horas a espera de serem vistos pelo médico e quando chegam ao Sr Doutor nem se quer um pio? para que 4 anos de curso quando o medico diz faz assim (ou melhor prescreve essa palavra tao bonita) e eu tenho que fazer so pk ele diz quando autonomamete nao o posso fazer mesmo sabendo fazer????para que 4 anos de curso quando faço noite e os meus doentes necessitam de algo e mesmo eu sabendo o que necessitam tenho que ligar ao Sr Doutor que esta a dormir para prescrever e se for preciso ainda me fala mal? resumidamente tou farto de ver a Enfermagem refem da medicina, nao apoio aqueles que qurem ocupar o lugar da medicina,mas, nao sejamos hipocritas 4 anos de estudo e pouco ou nada autonomos somos?? praticamente todos os passos que damos sao pk o medico assim o diz?
so em casos de emergencia sem a presença do medico é que os Enfermeiros podem ser autonomos, se nesss situações o somos nas noutras tambem o devemos ser!!! e aqueles que vierem aqui dizer que nao é assim so tenho a dizer que sao mentirosos!!!a realidade é mesmo assim!!! Defendo mais competencias para a Enfermagem e estes estudos so mostram que os Enfermeiros sao capazes de ser autonomos!!!
 
Para que conste, THE LANCET é uma das publicações mais conceituadas em todo o mundo.Ao achar pertinente por si só a publicação deste estudo é sinónimo que os enfermeiros começam a incomodar muita gente.... em Portugal é só uma questão de tempo
 
Ainda há pouco tempo um colega (jovem), comentou comigo que não faltaria muito e os enfermeiros estariam a prescrever tal como acontece em Espanha, no Reino Unido (RU) e nos EUA.
Eu perguntei-lhe se ele sabia como é que era feita a prescrição por parte dos enfermeiros nesses países?
A resposta dele foi: - Só aqui em Portugal, é que se vê disto. Eles lá prescrevem porque nós somos tão competentes como os médicos para o fazer!
A mim restou-me apenas dizer-lhe: porquê que tinha vindo para enfermagem? Que nota tinha tido do secundário e qual era a sua primeira opção.
A criatura respondeu-me que teve 17,5 de média e que a sua opção (“mesmo sabendo que não entrava”) foi medicina, veio para enfermagem, porque era o mais parecido com medicina.
Gostaram da resposta? Talvez isto ajude a esclarecer o porquê de tanta ânsia para fazer algo que até hoje, esteve sob o domínio do médico. Porquê que não somos capazes de respeitar a função destes? Então não somos nós que nos sentimos ofendidíssimos quando outros profissionais ousaram praticar função que nós entendemos como “funções de enfermeiros”? E as polémicas com os TEPH, com os farmacêuticos?

A enfermagem vive desafios, como qualquer outra profissão. Mas para se afirmar, terão de ser os enfermeiro a tomar esse rumo, com mais investigação e não a assumir funções que não tem nada de novo. Funções essas, que curiosamente são executadas por médicos.
 
à brilhante e iluminada comentarista das 6:25 PM:

é por, talvez, colegas retrógrados como V.Ex, que a classe de enfermagem é um atraso, cá em portugal, e continuamos a ser pouco reconhecidos, ou vistos como abaixo de médico e de cão!
lá por queremos aumentar as nossas competências e autonomia, dentro das quais se inclui a prescrição farmacológica e de ECD, não significa que nos estejamos a colar aos médicos! só uma mentalidade mesquinha e anacrónica é que pensa isso; ou então os médicos que ok, lá querem manter o tacho das prendinhas e viagens às caraíbas à conta da molécula..
diga-me: você não tem competência para suturar uma pessoa? não sabe de medicação? não sabe avaliar? "lá fora" os enfºs gerem hospitais e serviços, são ministros e sec. Estado, administram e prescrevem alguns fármacos e fazem muito mais, com excelentes resultados. Não consigo perceber onde é que isto é querer ser médico, o facto de se exigir mais autonomia.... não percebo...
 
os enfermeiros só se comparam aos mºédicos, "enf" ana, isso na sua ideia, pelo facto de que aqui em portugal estarmos constantemente a ser travados na evolução da nossa profissão. É por isso que cá neste país, os Enfºs ainda são por muitos vistos como os empregados dos mºedicos, e são somente um complemento aos mesmos, ao invés de serem reconhecidos como uma profissão autónoma e válida por si mesma.

