quinta-feira, outubro 27, 2011

Upgrade funcional para os Enfermeiros...


Será uma proposta a consolidar, sem dúvida, apesar do manancial de perspectivas e interpretações em torno desta questão. Ideologias à parte, segue em diante como sendo mais um passo de um processo que se entende como evolutivo.
Próximo passo: prescrição farmacológica (brevemente).
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Nota: muito interessante será ler as previsões (e respectivas deduções) do Dr. Michio Kaku, para a Saúde do próximo século.

Comments:
e a Redução (reparem, redução) no vencimento é de quanto? e quantas vezes vou ter de ir bater à porta do médico para ele autorizar o que faço (que se está mesmo a ver que é o que vai acontecer: os médicos não vão ver doentes. vão ver-nos a nós)
 
Eu sou a favor da prescrição farm. da forma como se quer implementar... Mas o grande problema na parte de dar mais autonomia aos Enf.s nos CS está num pormenor, o qual eu irei ser comido vivo por o referir..
Peço a quem o ler, que não se sinta ferido ou ofendido, nem que sinta um ataque pessoal, afinal de contas, sou enfermeiro, a acima de tudo, temos de saber ver e lidar com muitas das nossas limitações...

Ha CS ou USF que realmente funcionam muito bem, com profissionais bem competentes, e que ajudam as urgências de certos centros hospitalares a não entupirem...
Mas não esqueçamos também dos CS que ainda funcionam com alguns/muitos Enf's da velha guarda, ou que pouco ou nada de práctica hospitalar tiveram (temos de admitir que tem o seu quê de importância). Esta é umas das razões pelo que muitos CS reencaminham doentes para as urgências. Há muitos CS em que os médicos têm medo de efectuar terapeuticas endovenosas em CS e também muitos enfermeiros com medo de as realizar. Quem diz terapeuticas endovenosas, diz-se outros procedimentos, que muitas vezes, pelos profissionais que lá trabalham não estarem confortáveis em executa-los, não os executam..

Penso que a prescrição de medicamentos por parte de enfermeiros irá passar muito perto desta realidade...
 
A prescrição de medicamentos e pedidos de exames será feita por enfermeiros especialistas, e portanto, com formação avançada em enfermagem; a própria especialidade dá pistas muito importantes no domínio dos cuidados em situações mais complexas e mesmo esses enfermeiros farão formação complementar na área da farmacologia e da fisiopatologia. A prescrição abrange, não apenas meia dúzia de medicamentos como alguns pensam, mas um conjunto de largas dezenas de drogas como se passa no Reino Unido. No Reino Unido não houve tanta oposição porque o grosso dos médicos são estranjeiros. Cá, o corporativismo médico irá certamente alegar riscos de vida para os doentes, riscos de não sei quê... Tudo situações que noutras realidades já foram ultrapassadas.

Quanto aos enfermeiros da velha guarda, já deram muito ao serviço de saúde e ao cidadão; foram o que havia de mais avançado na sua época e alguns têm um conhecimento tácito que os mais jovens de hoje só terão daqui a 20 anos; porém, não serão eles o problema deste virar de página na enfermagem.

Hoje há muitos enfermeiros relativamente novos na profissão, com 5 a 10 anos de curso, que são enfermeiros meramente executores, não se actualizam e não aprofundaram conhecimentos de fisiopatologia, não sabem distinguir uma insuficiência cardíaca esquerda de uma insuficiência cardíaca direita, não sabem ler um ecg, não sabem interpretar um hemograma, nada para além do básico. Esses é que me preocupam, não só na prescrição como mesmo naquilo que fazem hoje no seu dia a dia.

Quanto a administrar medicação endovenosa no centro de saúde, concordo plenamente com os receios desses médicos e enfermeiros, que denotam apenas que estão conscientes para os perigos desse ato e para as limitações (fisicas, materiais, humanas e de organização dos cuidados de saúde) para dar resposta a eventuais complicações.
 
Mais responsabilidade = mais remuneração! Será que vai ser assim ou vou ter que trabalhar mais para que Senhor Doutor fazer ainda menos?
Ficam os enfermeiros todos contentes e satisfeitos porque vão fazer tarefas dos médicos... IUUUUUUPIIII!
Não fazemos o que nos compete em condições devido a, por exemplo, escassez de recursos humanos e materiais, e queremos meter ainda mais areia para a camioneta? Só podem estar a brincar.
O que o Governo pretende é mão de obra barata!
E já agora porque não dar formação aos Assistentes Operacionais para fazerem umas tarefas que pertencem ao conteúdo funcional dos enfermeiros?... Ah! Isso não... Aqui a conversa é outra. Porquê? pergunto eu.
Tem que haver coerência!

