sexta-feira, junho 17, 2011

Saúde = [P (1+i)n+ x/2 - log(2)/log(6)]?



Paulo Macedo (ex- Director Geral dos Impostos, actualmente Administrador no BCP): Ministro da Saúde.
Custa-me imenso compreender este tipo de (critérios para) atribuições de cargos.
Terá a sensibilidade necessária para lidar com a pasta da Saúde, sem que esta se torne numa mera tradução reduzida a uns frios números?
Obviamente o tempo corroborá (ou não) a minha teoria. Não obstante, em virtude da posse das vastas qualidades que o tornaram conhecido como homem de rigor e exigência, fico na expectativa relativamente à obra.

Comments:
Não vamos já começar a deitar pedra... penso que pior governo que o anterior vai ser dificil aparecer nos próximos anos, não tenhamos memória curta!
 
CAro D.E.; Nesta altura do campeonato, parece-me licito dizer que pior que o Pizarro não poderia haver. Esta fase do campeonato politico (nomeações), é como a fase do campeonato desportivo (Defeso), É esperar para ver o que vai dar!
Parece-me legitimo, no minimo, afirmar, que a haver cortes, irão ser repartidos equalititativamente por todos os actores da Saúde, e não só para os doentes, enfermeiros, técnicos diagnóstico e auxiliares.
 
Hum...parece-me que é agora que os enf´s vão passar a ganhar mais dinheiro!!


lololol
 
Estou surpreendido. Nunca pensei que o DE ficasse tão relutante com a escolha do Ministro da Saúde. Sendo que não o vejo como grande sonhador, presumo que preferiria (novamente) um médico com esta pasta (restante alternativa)? Surpreendo-me ainda com as referências á "sensibilidade" e aos "frios números", uma vez que o tenho como pessoa objetiva. Na siuação económica em que nos encontramos, eu não vejo outro tipo de critérios para a escolha diferente do usado. A saúde não são números? Tudo são números, ou tudo pode ser traduzidos em números e por não perceberem isto ou por não saberem trabalhar com números é que os antecessores levaram as contas públicas ao miserável estado em que se encontram. Outro aspeto positivo é o facto de sendo alguém "externo" á saúde, ou melhor dizendo, "externo" ás classes profissionais e respetivo corporativismo e simpatias que podem toldar o raciocínio, possa olhar para os números e ver que 1000 é bastante menos que 3000 ou 5000, para que possa olhar para os resultados conseguidos com esses valores e tornar a saúde não só mais eficaz mas também mais eficiente. Haja quem saiba lidar com números porque pessoas com "sensibilidade" e "calor" para oferecer já temos de sobra (e daqui a pouco tempo vai sair mais uma fornada delas).
 
Pelo menos não é médico, que como temos visto, não beneficiam em nada o nosso grupo profissional. Esperemos que nas vastas qualidades estejam incluidas a capacidade de comunicação e de negociação o que poderá trazer beneficios para a enfermagem apesar dos maus tempos que se avizinham.
 
Não está contente?? Pelo menos não um (malvado) médico...
 
@ LProlog
as minhas palavras significa, em sum,a "vamos aguardar para ver".
 
Não vai haver benefícios para ninguém, apenas cortar e privatizar.
 
Ai minha santa.... um gestor.. os tais que andam a dar cabo dos Hospitais -empresa... maravilha...
 
Tb aguardo...mas pior que os fascistas que sairam é dificil...para quê 2 carreiras???

Para os fachos que sairam enfermeiros= Lixo...

Cheios de Boys, que esyes boys davam uns pequenos lugares a outros litle boys....aventesmas...

A Democracia vive de transparência e não de nomeações!!!
 
Sinceramente, fico contente que não seja novamente um médico.
 
ele tem experiência na área pq já foi administrador da médis
 
Sónia das 7.41 espere que este sr. sim, vai ajudar imenso a enfermagem... Não duvido que era um Médico muito mais sensivel com as questões de enfermagem, do que um gestor, que trabalha com números e não com pessoas...