O que mais me chateia, é serem os enfermeiros a lixarem-sae a si próprios, assim dizendo..

há dias atrás, quando disse a uma colega minha que ia suturar um paciente, ficou toda interrogada e a dizer "então isso não é um acto médico??" ... que posso eu dizer disso?... oh santinha...
 
Ao Caro "Enf.º do Norte" que me indagou: "diga-me: você não tem competência para suturar uma pessoa?

- Respondo-lhe assim:
Não, não é minha competência, trata-se de um procedimento médico. (um proecimento qualquer um FAZ com treino, por modelação!Pergunte a um AAM se sabe pegar no termómetro e ver a temperatura! Sabe! Mas de quem é a competência, meu caro? Quem teve formação científica?
Retribuo-lhe a questão: o Sr. Enfermeiro sutura, surge uma complicação o utente reclama. Vai a tribunal. E agora, como resolve? A lei não está do seu lado, sabia?!

Em relação à sua segunda pergunta:
"não sabe de medicação? não sabe avaliar?"

Poupe-me! Tem noção das horas de farmacologia que um médico tem comparativamente a um enfermeiro? Caro colega, se se julga capaz de prescrever mediante as suas avaliações, questiono-o: aprendeu isso com a experiência, foi?!Acha que, por isso, sabe tanto como um médico?! Pois bem...mas isso não faz de si detentor de competências. Eu poderia ler compendêncios de arquitectura e dominar todas as ferramentes de trabalho de um arquitecto, mas nunca na vida seria uma arquitecta! Para isso teria de ter um curso(mestrado por sinal), fazer um exame...Faça a analogia para o curso de Medicina!

Por isso, meu caro, só vejo uma solução para si:
Vá tirar medicina! Enfermeiros frustados já temos muitos! Sou enfermeira, não sou uma pseudo-doutora!
Se não quiser ser enfermeiro..e quiser ser ministro...candidate-se! A forma "iluminada" com que redige os seus argumentos talvez lhe traga alguma sorte!

Cumprimentos!
 
Srs Enfermeiros capacitem-se que esta publicação no The Lancet surge por questões económicas. Aliás a "prescrição" por Enfermeiros em alguns países do mundo encaixa-se num contexto de utilização de uma classe profissional com maior número de elementos e mais barata em termos salariais.

E já agora porque não os farmacêuticos a assumirem esse papel (também há países no mundo onde o farmacêutico "prescreve")?

E porquê tanta azia com os farmacêuticos que administram injectáveis ou com os fisioterapeutas que aspiram secreções? São coutadas privadas? Aqui já não se trata dos superiores interesses do utente?

Na minha opinião há Enfermeiros a mais, e cada vez estão mais "dourores" e com menos vocação para serem aquilo em que se formaram; assim delega-se o "trabalho sujo" nos assistentes e tenta usurpar-se as tarefas (e competências) de outras classes profissionais...
 
Olá estimados.
Há muito que não aparecia por estes lados, mas sempre que o faço deparo-me com "relíquias".
Cara Enfª Maria penso que existe alguma confusão no seu comentário. Repare, não se trata de querer ser ou muito menos parecer um "piqueno médico", compreende? Trata-se simplesmente de BRIO PROFISSIONAL. Tão só. A Enfermagem não é nem poderá ser uma espécie de celibato, de um estigma da qual não se consegue libertar. A enfermagem não é SÓ a mão na minha mão. É que até para isso já vão aparecendo "agentes novos", ou não está atenta ao mundo que a rodeia?
 
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