PS - Quando vou actualmente a uma farmácia e tenho que estar a aguardar pela minha vez, fecho os olhos e parece que estou num centro de saúde. As conversas que vou ouvindo apontam nesse sentido...
 
enfermeiros “médicos”?!?! que titulo, na falta de outro adjectivo, “estúpido”, e quase provocatório (para ambas as classes):

*Os enfermeiros não são médicos, e por prescreverem um ou outro fármaco, não vão substituir ou fazerem-se de médicos;

*os médicos, por fazerem um penso, não são enfermeiros nem creio que nos estejam a “roubar” tarefas; agora, que os médicos se andam a afiambrar de tudo o que é da enfermagem, ai isso estão!!

Falta de médicos? tanga! falta de arranjar/ inventar trabalho para os médicos? ah! então aí é outra estória...

Acho que sem dúvida é o (um) caminho a percorrer; mas, atenção: interessa-me é que a nossa classe tenha o reconhecimento salarial que há tanto merece e constantemente lhe é negado; que sejam reconhecidas as competências académicas e profissionais.
 
enfermeiros “médicos”?!?! que titulo, na falta de outro adjectivo, “estúpido”, e quase provocatório (para ambas as classes):

*Os enfermeiros não são médicos, e por prescreverem um ou outro fármaco, não vão substituir ou fazerem-se de médicos;

*os médicos, por fazerem um penso, não são enfermeiros nem creio que nos estejam a “roubar” tarefas; agora, que os médicos se andam a afiambrar de tudo o que é da enfermagem, ai isso estão!!

Falta de médicos? tanga! falta de arranjar/ inventar trabalho para os médicos? ah! então aí é outra estória...

Acho que sem dúvida é o (um) caminho a percorrer; mas, atenção: interessa-me é que a nossa classe tenha o reconhecimento salarial que há tanto merece e constantemente lhe é negado; que sejam reconhecidas as competências académicas e profissionais.
 
Veremos se o SNS caminha para este Ocenao Pacífico de sucessos.

Veremos se os médicos vão calmamente aceitar ganhar 4/5 euros por hora no Serviço de Urgência...

Veremos os Cirurgiões Vasculares, Plásticos, Oftalmologistas, Dermatologistas aceitam trabalhar por 8 euros Hora...

Veremos se o Sistema funcionará assim tão bem sem médicos e se a enfermagem á a maravilha que este blog diz ser.

E veremos igualmente se os Enfermeiros estão tão bem preparados para o que aí vem. Trabalho de equipa não se consegue à força, veremos se tudo isto não resulta num grande tiro nos pés.

Pela minha parte, que sou médico, a partir de agora colaboração 0, motivação 0, capacidade de trabalho 0.
 
Ao medico das 7:59: tou nessa! Ass: outra medica
 
"Pela minha parte, que sou médico, a partir de agora colaboração 0, motivação 0, capacidade de trabalho 0."
Sr. anónimo das 7.59 PM,a unica coisa que o sr.tem que fazer é cumprir as suas responsabilidades, incluindo horario de trabalho, e obter um vencimento de acordo com o que produz.
Eu sou enfermeiro e pode querer que se trabalhasse com o Sr. era eu que dizia que "a partir de agora, trabalhar pelo médico para ele poder dormir, nunca mais."
Tenham vergonha na cara!
 
Caros colegas, a nossa "guerra" não é com os médicos, é dentro da nossa classe. Se o médico dorme e se o enfermeiro o "substitui", na minha opinião, existe uma falta de profissionalismo em ambas as partes, e estes fenómenos devem ser analisados de forma individual.
No que diz respeito à colaboração, motivação e capacidade de trabalho deste médico, deixe que a medician sofra do mesmo mal da enfermagem, em que há um desiquilibrio entre a oferta e a procura e vai ver se essa postura não se altera.
 
“” Veremos se o SNS caminha para este Ocenao Pacífico de sucessos.

Veremos se os médicos vão calmamente aceitar ganhar 4/5 euros por hora no Serviço de Urgência...

Veremos os Cirurgiões Vasculares, Plásticos, Oftalmologistas, Dermatologistas aceitam trabalhar por 8 euros Hora...

Veremos se o Sistema funcionará assim tão bem sem médicos e se a enfermagem á a maravilha que este blog diz ser.

E veremos igualmente se os Enfermeiros estão tão bem preparados para o que aí vem. Trabalho de equipa não se consegue à força, veremos se tudo isto não resulta num grande tiro nos pés.

Pela minha parte, que sou médico, a partir de agora colaboração 0, motivação 0, capacidade de trabalho 0. “”

Mas, porquê insistir?? J´á estão fartos de saber que enfewrmeiros não são pseudo-médicos, e que não haveria conflito de competências próprias a cada profissãõ, so com um receitar ECD ou alguns fármacos.. que raio de coisa mesmo! Sei que os médicos estão habituados à gula infernal que neste país se vê, que pensam ser os supra-sumos da saúde, que só eles é que são, e tudo o resto é paisagem... por favor!!