Para os que acham que a enfermagem, vai melhorar... acho que ainda vão ter saudades do Pizarro... E a corrente parte sempre no elo mais fraco...Acham que os cortes vão ser na classe Médica?? Juízo!
 
FIQUEI CONTENTE POR NÃO SER MEDICO, vamos ver se ele como bom gestor vai ver o que se passa com os Sigics ... MEDICOS A FAZEREM TURNOS EM HORAS EXTRA E A DORMIR E MUITA COISA QUE HÁ POR AÍ QUE TODOS NÓS SABEMOS...

COMO é que poderiamos reduzir as despesas nos c.Saude e Hospitais perguntei aos enfermeiros e já agora porque não o ministro da saude ser enfermeiro ? flor
 
Se o lobby médico não lhe cortar as pernas...

Se começar a mexer com os poderes instalados...não aguenta muito tempo...tal como Maria de Belém.

Vamos ver...
 
AI TANTA SAUDADE DO PIZARRITO...
CONTINUO A AGUARDAR ANSIOSAMENTE A SUA TÃO APREGOADA ENTREVISTA A ESTE BLOG!
CMPTS
 
Deve ser alguem capaz de controlar o nº de administradores hospitalares e gestores intermedios, que nada fazem e consomem grande parte do orçamento.
 
desde que os cuidados de enfermagem passaram a nºs pela Cipe ......eu já acredito em tudo ..
 
Pensso que não devemos fazer Juizos de Valor - mas acrescento que nunca devemos de nos esquecer o que um tal de Sr. Manuel Pizarro fez.....
 
Pelas últimas governações da saúde, os ministros de áreas fora souberam melhor negoçiar e concertar com a comunidade humana da saúde.Saibamos esperar, mas temos de ser realistas,o dinheiro não abunda,vivemos de empréstimos externos para garantir o funcionamento económico do País.Nesta fase politica,pede-se aos portugueses e, em particular aos enfermeiros que colaborem na recuperação económica, mas para isso temos de assistir à mesma equidade de procedimentos,decisões e sacrificios entre todos.
Os enfermeiros, de imediato, esperam do MS e das Finanças equidade no reconhecimento da sua licenciatura,depois disso garantido,podem contar com os enfermeiros para os sacrificios e para novas politicas de cuidados com menores custos, melhor qualidade, melhor gestão, mais produtividade e mais ganhos de saúde.
 
desde q n seja um medico ok
 
Não conheço este senhor, apenas sei que fez um bom trabalho como diretor geral das finanças, por isso acredito que fará em bom trabalho na saúde a controlar a divida que o ministério possui, depois quanto ao resto logo se verá, lembrem-se que Portugal não está a travessar uma boa fase financeira/economica e de empregabilidade e competitividade para querermos já alguns proveitos para a classe de enfermagem.
 
DE
Um ministro que não tem formação na área da saúde no tempo dos cobradores da divida que individualmente não contraímos.
Saúde, talvez o segundo maior negocio a nível mundial…….
Perdemos anos de possibilidade de desenvolvimento prático, fomos humilhados nas ultimas legislaturas com não tínhamos memória.
E agora? Continuar a trabalhar para emponderar as pessoas no seu processo de saúde doença .
Muitos de nós já lá estavam….
Para alguns, o deixar fazer é sempre cedo e dizem que os outros nunca estão preparados…
E dos outros muitos não querem correr riscos e assumir responsabilidades….
A vida continua…o futuro já é…
 
Entendo perfeitamente esta nomeação. A saúde vai estar a saldo, ou como é que vocês acham que a quantidade enorme de hospitais privados vai subsistir? Olhem para o exemplo do Porto... não faltam ao virar da esquina.
As misericordias foram as primeiras a dar a cara, os grupos economicos preferem os bastidores.
Foi revoltante o apelo e abrir caminho que o sr presidente fez em relação as misericordias... é verdade que elas fazem mais barato... mas quem por lá já passou... sabe como fica mais barato e a qualidade dos serviços... estejam atentos as UCC e pseudo unidades de paliativos (de que paliativos tem pouco)
Mas não se queixem... foi o povo que escolheu...mas daqui a uns anos vão lembrar-se do tempo em que a saúde era universal (mesmo com os seus defeitos)
Os gestores tomaram conta dos hospitais há muito... os nossos utentes até passaram a ser chamados de clientes, para facilmente ser aceite que tudo não passa dum negócio...

