quinta-feira, setembro 08, 2011

Medidas Paulo Macedo

"As pílulas e as vacinas contra o cancro do colo do útero, hepatite B e contra a estirpe do tipo B do vírus da gripe que, embora integrem o Programa Nacional de Vacinação, são vendidas em farmácia vão deixar nestes casos de ser comparticipadas pelo Estado" link

... mas continuam a ser gratuitas nos Centro de Saúde, onde os utentes vão poder continuar a ser vacinados e aconselhados por Enfermeiros. Independentemente da medida em questão, é importante que a política de saúde se paute por uma linha condutora, com profissionais de referência.
É pena que esta acção decorra apenas sob a égide da poupança económica no que ao medicamento diz respeito, todavia segue um rumo correcto no que diz respeito à gestão primária da saúde: a inserção da dispensa e administração de fármacos numa lógica integrada num contexto de saúde global, e não em farmácias, por dispenseiros, em actos avulsos, dessíncronos de uma rede de prestação de cuidados e ao sabor da maré de uma indústria que interessa vender e lucrar.

Comments:
E QUE TAL DAR UMAS DICAS AO MINISTRO DE ONDE PODE POUPAR UNS MILHÕES. EXEMPLO NOS ADMINISTRADORES HOSPITALARES, QUE SÓ NO MEU ( ADIVINHEM QUAL É) EXISTEM 18 E É VÊ-LOS CHEGAR ÁS 10,30 DA MANHÃ. METADE DELES JÁ ERAM MUITOS, POIS PARA FAZEREM REUNIÕES UMAS ATRÁS DAS OUTRAS SEM QUALQUER APLICAÇÃO PRÁTICA FÁCILMENTE ERAM DISPENSÁVEIS E NINGUEM DAVA CONTA. SE QUISER MAIS DICAS DAREMOS.
 
E...???
Não entendo o seu comentário final. Parece-me uma excelente medida. A prevenção continua a fazer-se, mas de forma regrada e devidamente acompanhada.
 
O ministro se quiser economizar que pergunte aos enfermeiros que eles sabem como ajudar-flor
 
a não comparticipação das vacinas levará mais pessoas às unidades de imunização dos centros de saúde e consequentemente haverá maior controlo e segurança nos níveis imunitários comunitários, ademais as unidades estão preparadas. a não comparticipação dos contraceptivos levará mais pessoas aos médicos de família para o suposto planeamento familiar mas não há capacidade instalada para o efeito. um enfermeiro parteiro em dedicação exclusiva nesta área, por centro de saúde, para resposta ao novo fluxo decorrente das necessidades emergentes face a esta medida política. ...mas sou um lírico, afinal o ministro é economista e, logo, não sabe as competências dos profissionais que tutela.
 
Só se levanta um problema com estas medidas. É que as mulheres adultas não são abrangidas pelo PNV para a vacina do HPV, e se até agora as podiam comprar com comparticipação na farmácia a partir da implementação da medida terão de a pagar na integra.
Já agora, para que os CS consigam dar resposta ao aumento de afluência para as consultas de Planeamento Familiar será que vão contratar mais enfermeiros ou vai tocar a banda dos duplos e a do aviar as pílulas de forma automatizada?
 
Estou de acordo com o Luís, infelizmente não se vislumbra no horizonte um acréscimo de Enfermeiros nos Cuidados de Saúde Primários, a não ser que pertenças a uma USF ou que estejas no projecto de uma (cuidados de Saúde na 1ª velocidade, como refere o artigo da colega Isabel, C.S. Primários a 3 velocidades), teremos que nos "desdobrar", pois se já há uma dificuldade enorme actualmente, esta ainda vai aumentar.
 
"não em farmácias, por dispenseiros..." não acho correcto denegrir outras profissões.
 
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