E, olhe, pode crer que se oferecessem 10 euros à hora a um médico, que não tivesse grande hipótese de trabalhar noutro sítio (ou em qq sítio!), ou não tivesse grande oferta de trabalho, a ver se não se resignava e não dobrava a mola! É o que se passa com os enfermeiros, que são exploradíssimos.. E não me venham com tangas: os médicos para prevenir o seu desemprego, vão roubar o trabalho dos enfermeriros (ver C.S.!). atenção: reitero que nada tenho contra os médicos ( a maioria que conheço e trabalho, são bons profissionais, não atropelam os enfermeiros, reconhecem-lhes as competências próprias - ou seja não metem o nariz no que a enfermagem “pertence” (pensos por exemplo);

daqui a pouquíssimos anos, vamos começar a ver desemprego de médicos. E vocês sabem que sim..!
 
Concordo com o colega das 10:53
Devemos é olhar para dentro da classe, para as práticas de enfermagem, nomeadamente as intervenções autónomas. Não tenho qq tipo de pretenção a ser prescritor de terapêutica crónica. Até parece que essa é uma tarefa para a secretária do Sr. Dr.
Interessa-me sim em acompanhar os utentes do meu ficheiro na USF, promovendo assim ganhos em saúde.
E para os colegas que ficam felizes em prescrever "alguma" medicação, digo apenas que estamos a ficar com as sobras de uma classe enquanto perdemos intervenções de enfermagem como as colheitas de sangue para os técnicos, a reabilitação para os fisoterapeutas...
 
Pois, mas quando houver desemprego medico fazemos o trabalho dos medicos, dos enfermeiros, dos técnicos, e ate das administrativos se for preciso, o contrario nao tou a ver que va acontecer. Por isso eu se fosse enfermeiro nao me regozijava muito com o desemprego dos medicos porque nao me parece que isso traga nada de bom para os enfermeiros. Basta raciocinar um bocadinho!
 
"Pois, mas quando houver desemprego medico fazemos o trabalho dos medicos, dos enfermeiros, dos técnicos, e ate das administrativos se for preciso, o contrario nao tou a ver que va acontecer. Por isso eu se fosse enfermeiro nao me regozijava muito com o desemprego dos medicos porque nao me parece que isso traga nada de bom para os enfermeiros. Basta raciocinar um bocadinho!"

Mas desde quando é que afirmei ou dei a entender que "o mal dos outros faz-me bem"?? Interessa agora que andem também os médicos na penura, tal como andam os seus colegas em espanha, ou como os enfermeiros em portugal?

É um facto, ou pode bem sê-lo: limitando os vícios instaladas, que o corporativismo / lobby médico que sempre se impôs, ou começam os médicos a aceitar vergar a mola como deve ser, ou então que venha outro, mais produtivo, ou mais barato. É o sentido empresarial que neste momento assistimos. Espero que não aconteça, pois não me faz qualquer bem assistir ao mal dos outros. Quero sim é o bem dos enfermeiros.
 
Eis o que diz o Bastonário da O Médicos. Não sei é com que fundamento.
" a lei de 2009 é um erro e se for posta em prática os índices da materno infantil em Portugal vão piorar". Jornal I.
Vamos ver o que diz a O Enfermeiros.
 
tanta guerra por causa da prescrição de medicamentos e exames complementares!
Vamos esperar por mais informações sobre este tema e conhecer algumas realidades de outros paises mais evoluidos nesta área da prescrição por enfermeiros.
No dia a dia da minha vida profissional apercebo-me que há repetição de tarefas pelo enfermeiro e médico em determinados programas, como saúde materna, planeamento familiar e saúde infantil.
Assim sendo, uma consulta para um utente nestes programas sai muito mais caro ao ministério da saude porque estão dois profissionais a fazer a mesma coisa.
Se calhar, está na hora de reformular as competencias de cada estrato profissional.
Vou esperar por noticias da ordem dos enfermeiros sobre este tema.
 
Ao cavalheiro "médico" da 7.57 - por acaso o Sr sabe alguma vez o k é o w de epuipe? Sim, acredito k saiba!!!
Infelizmente, nem todos sabemos - infelizmente!! Pois é meu amigo, sou enfermeiro e, esta luta nao se deve transformar numa guerra entre enfermeiros e médicos!!!! A minha, no minimo, é com o Governo, pois nao passamos de meros empregados do Estado como kk outro, incluindo eu!! - k me chamo Pedro Antonio e, nao, anonimo. De facto, discordo de todo, com os baixos salarios de alguns médicos (e, nao estou a ser ironico); já de outros!!!!! E, nomeadamente médicos com especialidade. Contudo, tb nao posso concordar com o meu baixo salário - 1.400 euros (sou especialista, tenho o Mestrado e ainda possuo outra licenciatura). Nao lhe parece que o mais sensato seria unirmo-nos e nao agredirmo-nos??Abraço.
Antonio Pedro Runa


Sabe reflectir??? acredito k sim!!Cumprimentos
 
enf´s = cambada de ressabiados
 
"enf´s = cambada de ressabiados”

comentadores anónimos que vêm a um blog de enfermeiros provocar a malta = parvalhões frustrados

embrulha e bom natal pá!
 
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