Gomez
 
Pessoa competente, dedicada e com resultados demonstrados em taskforces anteriores, em missões de reorientação de AP para o cidadão: contribuinte e utente do serviço público.

Votos de Excelente Trabalho.

N Inacio
 
Pizarro?! Mas esta gente tem a memória ou a inteligência curta??
Só se forem médicos a fazerem-se passar por enfermeiros, já que foram os grandes beneficiados pelo dito individuo. Cuidados de saúde universais... que treta! Esperar 4 anos por uma consulta é para quem não puder pagar no privado é que são cuidados de saúde universais? subsidiar o público para que os preguiçosos que não querem trabalhar nem fazer descontos o possam usar (e abusar) e depois ainda ter de pagar no privado se quero saúde é que são cuidados universais? Falar assim em tretas bonitas é muito bom, mas a realidade é bem diferente. Abra-se é a possibilidade de poder escolher entre o público e o privado, pagando em ambos, para que se use quando necessário, mas não se abuse, pois o tempo de esbanjar recursos já lá vai. Não se patrocine a preguiça, mas recompense-se o trabalho!
 
E dizem-se um blog "só para enfermeiros"...

Fala-se mais de médicos neste blog, do que de Enfermagem e Enfermeiros, que merecem que escreva estas palavras com letra grande .

Sim Sr., Srs. enfermeiros, um gestor, fará maravilhas pela enfermagem. E num momento de crise, onde o objectivo é diminuir a oferta do sistema público na saúde, os enfermeiros serão muito beneficiados...

Aqui vão uns exemplos:
- Os srs. querem prescrever, muito bem. Para nós é optimo, para pequenas coisas (que achamos que qualquer "cangalheiro" fará, mas que é preciso dar um ar mais "serio" à coisa), passam a prescrever os Srs. Drs. Enfermeiros, mas a preço de saldo, claro!
- Querem estar na triagem nas doações de sangue. Fantastico, pagamos 7 euros à hora e não se fala mais nisso...

Tenham vergonha! E sintam-se envergonhados, porque se este é o rumo da enfermagem do futuro, alguém terá que reinventar o vosso papel na saude. E depois, não venham falar de usurpações de funções!
 
Talvez muitos enfermeiros em Portugal ainda acreditassem em ver o Dr. Enf. como próximo ministro da saúde. Essa visão romântica da importância da Enfermagem é que nos impede de ver a realidade:
- enfermeiros directores nomeados por compadrios e que não se preocupam nem com a qualidade dos cuidados nem com a dignidade da profissão;
- enfermeiros chefes e “segundos elementos” que mais não fazem do que gerir stocks; liderança e gestão de conflitos no seio da equipa não é com eles…
- enfermeiros especialistas que não querem outra coisa senão fugir do contacto directo com utentes e familiares; dar aulas numa escolinha ou ser “segundo elemento” sempre é mais prestigiante…
- enfermeiros que no seu dia a dia não tema noção do que é serviço público à sociedade; atenção que não estou a defender uma Enfermagem do tempo das freiras; apenas acho escandaloso que em muitos serviços de instituições de saúde (de norte a sul do país), o Estado perca uma grande quantidade de dinheiro pela ineficácia dos enfermeiros (veja-se por exemplo, o caso flagrante de DORMIR durante o turno da noite…);

Como é óbvio, nem todos os enfermeiros se medem por esta bitola, e nem sequer são os únicos com este tipo de problemas na profissão. Mas se queremos mudar, não podemos ignorar estes factos.

Se o Dr. Paulo Macedo vem para mudar isto (na nossa e nas outras profissões), pois que seja BEM VINDO! E digo mais: já vem tarde!

Já alguém o disse, mas eu insisto: não se trata de alguém que olha para a saúde e só vê números; há uma palavra chave em todo o processo: MÉDIS! Sou um fervoroso adepto do SNS mas há muitos dos princípios da assistência privada em saúde, que a serem aplicados no SNS, trariam vantagens para todos.
 
Para se "enterrar" a enfermagem não precisa da ajuda de ninguém!.
Nós próprios nos encarregamos disso mesmo!

Quanto a Paulo Macedo só pode duvidar quem não conhece a sua obra na DGCI. Simplesmente... brilhante, apesar de todas as contrariedades. Boa sorte é o que lhe desejo...
 
Para mim é com alguma expectativa que vejo este senhor a assumir o Ministério da Saúde, pois sendo uma pessoa ligada a números, então que se analise números!!! Os enfermeiros necessitam e muito, que as pessoas com esses cargos fiquem esclarecidos quanto aos números da pasta da Saúde!!!.....Faltam ou não enfermeiros? Os enfermeiros são ou não uma mais valia?....espero que com isso que venham reconhecer as competencias e a valorização da enfermagem. Os enfermeiros estão com os doentes 24h!!!
 
Quanto ao limonete... os serviços de saude privados são muito bonitos para unhas encravadas e constipaçãozinha... quando precisares de uma cirurgia, ou internamento em UCI, ou ainda de QT... vais ver quanto pagas...nem o seguro te valha... depois é só ouvires: LAMENTAMOS MAS O SEU SALDO NÃO LHE PERMITE MAIS TRATAMENTOS....Não se iluda, acha que eles estão preocupados com o cidadão? só vem lucro.. pergunte a quem sabe quantos deveriam estar numa cirurgia e quantos verdadeiramente estão...
mas pode ser que o destino o faça mudar de opinião...
 
Eu acho que este senhor vai fazer grandes coisas.....e se ele não me desiludir, adeus TAEs e essas merdinhas....
Outra coisa é: economia na saúde, ora isso diminuir nos custos , certo???A mim cheira-me que vai começar a passar-se algo como no UK e US....enfermeiros lideres e pouco poderio médico.....;)
 
“Não é lógico nem aceitável que os mesmos agentes (acumulando em ambos os sectores) controlem a prestação no sector público e no sector privado, num sistema em que a qualidade é ferida da sua eficiência porque os mesmos agentes controlam simultaneamente a oferta e a procura, em ambos os sectores."

Não reinventando a roda, vale a pena achar a resposta a muitas destas duvidas anteriores através da leitura atenta e meditada desta peça jornalística.

http://www.rcmpharma.com/actualidade/politica-de-saude/responsavel-dos-huc-defende-fim-da-promiscuidade-entre-publico-e-priva

Não que simpatize pela personalidade e trato multidisciplinar do autor destas ideias, ainda que admire o mérito do seu trabalho internacionalmente reconhecido,do Prof. Doutor Manuel Antunes sublinho a ideia chave da separação de sectores através da discriminação salarial positiva da dedicação exclusiva – acrescentou - o que poderá ajudar a resolver também um dos problemas crónicos do SNS, que é as listas de espera, aumentando o tempo de utilização dos blocos operatórios e as consultas.

O mesmo recordou ainda que em países em que sector privado se tornou preponderante, o sistema público deixou de ser universal, como nos EUA ou no Brasil,e que são actualmente os que têm maiores dificuldades de acesso aos cuidados de saúde e piores índices de saúde dos países desenvolvidos em desenvolvimento da OCDE.

N Inacio
 
Vi com atenção a entrevista do Enf. Germano.
Para quem apontava o dedo à actual bastonária pelo discurso rouco e de ideias muito vagas (ver post´s no blogue Dr. Enf.), acho que não ficam dúvidas que estamos perante um candidato não muito diferente.
Desde logo, a pronúncia do norte não ajuda. A escolha de algumas palavras não é feliz e chega mesmo a errar o uso de determinados termos. Interrogo-me também se alguém em Coimbra, Lisboa, Faro, Ponta Delgada, Funchal e até mesmo em Braga, vê o “Porto Canal”. Mais: se lhe faltou capacidade de orador perante uma jornalista de um canal regional, como se comportará diante de uma Judite de Sousa ou Fátima Campos Ferreira?
Quanto a ideias, pareceu-me fraquinha a argumentação. Aponta o dedo ao poder de outras classes, mas na hora de especificar os grandes desperdícios a que assistimos diariamente no SNS graças aos disparates da classe médica, recua. Perante a pergunta sobre a Ministra da Saúde que agora cessa funções, evita dizer o que pensa. Diz que está preocupado com as dotações seguras de determinadas instituições de saúde, mas não revela quais!
Igualmente interessante, foi vê-lo “à defesa” perante o tema “escolas privadas”.

Para mim, o ponto alto (em termos de asneiras) foi defender a tese que muitas grávidas podem ser vigiadas por enfermeiros especialistas em vez de o serem por obstetras. Vamos lá ver se nos entendemos: ou é que assumimos o nosso papel em complementaridade com a Medicina, ou procuramos substituí-los. O Enf. Germano pelos visto é adepto da 2ª via, pelo menos nas “gravidezes fisiológicas”... Simplesmente, é um caminho suicida para a profissão. E é contraditório em si mesmo: então não é ele que diz que os enfermeiros não querem ser “médicos em miniatura”?!?!?!

Depois, quanto à prescrição por enfermeiros: é óbvio que os enfermeiros são capazes de prescrever fármacos como os médicos. Basta que recebam formação para tal!
Os filósofos da enfermagem portuguesa vieram logo dizer que não é correcto falar em prescrição, mas antes em “prescrições”. Assim sendo, o acto de mudar uma fralda e aplicar halibut, mais não é do que uma prescrição de enfermagem!
Outros perguntam-se porque é que um cidadão pode tomar paracetamol e lactulose aos quilos, se estiver em casa, mas estando no hospital, o enfermeiro não lhe poderá dar umas graminhas das mesmas substâncias, sem o conhecimento do Sr. Médico? Ó senhores, então não são os enfermeiros que entopem as escolas em busca de mestrados na área da gestão e da comunicação? Então não são capazes de comunicar/dialogar/negociar com os médicos, para que, em cada serviço, se estabeleçam regras quanto à administração dos tais “determinado tipo de medicamentos”? É impressão minha, ou esta maluqueira das prescrições resume-se ao paracetamol e aos sacos de colostomia?
Dobutamina? Noradrenalina? Propofol? Cefalosporinas de 3ª geração? Beta-bloqueantes? Então, afinal querem prescrever ou não?!?!?!

Enf. Germano: todos talvez não, mas muita gente já percebeu ao que vem. A Tia Augusta vai levar um pontapé que nem o Sócrates. E por isso, ou muito me engane, ou a Ana Rita vai ganhar com maioria absoluta.
 
Caro Anónimo das 10:50;

Deve ser por isso que no último relatório da OMS sobre sistemas de saúde dos vários países do mundo, o SNS português surge em 12.º lugar no desempenho global. É o 5.º da Europa comunitária, bem à frente dos EUA, que ocupam o 37.º lugar. Os EUA gastam grandes quantias em cuidados de saúde (15,2% do PIB vs 9,6% que Portugal gasta), mas a esperança de vida nos EUA (por ex.)permanece abaixo da Bósnia e só pouco acima da Albânia!

Eu também defendo um uso mais apopriado dos recursos humanos na saúde, que hoje são vastos e qualificados.
Mas os enfermeiros, tal como os médicos, não são mais do que ninguém. São profissionais de saúde, que estão para fazer serviço público, e colocar os seus conhecimentos ao serviço da comunidade.
E prestar um serviço, é servir com as competencias que realmente possui, e não as que pensa possuir e para as quais não recebeu formação.

Quanto à gestão, cargo de chefia ... qualquer profissional de saúde, desde que tenha recebido formação nessa area e possua competencias na area de gestão de recursos humanos ... poderá desempenhar exemplarmente o seu papel. Mas não se esqueça, que ser chefe, não significa MANDAR mas sim GERIR. E quando se fala em gerir ou cargos de chefia ... vem logo aquela frase, que demonstra como muitos enfermeiros não estão preparados para gerir ou liderar um qualquer serviço de saúde; "agora é que vamos mandar nos médicos".
Se pensam que vem para este ramo e "vão mandar" em alguém, estão muito, mas muito enganados!
 
AQUI NO BRASIL A TRIAGEM DE DOADORES DE SANGUE HA MUITO TEMPO É FEITO POR ENFERMIROS...E PO SINAL DE BOA QUALIDADE
 
Visto que temos um ministro da saúde que não é médico, é altura para a ordem dos enfermeiros e os sindicatos se juntarem na mesma mesa e reflectirem sobre a "merda" da carreira de enfermagem que foi aprovada pela catequista da Ana Jorge. Tentamos imitar os professores em tudo e ainda não se aperceberam que eles têm uma carreira única, com uma única categoria, não são burros como os enfermeiros. O sindicato achou de colocar uma segunda categoria "merda de enfermeiro principal", fazendo diferença entre contratados e efectivos!!Por favor vamos já negociar a nossa carreira e tirar desta o enfermeiro principal cujas funções não se adaptam a nossa realidade. A ordem defende enfermeiro prestador de cuidados, enfermeiro especialista e enfermeiro gestor, então vamos defender estes títulos. Nós só conseguimos avançar com a negociação se estivermos todos unidos, escolas, ordem e sindicatos, como fizeram os professores e os médicos que conseguiram fazer uma boa negociação das respectivas carreiras. Vamos criar uma carreira única tanto para enfermeiros contratados como efectivos como fizeram os professores e os médicos. Vamos à luta!!!
 
Deve ser alguem capaz de controlar o nº de administradores hospitalares e gestores intermedios, que nada fazem e consomem grande parte do orçamento.

Mais os enfº diretores que tambem estao nas admistraçóes, mais enfº chefes de serviço que nao estao presentes no seu horario de trabalho ou estao dando aulas nas escolas ou estao no inem ou talvez em casa conforme se passa no centro hospitalar tamega sousa penafiel.
 
anónimo 7:19
...DORMIR durante o turno da noite…);
A rua Avó é que dorme de noite...
que grande PALHAÇO!!!
 
Enquanto existitem médicos a ganhar 80/100euros à hora no SNS pouca sorte com os orçamentos.....
 
Então? Queriam mais médicos?? Falam por aí que vai ser acompanhado por um médico e uma enfermeira nas tomadas de decisão - isso era optimo, alguma voz do mundo real! Alguém confirma?
 
Espero que o novo Ministro da Saúde também não vá nalgumas cantigas dos enfermeiros como a "estória" das prescrições, como a trafulhice dos rácios - em muitos casos tem é de haver diminuição - ou como a anedota de quererem ganhar mais que os outros licenciados - limitem-se a ganhar tanto quanto um técnico superior - e outros devaneios que tais tão típicos da classe de enfermagem. Ah estava a esquecer-me de mais uma "estória": a de colocarem enfermeiros em cargos de gestão dos serviços. Atenção a isso.
 
Que vergonha! Sempre a falarem mal dos médicos. Isso só revela o velho COMPLEXO DE INFERIORIDADE dos enfermeiros em relação aos médicos. Negam-no, mas estão sempre a colocar-se a jeito. Têm esse complexo de inferioridade e não há forma de o negarem. Depois no caso em questão, meus caros, tirando a última ministra, há uns 20 anos que não havia médicos como ministros da saúde. Em 30 anos, ministros da saúde médicos foram uma minoria. Tenham vergonha!
 
Deve ser alguem capaz de controlar o nº de administradores hospitalares e gestores intermedios, que nada fazem e consomem grande parte do orçamento.


Pois deve ser.
É que os enfermeiros, não tem mais onde cortar aos próprios enfermeiros.
Assim se reza na ARSN.É o que tem feito s sr. drªFilomena, enfermeira.
 
Ei,... tu aí CC das 10:27!
Refresca a memória! Ou então Correia de Campos também tem um diploma de médico e não é médico! E foi ministro por duas vezes!
 
Ao ignorante anónimo das 2:15PM:

Currículo de Correia de Campos http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Correia_de_Campos

"É licenciado em Direito, pela Universidade de Coimbra (1966), mestre em Saúde Pública, pela Universidade Johns Hopkins (1978) (EUA), e doutor em Saúde Pública, pela Universidade Nova de Lisboa (1982)".
Percebeu ou quer que lhe faça um desenho?
 
"O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa está ao rubro. Os elementos do CA andam "pegados".
O Director Clínico nada faz e ninguém respeita. O Enfermeiro-Director, agora com carro novo do hospital, sente-se o rei do sítio...
Depois da notícia do Conselho de Ministros a reduzir para 5 os elementos dos CA dos hospitais EPE com 7 administradores, os actuais elementos do estão pegados para ver quem fica...
Dos 4 novos elementos do CA que tomam posse em Abril dois não têm qualquer experiência ou competências formais na área da administração hospitalar, tal como se poderá constatar nos respectivos CV publicados no site. São estes os 2 administradores a quem foram delegadas competências para áreas diferenciadas e críticas como internamentos, a farmácia, o aprovisionamento (do qual o director foi afastado), a informática, os recursos humanos, etc...
.
Com o aumento de 5 para 7 administradores executivos, adquiriram-se mais dois automóveis, novos. São automóveis "modestos", é certo (2 Citroen C4), mas creio que estando o país em "estado de emergência" os automóveis de administradores deveriam ficar nas garagens e apenas sair para actividades em serviço, não para fins pessoais...
Um dos novos administradores-analfabetos invade consultórios médicos durante as consultas, manda abrir salas de emergência para atender filhos de amigos e age com se fosse dono e senhor do hospital, beneficiando os doentes que são conhecidos...
Como são ignorantes em administração hospitalar, gerem as áreas da saúde como se estivessem numa fábrica de parafusos, boicotando, desautorizando e perseguindo as lideranças, colocando "espiões" e criando clima de suspeição nos serviços, etc., etc..
Quando analisamos as ligações ao partido do governo, constatamos que um é destacado militante do PS de Valongo (fala-se que se perfila para ser candidato autárquico), outro é líder do PS de Paços de Ferreira, outro é "afilhado" de casamento do líder parlamentar do PS...
Desde a tomada de posse do novo CA (Abril) até à presente data cerca de 50 novas contratações aconteceram (sem manifestação de tais necessidades pelos serviços), impondo-os, sem concursos ou anúncios, estando outras para acontecer... Escusado será dizer que muitos terão ligações directas ou indirectas ao PS, andaram em campanhas e/ou são familiares..."
 
O que é certo, é que este Senhor pôs uma maquina se não a mais importante de uma sociedade neste momento a trabalhar, visto que estava a bloqueada, motivou o que é muito importante, assim ele consiga o mesmo numa das maquinas mais pesada e complexas que é a da saúde. Acabar com as nomeações politica e de confiança para PR dos CA dos Hospitais, mas sim por concurso rigoroso e transparente, e que entrem os melhores classificados, neste momento e citando o pai do SNS que os administradores dos Hospitais são tantos que até se atropelam uns aos outros.
 
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